Associações que representam funcionários públicos da Bahia enviaram uma carta ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) cobrando melhorias no Planserv - plano de saúde dos servidores do governo estadual. As informações são do Correio 24h. As entidades destacam preocupações com a qualidade do atendimento e propõem a criação de uma rede própria de saúde para complementar o credenciamento da rede privada, visando um melhor atendimento preventivo e curativo. Neste mês, o Hospital da Bahia, na Pituba, suspendeu os atendimentos de urgência e emergência do Planserv devido ao fato de a unidade de saúde estar em processo de venda. Segundo apurou o CORREIO, o hospital, que integra a rede Dasa, será comprado pela maior rede privada de hospitais do país, o Grupo Rede D'Or São Luiz. Após suspensão no Hospital da Bahia, beneficiários do Planserv denunciaram o sucateamento do plano. No documento endereçado ao governador, os servidores dizem que o Planserv “foi crucial para a edificação do Hospital da Bahia, sendo seu principal cliente”. Os servidores pedem que o governo do estado comunique ao Conselho Administrativo de DEfesa Econômica (Cade) a necessidade de envitar a concentração de mercado pela Rede D'Or São Luiz. Eles também defendem o aumento da participação financeira do governo no plano, sugerindo elevar a contribuição patronal para, no mínimo, 5% da Receita Corrente Líquida (RCL). A carta foi enviada no dia 12 de novembro. Na carta, assinada pela Federação dos Trabalhadores Públicos da Bahia (Fetrab) e pela Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia (Afpeb), as entidades pedem que seja realizada uma reunião com o governador. “É necessária para discutir essas questões e buscar soluções que garantam um atendimento de saúde mais justo e acessível para beneficiários”, dizem. Desde junho, o Planserv conta com um hospital de atendimento exclusivo do convênio, localizado em Brotas. A unidade terá a abertura de 150 leitos antecipada para atender a demanda após a suspensão no Hospital da Bahia. Em entrevista recente, Jerônimo Rodrigues disse 'estar no limite' quanto à situação do Planserv.
Nesta segunda-feira (11), a biomédica Kelly Teixeira denunciou ao Programa Rony Martins Notícias, da Rádio Alvorada FM, que seu pai, José Teixeira, o Zé do Suruá, veio a óbito no Hospital Geral de Guanambi (HGG) após negligência médica. Ela relatou que o pai era cardiopata e deu entrada na unidade de saúde queixando-se de dores e com pressão alta. Mesmo apresentando exames que apontavam alterações, o idoso foi atendido e mandado de volta para casa sem qualquer medicação. Pouco tempo depois, ele passou mal, teve um infarto fulminante e morreu. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) chegou a ser acionado, a equipe realizou várias manobras de ressuscitação, porém sem sucesso. Kelly relatou que, no HGG, a triagem do pai foi conduzida por uma estagiária, sem supervisão de um médico. A família aponta que faltou atendimento adequado ao pai. “A estagiária demorou para pegar o pulso do meu pai. Ele estava com uma pulsação fraca porque já estava enfartando. Começou errado pela triagem, a estagiária não tinha capacitação pra estar ali sozinha. Colocaram pulseira amarela nele. A médica liberou o meu pai e não deu 20 minutos ele faleceu. Essa médica plantonista tem que ser afastada, ela não é capacitada para estar onde estar”, finalizou.
Natália Pereira Oliveira, 36 anos, morreu neste sábado (09), após ficar internada por 120 dias no Hospital da Chapada, em Itaberaba, aguardando por uma transferência na fila de regulação. Segundo informações da Rádio 88 FM, Oliveira enfrentava complicações ginecológicas e renais que exigiam atendimento especializado. Com histórico de obesidade e hipertensão, ela foi internada após um quadro clínico complexo, que incluía a perda de um cateter de diálise e trombose venosa profunda. De acordo com laudos médicos e documentos, Natália precisava de hemodiálise e de acompanhamento médico contínuo. Entre as tentativas de obter o tratamento necessário, a família buscou a transferência para o Hospital da Mulher, em Salvador, mas o pedido foi negado. Mesmo com os esforços para obter o atendimento, a paciente não resistiu e veio a óbito, deixando uma filha de 13 anos e familiares enlutados. O corpo de Natália está sendo velado na casa de seus pais, na Rua Epídio Cambuí, no Bairro Estocada, em Livramento de Nossa Senhora, e o sepultamento ocorrerá em Dom Basílio, sua cidade natal.
