O Hospital Geral de Guanambi (HGG) tem sido alvo de inúmeras denúncias de superlotação e negligência médica. Muitos pacientes de outras cidades relatam dificuldades e demora no atendimento na unidade. Segundo informou o radialista Mário Filho do Radar Guanambi, na 96 FM, uma mulher que não quis se identificar afirmou que o pai pode morrer a qualquer momento no local por falta do socorro adequado. Ela chegou na unidade de saúde na última semana, às 13h30, acompanhando o pai. A triagem foi feita às 14h45 e o paciente ainda teve de aguardar mais 1h20 para o atendimento médico. Depois disso, passaram-se mais 40 minutos até ele ser medicado. “Entre a chegado do meu pai até receber a medicação tivemos que esperar mais de 3h. Isso é um absurdo”, disse. Além disso, uma médica da unidade e o próprio HGG foram acionados na justiça por possível negligência médica. Isso porque o paciente identificado como José Teixeira, conhecido como Zé do Suruá faleceu em casa após uma médica plantonista dar alta a ele. Cardiopata, o idoso esteve no hospital com todos os sinais que caracterizariam o início de um infarto. Mesmo assim, segundo familiares, a profissional liberou o paciente sem realizar os procedimentos necessários ao caso. Imagens registradas dentro do hospital mostram pacientes espalhados nos corredores, em macas muito próximas umas das outras.
A Secretaria da Saúde (Sesab), transferiu, nesta segunda-feira (23), uma criança de 8 anos de idade - uma das sobreviventes do acidente ocorrido na BR-116, no último sábado (21), para o Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC). A aeronave, equipada com unidade de terapia intensiva (UTI), pousou em Vitória da Conquista às 13h. As equipes médicas de Minas Gerais e da Bahia trabalharam em plena parceria para garantir assistência integral à paciente. A criança estava internada no Hospital Santa Rosália, na cidade mineira de Teófilo Otoni, unidade para onde foi levada logo após o acidente. Baiana, ela perdeu os pais na tragédia e teve 26% do corpo queimado. A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDH) já estabeleceu contato com o Conselho Tutelar de Caraíbas, município de origem da criança, para garantir a segurança e acompanhar o processo de guarda da menor. A Sesab permanece em contato com a pasta de Saúde do Estado de Minas Gerais, para acompanhar as ações de atendimento às vítimas feridas que continuam em hospitais de Teófilo Otoni.
Com gastos mensais acima da média e status de hospital regional sem as contrapartidas e pactuações necessárias, o Hospital Municipal de Brumado pode ter sua administração devolvida ao Estado da Bahia na gestão do prefeito eleito Fabrício Abrantes (Avante). A informação foi apurada pelo site Achei Sudoeste. Essa possibilidade já havia sido cogitada na administração do atual prefeito Eduardo Vasconcelos (Sem Partido). No entanto, divergências políticas e embates com lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT), como o ministro Rui Costa, o governador Jerônimo Rodrigues e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, impediram avanços nas tratativas. Embora a saúde pública de qualidade tenha sido uma bandeira defendida por Vasconcelos, a terceirização de serviços e a queda na qualidade dos atendimentos comprometeram sua última gestão na área. Para Fabrício Abrantes, o desafio será ainda maior. Além de negociar a devolução do hospital ao Estado, ele precisará garantir que a população brumadense tenha acesso a um serviço de saúde eficiente, conforme prometido durante a campanha eleitoral. Caso a administração do hospital seja transferida, o Estado poderá consolidar a unidade como um hospital regional, atendendo às demandas crescentes dos municípios. Com as ampliações estruturais realizadas nas gestões anteriores, o foco do Estado deverá ser direcionado para investimentos em equipamentos e na ampliação de especialidades e serviços. Isso ajudará a reduzir os custos logísticos elevados que atualmente pressionam os municípios vizinhos. Diante desse cenário, é fundamental que o prefeito eleito Fabrício Abrantes planeje a construção de um hospital municipal para atender exclusivamente às demandas da população de Brumado. Essa iniciativa garantirá que, mesmo com a devolução do hospital ao Estado, os brumadenses tenham um equipamento de saúde dedicado às suas necessidades locais, sem depender integralmente de pactuações regionais.
