Populares informaram ao site Achei Sudoeste que o nível da Barragem de Cristalândia, em Brumado, desceu cerca de 3.5 metros. O cenário já é de terra ressecada às margens do manancial. Um vídeo que circula nas redes sociais causou preocupação entre as populações das cidades de Brumado, Malhada de Pedras e Tanhaçu, que são abastecidas pelo reservatório. O tempo seco e as temperaturas elevadas têm contribuído para o aumento do consumo humano e a evaporação no manancial e ao longo do Rio das Contas. Nossa reportagem entrou em contato com o escritório regional da Embasa, sediado em Caetité, porém, após várias tentativas, a empresa não atendeu às chamadas. A capacidade da barragem é de 16 milhões de m³.
Nesta segunda-feira (27), acompanhado do deputado estadual Felipe Duarte (Avante), o empresário e pré-candidato a prefeito de Brumado, Fabrício Abrantes (Avante), foi recebido pelo presidente da Embasa, Leonardo Góes, na sede da empresa, em Salvador. Na audiência, Abrantes destacou que o potencial desenvolvimento de Brumado perpassa pelas obras de esgotamento sanitário e pela segunda etapa da barragem de Cristalândia. “Mostrei ao presidente da Embasa que para Brumado ter um perímetro irrigado e melhoria no abastecimento de água na zona urbana e rural, além de aliviar o Rio do Antônio, já poluído, precisamos das obras do esgotamento sanitário e da segunda etapa da Barragem de Cristalândia. Por serem obras vultosas que irão alavancar o nosso desenvolvimento, já estamos planejando estes importantes benefícios”, explicou. Leonardo Góes também recebeu e autorizou os encaminhamentos para extensão de rede de água para atender as comunidades de Tanquinho, Mandacaru e Fazenda Santa Inês, demandas antigas dos moradores e das lideranças locais. Ele garantiu que as demandas terão todo o empenho junto à Embasa por serem obras importantes e estratégicas para o desenvolvimento de Brumado.
Para o deputado Felipe Duarte, a visão de futuro e o compromisso de Fabrício com Brumado sensibilizaram o presidente da concessionária e a todos os membros do Governo do Estado. “Em breve, Brumado terá um futuro muito melhor”, assegurou. Sobre a queda de braço entre o Município de Brumado e a Embasa no processo licitatório do sistema de abastecimento de água e de esgoto da cidade, Fabrício afirmou que a prefeitura tem penalizado a população, que já deixou de receber mais de R$ 140 milhões em investimentos por parte do Governo do Estado e da empresa. “Brumado lembra a terrível situação do esgoto a céu aberto que o prefeito nos submeteu. Fizemos a denúncia ao Ministério Público e conseguimos uma medida liminar determinando que a prefeitura corrigisse aquela degradante situação. Sabemos também que essa licitação está judicializada e, enquanto isso, estamos perdendo mais e mais investimentos por culpa do prefeito, que decidiu isolar Brumado. Contudo, essa realidade vai mudar e estamos construindo pontes e preparando um futuro próspero para Brumado. Agradeço ao Deputado Felipe Duarte e ao Dr. Leonardo Góes por entenderem a importância da execução de todas essas obras em um futuro próximo”, finalizou Abrantes.
Em Livramento de Nossa Senhora, na região sudoeste da Bahia, são muitas as reclamações com relação a irregularidades no abastecimento de água. Ao site Achei Sudoeste, o vereador Josemar Miranda Silva (PSD), o Professor Zemar, disse que, em 2019, a prefeitura assinou um contrato de concessão com a Embasa, porém o mesmo não previa a ampliação do sistema de captação e tratamento de água. Assim, embora a cidade venha crescendo de forma exponencial a cada ano, o parlamentar afirmou que a oferta de água pela Embasa é a mesma de 20 anos atrás e, por isso, são frequentes as queixas com relação ao desabastecimento em diversos bairros. A Câmara Municipal aprovou um requerimento convocando representantes da Embasa para prestar esclarecimentos sobre o problema. No entanto, segundo Miranda, o desabastecimento não vai ser resolvido com isso. “Eles vão dar explicações técnicas que não resolvem o problema. Todo mundo sabe que o sistema de captação está obsoleto. Água tem bastante, mas o problema é que captam menos do que é consumido”, afirmou. Para o vereador, a crise tende a se agravar com o aumento das temperaturas e o prefeito precisa agir para cobrar da Embasa a ampliação do sistema e, se for necessário, buscar a ajuda do Governo do Estado para normalização do abastecimento no município.
