Instalada no estacionamento público da antiga Cesta do Povo, em Brumado, a Feira Saúde Mais Perto, iniciativa do Governo do Estado, foi abraçada pela comunidade regional. Ao site Achei Sudoeste, o paciente William dos Reis disse que realizou um ultrassom abdominal total. Satisfeito, ele afirmou que o atendimento foi ágil e, em menos de 2 minutos, já estava com o resultado em mãos. “Foi tudo ok, graças a Deus. Esse tipo de investimento do Estado é muito legal, excelente”, avaliou. Da comunidade da Lagoa Funda, Marcos André exaltou a iniciativa. Necessitando realizar um eletrocardiograma para fazer uma cirurgia, ele destacou que a Feira de Saúde veio em boa hora para Brumado. “Na Central de Marcação ia demorar uns três meses”, pontuou. Maria Nilza elogiou o atendimento e a organização da feira. Ela cobrou que mais edições do projeto sejam realizadas novamente na cidade. “Foi tudo maravilhoso. Brumado merece mais e mais”, completou. O objetivo do evento é atender toda região de saúde para suprir a demanda reprimida com serviços de ultrassonografia, eletrocardiograma, mamografia, histerectomia, laboratório de coleta, preventivo, nutricionista, oftalmologia com cirurgia de catarata e limpeza da lente e tratamento odontológico completo e emissão do RG (primeira e segunda via).
A Feira Saúde Mais Perto, do Governo do Estado, chegou à cidade de Brumado nesta terça-feira (10). Esta é a 109ª edição do projeto, que já atendeu mais de 80 municípios na Bahia. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador do programa, Edvaldo Gomes, informou que em Brumado o objetivo é atender toda região de saúde para suprir a demanda reprimida com serviços de ultrassonografia, eletrocardiograma, mamografia, histerectomia, laboratório de coleta, preventivo, nutricionista, oftalmologia com cirurgia de catarata e limpeza da lente e tratamento odontológico completo e emissão do RG (primeira e segunda via). Segundo Gomes, a previsão é de que sejam atendidas 4.500 pessoas por dia durante esta terça e quarta-feira.
A Feira de Saúde está instalada no estacionamento público da antiga Cesta do Povo. São mais de 3 mil m² de cobertura, 4 unidades móveis, 27 consultórios climatizados e 270 pessoas da equipe técnica, mais 37 contratados do próprio município. “É um serviço grandioso para que possamos dar vazão a essa quantidade de atendimentos”, ressaltou. Os pacientes serão atendidos em fila única e por ordem de chegada, sem necessidade de fazer nenhum tipo de agendamento. Para ter acesso aos serviços é preciso ter em mãos cartão do SUS, RG e CPF. Os atendimentos começam a partir de 7h. Os menores devem estar acompanhados por um responsável legal. O coordenador destacou que o projeto foi desenhado para além dos benefícios para a saúde, impactando na geração de economia e renda na cidade.
Com o aumento da população idosa no Brasil, os atropelamentos envolvendo pessoas dessa faixa etária têm se tornado mais frequentes. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2023 e junho deste ano, foram registrados 4.439 atendimentos hospitalares e 557 ambulatoriais para pedestres com 60 anos ou mais que sofreram traumas em acidentes de trânsito. Além disso, o mesmo período registrou 2.352 óbitos de pedestres acima de 60 anos devido a lesões causadas por acidentes de trânsito.Na Bahia, a situação é igualmente alarmante. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em 2023 houve um total de 15.376 internações devido a atropelamentos no estado. Esse aumento reflete uma tendência nacional, pois a população idosa está crescendo rapidamente. Projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a proporção de pessoas com 60 anos ou mais quase dobrou de 2000 a 2023, passando de 8,7% para 15,6%. Esse envelhecimento populacional é impulsionado pelo aumento da expectativa de vida e pela redução da taxa de fecundidade. As informações são do jornal Tribuna da Bahia.
