Em nota enviada ao site Achei Sudoeste, a diretora geral do Hospital Geral de Guanambi (HGG), Kelly Pozzi, informou que a enfermaria da clínica cirúrgica está em processo de reestruturação e, por conta disso, 30 leitos foram interditados para o início das obras. Os pacientes que se encontram internados na ala foram realocados para outras enfermarias. A diretora destacou que o objetivo da obra é atender melhor a população, oferecendo um ambiente ainda mais seguro e acolhedor, e readequar o local em conformidade com as normas do Ministério da Saúde. Durante esse período, poderá haver um fluxo maior de macas nos corredores dos pacientes atendidos na emergência e, diante dessa situação, Pozzi pediu que as pessoas busquem atendimento nas unidades básicas para demandas de baixa complexidade. “Solicitamos assim a compreensão da população, bem como orientamos que busquem as UBS e/ou UPA 24h, para atendimento de demandas espontâneas de baixa complexidade para que possamos gerir melhor o fluxo e atendimento centrado e adequado aos pacientes de urgência e emergência, conforme a categoria de atendimento de nossa unidade”, salientou, garantindo que as obras serão concluídas o mais rapidamente possível.
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (6), em Brasília, nota técnica que atualiza diretrizes para a prevenção da conjuntivite neonatal, infecção ocular que acomete a conjuntiva de bebês entre 24 horas e um mês após o nascimento. Conjuntiva é a membrana que reveste a pálpebra e se retrai para cobrir a esclera (a camada fibrosa resistente e branca que cobre o olho), até a extremidade da córnea. De acordo com a Agência Brasil, no documento, o ministério orienta a substituição do nitrato de prata 1% por iodopovidona a 2,5%, eritromicina 0,5% ou tetraciclina 1%, “por serem mais eficazes e causarem menos irritação aos recém-nascidos”. “A introdução das novas substâncias tem como objetivo uma eficácia superior na prevenção da doença, já que elas são menos irritantes e proporcionam um tratamento mais confortável para os recém-nascidos”, destacou o Ministério da Saúde. “Além disso, estudos recentes comprovam que esses agentes são mais eficazes na proteção dos bebês contra infecções oculares, que podem levar a complicações graves se não tratadas adequadamente”, acrescentou.
Subiu para 121 o número de mortes por dengue na Bahia este ano. As informações são do painel de acompanhamento de casos de dengue, da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), e consideram o período de janeiro até esta segunda-feira (5). O óbito mais recente foi registrado em Caetité. É a terceira morte causada pela doença na cidade em 2024. O número de municípios em epidemia, por sua vez, caiu em relação à última semana, de 41 para 38. O número desta semana é resultado da saída de 13 cidades e entrada de outras dez em situação epidêmica. Deixaram a lista os municípios de América Dourada, Angical, Caculé, Encruzilhada, Gandu, Jaguaquara, Piatã, Poções, Ponto Novo, Rio de Contas, Santa Rita de Cássia, Tanhaçu e Wanderley. Enquanto isso, decretaram epidemia Araci, Barra do Choça, Camaçari, Coaraci, Glória, Guanambi, Itapetinga, São José da Vitória, Serrolândia e Tucano.
Entre maio e julho deste ano, a Bahia registrou aumento de 406% no número de casos de covid-19. Foram 33 diagnósticos na semana epidemiológica 20, que terminou em 17 de maio. O número de casos saltou para 167 na semana 30, que teve dados computados até o dia 26 de julho. A explosão dos registros tem relação com o comportamento sazonal do vírus, que continua circulando e causando mortes no estado. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), através do boletim epidemiológico, na segunda-feira (29). A pasta acompanha o aumento do número de registros. “Nas últimas semanas, o aumento de casos de covid-19 está sendo uma das causas do crescimento de síndrome respiratória aguda grave. Ou seja, estamos falando de óbitos e casos graves, o que acende um alerta”, afirma Vânia Rebouças, coordenadora do programa estadual de imunização. Neste ano, 17.724 pessoas foram identificadas com covid-19 na Bahia. O número representa quase um terço de todos os casos registrados em 2023, quando foram 54.157. Especialistas alertam que pode haver subnotificação, já que muitas pessoas com sintomas não fazem o teste. Os sinais da covid-19 são facilmente confundidos com o da gripe.
