Nesta quinta-feira (11), a Polícia Federal deflagrou a Operação Ripley com o objetivo de dar cumprimento a dois Mandados de Busca e Apreensão e dois Mandados de Prisão Temporária na cidade de São Paulo (SP), em desfavor de dois suspeitos investigados pela prática de crimes relacionados à desvio de recursos do Fundo Municipal de Saúde de Maracás, na região sudoeste da Bahia. Durante as investigações, a PF confirmou que alguns indivíduos teriam clonado o número de telefone da secretária de saúde de Maracás e, se passando pela mesma, determinado a transferência de cerca de R$ 700 mil para contas de algumas pessoas físicas, já identificadas. A continuidade das investigações, com o cumprimento das referidas medidas, permitirá à PF apurar se o grupo criminoso também está envolvido na prática de outros crimes. Um preso será encaminhado à custódia da SR/PF/SP, onde ficará à disposição da Justiça, e outro investigado encontra-se foragido.
Um homem foi preso na manhã desta segunda-feira (8), em Salvador, durante a operação da Polícia Federal que cumpriu mandados contra suspeitos de financiar e fomentar os atos golpistas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023 – há exatamente um ano. As informações são do G1. O homem foi identificado como Wagner Ferreira Filho, que teria pagado R$ 24 mil para fretar um ônibus de manifestantes. A TV Globo apurou que foi encontrado material genético dele na esquadria de vidro do Salão Negro do Congresso Nacional. Ele é acusado também de ser responsável pela contratação de um ônibus de uma empresa baiana chamada Montes Claros, para transportar manifestantes até o local dos atos. Além da prisão, dois mandados de busca a apreensão foram cumpridos na Bahia: um na capital baiana e outro em uma cidade que fica na região no oeste do estado, que não foi detalhada. Conforme apuração da TV Globo, ao todo, a operação visava cumprir 47 ordens judiciais: 46 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva. Os nomes dos alvos não foram divulgados até a última atualização desta reportagem. As ações são cumpridas no Distrito Federal e em vários estados, como Bahia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Rondônia, São Paulo, Tocantins e Santa Catarina.
Uma operação da Polícia Federal nesta terça-feira (19) cumpre mandados em relação a uma investigação sobre mineração ilegal de ouro na cidade de Santaluz, no interior da Bahia. Segundo a PF, a lavra clandestina acontece em um imóvel que fica a cerca de 23 km da sede do município, desde pelo menos 2009. Pelo menos uma operação já aconteceu antes, em 2013, e uma nova fiscalização da Agência Nacional de Mineração também foi feita esse ano, mas a exploração de ouro sem licenciamento ambiental continua acontecendo na região, em especial nos locais conhecidos como Garimpos Trechão e Serra Branca. A PF destaca que a prática ilegal pode causar grande impacto para a saúde humana e para o meio ambiente, já que mercúrio e explosivos são usados de maneira indiscriminada nos garimpos. Cerca de vinte policiais federais estão cumprindo dois mandados de busca e apreensão como parte da operação hoje, batizada de Insistência. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Feira de Santana. Os investigados poderão responder pelos crimes de usurpação de bens da União, associação criminosa, posse de artefatos explosivos, extração ilegal de recursos minerais e uso/armazenamento ilícito de substância tóxica, perigosa e nociva. As penas, somadas, podem chegar a 19 anos de reclusão.