De iniciativa da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), o Programa Saúde Mais Perto estará na cidade de Brumado nos dias 9 e 10 deste mês. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador do programa, Edvaldo Gomes, informou que o objetivo é levar a saúde para mais perto da população para atendimento das demandas reprimidas e regionalização dos serviços da área. Gomes deixou claro que o evento irá atender não só Brumado, mas toda região de saúde. Durante a ação, serão oferecidos serviços de ultrassonografia, eletrocardiograma, mamografia, laboratório de coleta, preventivo, nutricionista, oftalmologia com cirurgia de catarata e limpeza da lente e tratamento odontológico completo e emissão do RG (primeira e segunda via). Os pacientes serão atendidos em fila única e por ordem de chegada. Para ter acesso aos serviços é preciso ter em mãos cartão do SUS, RG e CPF. “Não precisa agendar nada. O paciente chega lá, passa pela nossa triagem, identificamos qual procedimento ele quer fazer, a gente coloca uma pulseira colorida nesse paciente, pois cada serviço tem uma cor, e o procedimento é feito”, explicou. Estima-se que até 9 mil atendimentos sejam realizados nos dois dias. O evento acontecerá no estacionamento da Feira Livre, a partir de 7h.
Em 2024, de acordo com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) do Ministério da Saúde, nove vacinas aplicadas até o segundo ano de vida das crianças já superaram os números do ano passado em todo o país. Na Bahia, houve um aumento na cobertura vacinal de nove dos 16 imunizantes do calendário de vacinação infantil. Destaca-se a vacina de primeiro reforço contra a meningite C, cujo o alcance subiu de 88,42% em 2023 para 102,29% até esta segunda-feira (26). Outros aumentos significativos foram observados na 2ª dose da Tríplice Viral, que passou de 60,29% para 74,18%; na vacina contra a febre amarela, que subiu de 75,30% para 77,29%; na Pólio, que avançou de 79,04% para 82,71%; e na Varicela, que cresceu de 71,98% para 75,28%. Para o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti, o aumento da adesão às vacinas possibilita um maior controle das doenças imunopreveníveis no Brasil. “Graças ao Movimento Nacional pela Vacinação, lançado no início de 2023, e da introdução de novas estratégias, como o microplanejamento, que consiste em diversas atividades com foco na realidade de cada local, estamos conseguindo recuperar a confiança nas vacinas e resgatar essa cultura no país”, observa. Em abril, o Ministério da Saúde identificou um aumento nas coberturas vacinais de 13 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em comparação a 2022. O resultado, observado em todo o país, muda o cenário de queda dos índices vacinais enfrentado pelo Brasil desde 2016. O atual balanço também corrobora com as estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Unicef, que tiraram o Brasil da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas.
Subiu para 138 o número de mortes por dengue na Bahia. Os dados foram consultados no painel de monitoramento da Secretaria de Saúde (Sesab), que fez a última atualização nesta segunda-feira (26). Apesar do aumento no número de óbitos, a ferramenta de controle aponta estabilidade no contexto epidemiológico: 30 municípios enfrentam situação de epidemia da doença, assim como na semana passada. No mês de julho, 41 das 417 cidades baianas conviviam com esse cenário. Já o número de casos prováveis da doença chegou a 230.510, enquanto a quantidade de casos graves é de 5.531. Vitória da Conquista, segue com a maior quantidade de óbitos na Bahia (28 casos). Ainda de acordo com a Sesab, foram aplicadas até o momento 182.164 doses da vacina contra a doença.
O Brasil recentemente registrou uma morte causada por coqueluche, marcando o primeiro óbito pela enfermidade no país em três anos. A doença, uma infecção respiratória aguda provocada pela bactéria Bordetella pertussis, é altamente contagiosa e pode ser especialmente grave para lactantes, levando a complicações severas e, em alguns casos, à morte. Desde o início da pandemia de Covid-19 em 2020, o Brasil tem registrado um Coeficiente de Incidência de coqueluche de 0,1/1.000.000 habitantes. A pandemia influenciou significativamente a notificação de casos, resultando em uma queda substancial em 2020, seguida por um aumento em 2022 e uma nova redução em 2023. Em 2024, o país tem observado um aumento no número de casos nas regiões Sul e Sudeste, embora os números ainda não sejam alarmantes. De acordo com os dados de 2023 e 2024, exceto por um caso confirmado em Salvador em 2023, as análises de culturas e PCR realizadas pelo Lacen não detectaram coqueluche. No mesmo período, observou-se um aumento no número de casos positivos para rinovírus, mas não foram registrados óbitos por coqueluche até agora. Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em 2021 69 casos foram notificados e 12 confirmados. Já neste ano, houve notificações de oito casos, mas nenhum foi confirmado.
