No Campus da Uneb de Guanambi, um grupo de estudos de combate à violência contra a mulher está se mobilizando de forma contrária ao Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados, o qual obriga meninas e mulheres vítimas de estupro a levar a gravidez resultante desse crime adiante. Ao site Achei Sudoeste, a professora e pedagoga Edilma Cotrim definiu o projeto como um verdadeiro retrocesso. “O Congresso, por absoluta ideologia religiosa, põe novamente uma lei que atenta contra direitos que já haviam sido conquistados. Queremos evitar mortes, infecções e doenças por aborto feito de forma clandestina, garantindo a segurança dessa mulher ou criança”, defendeu. A professora pediu que sejam deixadas as ideologias religiosas e a ignorância de lado em prol da segurança de tantas mulheres/crianças vítimas de estupro. “Nossa obrigação enquanto nação, povo, cidadão é cuidar da saúde das pessoas e evitar a tragédia da saúde coletiva. A quem pode interessar uma menina que foi estuprada ter um filho? Nosso país é recordista em estupros. Precisamos parar e pensar com racionalidade, sem paixões fanáticas”, afirmou. A campanha quer evitar que o projeto entre em votação, tendo em vista que, segundo Cotrim, carregar o filho de um estuprador é uma segunda violência contra as mulheres.
Em nota técnica recebida pelo site Achei Sudoeste, a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) em Guanambi recomendou à Prefeitura de Caetité a correção dos requisitos para o provimento do cargo de professor do ensino fundamental (1ª ao 5º ano), constantes do Anexo II do Edital nº 02/2024, referente ao Concurso Público aberto pelo Município. Para o cargo, o edital exige como requisito a formação em Nível Superior, com diploma de conclusão em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação. Ao mesmo tempo admite como formação mínima a oferecida pelo Ensino Médio completo, na modalidade normal, para o exercício do magistério nos cinco primeiros anos do ensino fundamental. Segundo a Uneb/Guanambi, trata-se de uma contradição de princípio, que desautoriza o Artigo 62 da LDB 9394/96, posto que, foi justamente esta lei que, ao instituir a década da educação na data de sua publicação, determinou que o Conselho Nacional de Educação (CNE) definisse diretrizes curriculares para a oferta de cursos de formação de professores em Nível Superior para todas as etapas da educação básica, extinguindo, paulatinamente, a formação em nível médio. “Recomendamos que especifique o curso de graduação correspondente a cada etapa da Educação Básica, sendo que, para o Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) - código 8, constante do Anexo II do Edital nº 02/2024, seja: Ensino Superior, Diploma de Conclusão em Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura”, afirmou, na nota.
O corpo do ex-servidor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), que estava desaparecido na barragem do Poço Magro, em Guanambi, após um barco afundar, foi localizado na noite desta quarta-feira (13), por volta das 18h30. A vítima foi identificada como José Souza Guimarães, de 74 anos. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, mergulhadores do 7º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM) encontraram o corpo no manancial. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou o levantamento cadavérico no local. O corpo de Guimarães foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Guanambi para ser necropsiado. Não há informações sobre velório e sepultamento.
Durante a passagem do governador Jerônimo Rodrigues (PT) na cidade de Guanambi, na região sudoeste da Bahia, estudantes do curso de Enfermagem da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) fizeram uma manifestação cobrando a contratação de mais professores para o campus. Em tom de desagrado, o governador afirmou que os estudantes não precisavam ter feito uma manifestação para algo que poderia ter sido revolvido por outros meios. “Vocês não precisam ter feito isso comigo”, falou. Se dirigindo diretamente aos estudantes, o chefe do executivo estadual disse que é professor universitário e sabe bem como é essa realidade. Para ele, não seria necessária a realização de uma manifestação caso os estudantes tivessem procurado o seu secretário de governo e relatado o problema. “Sou professor de uma universidade federal e sei o que é faltar professor. Se tivessem procurado o meu secretário de política, iria receber vocês sem manifestação. Não sou contra a manifestação, é de livre arbítrio, tem que fazer, mas eu só fazia manifestação quando era estudante quando não era recebido pelo reitor, pelo governador ou pelo secretário de educação”, ponderou. Jerônimo garantiu aos estudantes que vai conversar com a reitora do campus para saber detalhes da situação e, sendo de sua responsabilidade, cuidará do assunto para tentar solucioná-lo.