Um deputado estadual da Bahia foi alvo nesta quinta-feira (07), da Operação ‘El Patron’, deflagrada em conjunto pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), Polícia Federal, Receita Federal e pela Força Correicional Integrada da Secretaria de Segurança Pública (Force/Coger/SSP). O parlamentar é apontado como líder de grupo miliciano que atua na região de Feira de Santana, acusado por crimes de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada. Seis pessoas foram presas preventivamente e cumpridos 35 mandados de busca e apreensão, incluindo a casa e fazendas do deputado. Ele e mais 14 pessoas foram denunciadas pelo MP, entre elas policiais militares. Foram apreendidos documentos, pasta de cocaína, armas e munições. Foram denunciados Kléber Cristian Escolano de Almeida, Thierre Figueiredo Silva, Nilma Carvalho Pereira, Ruan Pablo Pereira Carvalho, Alexandre Pereira dos Santos, Washington Martins Silva, Mayana Cerqueira da Silva, João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano, Jorge Vinícius de Souza Santana Piano, Jackson Macedo Araújo Júnior, Vagney dos Santos Aquino, Josenilson Souza da Conceição, Roque de Jesus Carvalho, Bruno Borges França e Kleber Herculano de Jesus. A denúncia foi recebida pela Justiça, que determinou a pedido do MP o bloqueio de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 imóveis urbanos e rurais, sendo dez fazendas, nove casas, quatro terrenos, dois apartamentos e uma sala comercial, quatorze veículos, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas. O MP solicitou à Justiça que determine o pagamento de multa superior a R$ 30 milhões por danos morais coletivos. Durante as investigações, revelou-se que a organização criminosa realizou, em uma década, movimentações bancárias superiores a R$ 100 milhões de reais, total transferido diretamente ao logo do tempo pelos investigados e por empresas constituídas com o intuito de garantir aparência de licitude aos recursos movimentados. Segundo a denúncia, o grupo contaria, ainda, com a participação de policiais militares do estado da Bahia, os quais integrariam o braço armado da organização criminosa, com atribuições de efetuar cobranças, mediante violência e grave ameaça, de valores indevidos oriundos de jogatinas e empréstimos a juros excessivos. A deflagração da operação envolveu a atuação de aproximadamente 200 agentes públicos, entre policiais, delegados, promotores de Justiça e auditores fiscais, e contou com o apoio do Comando de Operações Táticas (COT), Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI), Gaecos Regionais Norte e Sul e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
A polícia apreendeu, no Paraguai, 1,8 mil armas na megaoperação contra o grupo comandado pelo maior traficante de armas da América do Sul, Diego Dirisio, deflagrada na terça-feira (5). As informações são do G1. Ele e a mulher, Julieta Nardi, seguem foragidos e os nomes foram incluídos na difusão vermelha da Interpol. O inventário desse material, assim como de dinheiro e bens, terminou na manhã desta quarta-feira (6). Os principais alvos das buscas foram a sede da empresa de Dirisio e a mansão dele no Paraguai. Os alvos incluíram também imóveis residenciais, empresas, pessoas físicas e jurídicas, militares e agentes públicos acusados de envolvimento com o esquema bilionário do tráfico de armas que abastecia facções criminosas aqui no Brasil. No Paraguai, foram apreendidos: 611 armas de grosso calibre como fuzis, metralhadoras e rifles (valor estimado: R$ 20 milhões); 1.212 pistolas calibre 9 milímetros (R$ 6 milhões); US$ 87,1 mil em espécie e US$ 96 mil em cheques; US$ 250 mil dólares em relógios e US$ 50 mil dólares em canetas de luxo. O número de armas apreendidas deve ser ainda maior porque, segundo os investigadores, existe um outro depósito da empresa de Diego Dirisio, que ainda não teria sido aberto.
A Polícia Federal investiga o cantor Alexandre Pires, suspeito de integrar um esquema de garimpo ilegal em Terras Indígenas Yanomami (TIY). As informações são do Metrópoles. Ao todo, a organização teria movimentado R$ 250 milhões. A Operação Disco de Ouro, da Polícia Federal, foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (4). A PF cumpriu mandado de busca e apreensão contra o pagodeiro, que cantava em um cruzeiro em Santos. A operação tem o objetivo de desarticular um esquema de financiamento e logística do garimpo ilegal. A organização teria o envolvimento de Matheus Possebon, um famoso empresário do ramo musical, de expressão nacional. Segundo a investigação, ele seria um dos responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes. Alexandre Pires teria recebido ao menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. As equipes cumpriram dois mandados de prisão, bem como seis de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Roraima, em Boa Vista (RR), Mucajaí (RR), São Paulo (SP), Santos (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG) e Itapema (SC). A Justiça determinou, ainda, o sequestro de mais de R$ 130 milhões em bens dos suspeitos.