Moradores do Bairro Irmã Dulce, em Brumado, continuam lidando com diversos problemas diante da irregularidade no serviço de abastecimento de água na localidade. Ao site Achei Sudoeste, a dona de casa Jessilda Ferreira relatou que falta água constantemente no bairro sem que a Embasa sequer comunique ou justifique a interrupção no abastecimento. Até o contato com a empresa para realização de reclamações é difícil, segundo apontou. Com necessidades diárias e essenciais, dona Jessilda tem de se deslocar para residência da sogra para buscar água. “Pego um bocado de garrafa de refrigerante de dois litros, encho e trago na sacola”, contou. Mesmo com o desabastecimento, a moradora disse que já recebeu a conta de água do mês de dezembro no valor de R$ 86. Ela reclamou que a conta costumava vir entre R$ 30 e R$ 35 e o aumento considerável se deve ao vento no hidrômetro. Os moradores estão se mobilizando para fazer um protesto tamanha a gravidade do problema.
O governo do estado inaugurou diversas obras neste domingo (26), no município de Lagoa Real, na região sudoeste da Bahia. Com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT), uma série de obras e ações, incluindo a ampliação da Adutora do Algodão, foram entregues. Ainda foram inauguradas a Praça do Vaqueiro, as reformas e ampliações do mercado municipal e da delegacia local e, também, 50 barracas de feira livre. A 3ª etapa da ampliação da Adutora do Algodão vai levar água tratada a 23.067 moradores dos municípios de Lagoa Real e Ibitira, em Rio do Antônio. O recurso hídrico, captado no rio São Francisco, vai percorrer 75 quilômetros até chegar à estação e ser distribuído aos consumidores. A obra teve investimento total de R$ 30,4 milhões. Foi executada pela Secretaria estadual de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (Sihs), através da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Acompanhado pelo prefeito Pedro Cardoso (MDB), o governador inaugurou a requalificação da delegacia que é ligada à 22ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), de Guanambi. A unidade de segurança agora conta com salas do delegado e escrivão, recepção, celas masculina e feminina, áreas de banho de sol, sala de arma e copa. O governador deu por entregue a pavimentação do trecho de 3,1 quilômetros nos acessos à BA-940 do município de Lagoa Real. A intervenção teve recurso de R$ 1,1 milhão e vai beneficiar 15 mil moradores da cidade. Também vai proporcionar impactos positivos na agricultura e pecuária, principais atividades econômicas desenvolvidas na região. Os serviços foram realizados pela Secretaria estadual de Infraestrutura (Seinfra). Em parceria com a prefeitura, a Secretaria estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) realizou a requalificação do Mercado Municipal, na sede. Com o valor de R$ 1,1 milhão foram feitas melhorias civil, elétrica e hidrossanitária do local, bem como ampliação, com construção de banheiros e cobertura lateral. O centro comercial possui 40 boxes.