O Brasil se aproxima da marca de 5 mil mortes provocadas pela dengue em 2024. De acordo com a última atualização do Painel de Monitoramento de Arboviroses, o país contabiliza 4.961 óbitos confirmados pela doença. Há ainda 2.161 mortes em investigação. Ao longo de todo o ano, foram notificados 6.437.241 casos prováveis de dengue em todo o país, o que leva a uma taxa de letalidade de 0,08. O coeficiente da doença no Brasil, neste momento, é de 3.170,1 casos para cada 100 mil habitantes. A maioria dos casos foi identificado na faixa etária dos 20 aos 29 anos, seguida pela de 30 a 39 anos, pela de 40 a 49 anos e pela de 50 a 59 anos. Já os grupos menos afetados pela doença são os menores de 1 ano, os com 80 anos ou mais e as crianças de 1 a 4 anos. Entre os estados, São Paulo é o que tem mais casos de dengue em números absolutos, com um total de 2.062.418 casos em 2024. Em seguida estão Minas Gerais (1.696.518 casos), Paraná (643.700 casos) e Santa Catarina (363.117). Quando se leva em consideração o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 9.739,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (8.260,1 casos por 100 mil habitantes), Paraná (5.625,2 casos por 100 mil habitantes) e Santa Catarina (4.771,8 casos por 100 mil habitantes).
O Ministério da Saúde (MS) confirmou um caso de óbito fetal causado por transmissão vertical de febre do Oropouche, que acontece quando o vírus é passado da mãe para o bebê, durante a gestação ou no parto. De acordo com a Agência Brasil, a confirmação foi feita na sexta-feira (2) no estado de Pernambuco. A pasta informou que a grávida tem 28 anos de idade e estava na 30ª semana de gestação. Segundo o ministério, continuam em investigação oito casos de transmissão vertical de Oropouche: quatro em Pernambuco, um na Bahia e três no Acre. Até o dia 28 de julho foram registrados 7.286 casos de Oropouche, em 21 estados brasileiros. A maioria dos casos foi registrada no Amazonas e em Rondônia. Até o momento, um óbito em Santa Catarina está em investigação.
Em Brumado, o Dia D de vacinação antirrábica será realizado neste sábado (03). A campanha contra raiva tem abrangência nacional. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador de endemias da Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep), Fábio Azevedo, informou que, durante o dia, de 8h às 17h, 10 postos de saúde estarão funcionando para imunização de cães e gatos. Azevedo orientou que um adulto deve transportar os animais às unidades em coleiras para garantir a segurança de todos. A vacinação só é realizada a partir dos 3 meses do cão ou gato. No caso dos animais que receberem a primeira dose da vacina, com 30 dias, o mesmo deve ser levado novamente ao posto para aplicação da segunda dose. A partir daí a imunização passa a ser anual. O coordenador destacou que a meta é vacinar 11 mil animais, na sede e na zona rural. No ano passado, a Vigep conseguiu imunizar quase 90% desse número. A campanha de vacinação antirrábica segue até o mês de setembro. Nesse período, o atendimento acontece de segunda a sexta, na sede da vigilância, de 8h às 12h.
Quase nove em cada dez brasileiros que passam por uma unidade de terapia intensiva (UTI) conseguem alta, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (1º) pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib). As informações são da Agência Brasil. Os números fazem parte do Projeto UTIs Brasileiras, que monitora mais de 50% das admissões de adultos em UTIs no país, e mostram que a taxa de sobrevivência nesses ambientes chega a 84%. “Se, por um lado, a taxa de mortalidade global nas UTIs brasileiras foi registrada em 16%, o levantamento evidencia algumas desigualdades que preocupam os médicos”, destacou a entidade, por meio de nota. A Região Nordeste, por exemplo, tem a maior taxa de mortalidade hospitalar (24,5%), seguida pelo Sudeste (23,2%), enquanto o Sul apresenta a menor taxa (14,7%). Além disso, hospitais públicos, por exemplo, apresentam taxas de mortalidade mais elevadas (27%) quando comparados a hospitais privados (11%). “Em todos os cenários, é possível observar um aumento significativo em 2020, chegando a aproximadamente 35% devido à pandemia, seguido por uma diminuição nos anos seguintes”, destacou a associação.
