Na tarde desta segunda-feira (31), professores e alunos da Uneb em Brumado realizaram uma manifestação no campus em reivindicação pela sede própria da universidade. O objetivo é sensibilizar o Governo do Estado quanto à demanda. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o universitário Felipe Miranda destacou que há anos a comunidade acadêmica tem lutado em prol da sede própria da instituição e, agora, diante da vacância do prédio do antigo Colégio Estadual de Brumado (Ceb), seria o momento ideal de atender esse pleito. “Nada mais justo do que utilizar um espaço, que já é do Estado e que está parado, para fazer com que seja nossa sede. É muito importante que as pessoas reconheçam nossas lutas. Precisamos ir para as ruas para mostrar a nossa força”, declarou.
Sem sede própria, o estudante de Direito João Henrique explicou que a Uneb perde de investir em novos cursos, novos projetos e na ampliação da infraestrutura do campus. Com recorde de aprovação na OAB, ele disse que a Uneb/Brumado já mostrou toda sua competência e importância para a sociedade brumadense. “Sou de Livramento, venho e volto todo dia porque temos certeza da qualidade que temos aqui”, defendeu. Atualmente, a Uneb/Brumado dispõe de 3 cursos presenciais e 2 na modalidade à distância.
O advogado Guilherme Bonfim se juntou aos técnicos da Uneb em prol da instalação da sede própria da universidade no prédio do antigo Colégio Estadual de Brumado (Ceb). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Bonfim disse que já procurou a reitoria da Uneb e a Secretaria Estadual de Educação para mediar o processo de aquisição da sede própria da universidade. Ele adiantou que as tratativas avançaram. “Isso vai possibilitar que a gente aumente o número de cursos, que a gente tenha sobra orçamentária para que Brumado possua um perfil regional na parte da educação, que é tão importante”, destacou. Guilherme garantiu que está na luta pela efetividade do pleito, visto que, conforme defendeu, os prédios da educação devem servir à área. “Não abro mão que os prédios públicos que servem à educação do município permaneçam servindo à educação”, asseverou. Nesta segunda-feira (31), ele irá receber um grupo de alunos que estão encampando a mobilização em Brumado para discutir e dar os devidos encaminhamentos acerca da reivindicação. “Vamos pedir ao deputado Vitor Bonfim que encaminhe um ofício ao governador e à secretária porque é justo que o que é da educação permaneça com a educação”, reiterou.
Técnicos da Uneb em Brumado estão mobilizando uma campanha em prol da sede própria da universidade no município, que é um anseio antigo da comunidade acadêmica. Com a hashtag #unebnoceb, eles buscam a instalação da sede própria da Uneb/Brumado no prédio do antigo Colégio Estadual de Brumado (Ceb). Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Tatiana Porto, analista universitária na Uneb, explicou que, após a vacância do prédio público estadual, a comunidade intensificou a mobilização por entender que o local seria adequado às necessidades do campus. Há 23 anos, o Governo do Estado paga um aluguel de cerca de R$ 34 mil mensal para usar o espaço onde hoje funciona a Uneb no município, localizado na saída para Livramento de Nossa Senhora. “Com esse valor podemos investir em novos cursos, novos projetos, novos laboratórios, ampliar os nossos serviços para atender melhor a comunidade de Brumado e da região”, defendeu. Atualmente, a Uneb/Brumado dispõe de 3 cursos presenciais e 2 na modalidade à distância. Segundo Porto, apesar do anseio por novas graduações, o espaço da universidade impõe um limite físico para que esse pleito seja atendido, assim como muitos outros, como a instalação de uma brinquedoteca e de mais laboratórios. “Não temos estrutura hoje pra isso”, lamentou. Em maio de 2023, a Uneb/Brumado formalizou um processo junto à reitoria e ao governador solicitando a doação do espaço do Ceb para a instalação de sua sede própria. O pedido formal é antigo e a analista universitária salientou que o movimento acadêmico de agora busca acelerar o trâmite do processo diante dos boatos de que o prédio seria cedido para o Município.
