A capitã da Polícia Militar Milena Miranda, de 38 anos, morreu na última terça-feira (4) após sofrer complicações de uma forte gripe (H1N1). O caso foi registrado em Barreiras, no Oeste da Bahia, e a causa da morte foi confirmada por familiares. A oficial era lotada há dois anos no Comando de Policiamento da Regional Oeste (CPR-O) e casada com o capitão da PM Paulo Acyoli Ribeiro. Em nota, a corporação lamentou a perda. “Nossos sinceros sentimentos e solidariedade ao familiares e amigos”, desejou. O sepultamento aconteceu nesta quarta-feira (5), no Cemitério Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador.
Em Rio de Contas, na Chapada Diamantina, moradores da comunidade de Fazendola estão insatisfeitos com o fechamento do Posto de Saúde da Família (PSF) da localidade. De acordo com a Rádio Portal Sudoeste, revoltada, a população tem encontrado dificuldade para obter atendimento médico e de enfermagem. A situação foi exposta por meio de denúncias nas redes sociais. Uma moradora relatou que seu pai, que possui sérios problemas de saúde, precisou se deslocar até o Hospital Municipal de Rio de Contas para ser atendido, já que o posto de saúde da comunidade está fechado. Ela também falou sobre a necessidade de contratar uma enfermeira particular para administrar as injeções prescritas pelo médico. “Acho tudo isso um descaso, pois quando se trata de saúde é uma prioridade muito importante para todos, especialmente para os idosos”, desabafou. Outra moradora disse que as gestantes da região estão sendo obrigadas a realizar o pré-natal no Distrito de Mato Grosso. “Isso é um descaso do poder público”, reforçou. Além da falta de atendimento, os moradores também reclamam do abandono da infraestrutura local. A população de Fazendola cobra respostas do prefeito Célio Evangelista (PSD) acerca do início das reformas e sobre a normalização dos atendimentos na unidade de saúde.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciaram nesta terça-feira (25), em Brasília, a produção - em larga escala - da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. A previsão é que, a partir de 2026, sejam ofertadas 60 milhões de doses anuais, com possibilidade de ampliação do quantitativo conforme demanda e capacidade produtiva. “A gente espera, em dois anos, poder vacinar toda a população elegível [de 2 a 59 anos]”, disse a ministra, durante cerimônia no Palácio do Planalto. “Por enquanto, os idosos ainda não poderão tomar a vacina porque, quando as vacinas são testadas, há sempre um cuidado com a população idosa”, explicou Nísia, ao se referir às fases de testes clínicos de imunizantes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda avalia o pedido de registro do imunizante, feito pelo Instituto Butantan em dezembro de 2024. Há cerca de duas semanas, a agência solicitou mais informações e dados complementares sobre a vacina e informou que foi concluída, de forma antecipada, a análise de dados de qualidade, segurança e eficácia apresentados.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu substituir a ministra da Saúde, Nísia Trindade. A decisão foi comunicada nesta terça-feira (25), durante uma reunião breve entre os dois no Palácio do Planalto. Para o seu lugar deve ser nomeado Alexandre Padilha, que deixa a Secretaria de Relações Institucionais e abre caminho para o início da reforma ministerial. Segundo a Folha de S. Paulo, a mudança foi confirmada pelo chefe do Executivo a interlocutores após o encontro com Nísia. Padilha, que já comandou a pasta da Saúde durante o governo de Dilma Rousseff (PT), assume o ministério em um momento estratégico para o governo. Com a saída de Nísia, o número de mulheres no primeiro escalão do governo diminui, passando a nove ministras em um total de 38 ministérios. Horas antes do anúncio, Nísia participou de uma cerimônia ao lado do presidente Lula e de outras autoridades, na qual foi formalizado um acordo para a produção de 60 milhões de doses anuais da vacina contra a dengue pelo Instituto Butantan. Durante o evento, a ministra foi aplaudida por funcionários da pasta e fez menção aos secretários do ministério, durante um discurso em tom de despedida. A decisão de substituir Nísia já vinha sendo discutida há algumas semanas. Como antecipado pela Folha, Lula havia sinalizado a aliados sua intenção de promover mudanças na liderança do ministério da Saúde. A ministra enfrentava críticas de parlamentares, de membros do Palácio do Planalto e do próprio presidente, que apontavam a ausência de uma marca expressiva na gestão. Com perfil técnico e reconhecida trajetória acadêmica, Nísia assumiu o ministério no início do atual governo, após presidir a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No entanto, sua gestão foi marcada por desafios na área da saúde pública, crises sanitárias e pressões do Centrão para obter maior influência sobre o orçamento da pasta. Em 2024, a ex-ministra chegou a se emocionar e deixar uma reunião ministerial após ser cobrada pelo presidente para ter uma postura mais assertiva. No mês seguinte, Lula elogiou sua atuação, afirmando que ela “fala com a alma e a consciência das pessoas”.