A SDR, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), entregou 50 barracas de feira, padronizando e qualificando o mercado municipal. Foram investidos R$ 66 mil. Ainda em Lagoa Real, Jerônimo autorizou a SDR a celebrar convênio com o Consórcio de Desenvolvimento Sustentável Alto Sertão para implantação do Programa Promer – Limpeza e Requalificação de Aguadas em dez municípios. O valor investido nos serviços é de R$ 500 mil e vai atender 800 famílias. Na ocasião, foi inaugurada a Praça do Vaqueiro, em frente ao Colégio Estadual Luís Prisco Viana. A construção foi uma parceria entre a Secretaria estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur), através da Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder), e a gestão municipal. Os recursos foram de quase R$ 1,5 milhão. Jerônimo aproveitou a oportunidade e visitou a unidade de ensino, momento em que percorreu os corredores do colégio.
Moradores do Bairro Santa Rita, na cidade de Caetité, na região do Sertão Produtivo, estão sofrendo com o desabastecimento na região. Ao site Achei Sudoeste, a moradora Eliana Santos relatou que toda água que havia nos reservatórios acabou e a comunidade está há mais de uma semana sem o líquido nas torneiras. “Não tem água nem pra beber”, lamentou. A Embasa comunicou a interrupção no abastecimento em virtude da realização de trabalho de manutenção na rede, porém Eliana disse que a falta d'água já dura dias, prejudicando o cotidiano dos moradores, principalmente diante da onda de calor que atinge o país. “Tá um horror. Só Deus por nós mesmo. Está todo mundo sem água”, afirmou. Os moradores cobram providências da empresa para garantir o abastecimento no bairro.
De acordo com a Embasa, nesta quinta-feira (23), foi concluída a terceira fase da Adutora do Algodão, estendendo a rede até a cidade de Lagoa Real, na região sudoeste da Bahia. As obras terminam no momento em que a Barragem de São Pedro e a Barragem do Córrego secaram por falta de chuva. O abastecimento na cidade foi mantido com a abertura de cinco poços, que não produziam água suficiente para a demanda da cidade. Ainda segundo a Embasa, após os últimos testes na adutora, a água do rio São Francisco chegará a Lagoa Real, normalizando o abastecimento no município. A água também deve chegar em breve ao Distrito de Ibirita, no município de Rio do Antônio, também no sudoeste. Nesta etapa, são 72 quilômetros de tubulações que contribuirão para o abastecimento de cerca de sete mil famílias.
A falta de água potável é uma realidade em diversos bairros da cidade Livramento de Nossa Senhora, na região do Sertão Produtivo. Moradores dos bairros Benito Gama, Estocada, Jurema, Passa Quatro, Ouro Verde, São Miguel, Barriguda e Taquari cobram providências da Embasa com relação ao desabastecimento. A falta d’água, que já dura dias em algumas localidades, tem impactado no dia a dia da população. No Bairro Santa Cruz, as crianças foram liberadas mais cedo da creche em virtude do problema. Na zona rural, os relatos também são de diversos pontos. A moradora Ana Maria criticou a renovação do contrato da prefeitura com a distribuidora. “Não importa quais bairros faltam. O que importa essa renovação dessa porcaria de contrato sabendo que a conta chega e que não tem água. Renovar o contrato é uma patifaria”, disparou. No domingo (19), a influenciadora digital Daiara Neves relatou em sua página oficial no Instagram o problema na comunidade de Tabuleiro. “A escassez é tão grande que falta água pra beber. Cadê a gestão nesse momento? As comunidades rurais estão sofrendo e vocês não estão vendo? Para onde foram os carros pipas? Já que a Embasa não resolve, o mínimo que pode ser feito é mandar água para estas pessoas que necessitam. Ou estão esperando o pior acontecer?”, cobrou.
O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) deferiu incidentalmente a liminar requerida pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) em face do prefeito da cidade de Brumado, Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), e suspendeu a Concorrência Pública nº 001/2022, com sessão programada para esta sexta-feira (17), até julgamento final da denúncia de irregularidades na licitação dos serviços de água e esgoto. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, na denúncia, a Embasa apontou que a Administração Municipal não apresentou autorização do Colegiado da Microrregião do Algodão, contrariando a Lei Complementar Estadual nº 048/2019, entre outras irregularidades. Em caso de descumprimento da decisão, o TCM poderá decretar eventual nulidade do procedimento licitatório e aplicação das penalidades previstas na Lei Complementar Estadual nº 006/1991. A presente decisão tem força de mandado.
