Uma pesquisa apoiada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e publicada nesta terça-feira (3) na Environment International derrubou o mito de que o uso de celulares pode aumentar o risco de câncer. O estudo aponta que mesmo os aparelhos de longo alcance, que emitem ondas altas de radiofrequência, são inofensivos. A conclusão é fruto de uma revisão de estudos feita na Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, analisou 63 estudos feitos em 22 países e publicados de 1994 a 2020. Ao todo, foram avaliadas 119 combinações de radiofrequência e seus impactos em células tumorais de cânceres de cérebro, meninges, nervo acústico, leucemias e glândulas pituitária e salivar. “É natural que uma tecnologia que se difundiu tão rapidamente tenha levantado suspeitas no início, mas descobrimos que o risco não é real. Não encontramos riscos aumentados de câncer mesmo em relação a transmissores de rádio ou TV ou estações base de sinal de celular”, explica o epidemiologista Mark Elwood, coautor do estudo, em comunicado à imprensa.
Um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA) trata sobre a restrição do uso do celular nas escolas. Em Brumado, direção e alunos do Colégio Estadual de Tempo Integral de Brumado (Cetib) já começaram a discutir o assunto. Ao site Achei Sudoeste, o diretor da unidade, Ramon Dutra, disse que o debate é muito importante, tendo em vista a atualidade do tema. Segundo ele, há diversos estudos científicos que apontam que o uso do celular na sala de aula tem prejudicado de forma significativa o aprendizado dos alunos. Além disso, conforme frisou, o uso exacerbado do celular afeta a saúde mental dos alunos, que hoje sofrem com depressão, ansiedade, falta de concentração e dificuldades de socialização. “O mundo todo está voltando atrás e proibindo o uso do celular em sala de aula. Há um prejuízo grande na aprendizagem”, pontuou. No Cetib, o diretor relatou que os alunos andam o tempo todo com o celular na mão e quase 80% dos professores afirma que o aparelho está atrapalhando o rendimento estudantil. Enquanto aluna, Ana Mel opinou que, embora tenha de se policiar para não usar o celular com frequência em sala de aula, é inviável proibir o seu uso nas escolas, especialmente naquelas do modelo de tempo integral. “É impossível fazer com que os alunos fiquem 7 horas sem o celular. A solução seria proibir o uso em sala de aula e entregar somente para uso pedagógico e durante os intervalos”, ponderou.
Após seis meses de funcionamento, o Programa Celular Seguro já recebeu 57.790 mil alertas de bloqueios de usuários que já instalaram o aplicativo em seus telefones móveis. AS informações são da Agência Brasil. Lançado em dezembro do ano passado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o programa possui mais de 2 milhões de usuários cadastrados, com mais de 1,1 milhão de celulares. A plataforma funciona como uma espécie de botão de emergência que deve ser utilizado somente em casos de perda, furto ou roubo do celular. A ação garante o bloqueio ágil do aparelho, da linha telefônica e de aplicativos bancários em poucos cliques. Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF do titular da linha para que o bloqueio seja efetivado. Quem estiver cadastrado no Celular Seguro pode indicar pessoas da sua confiança, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado. Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o site por meio de um computador. Após o envio do alerta, as instituições financeiras e empresas de telefonia que aderiram ao projeto farão o bloqueio do chip e dos aplicativos. O procedimento e o tempo de bloqueio de cada empresa também estão disponíveis nos termos de uso do programa.
