Um benefício em prol de toda a sociedade, é assim que a Rádio Alvorada FM, em Guanambi, sob a direção do comunicador Marcelo Oliveira, sai na frente na luta de prevenção e combate aos focos do aedes-aegypti, mosquito causador da dengue, zika e chikungunya. O anúncio da campanha na emissora foi feito nesta sexta-feira (23), durante o programa Ronni Martins Notícias. Em parceria com a secretaria de saúde de Guanambi, a emissora distribuirá materiais informativos e campanha de conscientização nos bairros com os maiores índices de infestação do mosquito. “Quando fomos convidados pelo diretor da Rádio Alvorada Marcelo Oliveira para participarmos da campanha, ficamos muito felizes, pois vimos que a sociedade civil está atenta e preocupada com a questão, e ter um veículo de imprensa parceiro desta causa, ajuda muito”, frisou Eugenia Cotrim, diretora do departamento da Vigilância Epidemiológica. “A pasta está aberta para parcerias com todos os entes da sociedade que são sensíveis a causa, parabenizo a Rádio Alvorada FM pela disposição e sentimento de responsabilidade social”, destacou o secretário municipal de saúde, Edmilson Júnior.
O combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão da dengue, zika e chikungunya, foi intensificado nesta quinta-feira (22), no município de Piripá. Agentes municipais de combate às endemias realizam a aplicação de larvicida em locais críticos, como caixas d'água de difícil acesso e em áreas residenciais da cidade. Piripá é um dos 38 municípios baianos em epidemia de Dengue. A ação tem o objetivo de exterminar os focos do mosquito através da eliminação de água parada e aplicação de larvicida. Uma força-tarefa de combate ao mosquito e assistência à saúde foi montada, com a distribuição de larvicidas, equipamentos e carros fumacês para reforçar os trabalhos dos municípios. Na última terça-feira (20), Piripá e Jacaraci, ambos em epidemia de dengue, receberam um mutirão de limpeza e assistência à saúde que reuniu mais de 100 profissionais das forças de saúde, resgate e segurança.
Na terça-feira (20), a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Saúde, decretou situação de emergência em Vitória da Conquista em razão do aumento de casos de arboviroses. Até o momento, a Vigilância Epidemiológica notificou 1.901 casos suspeitos, sendo confirmados 322 de dengue, 01 de zika e 21 de chikungunya. Com o Decreto nº 23.098, a pasta poderá fazer a adoção de todas as medidas administrativas e assistenciais necessárias à contenção do aumento da incidência de casos. O secretário Vinícius Rodrigues garantiu que o Município está envidando todos os esforços para o enfrentamento ao mosquito transmissor. As ações de enfrentamento envolvem a intensificação do trabalho dos Agentes de Combate a Endemias, mutirões de limpeza, coleta de pneus, campanhas educativas e os bloqueios com bombas costais nos locais com maior incidência de focos do mosquito. O apoio do carro fumacê também já foi solicitado à Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Para ampliar a assistência aos pacientes com suspeita, a partir do dia 27 de fevereiro, quatro unidades de saúde - Solange Hortélio (Urbis II), Morada dos Pássaros, João Melo Filho (Ibirapuera) e Nova Cidade - passarão a funcionar como sentinelas para atendimento desses casos.
A Secretaria de Saúde de Guanambi, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica, continua com o intenso trabalho de prevenção e combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. Segundo a pasta, a cada 15 dias será publicado o Boletim Epidemiológico com informações relacionadas aos números dos casos notificados, confirmados, descartados e aguardando coleta ou resultado. O primeiro boletim tem os números deste ano, de 1º de janeiro até 20 de fevereiro. Até o momento, a cidade tem seis casos confirmados e dengue e um de chikungunya.
