Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Nas últimas semanas, diversos casos de afogamento foram registrados em Caculé, Anagé, Caraíbas, Livramento de Nossa Senhora Licínio de Almeida, Caetité, Piripá e Guanambi. Com as fortes chuvas que caíram recentemente em todo sudoeste baiano, o Cabo Marcos, mergulhador no 7º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM), em Vitória da Conquista, alertou que foi constatado o aumento do volume das águas nos mananciais, seja lagoas, represas, barragens, rios e lagos. Ele alertou que os banhistas devem ficar atentos. “Esses locais podem trazer perigos adicionais, além dos que já existem no meio aquático, como contaminações”, afirmou. Nesse sentido, o cabo orientou que as pessoas devem verificar se o local é adequado para o banho e, em caso positivo, dar preferência a pontos que contem com a presença de guarda-vidas. Em caso de acidente, o profissional saberá agir da maneira correta para preservação da vida. “Se tiver um profissional treinado para fazer o seu resgate, você se sentirá mais seguro. O melhor é a prevenção”, destacou. Segundo o mergulhador, o afogamento possui três fases: angústia, pânico e submersão. No caso de salvamento de uma vítima de afogamento, a orientação é retirar a mesma da água e colocar no solo, de forma que fique com as costas no chão. Se esta estiver sem respiração e sem pulso, a manobra conhecida como “boca a boca” deverá ser iniciada. “Sopra pela boca até o tórax da pessoa subir. Você pode fazer isso cinco vezes, de forma lenta e efetiva. Depois, faz a reanimação cardiopulmonar, fazendo 30 compressões no peito da vítima. Nesse ciclo, até o socorro chegar”, explicou.
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