Uma dor de cabeça constante e insegurança hídrica que obriga moradores e comerciantes a ter um custo extra, para obter grandes reservatórios para armazenar o líquido precioso. Assim, tem sido a falta d’água, devido a recorrente manutenção da Adutora do Algodão. A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) emitiu o terceiro comunicado de falta de abastecimento em apenas 13 dias. Os últimos comunicados de suspensão de abastecimento foram nos dias 26/10 e 31/10. No comunicado nesta terça-feira (7), o motivo seria, mais uma vez, a manutenção emergencial nas tubulações e bombas que formam a Adutora do Algodão, localizado na cidade de Malhada, que capta água do rio São Francisco, e é distribuída para os demais municípios da região. Segundo o comunicado, o abastecimento afetaria as cidades de Guanambi, Candiba, Palmas de Monte Alto, Iuiu e Matina, além dos distritos de Mutãs, em Guanambi, e Pajeú do Vento, em Caetité. O prazo para o serviço ser normalizado é de 48 horas. “Até a normalização do atendimento, recomendamos a utilização criteriosa da água armazenada nos reservatórios domiciliares”, diz trecho do comunicado. Em Brumado, o abastecimento também está interrompido.
Devido ao rompimento de adutora provocado por equipamento de obra da Prefeitura de Brumado, a Embasa informa que o abastecimento está temporariamente suspenso em algumas localidades de Brumado e na cidade de Malhada de Pedras. No município de Brumado, os locais afetados são: Avenida Coronel Santos, Praça Lauro Farani, Rua Dr. Otávio Perez; São Jorge, Brisas I, II, III e IV, Maria Nilza Azevedo Silva, São Felix, Cidade das Esmeraldas, Irmã Dulce (antigo Malhada Branca), Jardim de Alá, Urbis II, III e IV, Loteamento Malhada Branca, Loteamento Bom Jesus, Loteamento Umbuzeiros, Vila Presidente Vargas, Campo Seco Velho, Espinheiro, Campo Seco I e II, Barrinha, Jurema, Passagem de Pedra, Fundão, Cachoeira, Canudos, Tocassu, Lagoa Redonda, Queimada Grande, Rasta Pé, Arrecifinho, Boa Vista, Lagoa do Julião, Pebas, Frutuoso e Pompeia. O início da retomada gradativa do abastecimento está previsto para às 15h desta terça-feira (07), com expectativa de regularização completa nas 48 horas seguintes. Até a normalização do abastecimento, a Embasa recomenda que a população utilize de forma criteriosa a água armazenada nos reservatórios domiciliares, evitando usos que possam ser adiados e todas as formas de desperdício.
Em resposta à situação climática excepcional, caracterizada por calor extremo e baixa umidade, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) investiu na instalação e revisão de novos equipamentos eletromecânicos na captação e nas estações de tratamento e de bombeamento, para garantir o incremento de cerca de 35% na produção de água na estação de tratamento em Barreiras. No período da estiagem, nos meses de setembro e outubro, a estação precisou produzir 480 mil litros de água por hora a mais de água tratada, em comparação com o período das chuvas, para atender a demanda extra decorrente do prolongamento da estiagem provocado pelo El Niño. “Sem dúvida, os últimos três meses foram desafiadores, mas conseguimos garantir uma resposta rápida e conseguimos abastecer bem alguns pontos mais críticos de Barreiras. Mobilizamos as nossas equipes para o monitoramento constante e preventivo das instalações elétricas, diante da instabilidade da energia elétrica ofertada, e atuamos para reduzir o tempo de correção de vazamentos na rede, bem como desativamos ligações clandestinas que reduziam a oferta de água, principalmente em áreas situadas na parte alta e distantes dos reservatórios operados pela empresa. Na zona rural, a exemplo da Baraúna, ainda tivemos nossa rede de água danificada pelos incêndios florestais”, explica a gerente da Embasa de Barreiras, Catherine Franca. No Oeste da Bahia, o calor extremo e a baixa umidade, típicos da região entre agosto e outubro, ocorreram com registros de temperatura acima das médias dos últimos anos, gerando uma resposta natural da população, que aumentou a demanda por água tratada. Apesar dos esforços para incrementar a produção, o gerente regional da Embasa, Marcos Rogério Moreira, explica que o alto consumo do período tornou ainda mais complexa a operação dos sistemas de abastecimento. “Qualquer mínima parada no sistema, por queda de energia ou reparo programado ou emergencial, a regularização passou a ocorrer de forma mais lenta do que o previsto, demonstrando, mais uma vez, a importância da caixa d´água ou tanque capaz de atender a necessidade dos ocupantes de um imóvel de forma segura para enfrentar esse momento”, reforça.