As principais ações da Vigilância Epidemiológica no combate ao mosquito são: tratamento focal que consiste nas visitas domiciliares dos agentes, tratamento perifocal que consiste na borrifação de inseticidas diretamente nos focos do mosquito, peixamento de lagos urbanos e lagoas, tratamento de bloqueio aeroespacial, que se trata da aspersão de inseticidas por meio de bomba costal motorizada em maiores dimensões, limpeza de canais, roçagem em áreas de lagoas e limpeza bocas de lobo e coleta de pneus na cidade para o correto descarte. Em caso de sintomas, o cidadão deve procurar uma unidade de saúde para receber atendimento médico e ser encaminhado para a realização de exame, já que muitos pacientes com casos notificados geralmente não comparecem ao Lacen para a coleta.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do promotor de Justiça Alex Bezerra Bacelar, recomendou, nesta terça-feira (20), que a Prefeitura e a Secretaria de Saúde de Jacarari não reduzam serviços de saúde, de qualquer natureza, em especial das ações de controle de vetor e manejo clínico de dengue, zika e chikungunya, aportando recursos necessários para a realização das ações. Segundo já divulgado pelo site Achei Sudoeste, o município vive epidemia da dengue e já registrou dois óbitos. A recomendação levou em consideração os dados do Boletim Epidemiológico de Arboviroses do Estado da Bahia, que registrou um aumento de 34,4% nos casos prováveis de dengue de janeiro a dezembro de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022. A recomendação orienta que seja executado integralmente o Plano Municipal de Contingência e sejam adotadas todas as medidas previstas para a redução das consequências das arboviroses. Caso o Município não possua um plano de contingência elaborado, o MP recomenda que se redefinam as estratégias de vigilância epidemiológica e das ações de controle vetorial, estabelecendo fluxos “oportunos e sensíveis” à situação de crise. Também que analise e divulgue a situação epidemiológica do município quanto à ocorrência de dengue, zika e chikungunya, implementando protocolos de diagnóstico e manejo clínico aplicável às doenças, tanto na atenção primária, quanto nas urgências e emergências e no atendimento hospitalar. É recomendado ainda que o Município observe as diretrizes do Ministério da Saúde e da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia relacionadas à organização dos serviços, promovendo ainda a capacitação dos profissionais de saúde para a situação de aumento de casos ou de epidemia por arboviroses, observando as atualizações legais; e que sejam investigados os óbitos após a notificação, para identificar necessidades de reorganização de fluxos de atendimento e de preparação da rede assistencial, “evitando ocorrência de novos óbitos”.
A cidade de Macaúbas vive um momento delicado devido ao estado de alerta para uma possível epidemia de dengue. Ao site Achei Sudoeste, a secretária de saúde do município, Jaqueline Bonfim, informou que o número de casos da doença é alto e, até a quinta semana epidemiológica do ano, o índice de infestação do mosquito transmissor era 1.5, considerado risco médio para a Organização Mundial da Saúde. Para enfrentamento da dengue na cidade, Bonfim destacou que o mais importante é o trabalho realizado rotineiramente nos domicílios, o que inclui verificação de depósitos de água parada e aplicação dos inseticidas, além dos mutirões de limpeza promovidos na sede e zona rural e a identificação dos focos do mosquito com o uso de drones. A situação tem se agravado em Macaúbas, segundo a secretária, porque existem muitos terrenos baldios e casas vazias no município como um todo. “Estamos diuturnamente realizando o nosso dever de casa. É um trabalho de formiguinha e de mobilização. Não medimos esforços”, garantiu. Paralelo a essa força tarefa, Bonfim ressaltou que a população está sendo conscientizada para a importância de combater o aedes aegypti, inspecionando diariamente os seus quintais. “Não é só responsabilidade do Poder Público, cada um tem que fazer a sua parte. Cada um cuidando do outro”, orientou. Hoje, a cidade possui 121 casos confirmados, porém os números podem ser muito maiores.
A Secretaria de Saúde do estado (Sesab) confirmou nesta segunda-feira (19), a terceira por morte por dengue este ano no estado. Foram notificados 8.674 casos prováveis da doença entre 31 de dezembro de 2023 e 18 de fevereiro de 2024. Duas mortes foram registradas em Jacaraci, entre elas, uma criança de 5 anos no dia 8 de fevereiro. A terceira morte foi registrada na cidade de Piripá, no entanto, a data não foi detalhada pela pasta. Além desses casos, uma morte na cidade de Caetité é investigada como suspeita de dengue. No total, 23 municípios baianos estão em epidemia da doença, segundo levantamento feito no Sistema de Notificação de Agravos e Notificações (Sinan).
A situação da dengue na cidade de Jacaraci é grave. O município vive uma epidemia da doença. Diagnosticado com dengue hemorrágica, o prefeito Antônio Carlos Freire de Abreu (PSD) chegou a ficar oito dias internado para tratamento em Vitória da Conquista. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o gestor disse que pensou que fosse morrer. “Foi uma situação difícil, dores pra tudo quanto é lado, nas articulações, nos olhos, moleza no corpo. Achei que nem voltaria mais. Fiquei ruim mesmo. A avaliação médica era a pior possível, mas graças a Deus consegui sair”, afirmou. Devido ao alto índice de infestação do mosquito aedes aegypti, muitos moradores da cidade também já contraíram a doença. O gestor pediu à população que redobre os cuidados em casa fazendo a fiscalização dos seus quintais e evitando a formação de possíveis criadouros do mosquito.
A cidade de Jacaraci vive uma epidemia de dengue devido ao alto índice de infestação do mosquito aedes aegypti. Hoje, apenas seis agentes de endemias atuam no combate ao mosquito no município. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o prefeito Antônio Carlos Freire de Abreu (PSD) disse que, apesar de ser uma equipe pequena, o Município tem feito um amplo trabalho de conscientização da população. “Procuramos fazer o máximo possível, principalmente na atenção básica de saúde, só que o Município é muito pequeno. Temos muitos terrenos vazios e construções que ficaram no meio do caminho. Então, precisamos ter um cuidado redobrado e fazer um trabalho de orientação da população”, salientou. Diante da situação, o carro fumacê passou a circular pelas ruas da cidade desde segunda-feira (12). Disponibilizado pelo Governo do Estado, o veículo permanecerá em Jacaraci por 15 dias. Para o gestor, a ferramenta de combate ao mosquito será um auxílio a mais no enfrentamento ao surto. “Acredito que com o carro iremos debelar um pouco essa situação, mas é grave o cenário aqui. Pelos próximos oito dias, acredito que a situação vai melhorar”, ponderou. Nesta quarta-feira (14), um jovem de 18 anos, que estava internado no Hospital Geral de Guanambi (HGG) morreu em virtude da doença. Na última quinta-feira (08), uma criança de cinco anos também morreu de dengue hemorrágica no município.
O Brasil já registra 512.353 casos prováveis de dengue desde o início de 2024. Foram contabilizados ainda 75 óbitos pela doença, enquanto 340 mortes estão sendo investigadas. O coeficiente de incidência da dengue no país, neste momento, é 252,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados constam no painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde. Entre os casos prováveis, 54,9% são em mulheres e 45,1% em homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de casos, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. Já no ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (171.769). Em seguida aparecem São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403) e Paraná (55.532). Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (2.286,2 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas Gerais (836,3), Acre (582,2) e Paraná (485,3).
A situação epidemiológica do mosquito aedes-aegypti na cidade de Guanambi tem preocupado as autoridades de saúde. As equipes de agentes de endemias e de atenção primária já estão mobilizadas no combate ao mosquito transmissor. Ao site Achei Sudoeste, o secretário de saúde do município, Edmilson Júnior, informou que as equipes estão trabalhando nos domicílios e também em pontos estratégicos espalhados pela cidade. Além disso, campanhas educativas são realizadas para evitar o descarte de lixo em locais inadequados e, assim, impedir a formação de criadouros do mosquito. “Do ponto de vista da epidemiologia, temos que agir principalmente nos locais de maior risco. Historicamente, em alguns bairros, a exemplo do Monte Pascal, Alto Caiçara, Santa Luzia, São Francisco, todos os anos fazemos um trabalho diferenciado por conta do índice de infestação”, afirmou. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 75% dos focos são encontrados dentro dos domicílios. Pensando nisso, o secretário pediu à população que receba bem os agentes de endemias para que os profissionais possam fazer o devido tratamento nos reservatórios de água. “Só assim iremos erradicar todo e qualquer recipiente que sirva de criadouro para o mosquito. O enfrentamento desse grande problema de saúde só é resolvido com a parceria entre o poder público e a população”, completou. Neste ano, até o momento, Guanambi possui 42 notificações de dengue, sendo 2 casos confirmados, 9 notificações de Zika e 20 notificações de Chikungunya.
Municípios da microrregião de Guanambi estão em estado de alerta devido ao alto nível de infestação do Aedes Aegypti, que é o mosquito causador da dengue, zika e chikungunya. Na última quinta-feira (08), uma criança de cinco anos morreu de dengue hemorrágica em Jacaraci. De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o município está em estado de alerta de epidemia. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, pacientes estão internados no Hospital Geral de Guanambi (HGG), em estado grave devido a notificações de arboviroses. Na unidade, uma pessoa de Tanque Novo, positivada para dengue, segue hospitalizada. Pacientes de Jacaraci estão no HGG com dengue e chikungunya. Com risco de contaminação alto, a nossa reportagem reforça a prevenção para as patologias: evitar acúmulo de água parada, pneus expostos, e receber visitas dos agentes de saúde e endemias em sua residência.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) e a secretária estadual de saúde, Roberta Santana, representaram a Bahia em reunião virtual realizada na tarde desta quarta-feira (7) para tratar do aumento dos casos de dengue no país. A ministra da saúde, Nísia Trindade, orientou o encontro, que reuniu representantes de outras unidades da Federação para abordar as medidas de prevenção, combate à transmissão e tratamento da doença. Uma Comissão de Emergência foi instaurada pelo Ministério da Saúde e está coordenando as orientações e monitoramento da situação nos estados. Na Bahia, embora haja queda no número de casos de dengue notificados em relação ao mesmo período de 2023, o momento é de preocupação e reforço de medidas por parte da Secretaria de Saúde (Sesab). São 13 municípios em situação de epidemia e 21 em situação de alerta. Na manhã desta quinta-feira (8), a secretária de saúde do Estado se reuniu com 62 prefeitos para discutir estratégias eficazes no combate à dengue na Bahia. Na oportunidade, Santana informou que o Governo adquiriu mais 9 carros fumacê para ampliar a cobertura, 20 equipamentos e 11 mil kits dos agentes comunitários de combate a endemias. Segundo a secretária, cada prefeito e secretário deve fazer o trabalho de prevenção focado na atenção primária e na realização de campanhas educativas.
Após o período chuvoso, toda a equipe do departamento de Vigilância Epidemiológica de Guanambi tem focado na intensificação do trabalho preventivo e de combate aos focos do aedes aegypti, mosquito causador da dengue, zika e chikungunya. O secretário de saúde Edmilson Júnior falou da importância da população receber bem e colaborar com o trabalho dos Agentes de Combate às Endemias (ACE), que previnem o surgimento dos focos domésticos de lavas, os quais podem proliferar o mosquito. Segundo o secretário, o apoio da população é fundamental, pois 75% dos focos estão dentro das residências. “Os nossos ACEs estão devidamente fardados e identificados, recebam bem e colaborem com o serviço” pediu. Ao todo, são 56 agentes trabalhando na sede e distritos, realizando visitas domiciliares para o tratamento focal e eliminação de criadouros domésticos do mosquito, a cada 60 dias, seis vezes ao ano. Além disso, é feita a borrifação, para bloqueio em áreas de casos notificados e, nas lagoas, tabuas e canais de drenagem, a equipe de zoonoses aplica produtos químicos para eliminar focos do mosquito.
Em Guanambi, a Secretaria de Saúde chama a atenção da população, onde foi constatado um nível de infestação do Aedes Aegypti, que é o mosquito causador da Dengue, Zika e Chikungunya, em vários bairros da cidade. Segundo preconiza o Ministério da Saúde o índice de infestação máximo deve ser de 1%, entretanto, a Vigilância Epidemiológica (Vigep) já detectou em vários bairros infestação de até 14,9%. A diretora da Vigep do município, Eugênia Oliveira, divulgou os dados em entrevista ao site Achei Sudoeste. De acordo com a prefeitura local, os 56 Agentes de Combates às Endemias, trabalhando na sede e distritos, realizam visitas domiciliares para o tratamento focal e eliminação de criadouros domésticos do mosquito, a cada 60 dias, cinco vezes ao ano. Além disso, é feito a borrifação, para bloqueio, em áreas de casos notificados.
Nas lagoas, tabuas e canais de drenagem, a equipe de zoonoses aplica produtos químicos para eliminar focos do mosquito. É realizada também, a coleta de pneus nas borracharias da cidade, para a correta destinação. “A contaminação pela doença em 75% dos casos é provocada por focos de mosquito dentro da própria residência”, destaca Eugênia Cotrim, diretora da Vigilância Epidemiológica. “Nós da Secretaria de Saúde estamos empenhados, mas precisamos da participação da população para combater o mosquito. Tivemos um período chuvoso e agora as temperaturas altas, condição propícia para proliferação do mosquito. Precisamos da participação de todos, para evitar um surto de dengue em nosso município”, enfatiza o secretário de saúde Edmilson Júnior. O Estado da Bahia e vários estados estão em situação de alerta pra um possível surto de dengue, e em Guanambi não é diferente. Já foram notificados 23 casos da doença e um caso confirmado, 11 casos notificados de Chikungunya aguardando resultados e seis casos de Zika vírus notificados aguardando resultados.
A Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep) tem encontrado, durante a visita dos agentes de endemias, cerca de 30% dos imóveis fechados em Brumado. A situação dificulta o trabalho do setor. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador de endemias do órgão, Fábio Azevedo, disse que, nesses casos, o dono do imóvel pode entrar em contato com a Vigep através do 3441-2757 para agendar uma visita. Além disso, segundo destacou, os próprios moradores devem reforçar os cuidados em casa para evitar a proliferação do aedes-aegypt. “Não podemos deixar o mosquito vencer uma grande comunidade como Brumado”, alertou. De acordo com o coordenador, as amostras coletadas pela Vigep até o momento já sinalizam que haverá um alto índice de notificações de arboviroses na cidade neste ano. “Estamos fazendo as análises. Temos que estar sempre em alerta, não podemos relaxar porque o mosquito não relaxa”, enfatizou.
Em 2023, a Vigilância Epidemiológica (Vigep) registrou 17 casos de chikungunya, 2 casos de zika vírus e 42 casos de dengue, 3 com sinais de alerta, 1 grave e 1 óbito, em Brumado. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador de endemias do órgão, Fábio Azevedo, chamou a atenção para a necessidade de cada cidadão fazer a sua parte, inspecionando os seus quintais, haja vista que o agente passa de domicílio em domicílio a cada dois meses. Azevedo destacou que o morador não deve deixar água parada em casa, evitando assim a formação de focos do mosquito aedes-aegypti. “Temos que ter esse cuidado, principalmente agora nesse período de chuva. Olhar as calhas, vasilha de cachorro para eliminar todo criadouro. Se a gente olhar uma vez por semana e eliminar esses focos não vai eclodir o mosquito e o risco diminui sensivelmente”, afirmou. O Ministério da Saúde já emitiu uma alerta nacional para o risco de um possível surto neste ano em diversas partes do país. No município, o coordenador informou que, no primeiro ciclo do levantamento anual, a Vigep já registrou 1 caso de chikungunya na Vila Presidente Vargas e 2 casos de dengue na zona urbana. Azevedo alertou que se trata de um período propício para proliferação do mosquito, com temperaturas ideais, e as pessoas devem redobrar os cuidados.
A cidade de Guanambi, na região sudoeste da Bahia, assim como todo país, está em alerta devido ao aumento do número de casos de dengue. A Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep) está em campo visitando os domicílios para realização do primeiro ciclo anual de combate às arboviroses. Ao site Achei Sudoeste, a diretora do órgão, Eugênia Oliveira, detalhou que, além de visitas para orientação aos moradores, a Vigep trabalha na retirada de materiais que podem se tornar possíveis criadouros do aedes aegypt das ruas, a exemplo de pneus, e na promoção de ações educativas para prevenir e evitar a proliferação do mosquito transmissor. O preconizado pelo Ministério da Saúde é que o índice de infestação seja menos de 1%. Porém, segundo Oliveira, em apenas um bairro da cidade o índice é de 14%, o que preocupa bastante. A diretora alertou que a população precisa colaborar com os agentes de endemias e fazer a sua parte. “O agente de endemias retorna de casa em casa a cada sessenta dias, que é o determinado pelo Ministério da Saúde. É um período longo. Enquanto isso, o morador precisa fazer a sua parte: fechando os reservatórios, evitando água parada, sempre deixar as garrafas de boca pra baixo para o mosquito não estar proliferando. É importante que cada morador inspecione o seu quintal. É uma luta de todos nós”, destacou. Até o momento, a Vigep notificou 23 casos de dengue na cidade, sendo 1 já confirmado, 06 notificações de zika e 11 notificações de Chikungunya. Nos locais onde são registrados esses casos, a Vigep realiza o bloqueio e todas as providências necessárias para combate ao mosquito.
Apesar da cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul, começar a distribuir gratuitamente as primeiras doses da vacina contra a dengue (Qdenga), nesta quarta-feira (3), a Bahia ainda não sabe quando e como vai incorporar o imunizante na rede estadual de saúde. Mesmo o Ministério da Saúde anunciando que a vacina deve ser incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em fevereiro deste ano, a rede estadual de saúde baiana ainda não tem previsão de adotar o imunizante. A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou, ao Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, que a pasta ainda não tem nenhuma informação sobre a vacina contra a doença. O órgão disse que ainda não é possível ter a vacinação em massa, por causa do quantitativo estabelecido pelo Ministério da Saúde. O assunto chega após a Bahia registrar 47.753 casos prováveis de Dengue entre janeiro e o último dia 26 de dezembro. O estado obteve um incremento de 33% nos casos, já que em 2022 foram notificados 35.894 casos. Segundo a sanitarista coordenadora de doenças transmitidas por vetores e outras Antropozoonoses (CODTV/DIVEP), Sandra Oliveira, a Bahia pode adotar a vacinação como uma alternativa a ser utilizada na estratégia de combate a doença. “A vacinação entraria como outra alternativa de prevenção frente a ocorrência de casas de dengue. Entretanto, a gente não pode esquecer de que as condutas preventivas não sejam fortalecidas e não sejam realizadas, já que nós também temos os outros agravos doenças como Chikungunya e Zika que necessitam de ter a mesma atenção para a dengue [...]”, revelou Oliveira. A sanitarista informou que espera outras informações e definições do Ministério da Saúde para que o imunizante seja incorporado na rede estadual de saúde. “A gente precisa primeiro saber o que o ministério vai adotar de fato. Pois a gente já sabe que foi divulgado que o imunizante já está inserido no calendário. Sabemos que vai ser feito essa aquisição e distribuição para os estados. Entretanto, aguardamos outras informações que venham nos favorecer até mesmo para saber quais pessoas serão vacinadas, o público-alvo, as idades, se será em massa, se não então a gente precisa ter maiores informações para que a gente possa de fato traçar o aqui o planejamento mais apropriado”, disse. “Então assim eu não posso dizer com precisão, como vai ser, pois a gente depende do que o ministério vai nos fornecer, do que o programa nacional de imunização passar maiores informações a respeito”, afirmou a especialista.
A Secretaria de Saúde de Guanambi, através do Departamento de Vigilância Epidemiológica promoveu uma importante capacitação para os agentes de combate às endemias. No auditório da nova sede, localizada no bairro Santo Antônio foi realizada as devidas orientações acerca do novo produto, o larvicida BTI, que passará a ser usado em janeiro, no controle do Aedes aegypti, mosquito causador da Dengue, Zika e Chikungunya. Segundo o secretário de Saúde Edmilson Júnior, “a atualização e capacitação em novas técnicas, produtos e tecnologias é fundamental para que a pasta siga dentro das normas nacionais de combate às endemias, principalmente após o período chuvoso”. O BTI - é um larvicida biológico eficaz na eliminação das larvas que originam o mosquito, nos focos de água parada. Este larvicida passou a ser usado em todo o país por determinação do Ministério da Saúde.
Os riscos apresentados pelas mudanças climáticas no Brasil podem levar à proliferação de vetores, como o mosquito Aedes aegypti e, em consequência, ao agravamento de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. O alerta é de levantamento na área da saúde feito pela plataforma AdaptaBrasil, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As projeções indicam também expansão da malária, leishmaniose tegumentar americana e leishmaniose visceral. O trabalho levou em conta as temperaturas máxima e mínima, a umidade relativa do ar e a precipitação acumulada para associar a ocorrência do vetor, que são os mosquitos transmissores das diferentes doenças em análise. A AdaptaBrasil avalia também a vulnerabilidade e a exposição da população a esses vetores. “Uma temperatura maior, com uma precipitação maior, pode levar a uma maior proliferação de diferentes mosquitos, insetos que são transmissores dessas doenças, conhecidas como arboviroses”, explicou à Agência Brasil o coordenador científico da plataforma, Jean Ometto. “Normalmente, a gente tem ocorrência maior de dengue e chikungunya no verão”, observou. Outro elemento analisado na plataforma é o quanto a população está exposta e o quão vulnerável ela é à ocorrência dessas doenças. “A gente percebe que, em determinadas regiões, pode haver um aumento da ocorrência dessas enfermidades e populações mais vulneráveis e expostas ficam mais suscetíveis a adoecerem por essas diferentes doenças”, disse Ometto, acrescentando que a identificação de que regiões poderão ser mais atingidas depende do tipo da doença.
Os casos de dengue no Brasil aumentaram 15,8% em 2023 em relação ao ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Ministério da Saúde. As ocorrências passaram de 1,3 milhão em 2022 para 1,6 milhão este ano. Já a taxa de letalidade ficou em 0,07% nos dois anos, somando 1.053 mortes confirmadas em 2023 e 999 no ano passado. “Fatores como a variação climática, o aumento das chuvas, o número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento”, avaliou o ministério em nota. Os estados com maior incidência de dengue são Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás. Em relação à chikungunya, até dezembro de 2023, foram notificados 145,3 mil casos da doença no país, com taxa de incidência de 71,6 casos por 100 mil habitantes. Em comparação com o mesmo período de 2022, quando foram notificados 264,3 mil casos (123,9 casos por 100 mil habitantes), a redução foi de 45%. Este ano, foram confirmados ainda 100 óbitos provocados pela doença. As maiores incidências estão em Minas Gerais, no Tocantins e Espírito Santo. Já os dados de zika foram coletados pela pasta até o fim de abril de 2023. Ao todo, foram notificados 7.275 mil casos da doença, com taxa de incidência de 3,6 casos por 100 mil habitantes. Houve aumento de 1% em relação ao mesmo período de 2022, quando 7.218 mil ocorrências da doença foram notificadas. Até o momento, não há registro de óbitos por zika.
O Ministério da Saúde vai destinar R$ 256 milhões para ações de fortalecimento da vigilância para o enfrentamento de arboviroses como dengue, chikungunya, Zika. Os recursos serão formalizados por meio de portaria nos próximos dias. O monitoramento do cenário de arboviroses no Brasil é uma ação constante do Ministério da Saúde, que está em alerta para o início do período de chuvas em que o número de casos, tradicionalmente, começa a aumentar. O momento é de intensificar os esforços, reforçar a vigilância e as medidas de prevenção por parte de todos os entes da federação e da população para reduzir a transmissão das doenças. Do valor total do investimento, R$ 111,5 milhões serão efetivados até o fim deste ano, em parcela única, para fortalecer as ações de vigilância e contenção do Aedes aegypti - sendo R? 39,5 milhões para estados e o Distrito Federal e outros R$ 72 milhões para municípios. Além disso, a mesma Portaria fará o repasse de R$ 144,4 milhões para fomentar ações de vigilância em saúde.
Dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) mostram um aumento de 37,2% dos casos de Dengue no Estado, tendo 14 mortes confirmadas pela Câmara Técnica Estadual/Municipal de Investigação de Óbito. Segundo o órgão, 44.790 registros da doença foram contabilizados entre os meses de janeiro e setembro de 2023, no mesmo período de 2022, houve 32.640 notificações da doença. Os casos de Dengue não param de crescer em todo o Brasil, inclusive na Bahia, mesmo com a passagem das estações mais frias, época em que os registros tendem a diminuir. Com a chegada da primavera, aumenta a temperatura e tem chuvas recorrentes, incidindo em acúmulo de água e proliferação do mosquito, aumentando o número de casos da doença. Em 2023 no total, 386 municípios realizaram notificação para esse agravo, sendo que 178 destes municípios apresentaram incidência e 13 municípios em situação epidêmica. As regiões da Bahia com epidemia grave de dengue de acordo com as últimas semanas de análise epidemiológica da Sesab são Botuporã, Porto Seguro, Camaçari Rodelas, Conceição do Almeida, Santo Antônio de Jesus, Feira de Santana Teodoro Sampaio, Gandu, Uruçuca, Guanambi, Vitória da Conquista e Piripá. A preocupação se estende a outras doenças transmitidas através de mosquito Aedes Aegypti infectado, como o Zika Vírus, que obteve 14.256 de casos registrados em 2023 até o momento, mas em comparação ao ano de 2022, apresentou uma redução de 15,7%. E a Chikungunya, que dentre os 1.617 casos registrados desde o último ano, apresentou um aumento de 61,5%.
O número de casos de zika vírus no país subiu 20% de janeiro até o dia 8 de julho de 2023. As notificações passaram de 5.910 para 7.093, na comparação com mesmo período de 2022. A Região Sudeste teve o maior aumento de casos, com percentual de 11,7%. As informações são da Agência Brasil. O Ministério da Saúde informou “que os dados são preliminares e sujeitos a alterações e que a vigilância das arboviroses – o que inclui as infecções causadas pelo vírus zika – é de notificação compulsória, ou seja, todo caso suspeito e/ou confirmado deve ser obrigatoriamente notificado aos serviços de saúde”. No mês de abril, em meio ao aumento de casos de dengue, zika e chikungunya no Brasil, as arboviroses, o governo federal lançou uma campanha nacional de combate às doenças, transmitidas por um mesmo vetor, a picada do mosquito Aedes aegypti. Na ocasião, o Ministério da Saúde acionou o Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE) e foram realizadas ações de apoio nos 11 estados com maior número de casos e mortes por dengue e chikungunya. Outra ação foi investimento de R$ 84,3 milhões em compra de inseticida, larvicida, distribuição de kits de diagnóstico e capacitação de profissionais de saúde. Em junho, o COE foi desativado após ter sido constatada queda no risco de transmissão das arboviroses em todos os estados. O número de casos notificados de zika vírus caiu 87% entre abril e julho.