A ampliação no acesso ao atendimento de emergência e a melhoria no transporte de pacientes no interior da Bahia ganharam um novo impulso com a entrega de 50 ambulâncias e nove veículos de Transporte Fora do Domicílio (TFD), nesta terça-feira (20). Em cerimônia realizada no pátio da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), o governador Jerônimo Rodrigues e a secretária de Saúde, Roberta Santana, oficializaram a distribuição dos novos veículos, que incluem modelos de vans e pickups, para diversos municípios baianos, cada um avaliado em R$ 277 mil, totalizando um investimento de 16,4 milhões. “Hoje aqui são 59 ambulâncias. Essas ambulâncias não são entregues sozinhas, não é entrega só de ambulâncias. Isso aqui faz parte de uma agenda de saúde do estado da Bahia. Nós estamos investindo, por exemplo, em hospitais municipais”, pontuou o governador Jerônimo Rodrigues, ao falar sobre as iniciativas voltadas para ampliação da assistência no interior. Desde o início de 2023, o Governo do Estado já entregou 314 ambulâncias e 19 vans TFD, um reflexo do compromisso com a saúde dos baianos, totalizando em mais de R$ 90 milhões. Em 2023, foram 83 veículos entregues, e em 2024, 180 ambulâncias foram incorporadas à frota estadual. Cada veículo representa um passo importante para melhorar o transporte e o atendimento de pacientes em todo o estado.
Na cidade de Pindaí, uma mulher de 56 anos, portadora de uma doença rara, está pedindo ajuda para realizar o seu tratamento em um hospital de referência. Moradora da Fazenda Contendas, Santina Alves Cortes, de 56 anos, foi diagnosticada com Granulomatose de Wegener, enfermidade que afeta os vasos sanguíneos, podendo causar inflamações severas em vários órgãos do corpo. De acordo com o radialista Vilson Nunes, ela encontra-se internada no Hospital Geral de Guanambi (HGG), mas precisa urgentemente de uma vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um centro especializado. O estado de saúde da paciente é considerado grave e o tratamento adequado ao seu caso é crucial para sua sobrevivência. Na Bahia, os centros de referência indicados são o Hospital das Clínicas e o Hospital Irmã Dulce, ambos localizados em Salvador. Embora a família esteja aliviada de Dona Santina estar em uma UTI, ela precisa ser transferida com urgência para um centro de saúde adequado para o tratamento da doença rara. “Só queremos que ela tenha uma chance de lutar e viver”, disse Del Alves, filho da paciente. A família apela para que as autoridades se mobilizem para garantir a transferência de Dona Santina o quanto antes.
Uma família do município de Palmas de Monte Alto trava uma batalha para garantir o tratamento médico necessário para uma menina de 4 anos, diagnosticada com uma doença rara. De acordo com o radialista Vilson Nunes, Laura Araújo Almeida é portadora de Kawasaki, uma condição que afeta apenas um pequeno número de pessoas no mundo e com pouquíssimos casos no Brasil. Os sintomas da doença incluem complicações nas coronárias com alto risco de morte súbita, o que tem impactado significativamente a qualidade de vida de Laura. A família está em busca de tratamento especializado, que não está disponível na região e requer custos elevados para ser realizado em um centro médico avançado. A mãe da criança, Enaê Araújo, pediu a ajuda das autoridades competentes para que sua filha possa ter a devida assistência e a chance de uma vida saudável. Apesar da mobilização da comunidade, a família necessita do envolvimento das autoridades de saúde e do governo a fim de viabilizar o tratamento. “Pedimos que as autoridades olhem para essa situação com urgência. Não podemos perder mais tempo. Pedimos também orações, pois a gente acredita sim num Deus poderoso que opera milagres”, afirmou Araújo.
Em nota enviada ao site Achei Sudoeste, a diretora geral do Hospital Geral de Guanambi (HGG), Kelly Pozzi, informou que a enfermaria da clínica cirúrgica está em processo de reestruturação e, por conta disso, 30 leitos foram interditados para o início das obras. Os pacientes que se encontram internados na ala foram realocados para outras enfermarias. A diretora destacou que o objetivo da obra é atender melhor a população, oferecendo um ambiente ainda mais seguro e acolhedor, e readequar o local em conformidade com as normas do Ministério da Saúde. Durante esse período, poderá haver um fluxo maior de macas nos corredores dos pacientes atendidos na emergência e, diante dessa situação, Pozzi pediu que as pessoas busquem atendimento nas unidades básicas para demandas de baixa complexidade. “Solicitamos assim a compreensão da população, bem como orientamos que busquem as UBS e/ou UPA 24h, para atendimento de demandas espontâneas de baixa complexidade para que possamos gerir melhor o fluxo e atendimento centrado e adequado aos pacientes de urgência e emergência, conforme a categoria de atendimento de nossa unidade”, salientou, garantindo que as obras serão concluídas o mais rapidamente possível.