Na noite desta segunda-feira (27), uma residência pegou fogo na Rua Ferreira e Silva, no Bairro Dr. Juracy, na cidade de Brumado. O incidente teria sido causado por um celular. Ao site Achei Sudoeste, o jovem Luís Rodrigo relatou que usava o celular quando percebeu que o aparelho começou a esquentar muito. Ele desligou a tela na tentativa de resfriar o celular, porém uma pequena quantidade de fumaça passou a sair de dentro da entrada do carregador. “Quando aumentou um pouco eu joguei o aparelho no chão. Nessa, o celular estourou e começou a pegar fogo. Depois, pegou fogo no colchão, que passou para o guarda-roupa e assim por diante”, afirmou. O jovem disse que o aparelho estava fora da tomada e em perfeitas condições de uso. Na casa, estavam ele e a avó no momento do ocorrido. Apesar da dimensão do incidente, ambos não se feriram. O fogo foi apagado com a ajuda de populares, de um carro pipa e da polícia. Segundo Rodrigo, caso todos não tivessem agido rapidamente, o incêndio teria tomado a casa inteira e até a residência do vizinho. Um técnico de manutenção de celular ouvido pela nossa reportagem informou que a causa da explosão do aparelho pode ter sido a oxidação do mesmo. De acordo com o técnico, após entrar em contato com umidade gerada por vapor ou água corrente, certos componentes do smartphone começam a sofrer um processo de oxidação. Em outras palavras, as peças começam a enferrujar. O técnico alertou que o uso desprotegido do aparelho dentro do banheiro ou em contato direto com a pele também pode provocar a sua oxidação.
Mais de 50 mil alertas de bloqueios de celulares foram registrados no programa Celular Seguro até a manhã desta quarta-feira (22). Os bloqueios são feitos quando os usuários informam perda, roubo ou furto dos aparelhos. O programa foi lançado em dezembro de 2023, pelo governo federal, e já tem mais de 2 milhões de usuários cadastrados em todo o país, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O usuário pode registrar o celular pelo site celularseguro.mj.gov.br ou por aplicativo (na Play Store, para Android, e na App Store, para IOS/iPhone). O cadastro deve ser feito com o mesmo login usado para acessar o site Gov.br. Para enviar o alerta de bloqueio, basta acionar o “botão de emergência”. O ministério orienta que o alerta deve ser disparado somente se o usuário foi vítima de furto ou roubo do celular ou perdeu o aparelho. Após o registro, o aparelho é bloqueado. Os bancos e instituições financeiras integrantes do programa fazem o bloqueio das contas bancárias. Por questões de segurança, não há reverter o bloqueio depois do disparo do alerta. Se o usuário emitir o alerta e recuperar o aparelho em seguida, precisará entrar em contato com a operadora, bancos e outros para ter de volta o acesso. Cada empresa define os próprios procedimentos de recuperação dos aparelhos e contas em aplicativo. Ao fazer o cadastro, o usuário pode indicar uma pessoa de confiança, que fica autorizada a efetuar o bloqueio. A vítima pode solicitar o bloqueio pelo site, acessando um computador.
Com um total de 833 ocorrências, a Bahia é o terceiro estado brasileiro com maior número de celulares bloqueados através do Programa Celular Seguro. A informação é do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que considera os registros feitos até as 10h desta segunda-feira (15). Apenas São Paulo e Rio de Janeiro aparecem à frente da Bahia, com 3.007 e 1.410 ocorrências, respectivamente. Em todo o país, o total é de 11.416 alertas de bloqueio desde a criação do programa, em dezembro de 2023. O sistema é uma iniciativa da pasta dedicada a combater o roubo de aparelhos. Com o bloqueio, o celular perdido fica inutilizado. “O Celular Seguro é mais uma camada de proteção aos usuários. Com um aparelho que não serve para revender e com acessos de aplicativos digitais bloqueados, não haverá interesse no roubo ou furto de um telefone que virará apenas um pedaço de metal”, defendeu o secretário-executivo do MJSP, Ricardo Cappelli. Outros dados atualizados nesta segunda indicam que até o momento 1.197.171 usuários se cadastraram.
Lançado há menos de duas semanas, o projeto Celular Seguro já tem mais de um milhão de usuários cadastrados. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, até as 10h dessa segunda-feira (1º), 750.135 celulares foram registrados via site ou aplicativo, disponível na Play Store (Android) e na App Store (iOS), e incluídas 692.571 pessoas de confiança. Ainda segundo a pasta, a ferramenta já recebeu 7.005 alertas de usuários envolvendo perda, roubo ou furto de aparelhos. Com a iniciativa, vítimas de furto e roubo de dispositivos móveis podem bloquear o aparelho e aplicativos digitais com um único clique. As empresas que já aderiram estão descritas nos termos de uso. Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o site por um computador. Após o registro de perda, roubo ou extravio do celular, bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas. O procedimento e o tempo de bloqueio de cada empresa estão disponíveis nos termos de uso do site e do aplicativo. O bloqueio dos aparelhos celulares seguirá a mesma regra. Até fevereiro, as empresas de telefonia também passarão a efetuar o corte das linhas.