O Tribunal do Júri da comarca de Vitória da Conquista condenou no último dia 11 de março, o pastor Edimar da Silva Brito a 32 anos de prisão por planejar, junto com Adriano Silva e Fábio de Jesus, o homicídio qualificado da ex-diretora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), do campus de Brumado, Marcilene Oliveira Sampaio e Ana Cristina Santos Sampaio. O crime aconteceu na rodovia que liga o município à Barra do Choça. A acusação foi sustentada pelo promotor de Justiça José Junseira durante júri presidido pela juíza Ivana Pinto Luz. O réu, atualmente em prisão preventiva, cumprirá pena inicialmente em regime fechado. Adriano Silva já recebeu sentença pelo crime e Fábio aguarda por julgamento, sendo que seu processo aguarda recurso. De acordo com a denúncia, Edimar e seus dois cúmplices seguiram o carro das vítimas e, no momento que o marido de uma delas parou o seu carro para ajeitar a capota que estava desencaixada, o réu os abordou. O crime aconteceu na altura do km 12 da estrada que liga Vitória da Conquista a Barra do Choça. Na ocasião, o denunciado Adriano determinou que elas deitassem no chão, momento em que, aproveitando-se da impossibilidade de defesa das vítimas, desferiu vários golpes na cabeça e na face, com um bloco de concreto, provocando-lhes lesões corporais que causaram sua morte. Ainda conforme a denúncia, os crimes foram praticados por motivo torpe, pelo fato da vítima Marcilene e seu esposo terem saído da igreja dirigida pelo réu, e fundado a sua própria igreja, o que teria implicado na saída de vários fiéis da igreja de Edimar.
Nesta quarta-feira (12), representantes da Uneb, da Secretaria Municipal de Educação (Semec), do Núcleo Territorial de Educação (NTE) e do Ifba se reuniram em Brumado para debater questões pertinentes à educação. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Luciana Cruz, diretora da Uneb, destacou que o encontro teve por objetivo discutir uma pauta comum a todos os segmentos, que é o futuro da educação na cidade. “É um momento importante e histórico: as principais representações das instituições públicas de educação de Brumado reunidas para discutir qual o melhor caminho, da creche ao ensino superior”, ressaltou. Na reunião, foram debatidos diversos assuntos, como o transporte público para os estudantes, ações comunitárias a partir de projetos sociais, especialização para jovens e adultos, novos cursos que atendam a necessidade da comunidade, formação continuada, entre outros. Na oportunidade, o diretor do Ifba/Brumado, Celton Ribeiro, afirmou que, como a instituição está em fase de consolidação no município, é fundamental pensar quais os novos cursos que devem ser ofertados no campus, bem como estratégias para diminuir a evasão escolar na cidade. Já a secretária de educação de Brumado, Ana Cristina, salientou que o encontro fortalece a parceria entre o Estado e o Município. “Precisamos estar articulados e essa reunião hoje tem um significado especial. Temos a perspectiva de que a educação em Brumado tomará novos rumos”, garantiu. Por fim, o diretor do NTE, Ramon Dutra defendeu o estreitamento dessa rede da educação para o melhor desempenho dos alunos. “É uma nova fase que se inicia buscando o melhor para os nossos alunos e para Brumado”, concluiu. Novos encontros entre as representações serão realizados na cidade.
Em Guanambi, o cálculo da cesta básica é realizado pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), através do Projeto de Pesquisa Cesta Básica Guanambi, que conta com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Um boletim apresenta o Custo Médio Mensal da Cesta Básica em Guanambi, calculado com base na metodologia adotada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A Cesta Básica inclui 12 itens alimentares: açúcar, arroz, banana, café, carne, farinha, feijão, leite, manteiga, óleo, pão e tomate e suas respectivas quantidades. Com base nos preços coletados em estabelecimentos comerciais da cidade, durante o mês de novembro de 2024, o custo da cesta básica foi calculado em R$ 543,64. O levantamento de preços é conduzido semanalmente, sempre às sextas-feiras, em três supermercados da cidade que possuem açougue, padaria e hortifrúti. Em Salvador, o custo da cesta básica é de R$ 574,78. Já em São Paulo é de R$ 828,39 e, em Aracaju, de R$ 533,26. Ao considerar o salário mínimo líquido, de R$ 1.306,10 (descontados 7,5% de contribuição ao INSS), o valor é insuficiente para suprir as necessidades básicas mencionadas. Em Guanambi, para se ter ideia, um trabalhador comprometeu 41,62% do salário mínimo líquido para adquirir os itens essenciais da cesta básica. Isso deixou apenas 58,38% do salário disponível para outras despesas igualmente básicas e vitais, como moradia, transporte, saúde e educação. Além disso, o percentual comprometido com a cesta básica equivale a aproximadamente 92 horas de trabalho, de um total de 220 horas mensais. O Projeto Cesta Básica Guanambi tem como objetivo principal informar e conscientizar a comunidade regional sobre a Média Mensal do Custo da Cesta Básica (MMCCB), bem como sobre a variação dos preços dos produtos que a compõem.