A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) emitiu um comunicado na última quinta-feira (26), o motivo seria, mais uma vez, a manutenção emergencial nas tubulações e bombas que formam a Adutora do Algodão, localizado na cidade de Malhada, que capta água do rio São Francisco, que passa por tratamento e é distribuída para os demais municípios da região. Segundo o comunicado, o abastecimento afetaria as cidades de Guanambi, Candiba, Palmas de Monte Alto e Matina, além dos distritos de Mutãs, em Guanambi, e Pajeú do Vento, em Caetité. O serviço teria de ser normalizado no dia posterior, ou seja, na sexta (27), ocorre, antes mesmo de ser normalizado, com diversos bairros de Guanambi faltaram água nesta terça (31), a Embasa soltou outro comunicado, de uma nova paralisação da Adutora, devido à falta de energia em uma das estações elevatórias. “Até a normalização do atendimento, recomendamos a utilização criteriosa da água armazenada nos reservatórios domiciliares”, diz trecho do novo comunicado.
Em Brumado, a Embasa tem feito um amplo trabalho de investigação para identificar pontos de fraude e roubo de água ao longo do caminho da adutora de Cristalândia. Até o momento, já foram identificados 11 pontos de fraude, o que representa 12% do que é captado da Barragem de Cristalândia, ou seja, 63 mil litros de água por hora. Ao site Achei Sudoeste, Manoel Matheus, gerente da unidade regional da Embasa, justificou que as falhas de abastecimento reivindicadas pela população na sede do município se devem a esses furtos de água. “Não tenho a menor dúvida disso. Se você tem recorrentemente uma perda do que você deveria estar entregando ao longo de dias há uma defasagem no abastecimento”, afirmou. Segundo o diretor, o pico de reclamações em Brumado ocorreu entre os dias 5 e 10 de outubro, quando se iniciou o trabalho de apuração da Embasa. Após a reversão dos pontos de fraude, a empresa detectou uma queda significativamente no número de reclamações. “Desde então, a evolução vem sendo gradativa e as reclamações vem caindo. Se as reclamações caem é natural que estamos tendo uma melhoria na oferta”, destacou Matheus.