Uma semana após ser lançado, o programa Celular Seguro, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, já resultou no bloqueio de 3.896 aparelhos roubados, furtados, perdidos ou extraviados. As informações são da Agência Brasil. Conforme o ministério informou à Agência Brasil, até o início da tarde desta terça-feira (26), a ferramenta recebeu 1.658 alertas de usuários vítimas de roubos. Outros 1.154 alertas foram motivados por furtos; 801 por perdas e 283 por motivos diversos. Só no último dia 20, foram 1.113 medidas restritivas. São Paulo é a unidade federativa com maior número de alertas de bloqueio: 1.011. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro (453); Pernambuco (286); Bahia (272) e Minas Gerais (259). Disponibilizado no último dia 19, o programa Celular Seguro é uma iniciativa federal de combate ao roubo e ao furto de aparelhos celulares e aplicativos digitais no país. Por meio do site e do aplicativo, as vítimas podem comunicar o crime e pedir o bloqueio imediato dos aparelhos, dos aplicativos bancários e de novos acessos aos dispositivos. Ainda de acordo com o ministério, 700.697 pessoas acessaram o aplicativo por meio da plataforma gov.br. Destas, apenas 513.098 registraram os números das linhas de telefone que gostariam de bloquear remotamente. Segundo o ministério, é possível acessar o aplicativo informando apenas o CPF, deixando de registrar os dados do aparelho. Cada pessoa que se cadastra no Celular Seguro pode indicar pessoas da sua confiança, autorizando-as a efetuar os bloqueios em seu nome. Mais de 467,8 mil pessoas de confiança já tinham sido cadastrados até esta tarde. O próprio dono do aparelho cadastrado pode bloqueá-lo acessando o site celularseguro.mj.gov.br, usando um computador seguro. Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF para que o bloqueio seja efetivado. Não há a opção de bloqueio temporário. Caso o aparelho seja recuperado, o usuário terá que entrar em contato com a operadora de telefonia e com os demais parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar seus acessos.
O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no processo que envolve o caso da compra e reforma de um apartamento triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo. Ele foi condenado a nove anos e seis meses pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Além de Lula, outras seis pessoas foram condenadas no mesmo processo. É a primeira vez, desde a Constituição de 1988, que um ex-presidente é condenado criminalmente. De acordo com o G1, a sentença foi publicada nesta quarta-feira (12) e, na decisão, Moro permite que Lula recorra em liberdade. Na decisão, Moro absolveu Lula das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o armazenamento do acervo presidencial numa transportadora, que teria sido pago pela empresa OAS. “O condenado recebeu vantagem indevida em decorrência do cargo de Presidente da República, ou seja, de mandatário maior. A responsabilidade de um Presidente da República é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes”, diz Moro no texto da decisão.
O empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, concedeu entrevista à Revista Época, para conceder sua primeira entrevista exclusiva desde que fechou a mais pesada delação dos três anos de Lava Jato. Em mais de quatro horas de conversa, precedidas de semanas de intensa negociação, Joesley explicou minuciosamente, sempre fazendo referência aos documentos entregues à Procuradoria-Geral da República, como se tornou o maior comprador de políticos do Brasil. Discorreu sobre os motivos que o levaram a gravar o presidente Michel Temer (PMDB) e a se oferecer à PGR para flagrar crimes em andamento contra a Lava Jato. Atacou o presidente, a quem acusa, com casos e detalhes inéditos, de liderar “a maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil” – e de usar a máquina do governo para retaliá-lo. Contou como o PT de Lula “institucionalizou” a corrupção no Brasil e de que modo o PSDB de Aécio Neves entrou em leilões para comprar partidos nas eleições de 2014. O empresário garante estar arrependido dos crimes que cometeu e se defendeu das acusações de que lucrou com a própria delação.