Subiu para 121 o número de mortes por dengue na Bahia este ano. As informações são do painel de acompanhamento de casos de dengue, da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), e consideram o período de janeiro até esta segunda-feira (5). O óbito mais recente foi registrado em Caetité. É a terceira morte causada pela doença na cidade em 2024. O número de municípios em epidemia, por sua vez, caiu em relação à última semana, de 41 para 38. O número desta semana é resultado da saída de 13 cidades e entrada de outras dez em situação epidêmica. Deixaram a lista os municípios de América Dourada, Angical, Caculé, Encruzilhada, Gandu, Jaguaquara, Piatã, Poções, Ponto Novo, Rio de Contas, Santa Rita de Cássia, Tanhaçu e Wanderley. Enquanto isso, decretaram epidemia Araci, Barra do Choça, Camaçari, Coaraci, Glória, Guanambi, Itapetinga, São José da Vitória, Serrolândia e Tucano.
Em Brumado, o Dia D de vacinação antirrábica será realizado neste sábado (03). A campanha contra raiva tem abrangência nacional. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador de endemias da Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep), Fábio Azevedo, informou que, durante o dia, de 8h às 17h, 10 postos de saúde estarão funcionando para imunização de cães e gatos. Azevedo orientou que um adulto deve transportar os animais às unidades em coleiras para garantir a segurança de todos. A vacinação só é realizada a partir dos 3 meses do cão ou gato. No caso dos animais que receberem a primeira dose da vacina, com 30 dias, o mesmo deve ser levado novamente ao posto para aplicação da segunda dose. A partir daí a imunização passa a ser anual. O coordenador destacou que a meta é vacinar 11 mil animais, na sede e na zona rural. No ano passado, a Vigep conseguiu imunizar quase 90% desse número. A campanha de vacinação antirrábica segue até o mês de setembro. Nesse período, o atendimento acontece de segunda a sexta, na sede da vigilância, de 8h às 12h.
Subiu para 120 o número de mortes por dengue na Bahia. Os dados foram consultados no painel de monitoramento da Secretaria de Saúde (Sesab), que fez a última atualização na segunda-feira (29). Apesar disso, a ferramenta de controle aponta mudança no contexto epidemiológico: caiu para 41 o número de municípios do estado em situação de epidemia. No mês de junho, 93 das 417 cidades baianas enfrentavam esse cenário. Já o número de casos prováveis da doença chegou a 229.132, enquanto a quantidade de casos graves é de 4.940. Vitória da Conquista, segue com a maior quantidade de óbitos na Bahia (24 casos). Ainda de acordo com a Sesab, foram aplicadas até o momento 176.187 doses da vacina contra a doença.