O Hospital da Bahia, uma das principais unidades da rede particular de saúde de Salvador, vai suspender os atendimentos de urgência e emergência para segurados do Planserv, plano dos servidores do governo do estado. De acordo com a gestão, a coordenação-geral do Planserv recebeu um comunicado da direção do Hospital da Bahia nesta terça-feira (5), informando sobre o encerramento dos serviços a partir da próxima quinta-feira, 7 de novembro. Segundo o governo, na nota, a unidade disse que um “"redimensionamento da unidade” motivou a decisão. Continuarão sendo prestados pelo Hospital da Bahia, aos beneficiários do Planserv, atendimentos ambulatoriais relacionados à neurocirurgia, cirurgias torácicas, cardíaca, cabeça e pescoço, cirurgia geral do trato digestivo e oncológica. Também serão mantidas as especialidades de radioterapia, cardiologia e oncologia, assim como exames de Ecocardiograma, Mapa, Holter e Eletroencefalograma, dentre outros. A lista completa pode ser conferida no site do Planserv. “Foi uma decisão de mercado, em que não se levou em conta a importância do Planserv para a saúde suplementar local. Negociamos o quanto pudemos, mas a nova direção da unidade fez a opção de redução dos serviços, mesmo após tantos anos de parceria”, declarou a coordenadora-geral do Planserv, Socorro Brito. Os beneficiários que deram entrada na unidade pela emergência e que se encontram assistidos no momento não terão descontinuidade no atendimento.
Acidentes domésticos estão entre as principais causas de morte entre crianças e adolescentes. É fundamental ter atenção redobrada, especialmente com os pequenos, que têm uma curiosidade natural e tendem a explorar tudo ao seu redor. Essa curiosidade pode, em alguns casos, levar a situações perigosas e até fatais. Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, em 2024, foram registrados 105 óbitos por acidentes domésticos entre crianças. Desses, 57 eram meninos e 48, meninas. As principais causas incluem afogamentos e submersões, com 9 casos masculinos e 6 femininos. Também foram registradas obstruções respiratórias por ingestão de alimentos, com 3 meninos e 5 meninas, além de 1 menino por exposição a fumaça e fogo. Outras causas envolvem choques elétricos e afogamentos devido a quedas em piscinas. As informações são do Tribuna da Bahia.
Natural de Dom Basílio, a moradora do município de Livramento de Nossa Senhora, Marinalva Pereira relatou ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, que sua irmã, Nathália Pereira, de 37 anos, está internada na cidade de Itaberaba há cerca de 3 meses para tratamento de saúde. No entanto, ela precisa ser transferida devido à gravidade do seu caso. Segundo Marinalva, muitos hospitais da região se recusam a receber a paciente alegando que não têm porte para atender o caso da irmã. “Estamos apelando agora por uma cirurgia vascular, para colocação de uma válvula em uma das pernas porque, devido ao tempo que ela se encontra na UTI, ela adquiriu uma trombose. Ela pode ter o caso agravado e vir a óbito”, explicou. A paciente necessita de UTI com suporte de hemodiálise. Desesperada, a família pede às autoridades de saúde que se sensibilizem para conseguir uma vaga para Nathália. O Hospital de Base em Vitória da Conquista e o Aristides Maltês, em Salvador, são unidades referência para atendimento do caso da jovem, porém, até o momento, a vaga não foi viabilizada.
Nesta terça-feira (29), o município de Dom Basílio recebeu representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) e do Núcleo de Regional de Saúde Sudoeste para uma visita técnica. O objetivo da ação é acompanhar o trabalho dos profissionais da Estratégia Saúde da Família e Equipe Multiprofissional para elaboração de um novo Caderno de Atenção Básica (DAB). Provenientes do Ministério da Saúde, esses cadernos visam gerar práticas de saúde que possibilitem a integração das ações individuais e coletivas, cujo desenvolvimento exige profissionais com visão integral do indivíduo, da família e da comunidade. Segundo o diretor da Atenção Básica da Sesab, Marcus Prates, Dom Basílio já tem equipes de Saúde da Família e Multiprofissionais da Atenção Primária à Saúde regularizadas, além de ter participado da oficina de qualificação do processo de trabalho destas equipes, apresentando uma experiência exitosa. Hoje, a cidade possui uma 1 Academia da Saúde, 31 Agentes Comunitários de Saúde credenciados e implantados, 5 equipes de Saúde Bucal e 5 equipes de Saúde da Família.