Nesta quinta-feira (5), o curso de Direito da Uneb, em em Brumado, foi certificado com o Selo OAB Recomenda. A honraria foi entregue pela presidente da 21ª Subseção da OAB, Ingrid Freire, durante solenidade que reuniu diversas autoridades, entre as quais a diretora do Campus XX, Luciana Cruz, e a atual coordenadora do curso, Micheline Flores. Professores e alunos também prestigiaram a cerimônia. O Selo OAB Recomenda é concedido pela Ordem dos Advogados do Brasil aos cursos de Direito que se destacam pela excelência na formação acadêmica e pelo desempenho de seus alunos no exame da Ordem. A conquista evidencia a qualidade do ensino e o compromisso com a formação de profissionais competentes na área jurídica.
O Colegiado do Curso de Direito da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Campus XII, em Guanambi, divulgou nesta sexta-feira (29) uma nota de repúdio às declarações feitas pela desembargadora Rosita Falcão Maia durante uma sessão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), no último dia 27. A magistrada afirmou que a política de cotas raciais “desune a população” e criticou a qualidade do ensino jurídico em universidades públicas após a adoção da Lei de Cotas, exaltando a meritocracia e apontando supostas falhas nos cursos superiores. Em nota enviada ao site Achei Sudoeste, o colegiado classificou as declarações como racistas e elitistas, destacando que a política de cotas é uma reparação histórica essencial para corrigir desigualdades sociais e promover inclusão educacional. Segundo o coordenador do colegiado, Eunadson Donato de Barros, as afirmações da desembargadora demonstram desconhecimento sobre o impacto positivo das cotas e despreparo para o cargo. Além do repúdio, a Uneb anunciou que ações serão movidas junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra a magistrada.
Nesta terça-feira (26), a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) promoveu o evento Novembro Negro em Brumado. A iniciativa, em alusão ao Dia da Consciência Negra, dedicou-se à reflexão, troca de saberes e aprendizado sobre a cultura e a resistência da população negra no Brasil. O Novembro Negro reuniu estudantes, professores e a comunidade para um dia inteiro de atividades que destacaram a importância da resistência negra ao longo da história e os desafios contemporâneos no combate às desigualdades raciais.
Dispostos a seguir na luta por recomposição salarial digna, contra a precarização da carreira e em favor da universidade pública, professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em greve, realizam ações nesta quarta-feira (09), em Salvador. A data coincide com a próxima reunião do movimento docente com o governo estadual. O primeiro ato será uma aula pública, na Praça da Piedade, às 9h. Com o tema “A Função Social da Uneb”, o objetivo do encontro é debater com a sociedade a importância da universidade no desenvolvimento do Estado e o quanto a precarização da carreira docente afeta o ensino público superior da Bahia. No período da tarde, às 14h, enquanto acontece a reunião com o governo, será realizado um ato simbólico em frente à Secretaria de Educação, no Centro Administrativo da Bahia. A intenção é demonstrar a resistência e a unidade da categoria na defesa de seus direitos.
Um veículo modelo Gol, ano 2014, pegou fogo na noite desta segunda-feira (07), por volta das 19h15, na Avenida Vanessa Cardoso, em frente ao campus XII da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em Guanambi. A informação foi confirmada ao site Achei Sudoeste pela Superintendência Municipal de Trânsito (SMTran). Segundo o condutor do automóvel, o fogo iniciou dentro do compartimento do motor para o interior do veículo de forma muito rápida. Ele ainda tentou conter as chamas com um extintor, mas não obteve êxito. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para apagar o fogo. O carro foi quase totalmente consumido pelas chamas. Ninguém se feriu.