Com o apoio da Polícia Militar, a Embasa tem conseguido interceptar gatos de água na cidade de Brumado, na região sudoeste da Bahia. Ao site Achei Sudoeste, Manoel Matheus, gerente da unidade regional da Embasa, informou que a empresa fez um mapeamento da adutora de Cristalândia, através do qual foram realizadas diversas medições hidráulicas ao longo de 50 km. “A equipe mediu vazão, velocidade e pressão da água em diversos pontos. Identificamos que havia uma redução significativa entre aquilo que a gente captava na Barragem de Cristalândia e o que, efetivamente, chegava em Brumado”, explicou. Em campo, as equipes constataram diversos pontos de fraude e a Embasa registrou um Boletim de Ocorrência para que a PM pudesse auxiliar a empresa na reversão desses pontos. Segundo o gerente, a situação encontrada na cidade é muito grave. “O que a gente vem encontrando é algo muito grave. Até o momento, já retiramos cerca de 11 fraudes. Isso representa 12% do que a gente retiraria normalmente da barragem. Ou seja, nós ampliamos a capacidade de captação, trocamos motores, fizemos diversas melhorias e os resultados não vinham porque as fraudes estavam consumindo o acréscimo de vazão que pretendíamos entregar na cidade”, afirmou. Com a reversão dos pontos de fraude, a Embasa já recuperou cerca de 63 mil litros de água por hora, mais que suficiente para abastecer um município com 12 mil habitantes tamanho o prejuízo. Manoel esclareceu que as fraudes não atendiam a consumo humano, tendo em vista o grande volume desviado, mas sim para fins de irrigação ou atividades produtivas e comerciais.
No dia 13 de outubro, técnicos da Embasa e o 24º Batalhão da Polícia Militar (BPM) conseguiram retirar mais seis ligações irregulares que estavam retirando 800 mil litros por dia da adutora que transporta a água captada na barragem de Cristalândia para a estação de tratamento de Brumado. No último dia 9 de outubro, uma operação semelhante chegou a retirar cinco ligações clandestinas que retiravam 720 mil litros por dia. As 11 retiradas ilegais foram denunciadas na Delegacia de Brumado e a Embasa está colaborando com as investigações para identificar os autores dessa prática criminosa. “Um relatório com as coordenadas geográficas dos locais onde as ligações clandestinas foram encontradas será entregue à Polícia Civil e ao Ministério Público Estadual para auxiliar nas investigações. Esse é um problema grave que está prejudicando o abastecimento público de água tratada em Brumado, principalmente nesse momento de calor extremo”, explica o gerente regional Manuel Mateus. A vazão recuperada pela Embasa com a retirada dessas 11 ligações clandestinas consegue abastecer uma cidade com 12 mil habitantes. A Embasa vai continuar monitorando os quase 50 km de extensão da adutora em busca de ligações clandestinas visando a recuperação da vazão integral do equipamento. Nos últimos meses, a empresa vem verificando uma perda de vazão na adução de água bruta do sistema de abastecimento de Brumado, a partir da barragem de Cristalândia. Essa perda chegou a 100 metros cúbicos por hora (m³/h) dos quais já foram recuperados 63 m³/h com a operação de combate às clandestinas.
Na sessão desta segunda-feira (16), o vereador Amarildo Bomfim Oliveira (PSB) protocolou um requerimento solicitando a presença do gerente regional da Embasa na Câmara Municipal a fim de esclarecer as falhas no abastecimento da cidade de Brumado. Ao site Achei Sudoeste, Amarildo disse que está indignado com a situação de alguns bairros na cidade, onde os moradores estão sendo obrigados a buscar água em galões e latas na cabeça devido ao desabastecimento. Para o parlamentar, a empresa precisa se posicionar diante do problema. “A conta não para de chegar e não existe nenhuma nota da Embasa dizendo que estamos passando por um momento de racionamento de água. A Embasa tem que dar esclarecimentos”, afirmou. A realidade é tão crítica que o vereador relatou que até no comércio, no Mercado Municipal e em logradouros públicos está faltando água e impactando o dia a dia de comerciantes e consumidores. “Tá parecendo racionamento forçado. Não ouvi falar que a barragem esteja em uma situação crítica. Queremos entender o que está acontecendo. A Embasa tem que vir a público dizer o que está acontecendo. Do jeito que tá não pode ficar”, reiterou.