A Prefeitura de Macaúbas, através da Secretaria de Saúde, lançou uma campanha nas redes sociais para prevenção contra a dengue. A campanha sugere à população dedicar 10 minutos do dia para fazer uma checagem rápida em suas residências, nos locais onde o mosquito aedes aegypti costuma colocar seus ovos. A ação impede a proliferação do mosquito e pode salvar vidas. Eliminando os criadouros, o mosquito não completará o seu ciclo de desenvolvimento e a saúde de toda comunidade estará protegida. Na campanha, a prefeitura destacou que é importante fechar bem as caixas d'águas, tonéis, galões e tambores, visto que qualquer abertura pode servir de criadouro do mosquito, e eliminar água parada em calhas, ralos, pratos de plantas, pneus, potes, garrafas, bandeja externa da geladeira, reservatório de água do umidificador de ar e bandeja do ar-condicionado. Além disso, a população foi orientada a receber os agentes comunitários de saúde e de controle de endemias. “A prevenção à dengue depende da união dos esforços de todos”, frisou.
O governo russo anunciou esta semana que desenvolveu uma vacina contra o câncer. As informações são da Agência Brasil. A previsão é que o imunizante comece a ser distribuído para pacientes de forma gratuita a partir do início de 2025. De acordo com a agência russa de notícias, a vacina foi desenvolvida em colaboração com diversos centros de pesquisa. Ensaio pré-clínicos demonstraram que a dose suprime o desenvolvimento de tumores e de potenciais metástases. O Centro Nacional de Pesquisa Médica do Ministério da Saúde russo informou que trabalha com duas linhas de vacinas oncológicas. Uma delas é uma vacina personalizada que utiliza tecnologia mRNA, a mesma utilizada em doses contra a Covid-19. “Com base na análise genética do tumor de cada paciente, uma vacina única é criada para ‘ensinar’ o sistema imunológico a reconhecer células cancerígenas”, detalhou o centro de pesquisa russo. O segundo imunizante é a Enteromix, formulada com base numa combinação de quatro vírus não-patogênicos que têm a habilidade de destruir células malignas e, simultaneamente, ativar a imunidade de pacientes contra um tumor.
Na última segunda-feira (16), a saúde pública da Bahia deu mais um passo significativo na luta contra o câncer com a entrega do acelerador linear no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC). O equipamento de ponta permitirá a inauguração do primeiro serviço de radioterapia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em uma unidade pública no sudoeste baiano, o que representa um avanço na regionalização do serviço estadual. A entrega faz parte de um investimento federal destinado à ampliação e descentralização do tratamento oncológico na Bahia. Segundo a secretária estadual de saúde, Roberta Santana, o equipamento permite tratar tumores muito pequenos com alta precisão, já que é possível obter imagens em tempo real da área que está sendo irradiada, preservando órgãos adjacentes, bem como tumores que não podem ser removidos cirurgicamente.
O Ministério da Saúde entregou 27 novas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) destinadas a 23 municípios baianos. A medida visa ampliar e renovar a frota de atendimento de urgência no estado, garantindo maior agilidade e eficiência nos serviços de saúde prestados à população. A previsão é que novas entregas sejam realizadas em fevereiro de 2025, beneficiando mais cidades baianas. Os municípios beneficiados com as novas unidades são: Alagoinhas, Amargosa, Andorinha, Caravelas, Catu, Caturama, Correntina, Dom Basílio, Ipiaú, Irecê (2), Itabuna (3), Itapicuru, Jaguarari, Lauro de Freitas, Mansidão, Morpará, Nova Itarana, Salinas da Margarida, Santa Inês, Santana, Santo Amaro (2), Ubaitaba e Wanderley.
O Instituto Butantan entregou nesta segunda-feira (16) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) os documentos para a aprovação de sua vacina contra dengue, a primeira do mundo em uma única dose. Caso seja dada a autorização, a instituto terá condições de produzir 100 milhões de doses para o Ministério da Saúde pelos próximos três anos. Foram encaminhados à Anvisa três pacotes de informações sobre o imunizante. Foi a última leva de documentos necessários ao processo de autorização para a fabricação da chamada Butantan-DV. “É um dos maiores avanços da saúde e da ciência na história do país e uma enorme conquista em nível internacional. Vamos aguardar e respeitar todos os procedimentos da Anvisa, um órgão de altíssima competência. Mas estamos confiantes nos resultados que virão”, afirma Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan. As informações são da Agência Brasil.