O Ministério da Saúde anunciou novas medidas para expandir os serviços de saúde mental, incluindo um aumento de R$ 383 milhões no orçamento destinado ao custeio anual dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Residências Terapêuticas. Além disso, serão habilitados 147 novos serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), além da qualificação de 16 CAPS. Para o custeio desses novos serviços, serão repassados mais R$ 71 milhões em 2024. Desse total, a Bahia receberá R$ 3,2 milhões para fortalecer a rede de atenção à saúde mental no estado. Com o investimento, a Bahia contará com seis novos Centros de Atenção Psicossocial e dois Serviços Residenciais Terapêuticos destinados a atender, acolher e cuidar das pessoas em sofrimento psíquico e/ou com necessidades decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
A hepatite continua a ser uma preocupação para os baianos. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em 2023, foram contabilizados 70 óbitos relacionados a hepatites em geral. No caso da hepatite B, 16 homens e 6 mulheres faleceram, enquanto a hepatite C resultou em 29 mortes masculinas e 19 femininas, sem registros de óbitos por hepatite A. Em 2024, até agora, foram reportados 41 óbitos relacionados a hepatites. Entre eles, duas mortes de homens por hepatite A. Para a hepatite B, foram registrados 5 óbitos masculinos e 8 femininos. Na hepatite C, 14 homens e 12 mulheres perderam a vida, totalizando 26 mortes pela doença até o momento. A Sesab observa que os dois óbitos registrados por hepatite em 2024 ainda podem ser atualizados, pois o banco de dados pode passar por correções ao longo do ano. Portanto, não é possível realizar uma comparação precisa entre 2023 e 2024, dado que os dados de 2024 são preliminares. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que as hepatites virais resultam em cerca de 3,5 mil mortes diariamente ao redor do mundo. Essa condição é a segunda principal causa de morte infecciosa globalmente, ficando atrás apenas da tuberculose. Dentre as hepatites, a hepatite C é a mais letal, sendo responsável por 76,1% dos óbitos, seguida pela hepatite B com 21,5% e, por último, a hepatite A, que representa 1,5%.
Na última semana, uma mãe de aluno denunciou que um cachorro infestado com carrapatos estava abrigado dentro do Colégio Estadual João Vilas Boas, em Livramento de Nossa Senhora. Em um vídeo, é possível ver o animal deitado em uma sala de aula, cheio de carrapatos por todo corpo. De acordo com a Rádio Portal Sudoeste, a quantidade é tanta que os carrapatos se espalham também pelo chão. “Vejam esse vídeo. É no colégio João Villas Boas. E ainda disseram que esse cachorro vomitou na sala”, contou. A mãe disse que a situação é uma falta de respeito com os alunos. A direção da unidade de ensino assegurou que o animal foi retirado do local assim que tomou conhecimento da denúncia. “Livramento tem muitos cachorros de rua e eles procuram lugares onde possam encontrar água, sombra, comida. A gente tem feito esse controle, mas em um local com 600 alunos pela manhã, com mais 300 pela tarde, fica difícil saber quem acabou deixando o cão passar por um dos portões”, justificou.
O Ministério da Saúde enviará uma nova remessa de vacinas contra a Covid-19, da variante XBB, para a Bahia nesta quinta-feira (24). A expectativa é que o estado receba 42 mil doses que serão distribuídas para os 417 municípios do estado de acordo com o critério populacional. Esta fase da vacinação abrange crianças de 6 meses a menores de 5 anos, como parte da vacinação de rotina, e adultos elegíveis. A prioridade será dada a pessoas de 60 anos ou mais, gestantes, puérperas, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, entre outros grupos prioritários. Com essa remessa, o objetivo é atender à demanda gerada pelo desabastecimento ocorrido no início de outubro e reforçar a imunização desses grupos, conforme o histórico vacinal de cada indivíduo, garantindo que a proteção contra as formas graves da Covid-19 seja mantida em todo o estado. Desde junho de 2024, foram aplicadas 40.849 doses da vacina XBB na Bahia, conforme dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde.