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (01) a Operação Damasculare com o objetivo de dar cumprimento a um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária em desfavor de suspeito investigado pela prática de crimes relacionados à exploração sexual infantil e ao armazenamento e divulgação de imagens de abuso sexual infantojuvenil. Durante as investigações, a Polícia Federal confirmou que o indivíduo suspeito residia em Jequié, na região sudoeste da Bahia, e que, além de baixar conteúdo de pornografia infantil da internet, também produzia outros vídeos onde ele próprio aparecia praticando abusos contra uma criança. O investigado responderá pelos crimes tipificados nos arts. 217-A - Decreto Lei 2.848/1940 - Código Penal, 240 e 241-B do ECA, cujas penas somadas podem chegar a 27 anos de reclusão. O preso será encaminhado ao conjunto penal de Jequié, onde ficará à disposição da justiça.
A Polícia Federal cumpre seis mandados de busca e apreensão, nesta quarta-feira (25), na cidade de Queimadas, no norte da Bahia, após investigações apontarem irregularidades na contratação de uma empresa que faz serviços laboratoriais, vinculada ao prefeito do município. O pagamento foi feito com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a PF, a investigação detectou que a Prefeitura de Queimadas contratou a empresa de fachada, em 2018, mas quem prestava os serviços laboratoriais era a do prefeito André Luiz Andrade (PT), o Dr. André, que estava no primeiro mandato. A Polícia Federal informou que os gestores municipais se recusaram a fornecer cópia dos procedimentos licitatórios investigados, para o inquérito civil instaurado pelo Ministério Público Federal (MPF), que apurava as irregularidades. Os mandados de busca e apreensão cumpridos nesta quarta-feira foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Se comprovado as irregularidades, os investigados podem responder pelos crimes de responsabilidade de prefeito, fraude a licitação, além de desobediência e corrupção passiva. Em nota, a Prefeitura de Queimadas informou que vai se manifestar quando souber o inteiro teor da denúncia. A gestão do município afirmou também que tem colaborado com as investigações.
Sete homens apontados como chefe de um grupo criminoso e suspeitos de ordenar ataques à rivais, além de envolvimento com o tráfico de drogas e de armas, foram presos durante nas primeiras horas desta terça-feira (17), durante a 5ª Fase da “Operação Noise”, deflagrada pela Polícia Civil, com o apoio de equipes da Polícia Federal. As informações são do G1. Segundo a Polícia Civil, a ação, que conta com viaturas blindadas, acontece nos bairros de Engenho Velho de Brotas, Piatã, Tororó, Imbuí e na Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), uma das principais da capital baiana. No entanto, as prisões foram realizadas no Engenho Velho de Brotas, Imbuí, Costa Azul e Piatã. Além das prisões, as equipes do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco) também cumprem dezenas de mandados de busca e apreensão.
Alvo da Polícia Federal no início da semana, o prefeito de São Félix do Coribe, Chepa Ribeiro (PP), teve um aumento patrimonial de 35% entre 2016 e 2020. Segundo o Divulcand, portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) onde os candidatos divulgam seus patrimônios, o político tinha R$ 595 mil em 2016. Quando foi para a reeleição, em 2020, a conta bancária tinha engordado e chegado a R$ 803 mil. No rol do patrimônio do prefeito, estão fazendas, cavalos de raça, motocicletas, imóveis e lotes urbanos. Só em São Félix do Coribe, cidade que ele comanda, seu patrimônio é avaliado em R$ 365 mil, segundo a própria prestação de contas. Chepa estava preso, mas foi solto após pagar fiança. O gestor foi preso no âmbito da Operação Palácio do Saber, deflagrada pela Polícia Federal (PF). Os agentes cumpriam mandados de busca e apreensão, mas encontraram armas de uso restrito e drogas no imóvel do prefeito, o que resultou na prisão. Após audiência de custódia, durante a tarde, o gestor pagou fiança de R$ 3,3 mil e foi liberado. Segundo o G1, a Justiça também definiu que o gestor deve comparecer no cartório criminal, no Fórum de São Félix do Coribe, a cada mês, até abril, e sempre que previamente intimado. Chepa também não poderá sair do município por mais de oito dias, sem comunicar no cartório o local de destino, além de informar a cada mês a comprovação de endereço fixo e eventual alteração de endereço. A Operação Palácio do Saber apura supostas irregularidades em licitações na área de educação e que causaram prejuízos de R$ 15 milhões aos cofres públicos. Além de São Félix do Coribe, os 19 mandados de busca foram cumpridos em Bom Jesus da Lapa e Barreiras, também no Oeste; e Vitória da Conquista, no sudoeste.