Depois de intervenção da Defensoria Pública da Bahia, a prefeitura de Guanambi se comprometeu a implementar, de forma integral e contínua, tratamento multidisciplinar especializado para crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições neuroatípicas. No termo de comprometimento firmado este mês, a prefeitura vai criar um novo Centro Especializado de Reabilitação (CER), que deve ser inaugurado no segundo semestre de 2025. Também se comprometeu a enviar à Câmara de Vereadores um projeto para ampliação do orçamento público, de modo a custear os atendimentos e a contratação de profissionais qualificados à prestação do serviço. Já para janeiro, está prevista a contratação de equipe especializada, composta por terapeuta ocupacional, médico neuropediatra, neuropsicólogo, psicólogo infantil, nutricionista infantil, psicopedagoga e fonoaudiólogo. A Defensoria foi procurada por diversas famílias, que buscavam acesso ao sistema público de saúde para seus filhos ou parentes com TEA ou deficiências intelectuais. A fila de espera existente no município, para alguns serviços, chegava a mais de mil crianças/adolescentes, bem como era baixíssimo o número de profissionais qualificados à prestação do atendimento.
Após a morte de um bebê de 1 ano e meio dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) da cidade de Caetité, a família prestou queixa na delegacia local, apontando negligência médica no caso. Ao site Achei Sudoeste, Natália do Nascimento Pereira, mãe de Pedro Lucas Pereira Macedo, disse que, mesmo vivendo a pior dor do mundo, teve de aguardar horas na unidade para ser atendida. Durante o seu depoimento, Natália apontou que o delegado agiu com descaso, contando casos que não tinham nada a ver com o seu filho. “Queria apenas que o IML pegasse meu filho para eu ter respostas do que ele faleceu. Porque a resposta que tive da UPA foi 'não sei'. Eu fiquei horas chorando e passando mal e o delegado falando da vida dele... não queria saber", afirmou. Segundo ela, o delegado justificava a todo tempo que "é o sistema”. “Eu dizia que queria justiça e ele simplesmente falava 'é o sistema, é o sistema'. Ele não me deixava falar, me expressar. Me cortava a todo momento, a todo instante. Ele só falava, falava, falava... como se meu filho fosse mais um”, relatou. Indignada, Natália alega que o delegado foi totalmente indiferente ao seu caso. “Me senti humilhada, um lixo, sem capacidade, me senti um nada, desprezada. Clamava apenas por justiça pelo meu filho, mas tentaram camuflar o que estava acontecendo”, apontou.
O óbito de um bebê de 1 ano e meio, identificado como Pedro Lucas Pereira Macedo, dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) da cidade de Caetité está repercutindo em toda região. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Natália do Nascimento Pereira relatou que, no último domingo (08), procurou atendimento na unidade porque o filho estava com quadro de dor. No local, a criança foi atendida pelo médico plantonista, que receitou alguns medicamentos e liberou a mesma de volta para casa. “Na madrugada, meu filho apresentou febre e dor. Pela manhã, retornei à UPA, onde o médico plantonista disse que iria colocar ele no soro e aplicaria algumas doses de medicamentos (dipirona e profenide). Minutos depois, meu filho começou a apresentar reações alérgicas”, contou. Preocupada, ela comunicou o médico acerca do ocorrido, mas o mesmo respondeu que a criança estava daquele jeito porque chorava muito. “Meu filho estava agonizando, mas ele [o médico] falou que era normal, que estava tudo sob controle. Como mãe, sabia que não estava”, afirmou.
Ambos permaneceram mais cerca de 4 horas na UPA e, apesar do estado da criança, que apresentava muito inchaço na garganta, o médico deu alta, recomendando a continuidade do tratamento em casa. Um tempo depois de chegar em sua residência, Natália contou que o filho começou a apresentar inchaço e a garganta fechou quase completamente. “Voltei pra UPA e outra médica me disse que, provavelmente, se tratava de uma reação alérgica. Fiquei desesperada. Eles entraram com adrenalina e outros remédios. Colocaram ele no oxigênio e na regulação porque ele precisaria de uma UTI”, acrescentou. Na sala vermelha, a criança acabou vindo a óbito. A família aponta que houve negligência médica no caso. “Eu clamo e preciso de justiça. Não sabia que meu filho tinha alergia à medicação, mas teve negligência porque o médico poderia ter pedido exames laboratoriais, uma ressonância, raio-x ou qualquer coisa que fosse para intervir. Meu filho estava agonizando. Quero justiça”, cobrou.