Subiu para 120 o número de mortes por dengue na Bahia. Os dados foram consultados no painel de monitoramento da Secretaria de Saúde (Sesab), que fez a última atualização na segunda-feira (29). Apesar disso, a ferramenta de controle aponta mudança no contexto epidemiológico: caiu para 41 o número de municípios do estado em situação de epidemia. No mês de junho, 93 das 417 cidades baianas enfrentavam esse cenário. Já o número de casos prováveis da doença chegou a 229.132, enquanto a quantidade de casos graves é de 4.940. Vitória da Conquista, segue com a maior quantidade de óbitos na Bahia (24 casos). Ainda de acordo com a Sesab, foram aplicadas até o momento 176.187 doses da vacina contra a doença.
Um esgoto a céu aberto no Rua Beira Rio, em Livramento de Nossa Senhora, tem causado transtornos para os moradores. Ao site Achei Sudoeste, Lucélia Pires disse que, apesar das constantes reclamações, o caso só tem piorado. “Essa semana, estava saindo de casa, tirando o carro da garagem, quando me deparei com a água descendo como se fosse uma enxurrada na rua. Pensei que tivesse estourado algum cano, mas era o esgoto”, relatou. Segundo Pires, a água suja exala um cheiro horrível e prejudica o dia a dia dos moradores. “É inadmissível uma cidade com mais de 50 mil habitantes ter um bairro dentro do centro nessas condições. Eu preferia mil vezes a rua de terra, mas que não empossava água, em tempo de pegarmos uma dengue”, completou. Lucélia afirmou que o Município não realiza nenhuma fiscalização no local, mesmo todos os impostos sendo pagos em dia. “Ninguém enxerga isso. Pago IPTU todo ano. Me pergunto como podem cobrar IPTU de um morador em um bairro desse? Onde nem esgotamento sanitário temos”, apontou. O problema de saúde pública também é registrado em outros bairros e a moradora cobrou a presença do prefeito José Ricardo Assunção Ribeiro (Rede), o Ricardinho, na via para ver de perto o que está acontecendo com a comunidade.
Em Livramento de Nossa Senhora, a moradora Lucélia Pires gravou um vídeo mostrando o esgoto correndo a céu aberto no Bairro Beira Rio. “Olha a cor dessa água. Isso aqui é o Beira Rio. Não existe fiscalização, não existe nenhuma Vigilância Sanitária que enxerga isso”, apontou. Indignada, Pires disse que a água está criando poças no meio da via, em frente às residências, expondo os moradores a todo tipo de enfermidade, inclusive dengue. A moradora criticou a realização de passeatas e eventos políticos enquanto a cidade padece de problemas sanitários. “Ninguém enxerga, mas todo mundo acha muito bonito ficar subindo em cima de carro, em cima de moto, fazendo passeata. É lindo, mas enquanto isso a saúde vai ficando desse jeito aqui. O esgoto desce a rua de fora a fora, formando verdadeiras lagoas em frente de nossas casas. É isso, Livramento de Nossa Senhora”, lamentou. A situação é parecida na região da Feira Livre com esgoto estourado causando diversos transtornos para comerciantes e frequentadores do local.