O prefeito de São Félix do Coribe, no oeste da Bahia, preso nesta terça-feira (10), depois de ser encontrado com armas e drogas em uma operação da Polícia Federal, foi solto após audiência de custódia. De acordo com o G1, Jutai Eudes Ribeiro Ferreira, conhecido como Chepa Ribeiro, pagou uma fiança no valor de R$ 3.363. A Justiça também definiu que o gestor deve comparecer no cartório criminal, no Fórum de São Félix do Coribe, a cada mês, até abril, e sempre que previamente intimado. O prefeito ainda não poderá sair da cidade por mais de oito dias, sem comunicar no cartório o local de destino (medida cautelar), além de informar mensalmente a comprovação de endereço fixo e eventual alteração de endereço.
O senador Otto Alencar (PSD-BA) mais uma vez foi vítima de fraudadores no WhatsApp. Segundo a assessoria do senador, desconhecidos estão usando o nome e a foto dele para aplicar golpes em prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e conselheiros tutelares. Nesta semana, foram pedidos documentos de políticos para doação de cestas básicas e peixes congelados aos municípios. A assessoria alerta que essa solicitação é falsa, e que o número de celular (61) 99843-0299 não pertence ao senador. “As devidas providências já estão sendo tomadas pela Polícia Legislativa do Senado Federal”, informou a assessoria do senador.
O prefeito de São Félix do Coribe, na região oeste da Bahia, Jutai Eudes Ribeiro Ferreira (PP), foi preso nesta terça-feira (10) durante cumprimento de mandados de busca e apreensão da Operação Palácio do Saber, deflagrada pela Polícia Federal (PF). As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. A prisão ocorreu após os policiais encontrarem na casa do gestor armamento de uso restrito e drogas. Chepa Ribeiro é alvo da operação que investiga fraudes em licitações que causaram um prejuízo de R$ 15 milhões. Os contratos seriam na área de educação. Os mandados judiciais foram cumpridos em São Félix do Coribe, bem como em Bom Jesus da Lapa e Barreiras, também no oeste, e Vitória da Conquista, no sudoeste. Pelo fato de o prefeito ter foro privilegiado, as ordens foram expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A operação investiga delitos de desvios de verba pública federal, fraude à licitação, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Em caso de condenações, os investigados podem pegar até 34 anos de prisão.
A Polícia Federal iniciou nesta quarta-feira (27) uma operação de combate ao abuso infantil, em uma cidade do Recôncavo Baiano. A Operação Pé de Moleque busca reprimir a produção, posse, disponibilização e publicação de fotografias e vídeos que tragam cenas de abuso sexual infantojuvenil. Segundo a PF, as investigações começaram a partir da identificação de compartilhamento de vídeos e imagens que traziam uma jovem sendo abusada. As imagens foram analisadas e o trabalho de inteligência da polícia permitiu identificar que o conteúdo foi produzido por um morador da cidade baiana do Recôncavo, que não foi informada. Os crimes investigados estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente com penas somadas que podem chegar a 18 anos de prisão. Após as buscas hoje realizadas, será possível aprofundar as investigações, com a análise dos dados obtidos em posse do investigado, acrescenta a PF.