Até agora em 2024, a pneumonia já resultou em quase 3 mil óbitos na Bahia, conforme dados da Secretaria de Saúde do estado (Sesab). As informações são do jornal Tribuna da Bahia. O total de internações chega a 14.703, com Salvador registrando 410 casos, seguida por Ilhéus (322), Vitória da Conquista (221) e Jequié (221). O total de mortes causadas pela doença no estado é alarmante, somando 2.751. Salvador é a cidade mais afetada, com 572 óbitos, seguida por Vitória da Conquista (94), Feira de Santana (87) e Itabuna (46). Além dos óbitos, foram contabilizadas 325 notificações da doença, sendo a maioria em Salvador (320), com alguns casos em Caetanos, Camaçari e Mata de São João. A pneumonia é uma inflamação pulmonar geralmente associada a infecções. Normalmente, ela começa com um resfriado ou gripe não tratados adequadamente, o que compromete a imunidade do paciente. Com a defesa do organismo reduzida, diversas bactérias podem invadir os alvéolos pulmonares, resultando em pneumonia. Existem diferentes tipos de pneumonia, e os sintomas podem variar conforme a causa, embora todas as formas afetem os pulmões. Essa variação ocorre devido à diversidade de bactérias que podem provocar a doença. É importante ressaltar que a pneumonia não é facilmente transmissível, como outras infecções virais ou bacterianas, o que torna o contágio mais complicado. O cuidado com a saúde respiratória é crucial para prevenir essa condição e suas possíveis complicações.
Em um cenário preocupante, a Bahia viu um aumento significativo nos casos de Covid-19 em 2024. Dados recentes da Central Integrada de Comando e Controle da Saúde do Estado indicam que, até o momento, foram confirmados 20.433 novos casos, com 116 óbitos registrados. No Estado, Salvador lidera o número de mortes, com 30 óbitos registrados, seguida por Feira de Santana, com 8; Vitória da Conquista, com 5; e Eunápolis, com 4. Outras cidades como Camaçari, Candeias, Alagoinhas, Angical e Euclides da Cunha também apresentaram registros, somando números significativos de falecimentos. A faixa etária mais afetada continua sendo a de pessoas com 80 anos ou mais, tanto do sexo masculino quanto feminino. De acordo com os dados, 73% das pessoas que faleceram tinham comorbidade. A taxa de letalidade na Bahia, em 2024, é de 0,57%. O crescimento de casos no estado não é uma ocorrência isolada. Em nível nacional, o Brasil registrou até agora 38.953.513 novos casos e 713.626 óbitos este ano.
A cada minuto, uma pessoa chega a um pronto-socorro no Brasil com crises agudas relacionadas a doenças do coração, como insuficiência cardíaca e infarto agudo do miocárdio. As informações são do Tribuna da Bahia. Em 2023, o país registrou 641.980 internações por essas causas, um dado alarmante que gera preocupação na Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE), especialmente com o aumento da demanda no Sistema Único de Saúde (SUS). Na Bahia, o cenário é igualmente grave. Em 2023, o estado contabilizou 63.975 internações, sendo 31.228 ocorrências somente neste ano. As principais causas das internações incluem doenças isquêmicas do coração, com 7.937 casos, infarto agudo do miocárdio, com 5.023, e hipertensão essencial, com 2.194. Camila Lunardi, presidente da ABRAMEDE, destaca a importância de uma formação adequada para médicos que atuam em departamentos de emergência. Embora a Residência Médica em Medicina de Emergência seja reconhecida desde 2015, nem todas as regiões têm acesso a essa especialização, o que dificulta a capacitação dos profissionais. Lunardi enfatiza que é fundamental que médicos com experiência em prontos-socorros recebam educação continuada para garantir um atendimento de qualidade. Além disso, ela aponta que muitos hospitais carecem de recursos essenciais para o tratamento de emergências cardíacas, como departamentos de hemodinâmica, onde pacientes em estado crítico podem ser atendidos rapidamente. A capacitação dos médicos para reconhecer as doenças cardiovasculares mais graves é crucial. Lunardi propõe a criação de uma rede de assistência médica interligada, que permita a transferência ágil de pacientes entre centros de referência. A preocupação da ABRAMEDE é que, na maioria dos prontos atendimentos vinculados ao SUS, os médicos estejam bem treinados e capacitados para agir rapidamente e com precisão.