Nesta sexta-feira (27), professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) deflagraram uma greve após rejeitar a proposta de recomposição salarial apresentada pelo Governo do Estado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o professor Clóvis Piau, que está à frente da Aduneb (Associação dos Docentes da Uneb), explicou que os professores das universidades do estado da Bahia apresentaram uma pauta de reivindicações ao governo, a qual está centrada na recomposição salarial. “Nossos salários têm sido achatados ao longo dos últimos anos, principalmente no governo Rui Costa, e apresentamos uma proposta de recomposição para que tenhamos nosso poder de compra como outrora”, detalhou. Ao todo, foram realizadas cinco rodadas de negociações e, no último dia 19, o governo apresentou uma proposta de recomposição em dois anos, totalizando um total de 13.33%. Segundo Piau, as quatro universidades estaduais avaliaram a proposta e três delas consideraram o percentual razoável, estabelecendo um acordo. Em contrapartida, os professores da Uneb decidiram não aceitar o reajuste e deflagraram a greve. “As nossas co-irmãs aceitaram, é justo que assim decidiram em assembleia. Já a Uneb decidiu não aceitar a proposta e, consequentemente, deflagraram a greve. A categoria considerou o valor muito inferior ao que se esperava. Nossa perda salarial é de 36% e esses 13% que o governo apresentou não recupera esse valor”, acrescentou. Na próxima quarta-feira (02), uma nova reunião com o governo será realizada para discussão de determinados pontos. Piau frisou que a categoria tem o objetivo de, nesse bojo, tentar garantir outros direitos, além da recomposição salarial.
Os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) aprovaram greve por tempo indeterminado após realização de assembleia geral docente no Campus Uneb de Salvador, na tarde desta segunda-feira (23). Seguindo determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), é necessária a comunicação prévia à administração pública em, no mínimo, 72 horas de antecedência ao início da greve, assim, ela só poderá ser iniciada na próxima sexta-feira (27). Segundo a Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), a greve ocorre após os professores da instituição considerarem insuficiente a nova proposta apresentada na reunião da última quinta-feira (19). A Aduneb afirma que, no encontro, foi apresentado a ter ceira proposta de reajuste salarial, com o governo propondo aumento acumulado em 13,83% em dois anos, sendo 6,79% em 2025 (4,7% em jan / 2% em jul) e 6,59% em 2026 (4,5 em jan / 2% em jul). A associação afirmou que, apesar do reajuste estar acima da inflação, há uma defasagem salarial devido à falta de recomposição inflacionária, desde 2015, chega a 35%. Além disso, ela citou que o governo da Bahia estaria investindo menos que o mínimo previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. “O governo da Bahia ainda persiste na falta de interesse político para a resolução do problema. Os dados apresentados pelo próprio governo comprovam que os gastos públicos estão muito abaixo do limite prudencial exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Desde o início de 2023, docentes das universidades estaduais baianas tentaram negociar sem a necessidade da radicalização do movimento. Com responsabilidade, as representações sindicais participaram de 15 reuniões. Outras quatro foram desmarcadas pelo Executivo”, disse a associação em nota. Nesta quarta-feira (25), a Aduneb irá se reunir com a Secretaria Estadual da Educação (SEC) para dar continuidade às negociações. A associação também informou que a greve cumprirá todos os requisitos legais e manterá mais de 30% dos serviços essenciais na universidade.
A Universidade do Estado da Bahia (Uneb), através do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), está oferecendo vagas para os cursos superiores de Licenciatura e Geografia e Licenciatura em Educação Física em Brumado. As inscrições estão abertas de 09 de setembro a 07 de outubro. Para se inscrever, o candidato deve acessar o site https://vestibular2025.uneb.br/, ler o Edital do Vestibular 2025, clicar no link da inscrição, escolher “demais candidatos” e no formulário clicar na opção “907 Geografia EAD Brumado” ou “908 Educação Física EAD Brumado”. As provas do vestibular serão realizadas nos dias 15 e 16 de dezembro.
Na manhã desta quinta-feira (05), alunos de Pedagogia da Uneb de Brumado promoveram uma manifestação cobrando a convocação de professores para o curso. Com gritos de “na universidade a crise é real, sem professor o ensino fica mal”, “Ei Brumado, escuta o nosso grito, sem professor o futuro está em risco” e “a gente quer estudar, mas sem professor como é que vai ficar?”, eles se reuniram de forma pacífica na própria Uneb. Ao site Achei Sudoeste, a estudante Mariana Moura disse que, mesmo com a publicação de um edital para a referida convocação, o chamamento de mais professores para a graduação está sendo adiado. “Isso atrasa o nosso curso e o sonho dos estudantes. Pra mim é muito triste estar presenciando tudo isso. É um descaso, não só com a gente, mas com a educação”, afirmou.