Em Caetité, funcionários contratados da Fundação Terra Mãe, que administra a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), enfrentam atrasos salariais de até 3 meses e a falta de depósitos do FGTS. As informações são do radialista Magal Santos, do Programa Metendo Bronca, da Star FM. A situação tem causado grande preocupação entre os funcionários, especialmente neste final de ano, tendo em vista o receio de não receberem o 13º salário. Além dos atrasos, a Fundação Terra Mãe tem um sério impasse com a Prefeitura Municipal, o qual teve início quando a atual administração solicitou o retorno da gestão do Hospital Municipal, que é gerido pela entidade. O conflito se agravou após as acusações de falhas na prestação do serviço e divergências na administração financeira e operacional da unidade de saúde. Caso os atrasos não sejam regularizados, os trabalhadores estudam a possibilidade de acionar a justiça. Até o momento, a fundação não se manifestou acerca das cobranças.
Um homem doente, que precisa ser transferido de hospital na cidade mineira de Ouro Preto, em Minas Gerais, corre o risco de ter que amputar um pé por causa da decisão de um juiz. As informações são do Jornal Nacional, da TV Globo. Maurílio Rodrigues tem pressa. A diabetes dele se agravou nos últimos dias. Esta semana, ele fez uma cirurgia para amputar um dedo do pé e ainda corre risco de ter que fazer novas amputações. Ele precisa, com urgência, fazer uma cirurgia de revascularização. O problema é que o procedimento não é feito na Santa Casa de Ouro Preto. A família pediu à Justiça a transferência para outro hospital público. "Meu filho foi lá e fez todos os trâmites direitinho. Conseguiu fazer os documentos, mas ele trouxe para eu assinar e entregar lá tudo no mesmo dia. Pegou e trouxe para mim. Aí eu fui e assinei", relata Maurílio Rodrigues Araújo, porteiro. Mas, na sentença, o juiz Neanderson Martins Ramos, da Comarca de Ouro Preto, afirmou que havia divergência entre a assinatura da ação e da carteira de motorista de Maurílio, e que ele não esteve pessoalmente no balcão da secretaria, o que, segundo o juiz, é inadmissível. Então, intimou Maurílio a comparecer pessoalmente em 10 dias à secretaria, sob pena de extinção da ação. Diante da situação, Seu Maurílio enviou um documento desistindo da ação, explicando que não tinha como ir ao fórum. “Os médicos não liberaram e não vão liberar para o Maurílio ir lá, não. Se não fizer a cirurgia, porque é má circulação, o sangue não chega lá para cicatrizar. Cortou o dedo, quer dizer que tem que esperar cortar o pé, a perna, até morrer?”, afirma Maria Eunice Gonçalves, esposa do Maurílio. A família pediu ajuda ao Ministério Público, que entrou com uma ação pedindo urgência na transferência do paciente. O mesmo juiz negou o pedido, afirmando que o relatório médico não indicava que Maurílio poderia morrer se não fizesse o procedimento. “Muitas vezes, quando você posterga a execução de um procedimento, quando você consegue executar aquele procedimento, o paciente já está tão debilitado, já está tão deteriorado do ponto de vista clínico, que o tratamento não vai trazer mais o mesmo benefício que traria anteriormente”, afirma Leonardo Brandão, diretor técnico da Santa Casa de Ouro Preto. O Ministério Público entrou com recurso contra a decisão. O juiz Neanderson Martins Ramos não quis gravar entrevista. Em nota, declarou que, por lei, a presença física do requerente é obrigatória em modalidade de acesso gratuito à Justiça. E que, na impossibilidade de comparecimento, o cidadão pode acionar a Justiça por meio de advogado ou pelo Ministério Público, o que, de fato, ocorreu. Mas o juiz não explicou a decisão de negar o pedido de urgência feito pelo Ministério Público. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais declarou que não comenta decisões judiciais. “Olha a minha assinatura aqui. Olha a minha mão. Você quer que minha assinatura fique perfeita? Não é fácil, né? A gente passar mal aqui”, afirma Maurílio. O Ministério da Saúde afirmou que não foi acionado oficialmente sobre o caso de Maurílio.