As duas mortes por Febre do Oropouche ocorridas na Bahia neste ano foram as primeiras registradas em todo o mundo. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (25). Conforme o órgão, “até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença”. As mortes já tinham sido divulgadas pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), que fez as investigações. O Ministério destacou que as vítimas são mulheres, moradoras do interior, com menos de 30 anos, sem comorbidades, que tiveram sinais e sintomas semelhantes a um quadro de dengue grave. De acordo com a Sesab, os dois óbitos primeira morte por Febre do Oropouche no estado ocorreram na região do baixo sul. O primeiro foi registrado no dia 17 de junho. A paciente tinha 24 anos, morava em Valença, e a morte aconteceu no mês de março. Na última segunda-feira (22), foi registrada a segunda morte. A paciente tinha 21 anos. O óbito aconteceu em maio deste ano, mas só foi divulgado depois porque, assim como no primeiro caso, diversos exames precisaram ser feitos para que a causa fosse confirmada. A Sesab detalhou que as mulheres foram internadas com febre alta, dor de cabeça, náuseas, vômito, diarreia, dores em membros inferiores, dor retroorbital, dores musculares, além de fraqueza, falta de energia e cansaço. Os sintomas evoluíram com sinais mais graves, como sangramentos nasal, gengival e vaginal, hipotensão, queda brusca de hemoglobina e plaquetas até o óbito. De acordo com a Sesab, o estado enfrenta um surto da doença. Desde março já foram confirmados 835 casos, em 59 cidades. As primeiras ocorrências foram em Valença, onde o primeiro óbito foi registrado, e em uma cidade vizinha, Laje. Até a última atualização da secretaria, divulgada no início dessa semana, a cidade de Ilhéus liderava a lista de registros, com 110 casos. Gandu aparecia com 82 registros positivos, seguida de Uruçuca, com 68. Todos esses municípios ficam no sul.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou duas mortes por febre oropouche, após análises realizadas pela Câmara Técnica de Análise de Óbitos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica estadual. A infecção é provocada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (Orov) transmitido por mosquito. De acordo com a Sesab, o primeiro óbito confirmado foi de uma mulher sem comorbidades, com 21 anos de idade, em 27 de março. A vítima era moradora do município de Valença. A segunda morte confirmada também foi de uma uma mulher sem registro de comorbidades. A moradora de Camamu tinha 24 anos e faleceu em Itabuna (BA), em 10 de maio. A morte foi divulgada somente nesta segunda-feira (22), após a realização de exames para confirmar a causa do óbito. A secretaria baiana relata que as pacientes que morreram por febre oropuche apresentaram sintomas como febre, dor de cabeça, dor retro-orbital (na parte mais profunda do olho), mialgia (dor muscular), náuseas, vômitos, diarreia, dores em membros inferiores e fraqueza. Ambas evoluíram com sinais mais graves como: manchas vermelhas e roxas pelo corpo, sangramento nasal, gengival e vaginal, sonolência e vômito com hipotensão, sangramento grave, e apresentaram queda abrupta de hemoglobina e plaquetas no sangue.
Subiu para 824 o número de casos confirmados da Febre Oropouche na Bahia. Os dados mais recentes foram atualizados na última quinta-feira (11), após levantamento do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). A doença foi mapeada em 58 municípios do estado, sendo três na região sudoeste: Jequié, Caatiba e Jitaúna. O primeiro caso da doença em Salvador foi registrado no dia 10 de abril. Em todo o estado, Ilhéus lidera a lista com 109 diagnósticos positivos. A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida pelo inseto culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como a dengue e a chikungunya. Não existe tratamento específico para a enfermidade, apenas medidas focadas no alívio dos sintomas. Com o aumento no número de casos, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou ações de investigação nas regiões em que houve registros. Técnicos da Vigilância Epidemiológica fazem captura do mosquito transmissor para identificar se estão infectados e compreender melhor o cenário. É importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes.
Dados do primeiro semestre de 2024 comprovam que a Bahia avançou no número de doações de órgãos, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Neste ano, foram realizadas 499 doações, o que representa um aumento de 24% quando comparado com as 401 captações realizadas no primeiro semestre de 2023. O coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, Eraldo Moura, destacou que o aumento representa uma maior conscientização por parte da população quanto à importância dos transplantes e da doação. A secretária estadual da Saúde, Roberta Santana, comemorou o avanço do Estado nos números e reforçou o pedido por solidariedade. "O aumento no número de captações demonstra que o esforço do Governo do Estado tem trazido resultados positivos. Não posso deixar de agradecer aos familiares que autorizaram que estas doações fossem realizadas, isso ajuda a salvar vidas", declarou a gestora. Em junho deste ano, a Bahia realizou o primeiro transplante de pele do interior, no Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana, marcando um avanço significativo na medicina da região. O Estado também sediou e promoveu o Congresso Nordeste de Transplantes, que contou com a participação de representantes das secretarias estaduais de Saúde da região, médicos e acadêmicos. Em 2023, a Bahia realizou 308 transplantes de rim, 582 de córneas e 45 de fígado.