Com o apoio do 24º Batalhão de Polícia Militar (BPM), técnicos da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) retiraram cinco ligações clandestinas que estavam desviando a água que é captada na Barragem de Cristalândia para o abastecimento da população de Brumado. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a operação ocorreu nesta segunda-feira (9), quando as tubulações ilegais foram identificadas e desativadas. Nos últimos meses, a Embasa vem verificando uma perda de vazão na adução de água bruta do sistema de abastecimento da cidade, a partir da barragem, o qual já chegou a 100 metros cúbicos por hora. Diante disso, a empresa iniciou uma investigação nos quase 50 km de extensão dessa tubulação a fim de encontrar a causa do problema. O gerente regional da Embasa, Manuel Mateus, explicou que, com a desativação das ligações ilegais, a empresa já obteve um ganho na adução de água para o tratamento. Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Brumado e um inquérito será aberto para se chegar aos autores do crime. O gerente garantiu que a operação será continuada até a recuperação de toda a vazão perdida com os furtos.
Em Brumado, o Bairro Irmã Dulce tem sido castigado com as constantes faltas d’água. Desta vez, na última sexta-feira (06), os moradores estavam há três dias sem água em suas residências. Ao site Achei Sudoeste, a moradora Gecilda Ferreira disse que tem recorrido à sogra, que mora no Dr. Juracy, para obter água a fim de realizar as tarefas do dia a dia. “Tá sendo um socorro. Quando um vizinho precisa de uma garrafa também arrumo. Todo bairro está assim”, relatou. Os demais moradores também estão se virando como podem, recorrendo a parentes e amigos, para fazer o básico em casa. Ferreira informou que a única resposta da Embasa é que a falta d’água se deve à realização de manutenções no sistema de distribuição. Em tempos de muito calor e altas temperaturas, a comunidade tem sofrido. Dona Gecilda falou que algumas pessoas saem de casa para fazer as suas necessidades no mato devido à situação crítica. Até a Unidade Básica de Saúde (UBS) que atende o bairro teve de suspender os atendimentos por conta do desabastecimento.
Na região de Passagem e Penha, comunidades rurais de Brumado, no Sertão Produtivo, os moradores estão sofrendo com a falta d’água há mais de 15 dias. Representando as comunidades, Valdinei Araújo disse que, em outras localidades, o desabastecimento já dura mais de 30 dias e a situação é desesperadora. Ao site Achei Sudoeste, ele informou que a Embasa já foi acionada diversas vezes pelos moradores, porém a empresa alega apenas que está fazendo a manutenção em bombas e redes. Ao todo, 42 famílias estão sendo afetadas com a falta e água. “Na minha residência, tenho que comprar água mineral todos os dias. São 20 litros de água pra beber e cozinhar. São R$ 15 todo dia. Eu ainda tenho condição, pouca, mas tenho de manter a mim e minha família e quem não tem?”, questionou. A situação é tão crítica que alguns moradores estão se deslocando da zona rural até a sede para buscar água na casa de parentes. “A única coisa que está chegando em nossas casas é a conta e ar. A cidade aumentou, mas a estrutura da Embasa continua a mesma. Pedimos um olhar carinhoso, humano e de sensibilidade da gestão da Embasa porque a sede não espera”, criticou Valdinei.
Em contato com o site Achei Sudoeste, a moradora Mara Porto falou sobre a situação de desabastecimento vivida na comunidade da Lagoa Funda, zona rural de Brumado. Segundo ela, a comunidade está sem água há quatro dias. Nas inúmeras cobranças feitas pelos moradores, a Embasa responde apenas que irá retomar o abastecimento, porém nada acontece. Segundo Porto, a comunidade está se virando como pode para fazer as atividades do dia a dia, contando com a ajuda dos vizinhos que possuem reservatório grande. “Tenho duas crianças pequenas em casa e sem água. Roupa pra lavar e a conta vem alta”, lamentou. Na comunidade, o problema de falta d’água é constante.