As duas mortes por Febre do Oropouche ocorridas na Bahia neste ano foram as primeiras registradas em todo o mundo. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (25). Conforme o órgão, “até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença”. As mortes já tinham sido divulgadas pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), que fez as investigações. O Ministério destacou que as vítimas são mulheres, moradoras do interior, com menos de 30 anos, sem comorbidades, que tiveram sinais e sintomas semelhantes a um quadro de dengue grave. De acordo com a Sesab, os dois óbitos primeira morte por Febre do Oropouche no estado ocorreram na região do baixo sul. O primeiro foi registrado no dia 17 de junho. A paciente tinha 24 anos, morava em Valença, e a morte aconteceu no mês de março. Na última segunda-feira (22), foi registrada a segunda morte. A paciente tinha 21 anos. O óbito aconteceu em maio deste ano, mas só foi divulgado depois porque, assim como no primeiro caso, diversos exames precisaram ser feitos para que a causa fosse confirmada. A Sesab detalhou que as mulheres foram internadas com febre alta, dor de cabeça, náuseas, vômito, diarreia, dores em membros inferiores, dor retroorbital, dores musculares, além de fraqueza, falta de energia e cansaço. Os sintomas evoluíram com sinais mais graves, como sangramentos nasal, gengival e vaginal, hipotensão, queda brusca de hemoglobina e plaquetas até o óbito. De acordo com a Sesab, o estado enfrenta um surto da doença. Desde março já foram confirmados 835 casos, em 59 cidades. As primeiras ocorrências foram em Valença, onde o primeiro óbito foi registrado, e em uma cidade vizinha, Laje. Até a última atualização da secretaria, divulgada no início dessa semana, a cidade de Ilhéus liderava a lista de registros, com 110 casos. Gandu aparecia com 82 registros positivos, seguida de Uruçuca, com 68. Todos esses municípios ficam no sul.
A Casa da Vida é uma casa para acompanhantes de pacientes que estão internados no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC). Coordenadora da unidade, Paloma Dantas explicou que se trata de um projeto de capelania hospitalar que busca oferecer um local de apoio para esses acompanhantes que residem em outras cidades. Ao site Achei Sudoeste, Dantas disse que a casa está localizada acerca de 100 metros da unidade de saúde. “A ideia é acolher esses acompanhantes que estão aqui de passagem, da Bahia e do Brasil todo”, afirmou. Neste ano, o projeto completou 7 anos. Mais de 5 mil pessoas já passaram pelo local ao longo desse tempo. Paloma detalhou que na Casa da Vida os acompanhantes têm direito a café da manhã, almoço, lanche, café da tarde e jantar. “E, principalmente, muito amor. Ao entrar no jardim da casa você é acolhido com o ombro solidário de algum voluntário para compartilhar esse momento de dor que essas pessoas enfrentam com seus entes queridos no hospital”, destacou. Hoje, o maior desafio é manter a casa funcionando, visto que as despesas são todas pagas através de doações da sociedade. “Nosso maior desafio é manter o projeto onde a dor do público é invisível”, afirmou. Dantas ressaltou que a casa precisa de todo tipo de doação, de alimentos e financeiras. Em média, 100 pessoas passam por mês no local e o custo de manutenção é alto. O Instagram da instituição é @casadavida.vca, onde é possível conhecer mais o trabalho de cuidar da dor invisível e também participar da campanha de doações.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou duas mortes por febre oropouche, após análises realizadas pela Câmara Técnica de Análise de Óbitos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica estadual. A infecção é provocada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (Orov) transmitido por mosquito. De acordo com a Sesab, o primeiro óbito confirmado foi de uma mulher sem comorbidades, com 21 anos de idade, em 27 de março. A vítima era moradora do município de Valença. A segunda morte confirmada também foi de uma uma mulher sem registro de comorbidades. A moradora de Camamu tinha 24 anos e faleceu em Itabuna (BA), em 10 de maio. A morte foi divulgada somente nesta segunda-feira (22), após a realização de exames para confirmar a causa do óbito. A secretaria baiana relata que as pacientes que morreram por febre oropuche apresentaram sintomas como febre, dor de cabeça, dor retro-orbital (na parte mais profunda do olho), mialgia (dor muscular), náuseas, vômitos, diarreia, dores em membros inferiores e fraqueza. Ambas evoluíram com sinais mais graves como: manchas vermelhas e roxas pelo corpo, sangramento nasal, gengival e vaginal, sonolência e vômito com hipotensão, sangramento grave, e apresentaram queda abrupta de hemoglobina e plaquetas no sangue.
A Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep) iniciou a campanha anual de vacinação antirrábica na cidade de Brumado. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador do órgão, Fábio Azevedo, explicou que o objetivo da campanha é evitar casos de raiva canina e a sua transmissão para humanos em áreas essencialmente de risco. Azevedo salientou que a raiva é uma doença transmitida por vírus, podendo ser letal ou deixar sequelas em casos de maior gravidade. “A única prevenção do vírus antirrábico é a vacinação, é a gente vacinar todos os nossos animais, cães e gatos. Os pecuaristas também devem vacinar os seus animais, caprinos, bovinos, visto que os mamíferos são suscetíveis à raiva”, detalhou. Na zona rural, o roteiro de vacinação começará no dia 24/07 e se encerrará no dia 02/09. A imunização será feita de segunda a quinta, em pontos determinados. Na zona urbana, a vacinação acontece na própria sede da Vigep, de segunda a quarta, também a partir do dia 24/07. Nos casos de pessoas com dificuldades de locomoção ou que tenham muitos animais de estimação, a Vigep se dispõe a ir fazer a vacinação no domicílio. Basta ligar para o telefone (77) 3441-2757 e agendar a visita para imunização.
O coordenador da Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep), Fábio Azevedo, alertou que, mesmo no inverno, a população brumadense não pode baixar a guarda no que se refere às medidas de prevenção contra o mosquito da dengue. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador explicou que na estação o aedes aegypti continua se reproduzindo, ainda que em um período maior. “Na dengue nunca podemos relaxar. O mosquito transmissor só precisa de 10 dias entre a postura e a eclosão. No inverno, como a água tem uma temperatura mais baixa, esse período de 10 dias pode se prolongar por 15, 20 dias, mas ele tá aí. Vai continuar reproduzindo, o mosquito não hiberna não”, afirmou. Diante da situação, Azevedo orientou que as pessoas continuem atentas a possíveis criadouros do mosquito em seus quintais. “Esse é o período ideal para ficarmos alertas e tentarmos diminuir o máximo do mosquito para quanto começar o verão não ter tanta reprodução. A ideia é baixar o nível de infestação. Só depende de nós”, completou.
Subiu para 824 o número de casos confirmados da Febre Oropouche na Bahia. Os dados mais recentes foram atualizados na última quinta-feira (11), após levantamento do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). A doença foi mapeada em 58 municípios do estado, sendo três na região sudoeste: Jequié, Caatiba e Jitaúna. O primeiro caso da doença em Salvador foi registrado no dia 10 de abril. Em todo o estado, Ilhéus lidera a lista com 109 diagnósticos positivos. A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida pelo inseto culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como a dengue e a chikungunya. Não existe tratamento específico para a enfermidade, apenas medidas focadas no alívio dos sintomas. Com o aumento no número de casos, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou ações de investigação nas regiões em que houve registros. Técnicos da Vigilância Epidemiológica fazem captura do mosquito transmissor para identificar se estão infectados e compreender melhor o cenário. É importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes.
Dados do primeiro semestre de 2024 comprovam que a Bahia avançou no número de doações de órgãos, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Neste ano, foram realizadas 499 doações, o que representa um aumento de 24% quando comparado com as 401 captações realizadas no primeiro semestre de 2023. O coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, Eraldo Moura, destacou que o aumento representa uma maior conscientização por parte da população quanto à importância dos transplantes e da doação. A secretária estadual da Saúde, Roberta Santana, comemorou o avanço do Estado nos números e reforçou o pedido por solidariedade. "O aumento no número de captações demonstra que o esforço do Governo do Estado tem trazido resultados positivos. Não posso deixar de agradecer aos familiares que autorizaram que estas doações fossem realizadas, isso ajuda a salvar vidas", declarou a gestora. Em junho deste ano, a Bahia realizou o primeiro transplante de pele do interior, no Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana, marcando um avanço significativo na medicina da região. O Estado também sediou e promoveu o Congresso Nordeste de Transplantes, que contou com a participação de representantes das secretarias estaduais de Saúde da região, médicos e acadêmicos. Em 2023, a Bahia realizou 308 transplantes de rim, 582 de córneas e 45 de fígado.
