Na sessão desta terça-feira (30), os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) acataram as conclusões contidas no relatório de auditoria realizada no município de Barreiras para avaliar os gastos da prefeitura com obras e serviços de engenharia de pavimentação no exercício de 2019. O conselheiro Plínio Carneiro Filho, relator do processo, advertiu o prefeito João Barbosa de Souza Sobrinho para que se atente às formalidades necessárias na elaboração dos contratos administrativos e adote melhorias na execução contratual, principalmente nos pagamentos dos fornecedores. Durante o período auditado, a Prefeitura de Barreiras foram analisados dois processos licitatórios. O primeiro, a Concorrência Pública nº 002/2016, que teve como vencedora a empresa “Metro Engenharia e Consultoria”, pelo valor de R$16.667.981,40. E o segundo, a Tomada de Preços nº 004/2019, que teve como contratada a “DX Construtora”, pelo valor de R$1.098.677,13. O relatório técnico apontou apenas algumas inconsistências nas etapas de planejamento das licitações e de formalização dos contratos. Em relação ao contrato com a “Metro Engenharia”, a equipe de fiscalização constatou que a planilha era diferente daquela constante no Edital do certame e que a vigência do contrato não foi especificada. Já no caso da “DX Construtora”, a vigência do contrato também não foi especificada e não foi apresentada justificativa para o pagamento total a menor do valor contratado – R$972.013,59. O conselheiro Plínio Carneiro Filho, em seu voto, concluiu “pela inexistência de irregularidades relevantes nos processos administrativos examinados, cabe apenas advertir o gestor sobre as observações lançadas no trabalho técnico”. Cabe recurso da decisão.
O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) está investigando a prefeitura de Barreiras por supostas irregularidades na Modalidade Concorrência Pública (CP) nos anos de 2017 e 2018. A ação, que o Portal A Tarde, teve acesso, indica que as concorrências em questão são as de número 005/2017 e 001/2018, ambas relacionadas a contratações de prestações de serviço para operações estruturais, segundo informações da transparência do município, coletadas pelo Portal. A CP nº 005/2017 é relativa a contratação de uma empresa para realização de serviços de recuperação do pavimento através de operação tapa-buracos, manutenção corretiva rotineira, reperfilamento de pavimentação asfáltica em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) de vias públicas, e pavimentação asfáltica em CBUQ em novas ruas e povoados do município de Barreiras. Já a concorrências públicas nº 001/2018, teve o objetivo de contratar uma instituição especializada para execução de trabalhos de pavimentação em blocos de concreto sextavado (formato com seis lados) e assentamento de meio-fio pré-moldado de concreto e pavimentação asfáltica em CBUQ em ruas da zona rural e zona urbana de Barreiras.
Com mais de 30 anos de tradição, o Barreiras Folia, no oeste da Bahia, receberá mais de 50 atrações no centro histórico da cidade. A festa tem início no próximo dia 9. Ao todo, serão cinco dias de evento. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a subsecretária de cultura do município, Emília Moreno, informou que, nesta edição, uma estrutura diferenciada foi pensada para a folia. No centro histórico, haverá três palcos com apresentações ocorrendo de forma simultânea. A ideia, segundo Moreno, é oferecer mais opções de diversão e entretenimento para o folião. A programação inclui apresentações das Bandas Motumbá, Filhos da Bahia, Zé Paulo, Beto Barbosa, Armadinho, artistas locais e muito mais. A subsecretária definiu que o Barreiras Folia remete aos carnavais antigos e cada detalhe da festa é pensado com muito carinho. “Com o carnaval do centro histórico a gente tem esse cuidado. É um carnaval da essência da cultura popular raiz, das fantasias, das marchinhas de carnaval, do axé antigo, do samba de roda, cuja decoração remete aos antigos carnavais. Tudo é pensado com muito carinho”, afirmou. A estimativa é de que mais de 20 mil pessoas passem pela cidade nos dias da festa de momo.
A prefeitura de Barreiras, na região oeste da Bahia, anunciou que o carnaval no principal circuito da folia local não vai acontecer em 2024. A medida foi adotada, de acordo com a gestão, para garantir o pagamento dos salários dos servidores e o andamento de obras públicas. A decisão foi divulgada após uma reunião entre o prefeito Zito Barbosa (União Brasil) e o secretariado, realizada na sexta-feira (15). Segundo o gestor, a escassez de recursos, a queda de arrecadação e redução de repasses fizeram com que o poder púbico mudasse os rumos da organização do Barreiras Folia, que será promovido de 9 a 13 de fevereiro do ano que vem. Em 2024, os trios elétricos com grandes atrações não vão desfilar pelo circuito mais tradicional, o Aguinaldo Pereira. Apesar disso, moradores e visitantes de Barreiras vão poder curtir o carnaval no circuito Zé de Hermes, no Centro Histórico da cidade, onde tradicionalmente acontece uma programação cultural no período carnavalesco, com marchinhas e charangas. Para 2024, a prefeitura promete ampliar a grade de atrações e a estrutura para os foliões que vão curtir no circuito alternativo, “fortalecendo a cultura e trazendo vitalidade ao Centro Histórico”.
A Prefeitura de Barreiras, no oeste da Bahia, anunciou o cancelamento da Festa de São João deste ano, porque o Parque de Exposições do município, que recebe o evento desde 2017, passa por obras de construção do Parque Natural Municipal Engenheiro Geraldo Rocha. O São João de Barreiras, também é conhecido como “Arraiá do Parque”. A prefeitura informou que por causa do tamanho da festa, optou pelo cancelamento do evento, por entender que ele não poderia ser realizado de maneira improvisada. “Uma vez que seria muito difícil alocá-la em outro ponto que ofereça as mesmas condições de infraestrutura, segurança, logística e acesso facilitado como ocorre no Parque”, disse em nota. “Neste sentido, a Prefeitura de Barreiras já se compromete com a população, visitantes e turistas em realizar em 2024 uma festa ainda mais grandiosa”, disse ainda.
Os trabalhos dos bombeiros para debelar o incêndio que atinge uma extensa área de vegetação, na localidade conhecida como Prainha, na região serrana de Barreiras, no oeste da Bahia, chegaram ao terceiro dia nesta quarta-feira (17). De acordo com informações da Secretaria de Meio Ambiente de Barreiras, o fogo tem se aproximado da região da Chapada Diamantina. Uma equipe do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deixou Salvador e foi ao local. Segundo o G1, uma equipe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), 12 brigadistas e agentes do Corpo de Bombeiros trabalham no combate às chamas. Ainda segundo a Secretaria de Meio Ambiente, a coordenação geral de brigadas também avaliar o incêndio. O combate foi feito até 0h de terça-feira (16), mas foi reiniciado na manhã desta quarta. O local é de difícil de acesso. De acordo com a assessoria dos Bombeiros de Barreiras, o fogo continua extenso, e 10 bombeiros foram colocados para reforçar a equipe dos bombeiros florestais. No total são 26 bombeiros no combate a esse incêndio. Ainda de acordo com os bombeiros, só após a finalização do combate é que será possível saber o total da área atingida. Caso seja necessário, os bombeiros vão pedir reforço de aeronaves nesta quarta para Salvador, pois Barreiras não possui o equipamento.
Moradores de Barreiras, na região oeste da Bahia, precisam completar o esquema vacinal contra a Covid-19. Na cidade, mais da metade da população não tomou nenhuma dose. Apenas cerca de 35% estão com o esquema vacinal completo e só pouco mais de 10% tomou a dose de reforço. Outras duas cidades que ficam na mesma região e apresentam os menores percentuais da segunda dose são Luís Eduardo Magalhães e Baianópolis, com menos de 62%. Em Luís Eduardo Magalhães menos de 3% tomaram o reforço. Já em São Desidério, quase 20% das pessoas que tomaram a primeira dose, não voltaram aos postos para a segunda. A maioria dos casos graves e hospitalizações ocorre entre pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto. De acordo com o Brasil 61, frente ao avanço da variante Ômicron do coronavírus, o ministro da saúde Marcelo Queiroga diz que a vacinação é um meio de amenizar casos graves sem a necessidade de hospitalizações. “O Brasil tem ainda alguns estados em que a vacinação não chegou aos níveis desejados”. Para assegurar maior proteção contra a circulação de vírus, é necessário se atingir patamares superiores a 70% da população imunizada. “Hoje, nós já sabemos que a Covid não é bem assim. As coberturas vacinais, elas têm que estar acima de 90% quiçá 95%”, alerta a médica Rosana Leite de Melo, secretária extraordinária do enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde. O Ministério da saúde tem enviado lotes de imunizantes para todos os estados. Há doses suficientes para todos. Atualmente, pessoas acima de 18 anos podem tomar doses dos imunizantes da Pfizer, CoronaVac, AstraZeneca e Jansen (que é dose única). A segunda dose tem intervalos diferentes entre os fabricantes. É importante verificar o seu cartão de vacina e não atrasar a dose. Quem tomou a segunda dose há mais de quatro meses, deve procurar os postos para a aplicação da dose de reforço. A estratégia ajuda a manter os anticorpos em níveis suficientes para combater a Covid-19. Atualmente crianças entre 5 e 11 anos já podem tomar a primeira dose da vacina. Para elas, é administrada uma dosagem diferenciada da Pfizer. Quem tem entre 6 e 11 anos também pode tomar a CoronaVac. Cada localidade tem uma estratégia específica de vacinação. É importante conferir as informações no site da secretaria de saúde municipal. Adolescentes entre 12 e 17 anos recebem o imunizante da Pfizer. É necessário ficar atento à data marcada no cartão de vacinação para não perder a data da segunda dose.
A taxa de incidência de dengue em Barreiras, ou seja, a quantidade de pessoas com a doença a cada 100 mil habitantes, é uma das mais altas do país. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a zika e a chikungunya. O baiano Rafael Dias relata que quando teve dengue, sentiu falta de ar, cansaço e sonolência, “demorou uns sete dias para eu ficar bem. E, não precisei ir para o hospital. Estou me preocupando mais e minha família também. Estou me precavendo, não deixando água parada nas plantas, água exposta, para que nem eu e mais nenhum familiar pegue dengue”. De acordo com o Brasil 61, só no município de Barreiras foram registrados 6.206 casos de dengue e 4.263 de zica, em 2021. A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Bahia, Ana Cláudia Nunes, alerta para o combate ao mosquito, “a recomendação é a eliminação dos criadouros do mosquito, intensificação dos modelos de controle da dengue, intensificação das ações de controle do vetor, identificando quais as áreas de maior infestação, distribuição de pontos estratégicos, desenvolvimento de ações esclarecendo população, manutenção de vistorias, articulação permanente com áreas de comunicação. Lembrando de cobrir caixas, cisternas, poços e evitar entupimento de calhas, vedar com cimento cacos de vidro nos muros que podem acumular. Não deixar pneus expostos ao tempo, limpar bandejas externas de geladeiras e ar condicionado”. O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país. Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar, “o vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápido e muito grande, tanto que se a gente pegar regiões onde a gente tem uma baixa transmissão que sejam contíguas, principalmente regiões metropolitanas, regiões vizinhas, a gente vê essa expansão muito rápida. Porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões”.