As duas estações de tratamento da Embasa não estariam dando conta de atender a demanda da sede do município de Brumado e da zona rural, através da Operação Pipa. Isso porque, na semana passada, a operação ficou paralisada por 7 dias, visto que alguns bairros da sede estavam sendo afetados com a falta d’água. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Djalma Neto, diretor de recursos hídricos da prefeitura, disse que a Operação Pipa é paralisada toda vez que existe algum problema de manutenção na sede. Para Neto, diante da situação, deveria ser construído um reservatório exclusivo para atendimento da zona rural. “O apelo nosso é que as autoridades competentes façam um reservatório exclusivo para a Operação Carro Pipa. O volume de água não é nem tão grande assim (500 m³ por dia) pra o pessoal ficar tantos dias sem fazer esse abastecimento. Acredito que a melhor solução seja a ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA)”, apontou. O Município, inclusive, solicitou à Embasa a referida ampliação desde o mês de fevereiro. Djalma salientou que a água da operação tem um custo elevadíssimo para os cofres públicos e o líquido deve ser garantido a todos, conforme prevê à lei.
A Operação Carro Pipa ficou suspensa por uma semana na cidade de Brumado, na região sudoeste da Bahia, deixando milhares de famílias desassistidas e sem água. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Djalma Neto, diretor de recursos hídricos da prefeitura, informou que a Embasa justificou que diversos bairros na sede do município estavam desabastecidos e, por isso, a água não poderia ser liberada para a operação. “O que nos foi passado é que eles [Embasa] estavam fazendo algumas manobras e alguns bairros estavam sendo afetados. O pessoal da zona rural fica à mercê. Infelizmente, muitos locais não recebem água tratada via Embasa como a zona urbana é e eles são totalmente carentes dessa necessidade”, destacou. Ao todo, a operação conta com 16 carros pipa, os quais fazem três viagens por dia para abastecimento de localidades na zona rural. Segundo Neto, a cada dia que a operação pipa é paralisada, 48 lugares ficam sem receber água e o impacto para as famílias é muito grande.
No último sábado (23), o vice-prefeito, Édio da Silva Pereira (PCdoB), o Continha, e o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB), visitaram as obras do sistema de abastecimento de água da região de Cristalândia, na zona rural de Brumado. O projeto beneficiará mais de 2.500 famílias, tendo um custo de R$ 25 milhões. Segundo o vice-prefeito, o sistema de abastecimento é um grande sonho dos moradores e o deputado articulou e agendou várias audiências na Embasa e na Companhia de Engenharia Rural da Bahia (Cerb) para início da obra. A luta em defesa da água para região teve ainda a participação importante de várias lideranças, as quais participaram de audiências em Salvador. De acordo com a Cerb, as obras devem ser entregues no final de novembro. Continha aproveitou para agradecer aos moradores da região pela relevante conquista, bem como ao deputado Daniel Almeida pelo empenho na viabilização deste projeto e, especialmente, ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), que deu prosseguimento às obras iniciadas pelo ex-governador Rui Costa (PT).
Moradores do Bairro Irmã Dulce e região, na cidade de Brumado, têm sofrido com problemas no abastecimento de água. A comunidade chegou a ficar uma semana sem água nas torneiras. Ao site Achei Sudoeste, a moradora Jecilda Ferreira relatou que o problema é constante e a Embasa não dá nenhuma satisfação a fim de prevenir a comunidade. “Tá faltando muita água aqui. Cai dois dias e ficamos uma semana sem água. Eles não avisam se a água vai faltar pra gente poder prevenir”, afirmou. As caixas dos moradores do bairro são de 500 litros, ou seja, pequenas, e a comunidade, especialmente as famílias com muitos membros, acaba enfrentando diversos transtornos com o desabastecimento. “A pia tudo cheia de louça, banheiro sem poder usar, fica muito difícil”, lamentou. Em contrapartida, mesmo com a falta d’água, as contas chegam em dia e com os valores de sempre. Segundo Ferreira, quando contactada, a empresa alega problemas na bomba para justificar o desabastecimento na região. "Não sei que tanto problema na bomba é esse", questionou, cobrando respostas com relação à realidade no bairro.