Nesta semana, todos os estados e o Distrito Federal receberão cerca de 1,5 milhão de doses da vacina contra a Covid-19. Esse lote faz parte de mais de 8 milhões de doses adquiridas para manter os estoques do Sistema Único de Saúde (SUS) abastecidos por até seis meses. A expectativa é entregar 5 milhões de doses até o final de dezembro. As vacinas foram adquiridas em pregão de 69 milhões de doses, concluído neste semestre, garantindo abastecimento por dois anos. As entregas serão feitas de forma parcelada pelos fabricantes, conforme a adesão da população, com as vacinas mais atualizadas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e seguindo a recomendação mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS). As 1,5 milhão de doses distribuídas são da vacina da Serum, que chega pela primeira vez aos estados. Estudos de fase 3 mostraram segurança e eficácia de 90% contra casos sintomáticos em adultos, além de vantagens como maior prazo de validade, transporte e conservação simples (2°C a 8°C). A vacina da Zalika Farmacêutica, já usada nos EUA e Reino Unido, será aplicada no Brasil em pessoas a partir de 12 anos, faixa etária aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Crianças abaixo dessa idade continuarão recebendo a vacina de RNA mensageiro da Pfizer.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi internado na noite desta segunda-feira (9) após sentir fortes dores de cabeça. Inicialmente levado a um hospital em Brasília, exames de ressonância identificaram uma hemorragia intracraniana, decorrente de uma queda ocorrida no dia 19 de outubro. Lula foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde passou por uma cirurgia de emergência para drenagem da hemorragia. Segundo boletim médico divulgado pela instituição, o procedimento foi realizado sem intercorrências, e o presidente encontra-se internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em condição estável. “Encontra-se bem”, afirmou o comunicado oficial. A hemorragia está relacionada a um acidente ocorrido em outubro, quando o presidente caiu no banheiro do Palácio da Alvorada enquanto cortava as unhas. Na ocasião, ele sofreu um traumatismo craniano leve e recebeu pontos na cabeça. O incidente foi causado pela instabilidade de um banco no qual Lula estava sentado.
Uma pesquisa realizada pela CAUSE, em parceria com o Instituto de Pesquisa IDEIA e PiniOn aponta que a palavra do ano de 2024, segundo a maioria dos brasileiros, é “ansiedade”. O termo desbancou outras palavras como “resiliência” e “inteligência artificial”. A escolha da palavra do ano passou por um processo de duas etapas. Primeiro, um grupo de especialistas em comunicação e ciências sociais definiu cinco palavras que capturam as dinâmicas e preocupações do ano. Em seguida, as palavras foram submetidas a uma pesquisa quantitativa com amostra representativa da população, a partir de dados do Censo 2022 do IBGE, que consultou 1.538 brasileiros de todas as regiões do país. O termo liderou o levantamento com 22% das menções, seguido por “resiliência” (21%), “inteligência artificial” (20%), “incerteza” (20%) e “extremismo (4%). As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste.
Nos últimos dias, a cidade de Livramento de Nossa Senhora registrou 66 novos casos de diarreia. Apesar do número, a Secretaria Municipal de Saúde descartou a ocorrência de um surto. A secretária Fabiana Ribeiro classificou os registros como insignificantes em relação à população total do município, que é de 48 mil habitantes. O maior pico do ano foi registrado na 38ª semana epidemiológica, com 101 casos. Até novembro de 2024, o município acumula 991 casos de diarreia. Os sintomas incluem mal-estar, náuseas e episódios frequentes de diarreia. Diante do quadro, a secretária alertou a população sobre os cuidados necessários durante o período chuvoso. “É essencial evitar o contato com água contaminada e não utilizá-la para consumo. Essas atitudes são fundamentais para prevenir viroses em nossa cidade”, destacou. Ela ainda reforçou a importância de eliminar focos de água parada para combater o mosquito aedes aegypti.