Da cidade de Livramento de Nossa Senhora, a aluna Rosania Flores se desloca de madrugada diariamente para Brumado a fim de frequentar o curso, porém, muitas vezes, não tem aula devido à falta de professor. “É uma situação muito desgastante. Eu acordo cedo, caminho 20 minutos, pego ônibus, enfrento a estrada mais de 1 hora pra chegar aqui e, às vezes, só ter duas aulas e ficar o resto do tempo vago por falta de professor”, completou. Ela disse que só nesse semestre a turma está sem 3 professores e a reivindicação é pela contratação de mais profissionais a fim de que os alunos possam concluir o curso adequadamente. Por fim, o estudante João Gabriel apontou que o prejuízo é enorme para a comunidade acadêmica. “Até quando isso vai acontecer?”, questionou.
Professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) decidiram paralisar suas atividades no próximo dia 11 de setembro. A decisão foi tomada em assembleia geral híbrida no final da tarde desta quinta-feira (29), após a categoria rejeitar a nova proposta do governo do estado quanto à recomposição salarial. O objetivo é parar as atividades acadêmicas por 24 horas nos 27 campi da universidade. Além disso, os docentes pretendem se encontrar com representantes do governo para fazer uma contraproposta. Segundo a Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), as perdas salariais, oriundas da falta de recomposição da inflação desde 2015, chegam a 35%. A atual proposta do governo, refutada pelos professores, previa o pagamento tendo como base o teto da inflação de 4,5% (estipulada pelo Comitê Monetário Nacional), mais um acréscimo de 1,2%. Assim, o reajuste de 5,7% seria pago em três parcelas, em janeiro de 2025, janeiro de 2026 e dezembro de 2026. Para o coordenador geral da Aduneb, Clóvis Piáu, diante da defasagem de 35%, não se pode nem mesmo caracterizar a proposta do governo como um plano de recomposição salarial.
Nesta segunda-feira (26), a Uneb está promovendo uma audiência pública para debater culturas, artes e movimentos democráticos no Campus XX, em Brumado. Ao site Achei Sudoeste, a diretora do campus, Luciana Cruz, destacou que a ideia é desenvolver uma discussão em toda comunidade a respeito da importância das atividades culturais para um movimento democrático social. “É um tema extremamente importante porque, depois de passarmos por todo o processo da pandemia, a cultura passou a ser fundamental para recuperação do desenvolvimento social. Assim como a educação transforma, a cultura também transforma”, defendeu. Presente na audiência, Rosane Vieira, da pró-reitoria de extensão da Uneb na Bahia, disse que esse tipo de iniciativa faz parte de um projeto de gestão da professora Adriana Maumori, que busca estar aonde a universidade acontece. “A universidade acontece nos territórios. Então, a audiência é um movimento de escuta dos movimentos sociais, dos coletivos artísticos, para que a universidade faça cada vez mais sentido para o próprio território e contribua para o desenvolvimento territorial”, salientou. Durante a audiência, os participantes serão instruídos sobre como participar de editais e executar a Lei Rouanet, a exemplo da Lei Paulo Gustavo. A agenda de audiências continua em outros campi da Uneb.
Na última segunda-feira (19), professores das universidades estaduais da Bahia paralisaram suas atividades. As negociações com o Governo do Estado já se arrastam há alguns meses. Ao site Achei Sudoeste, Clóvis Piau, presidente da Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), em Brumado, informou que a pauta docente das quatro universidades estaduais (Uesb, Uneb, Uesc e Uefs) está fundamentada em 4 pontos: recomposição salarial/correção da inflação, conquista de direitos, como insalubridade e promoções, os investimentos na educação e a questão da autonomia universitária. Piau explicou que os salários da categoria estão há quase sete anos sem reajuste e a recomposição reivindicada busca recuperar o ponto de compra dos professores. “Decidimos paralisar as atividades para chamar a atenção do governo do estado para que pudesse resolver o quanto antes a questão da recomposição salarial”, afirmou. A categoria rejeitou a proposta de 4.7% de recomposição nas quatro assembleias realizadas até o momento, visto que, segundo Piau, o percentual não atende os anseios dos professores para recuperação do seu poder de compra. “É muito pouco, a gente está pedindo 15% em 3 anos ou 11% em 4 anos e o governo deu apenas 4.7%”, justificou. Diante da situação, o indicativo de greve da categoria continua mantido e a deflagração de uma greve geral depende do Governo do Estado. Na próxima semana, uma nova reunião com o governo está marcada.