O Outubro Rosa é um mês dedicado à campanha de conscientização sobre o câncer de mama, destacando, especialmente, a necessidade do tratamento adequado e do diagnóstico precoce da doença que já causou a morte de 919 pessoas na Bahia, sendo 907 de mulheres e 12 de homens, de acordo com as informações divulgadas pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), referentes a 25 de setembro de 2024. Já os casos de internação, até julho deste ano, chegaram a 2.705 ocorrências (2.679 de mulheres e 26 de homens). Em 2023, foram registradas 4.071 de hospitalizações (4.005 de mulheres e 66 de homens), com 1.223 óbitos (1.209 de mulheres e 14 de homens). Para auxiliar na investigação, a mamografia é o principal exame usado para o rastreio desta enfermidade que impacta a saúde, principalmente das mulheres. Dados da pesquisa “Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil”, feito pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, para o triênio 2023/2025, estimam que o número de câncer de mama diagnosticado, a cada 100 mil habitantes, deve chegar a 4,2 mil na Bahia, anualmente.
O infectologista Augusto Anibal, que atua no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC) e no Samur em Vitória da Conquista, falou ao site Achei Sudoeste sobre botulismo. Seis casos da doença foram registrados na Bahia - duas pessoas tiveram complicações e morreram. Anibal explicou que o botulismo é uma doença neurológica associada a algumas paralisias corporais. “É uma doença extremamente rara no mundo. Não tem nenhuma perspectiva de grandes disseminações. Não é transmitida de uma pessoa para outra, podendo ser adquirida, muito frequentemente, pelo contato humano com a bactéria clostridium botulinum, que produz uma toxina muito complexa”, relatou. Essa substância tóxica pode entrar no organismo humano por meio de ferimentos ou pela ingestão de alimentos contaminados, como enlatados, afetando o controle motor e levando a diversas complicações, inclusive insuficiência respiratória. Segundo o infectologista, o Governo do Estado emitiu uma nota informando que está realizando uma investigação epidemiológica a fim de identificar a origem das contaminações e conter a sua disseminação. A principal suspeita é que os pacientes tenham comido mortadela de frango contaminada. Nesse ponto, Anibal ressaltou que, ao consumir um alimento enlatado, os consumidores devem checar a validade, se tem o selo da vigilância e se a lata está estufada ou com alguma condição diferente do habitual. Além disso, é importante ter cuidado com o armazenamento desse alimento em casa. O último caso da doença na Bahia havia sido registrado em 2007. O infectologista Augusto Anibal pode ser encontrado na Infecto Clin, no (77) 98116-5801, e no @draugustoanibal para mais informações sobre doenças infecciosas.
Em um ano, o número de pessoas que aguardam transplantes de órgãos na Bahia cresceu 19%. Entre janeiro e agosto deste ano 3.555 pacientes entraram na lista de espera. No ano passado foram 2.979, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). O rim aparece como o órgão mais procurado, sendo necessário para 1.908 baianos. Em seguida aparecem as córneas (1.606) e o fígado (40). Para Eraldo Moura, coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, o aumento tem relação com o maior conhecimento da população sobre a doação de órgãos. Na sexta-feira (27), será celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos. “O aumento denota o maior acesso à lista de pacientes que precisam de transplantes. É um número grande em comparação com o número passado, mas também aumentamos o número dos transplantes realizados”, diz Eraldo Moura. Nos primeiros oito meses deste ano, 737 transplantes foram feitos na Bahia. No ano anterior, foram 702. A doação, no entanto, ainda esbarra no preconceito das famílias. “Nosso maior desafio é fazer com que a sociedade entenda a importância e possa autorizar a doação. Ainda há muito desconhecimento. Qualquer pessoa pode vir a precisar de um transplante e só vai conseguir caso alguém doe. Se a sociedade doa, ela é beneficiada”, completa o coordenador do Sistema de Transplantes. Neste ano, 34 pessoas morreram na fila de espera por um órgão na Bahia. As informações são do Correio 24h.