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (26), a Operação Indebitus, que apura fraudes praticadas em prejuízo ao Programa Farmácia Popular do Brasil. Na ação, foram mobilizados 240 policiais federais para o cumprimento de 62 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Amazonas e Ceará. As investigações se iniciaram em outubro de 2022, a partir de notícia da venda fictícia de medicamentos por meio do Programa Farmácia Popular do Brasil, que teria sido praticada por uma rede de farmácias com atuação na Região Sul do país. O Programa Farmácia Popular do Brasil, do Governo Federal, tem por finalidade complementar a disponibilização de medicamentos utilizados na Atenção Primária à Saúde - APS, por meio de parceria com farmácias e drogarias da rede privada. Os investigados responderão, em tese, pelos crimes de estelionato contra a União, falsificação de documento particular, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), disse ao blog da Andréia Sadi que o governo Lula (PT) pretende criar uma política conjunta entre Forças Armadas e Polícia Federal para combater a presença de fuzis e outras armas pesadas no Brasil. A declaração foi feita em meio à onda de violência na Bahia – estado governado por Costa de 2015 a 2022 – que, em agosto, levou o governo federal a firmar um acordo com o estadual para combater o crime organizado. Apenas até setembro de 2023, as forças de segurança apreenderam 48 fuzis no estado, mais que o dobro dos 22 registrados em todo o ano de 2022, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Até 23 de setembro, ao menos 46 pessoas morreram em confrontos com as forças de segurança – uma delas, o policial federal Lucas Caribé –, a maioria delas em bairros periféricos da Bahia. “Eu conversei com [Flávio] Dino [ministro da Justiça e Segurança Pública] e queremos uma política conjunta da PF e das Forças Armadas para conter fuzis no Brasil e de armas pesadas também. É preciso padronizar os números de crimes para comparação, é isso que defendo, mas claro que os números são uma tragédia em todo Brasil. E piorou muito no governo Bolsonaro, quando teve o liberou geral de armas pesadas, como fuzis”.
Dois homens foram presos durante uma operação da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (21), em Ilhéus, cidade do sul da Bahia, contra suspeitos de compartilhar conteúdos de abusos sexuais na internet. Oito mandados de busca e apreensão são cumpridos em três cidades do sul do estado e na capital de São Paulo. Segundo a PF, o objetivo da operação “Operação Protetores da Infância” é combater o armazenamento e distribuição de arquivos, imagens e vídeos com conteúdo relacionado ao abuso sexual infantojuvenil nas redes sociais. Os mandados de busca e apreensão foram pedidos pela Delegacia da Polícia Federal de Ilhéus, aceitos pela Justiça Federal e são cumpridos nos municípios de de Ilhéus, Itabuna, Presidente Tancredo Neves e na capital paulista. Os crimes investigados – armazenamento e divulgação de imagens e vídeos relacionados ao abuso sexual infantojuvenil – preveem penas que podem chegar a mais de 6 de anos de reclusão e multa. A PF informou que as investigações foram baseadas em um trabalho de inteligência que identificou usuários que utilizam redes sociais, serviços de e-mail e de armazenamento de arquivos para distribuir o conteúdo com cenas de abuso pela internet. Com a continuidade das investigações nos inquéritos policiais, após análise pericial do material apreendido e depoimentos dos envolvidos, será apurado a participação de cada um dos investigados nos crimes de armazenamento, transmissão, publicação de material relacionado ao abuso sexual infantojuvenil, ou em outras práticas criminosas.
Uma líder religiosa da etnia guarani-kaiowá e o marido foram encontrados carbonizados no local onde moravam, na aldeia Guassuty, em Aral Moreira (MS), nesta segunda-feira (18). As vítimas foram identificadas como Sebastiana e Rufino, as idades dos mortos não foram divulgadas. A Polícia Civil investiga o caso. Imagens do local completamente destruído mostra os corpos das vítimas carbonizados e casa da líder religiosa incendiada. Sebastiana era a rezadeira da comunidade Guassuty. A líder religiosa e o marido foram mortos na casa que também era utilizada para realizar rituais espirituais tradicionais da comunidade indígena. Ao G1, o coordenador regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em Ponta Porã, Tonico Benites, explicou que Sebastiana era a nhandesy da aldeia – termo que no guarani significa “nossa mãe”. As Polícias Civil e Militar estão em força-tarefa para encontrar o suspeito do crime. Para o delegado que cuida do caso, Maurício Vargas, o principal suspeito é familiar das vítimas. “Estamos em intensas buscas para encontrar o autor. Mobilizamos várias equipes para buscar o autor do crime”, declarou o delegado. A Polícia Federal não foi acionada para atender o caso.