O Grupo do Bem, da cidade de Ibipitanga, estaria neste domingo (23), na cidade de Brumado, para doação de sangue no Hemoba. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Denilton Lopes, que faz parte da coordenação do grupo, explicou que a nova diretora do banco de sangue se recusou a receber 51 pessoas para doação voluntária por se tratar de um domingo. Segundo Lopes, a diretora agiu com frieza ao exigir que o grupo voltasse à unidade em um sábado. “No sábado, não temos condições. Somos todos trabalhadores. No sábado, as pessoas trabalham, tem seus compromissos. Deixamos o domingo pra fazer a diferença. Eles têm que valorizar isso”, apontou. O coordenador salientou que o Hemoba está sempre fazendo campanha em busca de doadores de sangue, tendo em vista os baixos níveis dos estoques de sangue e esse tipo de atitude é inadmissível. “Esse tipo de barreira entristece o coração da gente. Essa nova diretora não tem amor. Demonstrou frieza. Ela tem que ocupar outro cargo, o cargo do banco de sangue não funciona pra ela”, completou. A distância entre as cidades é de 222 km e uma viagem dessa natureza, com um grupo grande de pessoas, possui diversos custos, com transporte e alimentação, os quais estão avaliados em cerca de R$ 6 mil. Denilton também criticou a falta de estrutura no Hemoba local. “Se o local tivesse estrutura, a gente levava até 200 pessoas”, finalizou.
Pesquisadores da China descobriram um novo tipo de coronavírus que, assim como o SARS-CoV-2 - o vírus que provocou a pandemia da covid-19 -, possui alta afinidade para se conectar e infectar células humanas. De acordo com o Correio 24h, o HKU5-CoV-2, uma segunda linhagem da família dos merbecovírus (uma subfamília dos coronavírus), foi identificado e localizado em morcegos pelo Instituto de Virologia de Wuhan. Transformado em um artigo publicado na revista científica Cell, o estudo explica que esse novo vírus possui uma alta afinidade para se ligar a células humanas por meio do receptor ACE2 (sigla em inglês para Enzima Conversora de Angiotensina 2), a mesma porta de entrada usada pelo vírus da Covid-19. “Os coronavírus da família merbecovírus eram considerados capazes de entrar nas células utilizando o receptor DPP4 da célula hospedeira. Este estudo identifica um merbecovírus de morcegos Pipistrellus que é capaz de entrar nas células de outros mamíferos via ACE2 e descreve a base estrutural para a interação do HKU5 com o ACE2 humano”, diz a pesquisa. O HKU5-CoV-2 pertence à grande família dos coronavírus, mais especificamente dos merbecovírus, a mesma que gerou a epidemia de Mers (sigla em inglês para Síndrome Respiratória do Oriente Médio), entre 2012 e 2015, em países da Ásia. Já o SARS-CoV, por exemplo, também é um tipo de coronavírus, mas integrante da subfamília sarbecovírus, responsável pela epidemia de Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no início dos anos 2000 e da pandemia de Covid-19. Conforme o estudo chinês, os merbecovírus presentes nos morcegos do gênero Pipistrellus infectados mostraram um alto risco de spillover (adaptação para outras espécies) para humanos, seja por transmissão direta ou facilitada por hospedeiros intermediários - como os animais pangolins ou visons.