A Bahia registrou cerca de 104 mortes decorrentes de dengue em 2024. O estado alcançou ainda cerca de 228.253 casos prováveis e 4.183 casos graves da enfermidade. Já o número de cidades baianas que enfrentavam cenário de epidemia caiu de 93 para 47, segundo dados da Secretaria de Saúde (Sesab). O município de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, tem a maior quantidade de óbitos do estado, com 24 casos. Segundo a pasta, foram aplicadas até o momento 175.054 doses da vacina contra a doença. Além disso, outros 97 possíveis óbitos por dengue foram descartados pelo órgão. Na lista de munícios com óbitos estão Barra do Choça (2), Barreiras (1), Bom Jesus da Lapa (1), Caatiba(1), Caculé (1), Caetanos(1), Caetité (2), Campo Formoso (1), Caraíbas (2), Carinhanha (3), Central (1), Coaraci (2), Candido Sales (1), Encruzilhada (4), Feira de Santana (6), Igaporã (1), Guanambi (1), Ibiassucê (1), Ipiau (1), Irecê (1), Itaberaba (2), Jacaraci (5), João Dourado (1), Juazeiro (4), Jussara (2), Lapão (1), Luís Eduardo Magalhães (1), Macaúbas (1), Maracás (1), Maraú (2), Mortugaba (2), Palmas de Monte Alto (2), Piripá (3), Planalto (1), Poções (3), Santa Maria da Vitória (1), Santo Antônio de Jesus (2), Santo Est?vão (2), Seabra (1), Serrinha (2), Simões Filho (1), Tanque Novo (1), Teolândia (1), Urandi (2), Vitória da Conquista (24); Varzea Nova (1), Água Fria (1).
Na tarde do último sábado (13), cães da raça pitbull atacaram dois cachorros no Bairro Benito Gama, em Livramento de Nossa Senhora, e um deles acabou morrendo. As informações são da 88 FM. O outro ficou gravemente ferido. Testemunhas relataram que os pitbulls estavam sem coleira e nenhuma supervisão. O ataque, repentino e violento, causou muita revolta entre os moradores e os donos dos animais estão preocupados com a segurança no bairro. Estes reivindicam que os proprietários dos pitbulls sejam responsabilizados e que haja maior controle e fiscalização sobre a posse de animais potencialmente perigosos para evitar que esse tipo de ataque volte a acontecer na cidade. No último domingo (14), uma mulher foi atacada por um cachorro de rua nas proximidades do Terminal Rodoviário.
O ano de 2023 marcou um avanço do Brasil na imunização infantil e fez o país deixar o ranking das 20 nações com mais crianças não vacinadas. De acordo com a Agência Brasil, a constatação faz parte de um estudo global divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). A pesquisa revela que o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1 caiu de 710 mil em 2021 para 103 mil em 2023. Em relação à DTP3, a queda entre os mesmos anos foi de 846 mil para 257 mil. A DTP é conhecida como a vacina pentavalente, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche. A chefe de Saúde do Unicef no Brasil, Luciana Phebo, destacou que o comportamento da imunização infantil no país é uma retomada após anos de queda na cobertura de vacinação. Ela ressalta a importância de o país seguir em busca de avanços, inclusive levando a vacinação para fora de unidades de saúde, exclusivamente. “É fundamental continuar avançando ainda mais rápido para encontrar e imunizar cada menina e menino que ainda não recebeu as vacinas. Esses esforços devem ultrapassar os muros das unidades básicas de saúde e alcançar outros espaços em que crianças e famílias - muitas em situação de vulnerabilidade - estão, incluindo escolas, Cras [Centro de Referência de Assistência Social] e outros espaços e equipamentos públicos”, assinala.
Diagnosticada com um tumor cerebral grave, a pequena Alicia Ravana Oliveira Carvalho, da cidade de Sebastião Laranjeiras, foi transferida do Hospital de Itabuna para o Roberto Santos, em Salvador, onde está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com serviço de neurocirurgia. A família da garota realizou uma grande mobilização para consegui a vaga com a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a mãe da criança, Ana Clécia, disse que a filha está reagindo bem ao tratamento na unidade. “Ela encontra-se estável, entubada. Mas, graças a Deus, seu quadro tem melhorado. No Roberto Santos, o atendimento é bem melhor, mais qualificado para o caso dela. Ela é muito forte e está reagindo bem”, detalhou. A criança permaneceu internada por quase dois meses no Hospital de Itabuna e, só depois da uma grande mobilização realizada pela família, a regulação foi feita para um centro de saúde especializado. Na capital, familiares da menina têm se mantido com recursos próprios.
A Secretaria Municipal de Saúde de Itabuna, no sul do estado, confirmou que a causa da morte da dançarina Clicia Pedreira do Carmo, conhecida como “Clicia Lua”, de 36 anos, foi dengue hemorrágica. De acordo com o G1, a artista trabalhava na banda do cantor Sinho Ferrari e morreu na quinta-feira (11) após dar entrada no Hospital de Base de Itabuna com fortes dores no corpo e dificuldades para respirar. A produção da banda informou que ela chegou a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), por causa dos sintomas, Clicia Lua foi transferida para o Hospital de Base. Na unidade, o estado de saúde dela se agravou, a dançarina chegou a ser entubada, mas não resistiu. A causa da morte também foi confirmada por uma análise do Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen-BA), em Salvador. Clicia Lua deixou o marido e um filho de 18 anos. O corpo dela foi sepultado na sexta-feira (12).
A Policlínica Regional de Saúde está comemorando a marca de 3 anos de implantação na cidade de Brumado. Diretora da unidade, Elisângela Vieira ressaltou que a policlínica fez, ao longo desse período, uma diferença muito grande na região. Ao todo, são mais de 120 mil atendimentos realizados. Ao site Achei Sudoeste, Vieira disse que, antes, muitos pacientes precisavam se deslocar para grandes centros para se submeter a tomografias, ressonâncias e passar por especialistas. Depois da policlínica, essa realidade mudou. Hoje, a unidade dispõe de 18 especialidades médicas e um extenso rol de exames. “Isso tudo tem tirado muitas pessoas da fila de espera. Tinha paciente aqui na região com 4 anos na fila de espera por uma ressonância”, relatou. Para se ter uma ideia do impacto na vida das pessoas, a diretora citou que já foram feitas, em três anos de policlínica, mais de 12 mil ressonâncias magnéticas, mais de 25 mil tomografias, com e sem contraste, além de milhares de consultas médicas nas mais variadas especialidades. A Policlínica Regional atende 20 municípios, onde são disponibilizados micro-ônibus e vans para deslocamento dos pacientes. “Essa aproximação foi muito importante para que os pacientes aderissem aos seus tratamentos. Isso porque muitas pessoas já tinham desistido devido às longas distâncias que tinham de ser deslocar. Graças a Deus, muitas vidas salvas. Tenho muito orgulho de fazer parte desse projeto grandioso. É o SUS que a gente merece”, destacou.
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira (10) o projeto-piloto para implementação da bula digital de medicamentos no Brasil. A proposta é que seja incluído nas embalagens de medicamentos específicos um código de barras bidimensional (QR Code) para leitura rápida. Segundo a Agência Brasil, o projeto terá vigência até 31 de dezembro de 2026. As informações coletadas e monitoradas durante o período, segundo a Anvisa, devem servir como subsídio para futura regulamentação definitiva da bula digital. Em seu voto, o relator diretor Daniel Pereira avaliou que a proposta de implementação da bula digital no Brasil caminha na direção da modernização e da transformação digital no setor da saúde e está alinhada com a tendência mundial. “Constitui o primeiro passo para que se inicie a transição da informação sobre medicamentos em papel para a eletrônica, e gerando uma oportunidade para aprimorar a acessibilidade e personalização das informações de saúde”, disse.