Três viaturas blindadas da Polícia Federal estão vindo para reforçar o combate ao crime em Salvador. Os veículos foram embarcados em um navio da Marinha, no porto do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (18). Segundo o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, a previsão é de que os blindados cheguem à capital baiana no final de semana. De acordo com a PF, as viaturas são utilizadas por outras Superintendências Regionais, e já estavam na programação da instituição. Elas serão utilizadas por equipes do Comando de Operações Táticas (COT) e do Grupo de Pronta Intervenção (GPI). “As viaturas já estavam definidas para reforçar o nosso trabalho. Não se trata de uma medida nova. Outros estados têm os seus blindados e agora a Bahia está sendo contemplada”, explicou o Superintendente Regional da PF na Bahia, Flávio Albergaria.
Uma operação conjunta para coibir o tráfico de drogas no oeste do estado resultou na apreensão de 437 quilos de cocaína e na prisão de sete criminosos na cidade de Juazeiro, na noite de quinta-feira (14). A ação envolveu equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Caatinga, da Polícia Federal e da Polícia Militar de Pernambuco/2º BIESP. Após levantamento de informações, os policiais das três forças conseguiram localizar um galpão e flagrar o momento em que 7 homens estavam escondendo 437 kg de cocaína em uma carga de frutas, que seria exportada para outros países. O veículo e a droga foram apresentados na Polícia Federal em Juazeiro.
Um policial federal e quatro homens morreram em um confronto durante uma operação na manhã desta sexta-feira (15), na região de Valéria, em Salvador. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), outros dois agentes (um da Polícia Federal e outro da Civil) ficaram feridos. O policial Lucas Monteiro Caribe chegou a ser socorrido com os outros dois agentes (um da Polícia Civil e outro também federal) para o Hospital Geraldo Estado (HGE), na capital baiana, mas chegou à unidade sem vida. Não há detalhes sobre o estado de saúde dos outros policiais. De acordo com a SSP-BA, os quatro homens que morreram são suspeitos de fazer parte do grupo criminoso que trocou tiros com os policiais. Dois morreram no momento do tiroteio e as outras horas depois, em uma região de matagal, entre os bairros de Valéria e Rio Sena, durante a fuga. Desde agosto, a Polícia Federal participa de operações na Bahia como parte de um acordo de cooperação entre o governo estadual e federal para reprimir a criminalidade no estado. De acordo com a secretaria da segurança da Bahia, um grupo criminoso está escondido em uma região de mata fechada, do bairro periférico da capital baiana. Valéria fica em um ponto considerado estratégico para o tráfico de drogas e é palco de constantes confrontos entre facções criminosas de atuação local e nacional. Ele fica em uma região que margeia duas rodovias, a BR-324 e a BA-528, conhecida como Estrada do Derba, onde ocorre a operação desta sexta. Além disso, a localidade está em um dos limites de Salvador, próximo ao município de Simões Filho, e têm uma extensa área de matagal.
A "Operação Fauda" é feita pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). Os suspeitos morreram no local da troca de tiros. A FICCO foi lançada em agosto deste ano, pela SSP-BA e Polícia Federal, com o objetivo de intensificar, em caráter especial, o enfrentamento às organizações e associações criminosas. A integração entre os governos estadual e federal será feita de forma pontual, caso eles entendam que exista a necessidade. De acordo com o órgão de segurança pública, a ação é contra uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e armas, homicídios e roubos, com atuação no bairro de Valéria. Equipes das Polícias Federal, Militar e Civil cumprem ordens judiciais na capital baiana, à procura de foragidos, armas, munições e entorpecentes. Cerca de 100 policiais de unidades ordinárias e especializadas das forças federal e estadual participam da operação integrada. Por causa da ação, um intenso engarrafamento foi formado nas regiões da Estrada do Derba, Estrada Velha de Paripe e na Avenida Afrânio Peixoto, conhecida como Suburbana. Segundo a Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob), os ônibus do transporte público da capital baiana tiveram o itinerário desviado. Os veículos que seguem no sentido BR-324 passam a trafegar pela Avenida Suburbana. Já os que seguem sentido Base Naval, estão retornando para a BR-324 antes do local da operação policial e de lá continuam o itinerário. Helicópteros do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar realizam varreduras na região de Valéria e do subúrbio ferroviário à procura dos suspeitos. Do alto, os militares avaliam possíveis rotas de fuga e repassam informações para as equipes que estão no chão.
Criminosos tentaram invadir a casa onde vive o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), na madrugada desta quinta-feira (14) no bairro de Indianópolis, Zona Sul da capital paulista. À TV Globo, o ministro afirmou que os criminosos arrombaram o portão, mas não conseguiram entrar e fugiram. Haddad e a filha estavam no imóvel no momento da tentativa de invasão. Ainda segundo Haddad, a ação ocorreu por volta das 5h da manhã. Quando uma funcionária chegou para trabalhar, percebeu que o portão da residência tinha sido arrombado. O ministro foi acordado e ao conferir as gravações de câmeras de segurança, descobriu que uma moto parou na porta da casa por volta de 3h. Uma pessoa desceu e arrombou o portão com alguma ferramenta. Na sequência, chegou um carro e desceram quatro homens armados. Eles passaram pelo portão, mas não invadiram a residência e foram embora. Policiais federais estão no imóvel para fazer uma perícia. Eles irão analisar as imagens das câmeras de segurança para tentar identificar os assaltantes. A Polícia Civil também esteve na casa mais cedo para pegar impressões digitais. A investigação será feita pela Delegacia de Repressão a Crimes Contra do Patrimônio (Delepat).
A Polícia Federal e o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) cumprem sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, nesta quinta-feira (14), no âmbito da Operação Arpão, que investiga organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas. Os mandados são cumpridos em Salvador e nas cidades de Joinville (SC), Praia Grande (SP) e São Vicente (SP). As investigações iniciaram após a apreensão de 830 quilos de cocaína, encontradas em um galpão de uma empresa localizada em Salvador, que resultou na prisão de dois indivíduos. Posteriormente, foram identificadas outras pessoas envolvidas com o entorpecente apreendido. Os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste.
A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta terça-feira (12) cinco mandados de busca e apreensão em Belmonte, na Costa do Descobrimento. Segundo a PF, os alvos são suspeitos de fraudar licitações, e dados já analisados comprovariam uma promiscuidade entre empresários e a prefeitura de Belmonte. Com o material apreendido nesta terça, a PF pretende detalhar ainda mais a extensão dos danos ao patrimônio público. Com isso, a investigação pode chegar a outros envolvidos, bem como localizar o caminho trilhado pelo dinheiro desviado. Além de fraude em licitações, os envolvidos vão responder por outros crimes, como corrupção ativa e passiva. Caso sejam condenados, eles podem ser punidos com mais de 20 anos de reclusão. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste.
Uma mulher de 46 anos, natural da República Dominicana, foi presa no aeroporto de Salvador após ser abordada com 17 kg de cocaína diluída em frascos de produtos de beleza e suplementos. A prisão aconteceu na terça-feira (5), segundo informações da Polícia Federal nesta quarta (6). A mulher tinha como destino Lisboa, em Portugal. Agentes da Polícia Federal realizavam abordagem de rotina no saguão do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, na capital baiana, e após revistar a mala da mulher, encontraram a droga diluída em duas bagagens que seriam despachadas pela suspeita. Além do entorpecente foram apreendidos dois celulares. A mulher foi presa em flagrante por tráfico internacional de drogas. Não foi detalhado para quem a droga seria destinada e como a mulher chegou em Salvador.