Uma criança de seis anos de idade morreu de dengue em Jequié, na última terça-feira (18). De acordo com o Correio 24h, a menina, identificada como Júlia Neres Alves, apresentava sintomas graves da doença e chegou a dar entrada mais de uma vez no hospital em Teixeira de Freitas, onde vivia, no extremo sul do estado, mas recebeu alta em seguida. A família acusa o Hospital Municipal de negligência. Em entrevista à TV Santa Cruz, familiares de Júlia contaram que a criança foi internada em Teixeira de Freitas e, na sequência, transferida para um hospital em Jequié, no sudoeste da Bahia. Ao chegar lá, ela não resistiu aos sintomas e morreu. A Prefeitura de Teixeira de Freitas não se manifestou publicamente sobre o caso, mas divulgou novas medidas de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. Nesta sexta-feira (21), a pasta municipal de Saúde divulgou que deu continuidade à etapa do mutirão de combate às arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, em dois bairros da cidade. Só neste ano, Teixeira de Freitas registrou 98 casos de arboviroses. Para impedir novos casos, a pasta de Saúde mobilizou agentes de Combate às Endemias (ACE), que iniciaram a aplicação de pulverizador costal com inseticida, essencial para a eliminação de mosquitos adultos.
De acordo com relatório do Centro de Controle de Natalidade Canina (CCNC), no ano passado, foram recolhidos das vias públicas de Guanambi 1.159 animais. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, o coordenador do CCNC, veterinário Dácio Plácido, destacou que o centro foi instituído em 2018 com a finalidade de mitigar os animais errantes, principalmente levando em conta o fato de a leishmaniose ser uma doença endêmica na cidade. “Os animais são resgatados nas vias públicas diariamente. Esses animais vêm para o centro, passam por avaliação veterinária e, os que estão aptos, são submetidos à castração, vermifugação e vacinação. Depois, colocamos para adoção”, afirmou. Pensando no bem-estar do animal e na saúde pública, o veterinário detalhou que o animal resgatado precisa ser eutanasiado na hipótese de ser positivado para leishmaniose (caso grave e com termo assinado pelo tutor) ou quadro irreversível de alguma doença. Em 2024, 447 foram eutanasiados no município. O trabalho de testagem é feito de bairro em bairro, tanto com animais errantes quanto com animais de estimação. “Trata-se de uma doença zoonótica e de importância para a saúde pública. Se o vizinho negligenciar, pode colocar em risco a saúde dos demais moradores”, alertou. Nesse ponto, Plácido fez um apelo para que a população trabalhe em parceria com o CCNC para que a equipe possa atuar com responsabilidade e segurança.
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo decretou, nesta quarta-feira (19), a situação de emergência em saúde pública no estado devido à persistência e agravamento da epidemia por dengue. O anúncio foi feito no Instituto Butantan pelo secretário Eleuses Paiva. A principal justificativa para a mudança de patamar está no reconhecimento da alta incidência da doença no estado – 300 casos para cada 100 mil habitantes –, atingindo 225 municípios. Sessenta destes já instituíram decretos municipais de emergência em razão da doença. Dados estaduais confirmam 124 mil casos da doença este ano, com 113 óbitos, segundo o painel do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde (Nies), estadual. Ainda estão em investigação 233 óbitos. De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, já foram registradas no país 131 mortes pela doença. No ano passado, a dengue causou a morte de 6.216 pessoas no Brasil, das quais 2.174 no estado de São Paulo. Normalmente, o período de maior incidência da doença ocorre entre abril e junho, como ocorreu no ano passado.
No próximo domingo (23), será realizada em Brumado a caminhada Passos Que Salvam, que arrecada fundos para o Hospital do Amor, referência no tratamento de crianças e jovens com câncer em Barretos. Por questões climáticas, a caminhada não pode ser realizada no mês de novembro do ano passado. Ao site Achei Sudoeste, Patrícia Barreto, uma das organizadoras do evento, explicou que, nesta edição, o evento será concentrado na Praça Coronel Zeca Leite. “Não vamos fazer um percurso de caminhada, assim como nos outros anos. Serão apenas voltas no entorno da praça da prefeitura”, afirmou. A caminhada contará com um minitrio, onde se apresentarão artistas voluntários para animação da festa solidária. Além de muita alegria e solidariedade, Patrícia detalhou que a caminhada levará informação sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil. Neste ano, além do novo formato, aumentou a quantidade de cidades participantes da iniciativa. Para Brumado, foram disponibilizadas 600 camisas personalizadas para o evento. “Vendemos 586 camisas, praticamente todas. Ao todo, destinamos ao hospital R$ 23.440 com a venda das camisas”, informou. Mesmo sem a camisa, toda população está convidada a aderir à iniciativa.