Os professores das Universidades Estaduais da Bahia (Uebas) iniciaram uma paralisação de 24 horas nesta segunda-feira (19) após rejeitarem, na semana passada, em assembleias, a proposta de recomposição salarial do governo estadual. Não terão aula nesta segunda-feira na: Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Segundo a Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb) a assembleia aconteceu na quarta-feira (14), no campus de Salvador, e os professores presentes entenderam que, embora a proposta do governo tenha sido rebaixada, houve um avanço nas negociações. “O executivo assumiu o compromisso de pagar, pelos próximos quatro anos, o valor da inflação do ano anterior. Consideramos isso um fato positivo”, afirmou Clóvis Piáu, o coordenador geral da Aduneb. “Porém, quanto à proposta de recomposição dos salários defasados em quase 35%, segundo os dados do Dieese, o governo só aceita pagar 1% ao ano, também pelo período de quatro anos. A proposta causou indignação entre os professores”, explicou.
No próximo dia 26 deste mês, a Uneb vai promover uma audiência pública para debater culturas, artes e movimentos democráticos na extensão universitária. O encontro será realizado no campus XX, em Brumado. Ao site Achei Sudoeste, a diretora do campus, Luciana Cruz, destacou que o objetivo da audiência é escutar e dialogar com a comunidade acadêmica e externa (coletivos culturais, pessoas trabalhadoras da cultura, artistas e movimentos sociais), primando pela horizontalidade e pelo partilhar de experiências. “A ideia é fazer uma importante discussão no que diz respeito a como promover ações, captar recursos e de que maneira nós podemos nos associar a outros grupos para o desenvolvimento de políticas públicas para a cultura e da arte”, afirmou. Durante a audiência, segundo Cruz, os participantes serão instruídos sobre como participar de editais e executar a Lei Rouanet, a exemplo da Lei Paulo Gustavo, visto que muitos artistas acabam deixando de ser contemplados com os recursos por não saberem se inscrever nesses instrumentos. As professoras Rosana Vieira e Daniela Galdino estarão presentes no encontro para orientar a todos os interessados acerca do fomento à cultura no nosso território. O evento acontece nos turnos vespertino e noturno. As inscrições são feitas na abertura.
Em um ato solene, o primeiro curso de Agroecologia do Brasil, em nível de licenciatura, foi iniciado na terça-feira (16), no município de Riacho de Santana. O evento aconteceu nas instalações da Faculdade de Agroecologia do Pequeno Agricultor, vinculada à Associação das Escolas das Comunidades e Famílias Agrícolas da Bahia (Aecofaba). A solenidade foi promovida pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em parceria com a AecoFaba. Várias instituições da sociedade civil e do estado estiveram representadas no ato. Além disso, prestigiaram o evento dezenas de alunos das unidades de ensino das escolas agrícolas e os selecionados para o curso.
No Campus da Uneb de Guanambi, um grupo de estudos de combate à violência contra a mulher está se mobilizando de forma contrária ao Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados, o qual obriga meninas e mulheres vítimas de estupro a levar a gravidez resultante desse crime adiante. Ao site Achei Sudoeste, a professora e pedagoga Edilma Cotrim definiu o projeto como um verdadeiro retrocesso. “O Congresso, por absoluta ideologia religiosa, põe novamente uma lei que atenta contra direitos que já haviam sido conquistados. Queremos evitar mortes, infecções e doenças por aborto feito de forma clandestina, garantindo a segurança dessa mulher ou criança”, defendeu. A professora pediu que sejam deixadas as ideologias religiosas e a ignorância de lado em prol da segurança de tantas mulheres/crianças vítimas de estupro. “Nossa obrigação enquanto nação, povo, cidadão é cuidar da saúde das pessoas e evitar a tragédia da saúde coletiva. A quem pode interessar uma menina que foi estuprada ter um filho? Nosso país é recordista em estupros. Precisamos parar e pensar com racionalidade, sem paixões fanáticas”, afirmou. A campanha quer evitar que o projeto entre em votação, tendo em vista que, segundo Cotrim, carregar o filho de um estuprador é uma segunda violência contra as mulheres.