A Bahia confirmou em 2024, cinco casos de botulismo, uma grave intoxicação decorrente da alimentação. Segundo o Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), duas pessoas diagnosticadas com a doença morreram. A investigação epidemiológica constatou que quatro dos cinco pacientes com diagnóstico de botulismo confirmado ingeriram mortadela de frango no dia anterior ao início dos sintomas. A Sesab investiga se o alimento tem relação com os casos da doença. Segundo a secretaria, neste ano foram notificados seis casos de botulismo, quatro a mais que em 2023. Dos seis casos notificados, cinco foram confirmados e um segue em investigação. Quatro confirmações ocorreram de forma clínico-epidemiológica e uma de forma laboratorial. Quatro pacientes que tiveram botulismo confirmado moram em Campo Formoso e um em Senhor do Bonfim, ambas cidades no norte do estado. O caso em investigação é de uma pessoa residente em Cícero Dantas. Entre as seis notificações, três são relativas a pacientes que estão internados no Instituto Couto Maia, em Salvador. Um quarto o paciente já recebeu alta hospitalar e outros dois morreram. As mortes foram registradas em Campo Formoso e na capital baiana.
Apenas 28% do público da faixa etária de 11 a 14 anos recebeu a segunda dose da vacina contra a dengue na Bahia, segundo o Ministério da Saúde. O imunizante está disponível gratuitamente no SUS e depende de um esquema vacinal com duas doses, com intervalo de três meses entre elas, para completar a proteção. Das mais de 157 mil primeiras doses aplicadas nesse público no estado, só 43,9 mil jovens retornaram aos postos para tomar a dose de reforço. Dos 417 municípios da Bahia, 125 foram contemplados com doses, segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Inicialmente, 115 cidades receberam e, depois, mais dez tiveram acesso à doses de remanejamento de um lote próximo do vencimento. Ainda segundo o órgão estadual, cada um destes dez últimos municípios recebeu uma remessa de doses inferior a 30% da população elegível de 11 a 14 anos. A Sesab disse, também, que o ministério ainda não anunciou a ampliação do número de municípios contemplados e nem enviou novas remessas de doses. O Ministério da Saúde, por sua vez, disse que adquiriu "todo o estoque de vacina contra a dengue disponível no mundo". O órgão afirma que devido à capacidade de produção do laboratório, as doses são entregues em lotes mensais. Para a Bahia, foram distribuídas 407.683 doses e 198.275 foram aplicadas.
Subiu para 984 o número de casos confirmados da Febre Oropouche na Bahia. Conforme os dados atualizados na sexta-feira (13), cidades como Amargosa, Elísio Medrado e Jaguaripe tiveram aumentos nos registros. De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), a doença foi mapeada em 61 cidades baianas no mês de setembro, uma a mais dos últimos registros de agosto. O ranking de números de casos segue o mesmo de agosto: Ilhéus lidera a lista com 139 diagnósticos positivos. Logo em seguida, estão Amargosa, com 85, e Gandu, com 82.
A doença de Alzheimer, uma das formas mais comuns de demência, representa uma preocupação crescente na Bahia. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, em 2024, já foram registrados 905 óbitos causados por essa condição, sendo 573 mulheres e 332 homens entre as vítimas. A maioria dos casos (80,9%) envolve pessoas com 80 anos ou mais. Além disso, neste ano, 41 internações relacionadas à doença também foram contabilizadas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o Brasil poderá ter cerca de 5,5 milhões de pessoas com Alzheimer até 2050. Atualmente, pelo menos 1,76 milhão de brasileiros acima dos 60 anos convivem com essa enfermidade. As informações são do Tribuna da Bahia.
Com a aproximação da primavera e do verão, o predomínio de altas temperaturas atrai banhistas para as praias, porém, a exposição excessiva ao sol pode ocasionar sérios riscos à saúde, principalmente à pele. As informações são do Tribuna da Bahia. De acordo com levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a expectativa é que o país registre cerca de 220 mil novos casos de câncer de pele por ano, no triênio 2023 a 2025. Na Bahia, já são 10.322 internações por neoplasias malignas (câncer) de pele, entre 2020 e 2024, segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Deste total, foram 1.400 somente este ano e, ainda conforme a pasta, dos pacientes com a doença na Bahia, 1.358 vieram a óbito neste período, sendo 201 contabilizados até esta terça-feira (17). O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, de acordo com o INCA. Ele apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente, e entre os tumores de pele, é o mais comum e de menor mortalidade, porém, se não tratado adequadamente pode deixar mutilações bastante expressivas. Este tipo da doença é mais frequente em pessoas com mais de 40 anos, e é raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas. Porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo. A doença é tratada, de forma integral e gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e a orientação do Ministério da Saúde é que a população suspeite de qualquer mudança persistente na pele. Ao identificar lesões suspeitas, um especialista deve ser procurado para confirmação do diagnóstico e tratamento. Quanto mais precoce for sua identificação, melhores serão os resultados do tratamento.
Até junho de 2024, a Bahia registrou 3.323 mortes por infarto agudo do miocárdio, com 1.909 óbitos masculinos e 1.414 femininos. A faixa etária predominante entre as vítimas é de 80 anos ou mais, embora tenha sido registrada uma morte em um menor de um ano. Esses dados revelam a gravidade da condição cardiovascular no estado. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, o infarto é a segunda principal causa de morte no Brasil, atrás do Acidente Vascular Cerebral (AVC), com uma diferença de 8,78%. A estimativa do Ministério da Saúde é de que ocorram entre 300 mil e 400 mil casos anuais de infarto no país, com uma taxa de mortalidade de cerca de 20% a 25% dos casos. Os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares incluem tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada, colesterol alto e estresse excessivo.
A Bahia tem sido recentemente identificada como uma das regiões com os maiores quantitativos de casos de Mpox no Brasil, doença anteriormente conhecida como varíola dos macacos. As informações são do Tribuna da Bahia. De acordo com o informe semanal do Ministério da Saúde, de janeiro até a primeira semana de setembro, foram registrados 1.015 casos prováveis ou confirmados da doença. O estado destaca-se entre as regiões mais afetadas, com 40 casos registrados até o momento. O Brasil superou a marca de mil casos de Mpox. O número de casos da doença já ultrapassou o total notificado em todo o ano de 2023, quando aproximadamente 800 ocorrências foram contabilizadas no país. O perfil dos casos confirma uma predominância entre homens, com mais de 900 infecções na faixa etária de 18 a 39 anos. Apenas um caso foi registrado em crianças de até quatro anos, e nenhum caso foi registrado em gestantes até agora. Segundo o Ministério da Saúde, até o momento, não foram registrados casos de mortes por mpox no Brasil em 2024. Além disso, a nova variante 1b da doença, identificada pela primeira vez em setembro do ano passado na República Democrática do Congo, também não foi notificada no país.
No mês de incentivo à doação de órgãos, conhecido como Setembro Verde, o Ministério da Saúde inicia uma campanha para conscientizar a população sobre a importância desse ato. Na Bahia, entre janeiro e junho deste ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou 185 transplantes de órgãos e 275 de córneas. Esses números representam um aumento em relação ao ano passado, quando foram registrados 164 transplantes de órgãos e 273 de córneas no mesmo período. Os órgãos mais doados foram os rins, o fígado e o coração. No total, 4.580 órgãos, além de 8.260 córneas e 1.512 medulas ósseas (classificadas como tecidos) foram doados nos primeiros seis meses de 2024 no Brasil. O aumento em relação a 2023 foi de 3,2%. Se considerarmos apenas os transplantes de órgãos sólidos, o crescimento foi de 4,2% neste primeiro semestre do ano. O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) é o maior programa público do mundo, responsável pela regulamentação, controle e monitoramento do processo de doação e transplantes realizados no Brasil. Cerca de 88% do financiamento é custeado pelo SUS, que atualmente conta com 728 estabelecimentos habilitados para a realização de transplantes em todos os estados. Para a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Patrícia Freire, o processo de doação-transplantes é complexo e precisa de ações que contemplem a diversidade e a heterogeneidade da população brasileira. “Novos projetos estão em andamento para contemplar essa complexidade e fazer com que nos próximos dois anos o Brasil possa continuar se destacando no cenário mundial de transplantes”, afirma.