Em relatório de ações realizadas ano passado, o Centro de Controle de Natalidade Canina (CCNC), mantido pela Secretaria de Saúde de Guanambi, através do Departamento de Vigilância Epidemiológica, ampliou os serviços e enfrentou a problemática de animais errantes na cidade. De acordo com o coordenador do CCNC, veterinário Dácio Plácido, 413 animais foram castrados em 2024, 522 cães foram capturados em vias públicas, 607 foram recebidos no espaço entregues por populares e 447 foram eutanasiados, com termos assinados por tutores - em sua maioria, positivados para leishmaniose ou quadro irreversível de alguma doença. No centro, são realizados: doação de animais com termo de responsabilidade, inquérito canino nos bairros, testes rápidos para Leishmaniose, resgate de animais abandonados, cirurgias, palestras de conscientização, castração, vacinação, vermifugacão, reabilitação e recolhimento de animais silvestres e domésticos com suspeitas de raiva.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que o estado registra uma redução significativa nos casos por Covid-19, resultado das estratégias de vacinação e do fortalecimento da rede assistencial. Apesar das preocupações levantadas sobre a segurança sanitária durante o Carnaval, os dados mais recentes mostram um cenário controlado, mas que exige atenção contínua para evitar novos aumentos. De acordo com o boletim epidemiológico atualizado em 17 de fevereiro de 2025, foram registrados 1.826 casos confirmados de Covid-19 neste ano, representando uma queda de 78% em relação ao mesmo período de 2024, quando o estado contabilizou 8.353 casos. O número de óbitos também apresentou uma redução expressiva, passando de 57 no mesmo período do ano passado para 12 mortes em 2025, o que representa uma diminuição de 79%. Embora o cenário atual seja de queda expressiva, a Sesab reforça que o monitoramento ativo e a ampliação da cobertura vacinal são essenciais para manter o controle da doença. Mais de 95% da população baiana com 12 anos ou mais já completou o esquema primário de vacinação contra a Covid-19, enquanto a imunização de rotina segue disponível para crianças de 6 meses a menores de 5 anos. A Sesab orienta ainda que a imunização continua sendo a principal ferramenta para evitar o aumento de casos e hospitalizações, reforçando a necessidade de que todos mantenham o esquema vacinal atualizado e adotem medidas preventivas, como a higienização frequente das mãos. Mesmo com a redução expressiva nos casos, a vigilância permanece ativa para garantir que os avanços conquistados sejam preservados, especialmente durante o período de Carnaval, quando o fluxo de pessoas e aglomerações aumentam significativamente.
Em Brumado, as obras do Núcleo Regional de Saúde estão em fase final de acabamento, podendo ser entregues no mês de abril. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Karoline Rebouças, que está à frente do órgão, informou que, na semana passada, uma equipe da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) e da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) esteve no local para acompanhar e monitorar o andamento da obra. “É uma obra de grande relevância e uma grande conquista, que lutamos desde 2015 para realizar. Agora, com o apoio do governo do estado, do deputado Vitor Bonfim e de Guilherme Bonfim, retomamos essa reforma de adequação do que precisa ser feito”, detalhou. Rebouças destacou que a obra representa um investimento alto do governo do estado para assistir todas as demandas dos municípios da região através do Núcleo Regional de Saúde.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), está no município de Serrinha, nesta terça-feira (18), para debater a saúde pública da região. Abaixo, você pode conferir uma entrevista, ao vivo, na qual Jerônimo aborda informações essenciais para a população e esclarecendo pontos importantes sobre os serviços de saúde.
A epidemia de dengue, causada pelo mosquito aedes aegypti, segue como um desafio para a saúde pública. Na Bahia, por exemplo, a Secretaria da Saúde (Sesab) registrou 232 mil casos prováveis da doença em 2024. Buscando uma alternativa natural para combater esse vetor e outras arboviroses, os estudantes Gabriel Teixeira, Yan Alves e João Paulo Almeida, do Colégio Estadual de Correntina, na região oeste da Bahia, desenvolveram um repelente à base de cravo, capim santo, casca de laranja e óleos naturais. O jovem cientista João Paulo explicou que os ingredientes foram selecionados por conterem substâncias que, juntas, combatem diretamente o aedes aegypti e outros insetos. Segundo ele, trata-se de um produto sustentável e de baixo custo. Os testes foram realizados em diferentes tipos de peles e os resultados foram promissores. Com o apoio da Secretaria da Educação (SEC) e sob orientação da professora Zélia Nascimento, os estudantes afirmam que qualquer pessoa pode produzir o produto de forma caseira. “O repelente é feito de elementos naturais que podem ser facilmente comprados e, se armazenados da maneira correta, qualquer pessoa pode fazer em casa para se proteger das arboviroses causadas pelo aedes aegypti”, concluiu Paulo.
O Sistema Único de Saúde vai oferecer para as gestantes uma nova vacina capaz de proteger os bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR). A inclusão do imunizante Abrysvo foi aprovada na quinta-feira (13) pela Comissão de Incorporação de Tecnologias no SUS - Conitec. Cabe ao Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, planejar a forma e o calendário de vacinação. O vírus sincicial respiratório é o maior causador da bronquiolite, inflamação dos bronquíolos, que são finas ramificações que levam o oxigênio até os alvéolos dos pulmões. A doença se manifesta de forma grave principalmente em crianças de até dois anos, e também em idosos, causando dificuldade respiratória e podendo levar à morte. De acordo com dados do último boletim Infogripe, da Fiocruz, neste ano foram registrados 370 casos confirmados de Síndrome Respiratória Aguda Grave e oito mortes. A transmissão do vírus é maior no inverno, quando há grande aumento de casos e óbitos, a maioria em bebês. Os testes feitos pela fabricante Pfizer com cerca de 7 mil gestantes demonstraram 82,4% de eficácia da vacina na prevenção de casos graves em bebês de até três meses, e de 70% até os seis meses de idade. A vacinação durante a gestação faz com que a mãe produza anticorpos que são transmitidos ao feto, propiciando que ele já nasça com a proteção. A Abrysvo foi aprovada para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária no ano passado, e já está sendo oferecida pela rede particular de saúde. A indicação da Pfizer é de uma dose por gestação, administrada entre as 24 e as 36 semanas de gravidez. A vacina também pode ser tomada por idosos, mas este público não foi contemplado na decisão da comissão. As informações são da Agência Brasil.
As vacinas contra a dengue que estiverem próximas às datas de vencimento poderão ser aplicadas em pessoas com idades fora da faixa etária estipulada para o Sistema Único de Saúde (SUS) e poderão ser remanejadas para municípios ainda não contemplados pela vacinação. A recomendação está em nota técnica para todos os estados e o Distrito Federal publicada na sexta-feira (14). O objetivo, segundo a pasta, é garantir que todos os imunizantes adquiridos cheguem à população, ampliando a proteção contra a doença. Agora as doses com um prazo de 2 meses de validade poderão ser remanejadas para municípios ainda não contemplados pela vacinação contra dengue ou ser aplicadas em faixa etária ampliada, contemplando pessoas de 6 anos a 16 anos de idade. Já para as vacinas que completarem 1 mês de validade, a estratégia poderá ser expandida até o limite etário especificado na bula da vacina, abrangendo a faixa etária de 4 anos a 59 anos, 11 meses e 29 dias de idade. O imunizante, no âmbito do SUS, era inicialmente voltado apenas para aqueles com idade entre 10 anos e 14 anos. De acordo com o Ministério, a expansão do público-alvo deve considerar a disponibilidade de doses e a situação epidemiológica de cada estado e município. Além disso, a pasta deve ser devidamente informada pelas unidades federativas sobre a implementação da estratégia temporária de ampliação da vacinação. Todas as doses administradas devem ser registradas na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) de forma a garantir a segunda dose e o monitoramento completo do processo de imunização.
A cidade de Guanambi registrou os primeiros casos de dengue neste ano de 2025. De acordo com o último boletim epidemiológico, foram notificados 72 casos de dengue, dos quais 2 casos confirmados, 39 casos descartados e 31 casos em análise aguardando resultado. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, o secretário municipal de saúde, Edmilson Júnior, disse que, embora o estado de alerta seja mantido durante o ano todo no município, o período de maior risco é justamente agora. Com uma região propícia à proliferação do mosquito aedes aegypti, o secretário ressaltou que a população deve reforçar as medidas preventivas em casa. “Sempre orientamos à população a eliminar todo e qualquer recipiente que possa acumular água e servir de criadouro para o mosquito. 10 minutos por semana já é suficiente para fazermos a fiscalização nos nossos quintais”, afirmou. Júnior frisou que os agentes de endemias têm encontrados muitos focos do mosquito dentro dos domicílios. “Mais de 80% dos nossos focos no município de Guanambi são oriundos dos reservatórios no interior das residências”, pontuou. No ano passado, nos quatro primeiros meses do ano, Guanambi enfrentou a pior epidemia de dengue da história. Pesando em evitar um novo surto, a secretaria reforça o alerta para comunidade auxiliar o poder público no combate ao aedes aegypti. "Precisamos fazer um enfrentamento coletivo”, convocou.
Nas primeiras seis semanas de 2025, o número de casos prováveis de dengue no Brasil é aproximadamente 60% menor em relação ao mesmo período de 2024. Os dados são do painel de monitoramento das arboviroses do Ministério da Saúde. Em 2025, até o dia 13 de fevereiro, foram registrados 281.049 casos prováveis, contra 698.482 casos no mesmo período do ano passado. O estado da Bahia acompanha o cenário nacional e registra uma redução de 59,9% na comparação entre os dois períodos, passando de 10.509 casos em 2024 para 4.212 neste ano. O resultado é parte do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado pelo Governo Federal em setembro de 2024. “Essa redução substancial do número de casos de dengue no país é um reflexo da mobilização nacional promovida pelo Ministério da Saúde, de forma conjunta com estados e municípios de todo o país, com participação ativa da população. O objetivo do Governo Federal é salvar vidas e proteger a saúde dos cidadãos e, para isso, é fundamental fortalecer as ações de preparação da rede de assistência, mantendo os esforços necessários para evitar adoecimentos”, destaca a ministra Nísia Trindade. Para o pesquisador da Fiocruz Brasília, Claudio Maierovitch, “temos as tarefas de sensibilização da população para as atividades de prevenção e de organização da rede de saúde, para que as pessoas tenham acesso fácil, saibam onde e quando procurar, e o que fazer no caso de qualquer sintoma”, disse. Entre os estados, 17 registraram redução nos casos prováveis da doença e 10 apresentaram aumento no comparativo entre as seis primeiras semanas epidemiológicas. As maiores reduções foram registradas no Distrito Federal (97%), Rio de Janeiro (91%), Minas Gerais (88%), Amapá (79%) e Paraná (74%).
Em Brumado, pacientes reclamam da burocracia para adquirir medicamentos contra diabetes na Farmácia Básica. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, uma mulher, que preferiu não se identificar, afirmou que esteve na unidade nesta quinta-feira (13) para retirar as lancetas e fitas utilizadas pelo esposo no tratamento da doença, porém não conseguiu. Segundo ela, o marido é cadastrado na Farmácia Básica, mas as atendentes solicitaram um relatório atualizado para liberar a retirada dos itens. “Meu esposo tem a diabetes altíssima, descontrolada, toma três tipos de remédios. Quer dizer que o paciente morre, né? Elas disseram que, infelizmente, não poderiam fazer nada. É uma falta de respeito com o paciente diabético”, lamentou. Após o ocorrido, ela afirmou que saiu do local com o “coração doído e cortado”. “Falei, quer dizer que o paciente morre, e elas disseram que, infelizmente, morre. Uma vergonha. Estou indignada”, completou.
Dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses indicam que o Brasil registrou, ao longo das seis primeiras semanas de 2025, um total de 281.049 casos prováveis de dengue. O número representa uma redução de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 698.482 casos prováveis da doença. Em nota, o Ministério da Saúde avaliou a redução como substancial e um reflexo da mobilização nacional promovida pela pasta de forma conjunta com estados e municípios. “O resultado é parte do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado pelo Governo Federal em setembro de 2024”. Entre as unidades federativas, 17 registraram redução nos casos prováveis de dengue, sendo que as maiores quedas foram identificadas no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Amapá e no Paraná. Já em dez estados, incluindo Tocantins e Pernambuco, houve aumento no comparativo com as seis primeiras semanas de 2024. Em relação à incidência, os estados com maior número de casos prováveis por 100 mil habitantes são Acre, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. São Paulo figura como estado com o maior número de casos prováveis do país: 164.463 mil apenas em 2025, um aumento de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado. As informações são da Agência Brasil.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do crovalimabe, um anticorpo monoclonal indicado para o tratamento da hemoglobinúria paroxística noturna (HPN), condição sanguínea rara. De acordo com a Agência Brasil, a medicação é indicada para pacientes adultos e pediátricos, com 13 anos ou mais, e com peso corporal de pelo menos 40 quilos (kg). De acordo com a Roche Farma Brasil, fabricante do crovalimabe, trata-se do primeiro tratamento subcutâneo com aplicação rápida de baixo volume e simples administração (a cada quatro semanas) disponível no Brasil.
O primeiro caso de morte por Chikungunya no estado de São Paulo foi confirmado com o óbito de uma pessoa em Tupã, cidade a 435,9 km da capital. Segundo a Secretaria de Saúde de Tupã, trata-se de um homem, de 60 anos, com registro de comorbidades (diabetes). A prefeitura de Tupã informou que o homem começou a sentir os sintomas da doença – febre alta e dores nas articulações – no primeiro dia de janeiro deste ano, foi internado dois dias depois e morreu no dia 11 do mesmo mês. Conforme o painel de arboviroses da Secretaria de Saúde de São Paulo, a cidade já registrou 1.283 prováveis casos de contaminação pela doença, com 613 ocorrências confirmadas e outros 670 em confirmação. No estado, já são 3.523 casos prováveis, 1.064 confirmações e 2.549 registros em investigação. Além do óbito de Tupã, outros quatro casos em São Paulo estão em investigação. A Chikungunya é transmitida pelo aedes aegypti, o mesmo mosquito transmissor da dengue.
Em Pindaí, o vereador Alex Gonçalves de Carvalho (Avante), o Léo do Forró, denunciou, nesta quarta-feira (12), a falta de medicamentos nas unidades básicas de saúde. Ele esteve pessoalmente em uma unidade com duas receitas de remédios controlados e não conseguiu retirar nenhuma das medicações. O parlamentar cobrou uma posição do prefeito João Veiga (PP) sobre o descaso com a saúde pública. “Prefeito, responde aí. O senhor não é tão bom de resposta?”, questionou. Carvalho exigiu que o prefeito use o recurso público para adquirir medicamentos para a Farmácia Básica a fim de atender a população. Ele garantiu que retornará à unidade nesta quinta-feira (13) para conferir se os medicamentos chegaram, haja vista trata-se de remédios de uso controlado. “Isso é uma vergonha para Pindaí. Esse governo não tem nada de bom”, disparou.
A Vigilância Epidemiológica da cidade de Carinhanha emitiu um alerta à população na última segunda-feira (10). Nele, o órgão informa que a equipe de agente de endemias localizou a larva do mosquito Aedes Albopictus, transmissor da Febre Amarela, na sede do município, na região do Bairro Sudene. Segundo a coordenadora da Vigep, Adriana Mendes, a descoberta demonstra a necessidade de a própria população auxiliar o poder público no combate aos mosquitos Aedes Albopictus e Aedes Aegypt. Conforme destacou, sem o apoio dos munícipes para fiscalizar os seus quintais e impedir a formação dos criadouros dos mosquitos, essa luta será muito difícil. O Aedes Albopictus, conhecido também como mosquito-tigre-asiático, costuma ser encontrado em ambientes silvestres, onde há pouca concentração humana e muita cobertura vegetal. No entanto, está começando a se adaptar em ambientes urbanos.