Em suas assembleias, a Uneb, a Uesc, a Uesb e a Uefs aprovaram um indicativo de greve, o que significa que a categoria está predisposta a deflagrar uma greve caso as negociações com o Governo do Estado não avancem. Ao site Achei Sudoeste, o presidente da Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb), professor Clóvis Piau, ressaltou que a deflagração de um movimento grevista vai depender do Governo da Bahia. “O indicativo de greve é uma sinalização para o governo de que, se não houver negociação por parte do governo, a gente vai pensar na possibilidade de deflagrar a greve. O governo está nos empurrando para uma greve, tudo vai depender da resposta do governador”, esclareceu. Segundo Piau, até o momento, não houve nenhuma negociação, embora o governo tenha recebido a categoria docente nas respectivas secretarias. “Isso não significa que o governo esteja negociando. Não está havendo negociação, apenas reuniões de informação”, afirmou. A categoria reivindica a recomposição salarial, tendo em vista a perda de mais de 40% do seu poder de compra em 9 anos. Neste ano, segundo o presidente da Aduneb, o governo concedeu à categoria um reajuste de apenas 4%, diluído em duas parcelas. “Queremos que o governo anuncie um calendário de recomposição salarial. Estão dando 4% agora e, no próximo ano, vão dar quanto? E em 2025, 2026? Precisamos recuperar esses mais de 40% minimamente falando”, cobrou.
Em Brumado, o prédio do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão e Meio Ambiente (CEEP) pode se transformar na sede própria da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Atualmente, a universidade funciona em um espaço alugado na Rua Exupério Pinheiro Cangussu. Ao site Achei Sudoeste, o professor do campus, Alexandre Xandó, ressaltou que a sede própria abrirá maiores possibilidades de expansão da Uneb, que possui em sua grade apenas os cursos de Letras, Pedagogia e Direito, bem como de mais investimentos. “Então, essa luta é uma luta muito importante”, destacou. Em audiência recente com a secretária estadual de educação, Xandó foi informado que, com a inauguração do Colégio Estadual de Tempo Integral, o governo está realizando uma reforma no Colégio Estadual de Brumado (CEB) e há a chance de transferência do funcionamento do CEEP para a unidade. “Com isso, temos uma grande possibilidade de que o espaço onde hoje funciona o CEEP possa ser destinado para a Uneb. Essas foram palavras da secretária de educação. Isso significa, de fato, que o negócio está bem encaminhado. É uma movimentação de muitas mãos. Estamos somando forças em prol da sede própria da Uneb”, afirmou.
Professores da Uneb, Uefs, Uesb e Uesc aprovaram no início da noite desta segunda (10), o indicativo de greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada durante assembleia geral da Associação dos Docentes da UNEB (ADUNEB), que afirmou em nota que aguarda o governador Jerônimo Rodrigues apresentar “disposição para uma negociação satisfatória”. Ainda segundo a categoria, os professores demonstraram grande insatisfação com o Governo do Estado e que a solicitação pela abertura das negociações com o Executivo acontece desde o primeiro mês da gestão do governador, em 11 de janeiro de 2023, momento em que foi protocolada na Governadoria, Secretaria de Educação (Sec), Secretaria de Administração (Saeb) e Secretaria de Relações Institucionais (Serin), a pauta de reivindicações. “O descontentamento foi ratificado por várias representações do sindicato, dos campi da Uneb do interior, presentes na atividade. Seguindo a orientação da Aduneb realizaram reuniões prévias em seus Departamentos e também trouxeram para a assembleia a defesa do indicativo de greve”, diz a nota. Segundo a Coordenação da Aduneb, o reajuste salarial conquistado este ano de 6,97%, sem retroatividade à data-base da categoria e sem negociação com as representações sindicais, não recompõe nem a inflação de 2023 e mesmo com o reajuste, as perdas inflacionárias, desde 2015, superam 34% de perda salarial. A Aduneb ressalta ainda que em nenhum momento o governo abriu negociação, realizando apenas o que denomina de “mesa de diálogo”. A Aduneb afirma que o indicativo de greve ainda não é uma greve por tempo indeterminado e que a pauta aprovada pela assembleia da Aduneb sinaliza o aumento da mobilização e a disposição da categoria docente em deflagrar a greve, caso o governo não apresente resposta à pauta de reivindicações. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste.