A sessão legislativa desta segunda-feira (11), na Câmara de Vereadores de Brumado, foi bastante tumultuada. Centenas de munícipes compareceram ao local para se posicionar contra ou a favor da obrigatoriedade do tempo integral nas escolas da rede municipal. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador Beto Bonelly (PSB) defendeu o direito de manifestação de todo cidadão, porém pediu mais educação. “Todo cidadão tem o direito de vim aqui se manifestar desde que com educação”, pontuou. Bonelly enfatizou mais uma vez que não é contra o modelo de ensino, desde que cumpridos todos os requisitos legais que garantem aos pais a opção de tirar os filhos das escolas às 14h. “Defendo apenas que seja opcional. Ninguém aqui tá dizendo que vai acabar com a escola de tempo integral. Estão criando isso”, afirmou.
Na sessão legislativa desta segunda-feira (11), a presidente da Câmara Municipal, vereadora Verimar Dias da Silva Meira (PT), subiu o tom ao repudiar a manifestação promovida por servidores comissionados e contratados da Secretaria de Educação de Brumado. Na plenária, eles levavam a plateia a pressionar os vereadores de oposição em favor da obrigatoriedade do tempo integral até às 16h30 nas escolas da rede municipal de ensino. O prefeito e o secretário de educação insistem que o modelo de ensino seja mantido em sua integralidade, com carga horária de 9h30 diárias. Na sessão, a presidente chamou a atenção dos manifestantes ao dizer que o movimento é válido, porém precisa ser democrático. Meira ainda sugeriu que os servidores teriam sido obrigados pela Administração a participar da manifestação. “Não estamos aqui no tempo da escravidão para sermos obrigados a fazer um manifesto dessa forma pra defender os seus empregos. Lamento por essas pessoas que são obrigadas a estarem aqui pra defender um gestor e um secretário de educação que não têm respeito pelos seus funcionários”, esbravejou, gritando para que a plateia mantivesse a ordem. Bastante exaltada, a presidente disse que gostaria de ver a casa cheia de pessoas com ideais lutando em prol de uma cidade melhor e não a favor de uma “ditadura”. “O povo merece respeito. Vocês estão aqui com crianças para se manifestar a favor de um prefeito ditador e de um secretário que nem educação tem. Cadê o Conselho Tutelar e o direito das crianças e dos adolescentes?”, questionou.
Centenas de munícipes lotaram as instalações da Câmara de Vereadores na noite desta segunda-feira (11) em manifestação contra ou favor da obrigatoriedade do tempo integral nas escolas da rede municipal de ensino de Brumado. Embora o projeto ainda não tenha sido pautado, os manifestantes tumultuaram a sessão. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o brumadense Ígor Meira defendeu o direito de retirar o filho da escola às 14h, conforme assegurado na lei. “Quero ter o direito de buscar meu filho às 14h. Defendo a lei facultativa”, opinou. O cidadão Heraldo Araújo colocou que é a favor do modelo de ensino e contrário ao Estado ter mais direito sobre seus filhos do que a própria família. Ele ainda fez críticas ao posicionamento de alguns vereadores. “Minha revolta é contra os vereadores debochados, que usam de estratégias na margem da lei. Tinha vereador aqui com ar de deboche e escárnio para população. Eles não estão se comportando de forma devida. É imoral e vergonhoso”, criticou. Já Albetino Novaes reforçou que não se trata de ser contra o tempo integral nas escolas, mas sim de fazer cumprir a lei, que obriga 7 horas diárias de ensino. “Quero tirar meu filho às 14h. Sou capaz de cuidar dos meus filhos. Da maneira que o prefeito está dizendo, se o filho não estudar na escola de tempo integral vai ser marginal. O gestor está incentivando uma guerra e colocando a população contra a população”, destacou.
Na noite desta segunda-feira (11), a sessão na Câmara de Vereadores de Brumado teve de ser suspensa por 10 minutos em razão do grande tumulto provocado por apoiadores e manifestantes contrários ao tempo facultativo nas escolas de tempo integral da rede municipal de ensino. A plenária ficou lotada de munícipes mesmo com o projeto nem tendo sido pautado para discussão. A reportagem do site Achei Sudoeste acompanhou todas as manifestações. No local, um cidadão se exaltou com o vereador Renato Santos (Sem Partido) ao defender o cumprimento da lei facultativa. “Por ele ser um servo de Deus, deveria olhar para os dois lados da moeda, pois cada um tem seus direitos. Quem quer ficar na escola integral todo o horário amém, mas aqueles pais que querem ter um momento de comunhão com seus filhos que fique até o horário determinado por lei. Ele está desonrando a Deus porque não está vendo o lado da família, apenas do prefeito”, acusou. Com cartaz em defesa da obrigatoriedade do tempo integral até às 16h30, uma cidadã disse que trabalha fora o dia todo e o modelo de ensino possibilita que os filhos estejam em segurança na escola durante o período.
Em sua live na última quarta-feira (06), o prefeito da cidade de Brumado, Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), mostrou total desrespeito às vítimas da Covid-19 ao tratar a pandemia como uma “fraude”. O gestor debatia o projeto da escola em tempo integral e o déficit na educação quando, ao apontar a crise econômica registrada nos últimos dois anos, batizou a pandemia de “fraudemia”. Vasconcelos sempre se mostrou avesso às ações de contenção do avanço da pandemia, mesmo nos períodos mais críticos que a cidade atravessou. Entre os meses de fevereiro e maio de 2021, Brumado esteve entre os municípios com maior taxa de contágio e mortalidade em virtude da doença. Apesar do cenário caótico, o chefe do Executivo Municipal não esboçou nenhuma ação do poder público, seja com campanhas de conscientização ou com a publicação de decretos de contenção, se valendo apenas das iniciativas do governo estadual. Contrário ao uso de máscaras e defensor dos remédios do “Kit Covid”, o prefeito brumadense tentou, na verdade, avançar nas flexibilizações diante do retorno das aulas presenciais ou da liberação do uso de máscaras em momentos em que o município ainda convivia com taxa elevada de transmissão. Tratar os dois anos de angústia e não levar em consideração a dor da perda de 204 munícipes para o vírus demonstra o total desrespeito do alcaide brumadense com as famílias e aponta o seu lado desumano. Ficamos a nos perguntar: no dia em que o prefeito chorou sobre o caixão do então presidente da Câmara Municipal, vereador José Carlos Marques Pessoa (PSB), o Zé Carlos de Jonas, que morreu por complicações da Covid-19, tal choro foi de verdade ou apenas uma encenação, uma fraude? Teriam sido lágrimas de crocodilo?
Em coletiva de imprensa, o vereador Amarildo Bomfim (PSB) disse que o prefeito de Brumado, Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), quer jogar a população contra a oposição ao viralizar uma campanha cujo mote é que o grupo oposicionista vai acabar com o ensino de tempo integral nas escolas da rede municipal. Na oportunidade, Bomfim assegurou que a Câmara está atuando em favor das centenas de pais de alunos que desejam ter a liberdade de escolher retirar os filhos das escolas às 14h, após 7 horas diárias de ensino. “Não existe nada mais democrático do que isso. Da forma que a lei está, vamos conseguir agradar todo mundo. Tanto o pai que quer retirar o seu filho às 14h, quanto ao pai que quer deixar seu filho até às 16h”, defendeu. O parlamentar ainda apontou que o prefeito entra em contradição ao dizer que, se o tempo integral acabar, muitas crianças irão passar fome. “Em uma cidade onde o índice de desemprego é quase zero?”, ironizou. Amarildo também colocou que, se o prefeito tem um projeto benéfico para a população, deve se apresentar, humildemente, no Legislativo para o diálogo e não tentar pressionar os vereadores jogando com o povo. “Não vamos bater continência pra quem quer usar de ditadura com as pessoas”, assegurou.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a presidente da Câmara de Vereadores de Brumado, Verimar Meira (PT), frisou que não é contra o tempo integral nas escolas da rede municipal. Meira repudiou a campanha promovida pela atual gestão, que culpa os vereadores pelo fim da integralidade no ensino público municipal. “É mentira isso que estão dizendo. É uma chantagem! Estão colocando a população contra nós. Estamos aqui afirmando e reafirmando o nosso compromisso com o povo de Brumado”, destacou. Apesar do clima tenso causado pela campanha, Verimar falou que esse tipo de fake news não a desestabiliza, pelo contrário, só a fortalece para lutar pelos interesses do povo. Questionada se há previsão para o projeto das escolas de tempo integral ser pautado no Legislativo, a presidente respondeu que ainda não existe uma data definida para tanto. Uma audiência pública para discutir o assunto será realizada na Câmara Municipal, porém também sem previsão. “Estamos abertos ao diálogo”, frisou.
Em sua live semanal, o prefeito de Brumado, Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), falou sobre o ex-vereador Leonardo Quinteiro Vasconcelos (UB), que foi o autor do projeto de lei que tornou facultativo até às 14h o tempo integral nas escolas da rede municipal. Na ocasião, o gestor disse que a história vai cobrar do ex-vereador pelos danos causados ao município. Sucessor do pai na política, o vereador João Vasconcelos (UB) rebateu as declarações do gestor. “A história vai cobrar de quem mente e rouba. O tempo vai cobrar dele. Ali na casa grande há muitas inverdades obscuras assim como um livro negro”, respondeu. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o parlamentar acusou o prefeito de ter um passado negro. “Acuso ele também de ter um passado negro a esconder. Está aí há 20 anos e quais foram as empresas que ele trouxe pra investir em Brumado?”, questionou. Sobre a polêmica envolvendo o tempo integral, Vasconcelos falou que quem está dizendo que vai acabar com o modelo é o próprio prefeito, visto que ele e os colegas de oposição defendem apenas a liberdade de as crianças serem liberados um pouco antes, às 14h. “Por que não deixar facultativo e a liberdade de escolha com os pais? Não vão jogar essa responsabilidade e a falácia de acabar com o tempo integral nos vereadores. Isso é birra do prefeito. Ele está fazendo ameaças para nos pressionar, mas isso não vai funcionar. Não vamos ceder”, assegurou.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a presidente da Câmara de Brumado, vereadora Verimar Meira (PT) disse que o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) continua negando o empréstimo consignado aos servidores públicos municipais. Apesar das constantes reivindicações da categoria, Meira destacou que não se trata de competência do Legislativo. “A única coisa que podemos fazer é estar cobrando junto ao gestor esse empréstimo consignado para que seja liberado”, justificou. A presidente não entende a recusa em liberar o empréstimo, uma vez que o custo não sairá dos cofres públicos. “Não depende da prefeitura, apenas da autorização de margem com o contracheque. As pessoas precisam fazer os seus investimentos. Cada um é dono de si, sabe administrar as suas finanças e sabe das suas necessidades. Vamos lutar e cobrar”, defendeu. O projeto já foi aprovado pela Câmara Municipal, porém ainda não foi autorizado pelo prefeito. “É mais uma birra do prefeito”, considerou Verimar.
O empresário e ex-candidato a prefeito de Brumado, Fabrício Abrantes (UB), em publicação realizada nas redes sociais, agradeceu o empenho do deputado federal José Rocha (UB) para solucionar o problema do esgotamento sanitário no município. Segundo Abrantes, após decisão da justiça local, o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) está realizando o conserto dos esgotos estourados nas vias públicas da cidade (veja aqui). “Ver as avenidas João Paulo, Centenário e tantos outros pontos da nossa cidade voltarem ao normal é motivo de renovação de energias para continuarmos lutando por Brumado”, disse Abrantes. Para Fabrício, a população não poderia continuar com a saúde, acessibilidade e paz social prejudicadas por conta do entrave entre Vasconcelos e a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). “Este processo, que chegou à Justiça, pelas mãos do Ministério Público, partiu de populares, da minha pessoa, de vereadores e cidadãos. O deputado federal José Rocha foi fundamental nesta luta, sobretudo, quando o primeiro denunciou no Congresso Nacional a problemática do esgotamento que Brumado estava passando, o que gerou grande repercussão nacional e saiu das fronteiras do nosso município pela voz do parlamentar”, finalizou.
Na sessão legislativa desta segunda-feira (04), o projeto de lei nº 015/2022, que dispõe sobre o reajuste salarial dos servidores comissionados no Município de Brumado, foi aprovado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador Amarildo Bomfim (PSB) disse que a polêmica em torno do projeto foi criada pela própria base do prefeito no Legislativo, visto que os demais parlamentares não tinham qualquer obstáculo à aprovação da proposta. “Os servidores que se fizeram presentes na Câmara viram que não éramos contra a proposta, até porque teve reajuste ali de 7%, que é maioria. Estamos aqui para defender o povo”, declarou. Na oportunidade, Bomfim também reiterou a narrativa de que não vai aprovar os projetos que chegam à casa legislativa sem a devida análise. “Se for pra aprovar os projetos do jeito que o Executivo quer é complicado. Não sei o que seria do povo se não fossem os vereadores que estão aqui”, salientou.
Na sessão legislativa desta segunda-feira (04), o vereador Alberto Elizeu de Jesus (PSB) acionou o VAR (árbitro de vídeo) para verificar o voto do seu colega de parlamento, Wanderley da Silva Amorim (UB), no que diz respeito ao projeto que visa beneficiar os estudantes de Brumado que residem fora do domicílio com um valor de bolsa mensal. O Programa de Acesso Estudantil ao Ensino Superior (PAEES) retornou à pauta legislativa após ser derrubado em plenário em 2021 (veja aqui). O projeto de lei nº 016/2022, de autoria de Bonelly, foi aprovado por 9x5, incluindo o voto de Nem, que foi confirmado depois de conferido na gravação em vídeo da sessão. A bancada do prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) votou contra a proposta. A confusão do vereador Wanderley já criou um mal-estar entre ele e o poder executivo municipal, já que existe um pacto para rejeitar projetos oriundos da base oposicionista no poder legislativo brumadense. Esta foi a primeira vez na história da Câmara de Brumado que um voto foi revisto através da transmissão.
Camila Cunha Vasconcelos Cabaleiro, filha do prefeito de Brumado, Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), anunciou, nesta segunda-feira (04), a sua pré-candidatura a deputada estadual pelo Partido Social Cristão (PSC). Segundo apurou o site Achei Sudoeste, Camila terá o comando do partido na capital do minério. “Mãe, patriota, entrando nessa luta difícil para melhorar a Bahia!! Pré candidata a deputada estadual!”, escreveu em suas redes sociais. Cabaleiro é bolsonarista de carteirinha e faz postagens frequentes em reverência ao presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). Cunha também faz diversas alusões à pré-candidatura do ex-ministro João Roma (PL) para o governo da Bahia. “Bolsoroma”, declarou em uma postagem. Na Bahia, o PSC apoia a pré-candidatura de ACM Neto (UB) para o governo estadual. Camila tem opinado sobre a política brumadense nas redes sociais, sendo que, no mês de fevereiro, acabou sendo condenada pela justiça local por ter chamado vereadores de analfabetos (veja aqui). Assim como em 2018, quando, no “apagar das luzes”, lançou o nome de seu pupilo, Márcio Moreira da Silva, Eduardo pode repetir e lançar uma candidatura com identidade com a capital do minério, na qual está sendo prefeito pela 4ª vez. Naquela ocasião, Moreira não conseguiu ser eleito e ainda perdeu o pleito no município para Manoel Rodrigues Filho (MDB), o Carcará do Sertão (veja aqui).
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a presidente da Câmara de Vereadores de Brumado, Verimar Dias da Silva Meira (PT), explicou que o projeto de lei nº 015/2022 teria tramitado normalmente na última sessão legislativa, conforme acordado entre o líder do prefeito no Legislativo, vereador Tiago de Souza Amorim (PP), e o Jurídico. No entanto, na hora da sessão, segundo Meira, o parlamentar resolveu pedir a votação de todos os projetos pautados em regimes de urgência. Além disso, a presidente esclareceu que o projeto previa a extinção de determinados cargos, os quais, a princípio, se resumiriam à coordenação da Covid-19. “Para que ninguém ficasse prejudicado e que essa extinção de cargos, que, até então, a gente tinha conhecimento que era apenas da Coordenação da Covid-19, mas poderia ter outros que teríamos de analisar direitinho. Retiramos de pauta para análise”, justificou. Mesmo se a comissão composta por servidores de cargos comissionados não tivesse ido até à Câmara, Verimar assegurou que o projeto seria novamente pautado nesta segunda-feira (04). “Já estava autorizado a entrar em pauta para não prejudicar os servidores”, reiterou.
O Projeto de Lei nº 015/2022, que propõe o reajuste dos servidores comissionados na prefeitura de Brumado, também extingue determinados cargos da estrutura do Executivo. O vereador Amarildo Bomfim (PSB), disse que um acordo entre as bancadas, retirou o projeto de pauta na última sessão legislativa. Segundo ele, a Casa precisava analisar melhor a proposta para não prejudicar ninguém. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o parlamentar disse que a prefeitura tentou colocar a população contra os vereadores ao misturar o reajuste salarial com a extinção de cargos. “O projeto extinguindo cargos tem 42 folhas. Junto está o aumento. A mesma coisa que o prefeito fez com o aumento dele. Ele colocou aonde? Dentro do projeto de reajuste dos servidores públicos concursados. Se rejeitássemos o reajuste do prefeito, rejeitávamos também o do pessoal que ganha um salário. Não é assim que funciona”, afirmou.
Um grupo representando os servidores comissionados na prefeitura de Brumado esteve, na na sexta-feira (01), na Câmara de Vereadores, para cobrar da presidente a votação do projeto de reajuste salarial da categoria. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o servidor Jansen Ricardo informou que, na oportunidade, também foi solicitado o uso da Tribuna Lina no Legislativo. “Pedimos o apoio dos vereadores para que coloquem o projeto que reajusta os salários dos servidores comissionados do município de Brumado em pauta. Foi assegurado pela presidente da Casa, que o projeto vai ser colocado em pauta, discutido e votado nesta segunda-feira (04)”, salientou. Segundo Ricardo, alguns vereadores presentes já sinalizaram o voto a favor da proposta. “Ficamos satisfeitos porque o ofício que trouxemos à presidência da casa foi completamente atendido. Não foi colocada nenhuma objeção”, disse.
Em um áudio vazado nas redes sociais, nesta quinta-feira (31), o assessor parlamentar Adão Alves de Almeida reclamou da falta de estrutura no gabinete do vereador José da Silva Santos (PSB), o Santinho. Segundo ele, há vários dias, a impressora do gabinete não funciona por falta de tinta, prejudicando o atendimento do público. “Não está tendo tinta nem na secretaria. Vou aguardar até meio dia, senão vou conversar com Santinho pra fechar o gabinete. É um desrespeito com o povo que vem de fora pra ser atendido na Câmara. Não tem condições de atender sem suporte”, criticou. Nos áudios, Meira ainda se queixou da falta de café, leite e chá nos gabinetes para servir à comunidade. Ele ainda fez referência ao dinheiro devolvido pela Câmara de Vereadores à prefeitura, quando, em contrapartida, falta o básico no local. “Hoje, a pessoa chega de fora querendo tomar um café com leite e não tem. Uma Câmara dessa estrutura não ter um leite pra colocar no café? Pelo amor de Deus. Tá contraditório, a gente devolve o dinheiro [para a prefeitura], mas não tem o leite pra servir à comunidade. Não consigo entender”, afirmou.
Na sessão legislativa desta segunda-feira (28), o projeto, de autoria da prefeitura, para doação de um terreno público à empresa Medical Consult - Serviços Médicos Ltda para construção de um hospital particular em Brumado, foi aprovado por unanimidade (veja aqui). O vereador Beto Bonelly (PSB) foi um dos que mais se posicionou e cobrou esclarecimentos da prefeitura e do proprietário da empresa quanto à proposta. Ao site Achei Sudoeste, ele disse que se trata da doação de um terreno público, com um valor bastante significativo, e o Legislativo precisava atuar de forma criteriosa para defender os interesses do povo. “A empresa entendeu e veio aqui atendendo o nosso requerimento. Deu as explicações devidas e nós pedimos mais esclarecimentos. A empresa mandou essa resposta. Então, não tem por que votar contra o projeto”, justificou. Nesse sentido, Bonelly reforçou a importância e o poder emanado da Câmara Municipal para fiscalizar esse tipo de proposta. “Nós temos essa responsabilidade. Espero que o Executivo entenda que tem que respeitar essa Casa. Queremos apenas o bem para Brumado”, reiterou.
O projeto de lei autorizando a doação de um terreno do Município de Brumado para construção de um hospital particular foi aprovado, por unanimidade, na sessão legislativa desta segunda-feira (28) (veja aqui). No entanto, a emenda apresentada pelo vereador Amarildo Bomfim (PSB) para garantir mais segurança e transparência à proposta foi reprovada. Ao site Achei Sudoeste, o parlamentar explicou que um dos artigos acrescentados na emenda diz respeito ao impedimento, pelo período de dez anos, de membros do Executivo e do Legislativo integrarem a sociedade da empresa. “Era apenas para preservar que isso acontecesse no futuro”, pontuou. Além disso, Bomfim esclareceu que, não havendo credenciamento do hospital ao SUS, a unidade seria obrigada a atender uma demanda de 10% de pacientes via Central de Marcação. Para o parlamentar, os vereadores da base do prefeito devem ter recebido ordens para votar contra a emenda. “Infelizmente, a emenda foi rejeitada, mas eu não pago o mal com o mal. Por isso, votamos a favor do projeto para doação. O projeto está sendo discutido desde o ano passado e, desta vez, eles tiveram humildade e entenderam que era obrigação deles dar satisfação à Câmara de Vereadores”, declarou.
Por unanimidade, após muitas discussões e polêmicas, o projeto, de autoria do Executivo, que visa à doação de um terreno público para construção de um hospital particular em Brumado, foi aprovado na Câmara de Vereadores. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador Reinaldo de Almeida Brito (UB), o Rey de Domingão, frisou que a proposta só foi aprovada após os esclarecimentos solicitados pela Casa Legislativa ao proprietário e sócios da empresa Medical Consult - Serviços Médicos Ltda terem sido atendidos de forma satisfatória. “Nós nos reunimos e decidimos votar nesse projeto porque sabemos que é um ganho muito grande para Brumado. O município não podia perder essa oportunidade”, enfatizou. O vereador garantiu à população que ele e os colegas irão fiscalizar de perto todo o andamento da obra. “Queira Deus que esse projeto seja concluído logo para que a população possa usufruir desse hospital”, disse. Em um terreno avaliado em R$ 5 milhões, o hospital será erguido na Avenida Duarte Moniz, no Bairro Santa Tereza.
O projeto de reajuste salarial dos servidores públicos municipais de Brumado foi aprovado por unanimidade na sessão legislativa desta segunda-feira (28). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Brumado (Sindsemb), Jerry Adriano, disse que o reajuste salarial de 33% ainda não foi o esperado pela categoria e pelo órgão. “Hoje, a perda da categoria é muito grande. Não é o que o sindicato queria, mas já serve de alguma coisa. Há muitos anos que os servidores públicos não tinham um aumento e, agora, tivemos um aumento e o reajuste da tabela”, explicou. Adriano salientou que, hoje, sem o reajuste, o piso salarial dos servidores é de R$ 730. Com a correção, o piso passou a ser de R$ 971. “Questionamos e o Município concedeu mais 10,06% em cima dos salários de todos os servidores”, completou. O presidente adiantou que o Secretário Municipal de Finanças garantiu que, depois de o projeto aprovado na Câmara, o reajuste já seria repassado aos servidores municipais nesta quarta-feira (30).
Nesta segunda-feira (21), o debate na Câmara Municipal de Brumado foi marcado pelos seguintes temas: escola de tempo integral e doação de um terreno público para construção de um hospital particular. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador Amarildo Bomfim (PSB) adiantou que votará contra o projeto do Executivo, que obriga o ensino de tempo integral até às 17h. Para o parlamentar, a lei que garante aos pais o direito de retirar os filhos da escola às 14h favorece a toda comunidade. “Essa é a melhor saída. A forma mais democrática que tem é deixar o projeto do jeito que está. É facultativo. Os pais que quiserem poderão deixar seus filhos até às 16h30. Não vamos fugir da lei. Não é da forma que o prefeito quer”, afirmou. Com relação à doação do terreno, Bomfim alegou que o Legislativo não vai aprovar um projeto “de qualquer forma”, sem maiores embasamentos. “Não sou contra um hospital particular em Brumado, de jeito nenhum. Sou a favor, mas não podemos votar de qualquer jeito. Estou aqui para representar o povo. Tenho responsabilidade com o que é público. Só vou dar meu voto a favor depois que responderem a todos os questionamentos”, declarou.
Após as críticas do prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), que chamou os vereadores da bancada de oposição de desonestos, o vereador Amarildo Bomfim (PSB) se manifestou na última sessão legislativa exigindo uma posição da Câmara Municipal, bem como uma retratação pública do gestor. Em sua tradicional live semanal, o prefeito declarou que política não é para pessoas honestas (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o parlamentar salientou que, após a constatação, o prefeito deveria renunciar ao cargo e deixar a política. “Já que ele diz que só tem pessoas desonestas na política ele tem que, nesse momento, sair porque ele é honesto. Renuncia ao mandato e deixa o vice tocar o barco”, ironizou.
Em sua tradicional live semanal, o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) disse que não precisa pagar para ter projetos aprovados na Câmara Municipal de Vereadores. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador Amarildo Bomfim (PSB) manifestou que, a partir do momento que o gestor se pronuncia dessa forma, ele desrespeita a bancada de oposição. “Dizer que os vereadores que não querem votar a favor dos seus projetos são desonestos não é assim que funciona. Se a gente não rebater, as pessoas vão acreditar que estamos indo atrás dele pra cobrar. Nunca fui atrás pra votar em projeto nenhum, pelo contrário, eu abri mão do cargo da minha esposa para votar contra projetos que eu acredito que não são bons pra população. Poderia agir por interesse”, disparou. Na sessão legislativa desta segunda-feira (14), o parlamentar cobrou que a presidente da Câmara tome uma iniciativa para responder e exigir a retratação pública do prefeito, tal como uma nota de repúdio e uma representação no Ministério Público Estadual (MPE). Para Bomfim, o gestor foi infeliz em várias declarações. “Pedimos apenas que o prefeito possa respeitar mais a Câmara de Vereadores e as suas decisões. Votar contra um projeto não quer dizer que somos desonestos”, reiterou.
Para as próximas eleições presidenciais, o prefeito da cidade de Brumado, Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), declarou que acredita na recondução do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) ao cargo de forma folgada. Em sua live semanal, o gestor disse que a reeleição de Bolsonaro ocorrerá para o bem do país, de todos os brasileiros e também do mundo. Na oportunidade, Vasconcelos fez diversas críticas ao Judiciário. “Aqui o povo decide, elege o Executivo, o Legislativo, mas quem manda não é nenhum dos dois. Quem manda é o Judiciário. Que não foi eleito, foi nomeado. Parece brincadeira. Espero que o povo resgate a sua liberdade, que o seu voto tenha um destino e que a pessoa escolhida, de fato, ocupe o poder”, afirmou. O prefeito ainda se referiu aos membros do Judiciário como “comedores de lagosta”. “É por isso que se diz que muitos políticos desses que estão mandando no Brasil são como lagostas: vive na costa do país e tem merda na cabeça. É mais ou menos por aí”, disparou.