O auditor fiscal e ex-deputado estadual Fernando Borges Bastos, 85 anos, morreu no final da tarde desta sexta-feira (06), no município de Guanambi. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, ele estava internado no Hospital Geral de Guanambi (HGG) há quase dois meses devido a complicações em seu quadro de saúde. Borges foi deputado estadual eleito pelo Partido da Frente Liberal (PFL), entre 1987 e 1991. Na Assembléia Legislativa, suplente da Mesa Diretora (1989-1991); vice-presidente das Comissões: Minas, Energia, Ciência e Tecnologia (1987-1988), Finanças e Orçamento (1989); titular das Comissões: CPI da Nordeste Linhas Aéreas (1988), Minas, Energia, Ciência e Tecnologia (1989-1990), Finanças e Orçamento (1990), Especial de Desenvolvimento da Região do São Francisco (1990); suplente das Comissões: Especial Pró-Constituinte (1988), Agricultura e Política Rural (1987-1988), Educação, Esportes e Serviços Públicos (1989). Ele fundou a Rádio Alvorada FM, em Guanambi, em 1983. Fernando é pai da deputada estadual Ivana Teixeira Bastos (PSD). Através das redes sociais, Ivana lamentou o falecimento de seu pai. “Um homem íntegro, generoso e apaixonado pela política, Fernando dedicou sua vida ao serviço público, sempre com o propósito de transformar vidas e construir um futuro mais justo para todos. Sua partida deixa uma lacuna irreparável, não apenas para sua família, mas para todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e serem tocados por sua bondade e dedicação”, escreveu. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento
A cabeleireira catarinense Angélica Hodecker era recém-casada e tinha apenas 30 anos quando recebeu o diagnóstico que a tirou o chão: estava com câncer de colo de útero, o terceiro tumor maligno mais frequente entre as mulheres, atrás somente dos tumores de mama e colorretal, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). As informações são do Correio 24h. Jovem e ainda sem filhos, ela queria ser mãe e se viu diante da necessidade de tomar decisões urgentes, que poderiam mudar o sonho da maternidade. O primeiro tratamento proposto era bastante radical para uma mulher que desejava engravidar em algum momento: retirar o útero, as trompas e os ovários para eliminar qualquer chance de o câncer progredir. Com isso, teria fim o sonho de gestar. “A doença só tinha afetado o colo do útero, por que era preciso tirar tudo?”, perguntava-se a cabeleireira. Angélica procurou um segundo especialista e chegou a outra alternativa de tratamento para seu caso: fazer uma conização, um tipo de cirurgia que retira somente a parte do colo do útero doente, preservando assim os outros órgãos do aparelho reprodutivo. A partir de então, o médico iria avaliar se era necessário ou não fazer uma intervenção mais agressiva. Ela fez o procedimento, mas os resultados indicaram que somente a cirurgia não foi o suficiente para eliminar o tumor — seria necessário passar por quimioterapia e radioterapia pélvica. Como consequência, ela ficaria infértil. Nesse caso, a preservação da fertilidade poderia ser feita por meio do congelamento de óvulos, mas uma futura gestação teria de ser feita em uma barriga de substituição, pois o útero que recebe radioterapia perde a elasticidade das fibras musculares e sua parte funcional, o endométrio, entra em cicatrização. Dessa forma, o órgão fica incapaz de manter uma gestação. “A minha alternativa era interromper o tratamento de câncer para tentar engravidar o mais rápido possível. E, após a gestação, eu retomaria o tratamento contra a doença”, conta. “Descartei essa hipótese de cara. Eu queria ser mãe, mas era inviável parar o tratamento para tentar engravidar. E se o câncer progredisse nesse período?”. Foi nessa fase de incertezas que Angélica procurou uma terceira opinião. A alternativa apresentada foi fazer uma traquelectomia (procedimento que remove o colo do útero, mas não o corpo do útero) e uma linfadectomia (retirada dos gânglios da pelve). O problema é que, mesmo após essa cirurgia, ela teria de fazer ciclos de radioterapia e quimioterapia e, consequentemente, ficaria infértil. Foi então que ela conheceu uma técnica ainda experimental, mas bastante promissora: fazer uma cirurgia de transposição uterina, ou seja, mudar o útero de lugar provisoriamente, com o objetivo de preservar o órgão para uma gravidez futura.
O médium e líder espírita Divaldo Franco, de 97 anos, deu início ao tratamento contra o câncer de bexiga nesta segunda-feira (2). A informação foi confirmada à imprensa pelo Centro Espírita Caminho da Redenção e a Obra Social Mansão do Caminho. Em nota, as entidades representadas por Divaldo informam que a primeira fase do tratamento será realizada no ambulatório do Hospital Santa Izabel, em Salvador, sem a necessidade de internamento. Nos próximos 20 dias úteis, serão administradas sessões de radioterapia, com associação, em dias alternados, de pequenas doses de quimioterapia. Em meio a isso, Divaldo seguirá com acompanhamento de nutricionista e fisioterapeuta. O câncer foi descoberto em fase inicial após a realização de exames. Divaldo foi levado ao Hospital São Rafael, também na capital baiana, após sentir desconfortos urinários. Ele passou nove dias internado, com uso de sonda urinária. A alta hospitalar ocorreu na última segunda (25), quando o médium foi levado de volta para casa, no bairro de Pau da Lima. As informações são do G1.
Doença bacteriana transmissível que pode afetar diversos órgãos como pulmão, rins, gânglios linfáticos e intestino, a tuberculose apesar de curável continua preocupando médicos em todo o Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país ocupa o 20º lugar no mundo em termos de incidência da doença, sendo classificado, pela OMS, como um dos 22 países onde a carga da doença é considerada elevada. O cenário chama atenção também na Bahia, que continua com alta carga de tuberculose: conforme a Fiocruz, o estado segue como o 5º com o maior número de pessoas com a doença no país e ocupando a 2ª posição entre os estados da região Nordeste. Dentre os principais problemas apontados pelos especialistas, estão a interrupção do tratamento, o desconhecimento e negligência com os sintomas. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), entre janeiro de 2022 até agosto de 2024, foram notificados 15.719 casos novos e 1.046 mortes. Houve um aumento de casos de 2022 (5.839) para 2023 (6.279). Neste 2024, foram 3.601 notificados até agosto. Já em relação às mortes, foram 415 em 2022, 393 em 2023 e 238 até o mês oito deste ano. Números do Boletim Epidemiológico de Tuberculose divulgado pelo Ministério da Saúde apontam que no Brasil, em 2022, cerca de 16 pessoas morreram por dia vítimas de tuberculose no país. Em 2023, o Brasil notificou 80.012 novos casos da doença, resultando em uma incidência de 37 por 100 mil habitantes, comparado aos 81.604 casos novos em 2022 — 38 por 100 mil habitantes. O desafio apontado pelos especialistas não é, necessariamente, impedir que a doença seja transmitida, e sim aumentar a adesão ao tratamento facilmente realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Este ano, a Bahia recebeu recursos do Ministério da Saúde para intensificar ações de controle da tuberculose. Nos primeiros seis meses do ano, a cobertura da vacina BCG na Bahia atingiu 61,14%. As informações são do Tribuna da Bahia.
O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou na sexta-feira (29) pela rejeição de um recurso movido por senadores contra o arquivamento da apuração preliminar envolvendo o ex-deputado Ricardo Barros, acusado de irregularidades na compra de vacinas contra a Covid-19. Barros, que foi líder do governo Jair Bolsonaro (PL) na Câmara, foi alvo de investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. O recurso foi apresentado pelos senadores Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL). Eles pedem que a decisão de arquivamento, proferida em junho de 2023, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), seja reconsiderada, solicitando a abertura de um inquérito. Segundo os parlamentares, o relatório final da CPI aponta “fortes indícios” de que Barros teria integrado uma organização criminosa voltada à obtenção de vantagens ilícitas por meio de fraudes em licitações ou contratos públicos. Os senadores argumentam que as provas levantadas devem ser analisadas de forma ampla, levando em conta o suposto modus operandi do grupo. A suspeita levantada pela CPI era de que Barros teria cometido o crime de integrar uma organização criminosa no processo de contratação da vacina Covaxin, a mais cara negociada pelo Ministério da Saúde. A negociação foi marcada por denúncias de irregularidades, que colocaram o ex-deputado no centro das investigações. Em seu voto, Nunes Marques manteve o entendimento de que o caso não deve ser reaberto, pois o Ministério Público (MP), responsável por oferecer uma eventual denúncia, já havia solicitado o arquivamento do processo. Segundo ele, a PGR não encontrou indícios que justificassem a continuidade da apuração “A Procuradoria-Geral da República, ao examinar o conjunto probatório produzido pela extinta Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, não encontrou indícios de participação do deputado federal Ricardo Barros em ato criminoso, nem necessidade de diligências adicionais que pudessem justificar o prosseguimento do feito”, afirmou Nunes Marques. O magistrado destacou que o arquivamento foi respaldado pela PGR e que não há como desconsiderar tal decisão. “Não vejo como recusar a promoção de arquivamento feita pelo Ministério Público”, reiterou o ministro, que também determinou que as investigações relacionadas a empresários e servidores do Ministério da Saúde, apontados no mesmo contexto, sejam enviadas à primeira instância da Justiça Federal para continuidade das apurações. O recurso está sendo julgado pelo STF em sessão virtual, que começou nesta sexta-feira, 29, e se estenderá até 6 de dezembro. Nesse formato, os ministros não debatem entre si e seus votos são apresentados por meio de um sistema eletrônico.
Mais da metade dos pacientes diagnosticados com alguns tipos de câncer tabaco-relacionados no Brasil não sobrevivem à doença. Em alguns casos, a letalidade chega a mais de 80%, como o câncer de esôfago. A lista inclui ainda cânceres de cavidade oral, estômago, cólon e reto, laringe, colo do útero e bexiga. Os dados fazem parte do estudo Impactos do tabagismo além do câncer de pulmão, divulgado nesta quarta-feira (27), Dia Nacional de Combate ao Câncer, pela Fundação do Câncer. A publicação analisou a incidência, mortalidade e letalidade de sete tipos de câncer tabaco-relacionados e reforça que o cigarro se mantém como um dos maiores causadores de câncer e mortes evitáveis no país. Em entrevista à Agência Brasil, o consultor médico e coordenador do estudo, Alfredo Scaff, destacou que o objetivo é chamar a atenção da população, mostrando que o tabagismo segue como principal responsável pelo câncer de pulmão, mas também é responsável por outros tipos de cânceres, de grande importância. “Fomos atrás de saber quais são esses cânceres e qual é essa importância. Estudamos sete tipos de câncer que apresentaram fortíssima correlação com o tabagismo e com alta mortalidade e letalidade”, disse, ao explicar que a mortalidade se refere à quantidade de óbitos dentro de uma população, enquanto a letalidade abarca a força com que uma determinada doença leva os pacientes à morte. O câncer, atualmente, representa a segunda maior causa de morte no Brasil, somando 239 mil óbitos em 2022 e 704 mil novos casos estimados para 2024, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Os cânceres tabaco-relacionados analisados no estudo foram responsáveis por 26,5% das mortes por câncer em 2022 e representam 17,2% dos novos diagnósticos estimados para este ano.
O Ministério da Saúde anunciou um acordo para antecipar a entrega de uma remessa de 1,8 milhão de unidades de insulina até o fim dezembro. Em nota, a pasta informou que a estratégia garante o abastecimento no Sistema único de Saúde (SUS). “O reforço dos estoques permite a continuidade do tratamento de todos os pacientes atendidos pela rede pública de saúde”. Segundo o comunicado, o acordo com a Novo Nordisk, fabricante de canetas de insulina, define a entrega de 93% do volume contratado até dezembro – a previsão inicial era disponibilizar apenas 50% ainda este ano. Segundo o ministério, a produção da empresa no Brasil é responsável por 15% de todo o fornecimento mundial do insumo. “A insulina a ser entregue pela Novo Nordisk é produzida em planta localizada em Montes Claros (MG), reconhecida como a maior fábrica de insulinas do Brasil e da América Latina, com cerca de dois mil funcionários”, destacou a pasta.
Os casos de dengue tiveram um aumento expressivo na Bahia ao longo do ano, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). De 31 de dezembro de 2023 até 27 de outubro deste ano, houve o registro de 231.275 casos prováveis da doença. No mesmo período de 2023, foram notificadas 44.963 ocorrências, o que representa um incremento de 414,4%. Para ajudar a reduzir esse quadro e a proliferação do Aedes aegypti, que é o mosquito transmissor da dengue e também da zika, chikungunya e da febre amarela, o infectologista e consultor do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, recomenda algumas medidas simples e que podem ser adotados por todos. Uma delas é evitar água parada em locais que podem se tornar possíveis criadouros do inseto, como vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas e de vidro, piscinas sem uso e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas e latas. Além disso, a população pode usar roupas que minimizem a exposição da pele ao longo do dia, que é o período em que os mosquitos estão mais ativos, além do uso de repelentes. “As estações mais quentes, principalmente o verão, são mais propensas para o surgimento do Aedes aegypti devido às altas temperaturas e à incidência de chuvas, o que favorece o aumento da oferta de criadouros e aceleração do desenvolvimento do mosquito. Por isso, essas medidas são importantes, principalmente agora, antes da chegada do verão, para reduzir os casos de dengue”, alerta. especialista também destaca que, além das medidas cotidianas, as pessoas também podem contar com a vacinação contra a dengue disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, e na rede privada, que oferece o imunizante para uma faixa maior de idade: de 4 a 60 anos, independente de já ter tido dengue ou não. “A vacina Qdenga, que é administrada em duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações, é segura e ajuda a prevenir mais de 80% dos casos de dengue, além de reduzir em mais de 90% as hospitalizações”, informa o infectologista, acrescentando que o imunizante protege contra os quatro tipos do vírus circulantes no país (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4).