A Bahia registrou cerca de 104 mortes decorrentes de dengue em 2024. O estado alcançou ainda cerca de 228.253 casos prováveis e 4.183 casos graves da enfermidade. Já o número de cidades baianas que enfrentavam cenário de epidemia caiu de 93 para 47, segundo dados da Secretaria de Saúde (Sesab). O município de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, tem a maior quantidade de óbitos do estado, com 24 casos. Segundo a pasta, foram aplicadas até o momento 175.054 doses da vacina contra a doença. Além disso, outros 97 possíveis óbitos por dengue foram descartados pelo órgão. Na lista de munícios com óbitos estão Barra do Choça (2), Barreiras (1), Bom Jesus da Lapa (1), Caatiba(1), Caculé (1), Caetanos(1), Caetité (2), Campo Formoso (1), Caraíbas (2), Carinhanha (3), Central (1), Coaraci (2), Candido Sales (1), Encruzilhada (4), Feira de Santana (6), Igaporã (1), Guanambi (1), Ibiassucê (1), Ipiau (1), Irecê (1), Itaberaba (2), Jacaraci (5), João Dourado (1), Juazeiro (4), Jussara (2), Lapão (1), Luís Eduardo Magalhães (1), Macaúbas (1), Maracás (1), Maraú (2), Mortugaba (2), Palmas de Monte Alto (2), Piripá (3), Planalto (1), Poções (3), Santa Maria da Vitória (1), Santo Antônio de Jesus (2), Santo Est?vão (2), Seabra (1), Serrinha (2), Simões Filho (1), Tanque Novo (1), Teolândia (1), Urandi (2), Vitória da Conquista (24); Varzea Nova (1), Água Fria (1).
Diagnosticada com um tumor cerebral grave, a pequena Alicia Ravana Oliveira Carvalho, da cidade de Sebastião Laranjeiras, foi transferida do Hospital de Itabuna para o Roberto Santos, em Salvador, onde está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com serviço de neurocirurgia. A família da garota realizou uma grande mobilização para consegui a vaga com a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a mãe da criança, Ana Clécia, disse que a filha está reagindo bem ao tratamento na unidade. “Ela encontra-se estável, entubada. Mas, graças a Deus, seu quadro tem melhorado. No Roberto Santos, o atendimento é bem melhor, mais qualificado para o caso dela. Ela é muito forte e está reagindo bem”, detalhou. A criança permaneceu internada por quase dois meses no Hospital de Itabuna e, só depois da uma grande mobilização realizada pela família, a regulação foi feita para um centro de saúde especializado. Na capital, familiares da menina têm se mantido com recursos próprios.
A Secretaria Municipal de Saúde de Itabuna, no sul do estado, confirmou que a causa da morte da dançarina Clicia Pedreira do Carmo, conhecida como “Clicia Lua”, de 36 anos, foi dengue hemorrágica. De acordo com o G1, a artista trabalhava na banda do cantor Sinho Ferrari e morreu na quinta-feira (11) após dar entrada no Hospital de Base de Itabuna com fortes dores no corpo e dificuldades para respirar. A produção da banda informou que ela chegou a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), por causa dos sintomas, Clicia Lua foi transferida para o Hospital de Base. Na unidade, o estado de saúde dela se agravou, a dançarina chegou a ser entubada, mas não resistiu. A causa da morte também foi confirmada por uma análise do Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen-BA), em Salvador. Clicia Lua deixou o marido e um filho de 18 anos. O corpo dela foi sepultado na sexta-feira (12).
A Policlínica Regional de Saúde está comemorando a marca de 3 anos de implantação na cidade de Brumado. Diretora da unidade, Elisângela Vieira ressaltou que a policlínica fez, ao longo desse período, uma diferença muito grande na região. Ao todo, são mais de 120 mil atendimentos realizados. Ao site Achei Sudoeste, Vieira disse que, antes, muitos pacientes precisavam se deslocar para grandes centros para se submeter a tomografias, ressonâncias e passar por especialistas. Depois da policlínica, essa realidade mudou. Hoje, a unidade dispõe de 18 especialidades médicas e um extenso rol de exames. “Isso tudo tem tirado muitas pessoas da fila de espera. Tinha paciente aqui na região com 4 anos na fila de espera por uma ressonância”, relatou. Para se ter uma ideia do impacto na vida das pessoas, a diretora citou que já foram feitas, em três anos de policlínica, mais de 12 mil ressonâncias magnéticas, mais de 25 mil tomografias, com e sem contraste, além de milhares de consultas médicas nas mais variadas especialidades. A Policlínica Regional atende 20 municípios, onde são disponibilizados micro-ônibus e vans para deslocamento dos pacientes. “Essa aproximação foi muito importante para que os pacientes aderissem aos seus tratamentos. Isso porque muitas pessoas já tinham desistido devido às longas distâncias que tinham de ser deslocar. Graças a Deus, muitas vidas salvas. Tenho muito orgulho de fazer parte desse projeto grandioso. É o SUS que a gente merece”, destacou.
Com apenas 5 anos, Alicia Ravana Oliveira Carvalho está internada desde o dia 15 de maio no Hospital Manoel Novais de Itabuna com um tumor cerebral grave. Natural de Sebastião Laranjeiras, a família te se mobilizado para conseguir a transferência da menina para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, com serviço de neurocirurgia. Ao site Achei Sudoeste, Joseli Oliveira, tia da criança, explicou que embora esteja em um leito de UTI na cidade de Itabuna, o local não atende a necessidade de Alicia, visto que a paciente precisa ser avaliada por um neurocirurgião para realização de uma cirurgia na cabeça. “Estamos na luta pra conseguir esse neurocirurgião. Pela informação que temos só Salvador que pode oferecer o serviço que ela tá precisando”, afirmou. O Hospital de Itabuna realizou a regulação da criança no dia 07/07, mas a vaga ainda não foi disponibilizada. Emocionada, a tia disse que onde houver a vaga a família vai levar a criança para o devido tratamento. “Minha irmã está disposta a ir pra qualquer lugar do Brasil. Já tentamos contato com a secretaria municipal e estadual de saúde, mas ainda não obtivemos resposta sobre a vaga”, informou. Segundo Oliveira, o caso de sua sobrinha é grave e a cirurgia precisa ser feita com máxima urgência. “O caso dela é urgentíssimo, é gravíssimo. A cada minuto que passa a esperança morre um pouco. Estamos desesperados porque não temos mais meios pra recorrer. Estamos nos sentindo impotentes. Pelo amor de Deus, salvem a Alicia”, pediu.
Natural de Sebastião Laranjeiras, Alicia Ravana Oliveira Carvalho, de apenas 5 anos, está internada desde o dia 15 de maio no Hospital de Itabuna com um tumor cerebral grave. Nas redes sociais, a família tem se mobilizado na tentativa de sensibilizar autoridades para conseguir, com urgência, a transferência da menina para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, com serviço de neurocirurgia. De acordo com o jornalista Vilson Nunes, atualmente, Alicia se encontra em um leito de UTI, porém o serviço não dispõe do tratamento que ela necessita. O Hospital de Itabuna realizou a regulação da criança no dia 7 de julho, mas a vaga ainda não foi disponibilizada. Desesperada, a família frisou que a vida da criança depende da realização de uma cirurgia. “Pode ser em qualquer lugar, desde que ela seja transferida o mais rápido possível para fazer a cirurgia que ela precisa. Por favor, quem puder nos ajudar, políticos, autoridades do estado, nos ajude a conseguir essa vaga. Nos ajude a salvar a vida de Alicia”, implorou um familiar.
Em uma iniciativa pioneira no Brasil, a Bahia publicou a licitação para a construção de três novas policlínicas regionais de saúde, marcando o início das obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na área da saúde. As novas unidades serão instaladas nos municípios de Camaçari, Itapetinga e Remanso, totalizando um investimento de aproximadamente R$ 119 milhões, sendo R$ 90 milhões do Governo Federal e R$ 29 milhões do Governo do Estado. O projeto das novas policlínicas traz melhorias significativas em relação ao modelo já existente no estado. As novas instalações contarão com 25 consultórios, incluindo dois especializados em otorrinolaringologia e dois em oftalmologia, além de quatro salas de ultrassom, dobrando a capacidade em comparação com as policlínicas atuais. Outro diferencial é a inclusão de ambientes inexistentes nas unidades anteriores, como exames oftalmológicos separados dos consultórios, sala de eletroneuromiografia, ambulatório de estomias, sala de tratamento de feridas complexas, entre outros. O projeto também prevê a criação de um núcleo de violência contra a mulher, ampliando o escopo dos serviços oferecidos. A Bahia já conta com 26 policlínicas em funcionamento, abrangendo 98,56% dos municípios baianos e atendendo a 80,90% da população do estado. Desde a inauguração das primeiras unidades, foram realizados mais de 6,6 milhões de atendimentos, entre consultas e exames. Com a construção das novas unidades, espera-se melhorar ainda mais a qualidade do atendimento e ampliar o acesso a serviços de média e alta complexidade.