O Brasil já registra 512.353 casos prováveis de dengue desde o início de 2024. Foram contabilizados ainda 75 óbitos pela doença, enquanto 340 mortes estão sendo investigadas. O coeficiente de incidência da dengue no país, neste momento, é 252,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados constam no painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde. Entre os casos prováveis, 54,9% são em mulheres e 45,1% em homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de casos, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. Já no ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (171.769). Em seguida aparecem São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403) e Paraná (55.532). Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (2.286,2 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas Gerais (836,3), Acre (582,2) e Paraná (485,3).
A situação epidemiológica do mosquito aedes-aegypti na cidade de Guanambi tem preocupado as autoridades de saúde. As equipes de agentes de endemias e de atenção primária já estão mobilizadas no combate ao mosquito transmissor. Ao site Achei Sudoeste, o secretário de saúde do município, Edmilson Júnior, informou que as equipes estão trabalhando nos domicílios e também em pontos estratégicos espalhados pela cidade. Além disso, campanhas educativas são realizadas para evitar o descarte de lixo em locais inadequados e, assim, impedir a formação de criadouros do mosquito. “Do ponto de vista da epidemiologia, temos que agir principalmente nos locais de maior risco. Historicamente, em alguns bairros, a exemplo do Monte Pascal, Alto Caiçara, Santa Luzia, São Francisco, todos os anos fazemos um trabalho diferenciado por conta do índice de infestação”, afirmou. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 75% dos focos são encontrados dentro dos domicílios. Pensando nisso, o secretário pediu à população que receba bem os agentes de endemias para que os profissionais possam fazer o devido tratamento nos reservatórios de água. “Só assim iremos erradicar todo e qualquer recipiente que sirva de criadouro para o mosquito. O enfrentamento desse grande problema de saúde só é resolvido com a parceria entre o poder público e a população”, completou. Neste ano, até o momento, Guanambi possui 42 notificações de dengue, sendo 2 casos confirmados, 9 notificações de Zika e 20 notificações de Chikungunya.
Municípios da microrregião de Guanambi estão em estado de alerta devido ao alto nível de infestação do Aedes Aegypti, que é o mosquito causador da dengue, zika e chikungunya. Na última quinta-feira (08), uma criança de cinco anos morreu de dengue hemorrágica em Jacaraci. De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o município está em estado de alerta de epidemia. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, pacientes estão internados no Hospital Geral de Guanambi (HGG), em estado grave devido a notificações de arboviroses. Na unidade, uma pessoa de Tanque Novo, positivada para dengue, segue hospitalizada. Pacientes de Jacaraci estão no HGG com dengue e chikungunya. Com risco de contaminação alto, a nossa reportagem reforça a prevenção para as patologias: evitar acúmulo de água parada, pneus expostos, e receber visitas dos agentes de saúde e endemias em sua residência.
Uma criança de 5 anos, identificada como Vitória Oliveira Souza, morreu na última quinta-feira (08), vítima de dengue hemorrágica, na cidade de Jacaraci. O site Achei Sudoeste não conseguiu contato com a Secretaria Municipal de Saúde para falar sobre o caso. A Creche Municipal Anazilia Soares Medeiros lamentou o ocorrido através das redes sociais e postou uma homenagem para a menina. De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o município está em estado de alerta por conta da epidemia do mosquito aedes-aegypti. O risco de contaminação na cidade está alto. A prevenção é crucial: evitar acúmulo de água parada, pneus expostos, e receber visitas dos agentes de saúde são medidas eficazes.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) e a secretária estadual de saúde, Roberta Santana, representaram a Bahia em reunião virtual realizada na tarde desta quarta-feira (7) para tratar do aumento dos casos de dengue no país. A ministra da saúde, Nísia Trindade, orientou o encontro, que reuniu representantes de outras unidades da Federação para abordar as medidas de prevenção, combate à transmissão e tratamento da doença. Uma Comissão de Emergência foi instaurada pelo Ministério da Saúde e está coordenando as orientações e monitoramento da situação nos estados. Na Bahia, embora haja queda no número de casos de dengue notificados em relação ao mesmo período de 2023, o momento é de preocupação e reforço de medidas por parte da Secretaria de Saúde (Sesab). São 13 municípios em situação de epidemia e 21 em situação de alerta. Na manhã desta quinta-feira (8), a secretária de saúde do Estado se reuniu com 62 prefeitos para discutir estratégias eficazes no combate à dengue na Bahia. Na oportunidade, Santana informou que o Governo adquiriu mais 9 carros fumacê para ampliar a cobertura, 20 equipamentos e 11 mil kits dos agentes comunitários de combate a endemias. Segundo a secretária, cada prefeito e secretário deve fazer o trabalho de prevenção focado na atenção primária e na realização de campanhas educativas.
Após o período chuvoso, toda a equipe do departamento de Vigilância Epidemiológica de Guanambi tem focado na intensificação do trabalho preventivo e de combate aos focos do aedes aegypti, mosquito causador da dengue, zika e chikungunya. O secretário de saúde Edmilson Júnior falou da importância da população receber bem e colaborar com o trabalho dos Agentes de Combate às Endemias (ACE), que previnem o surgimento dos focos domésticos de lavas, os quais podem proliferar o mosquito. Segundo o secretário, o apoio da população é fundamental, pois 75% dos focos estão dentro das residências. “Os nossos ACEs estão devidamente fardados e identificados, recebam bem e colaborem com o serviço” pediu. Ao todo, são 56 agentes trabalhando na sede e distritos, realizando visitas domiciliares para o tratamento focal e eliminação de criadouros domésticos do mosquito, a cada 60 dias, seis vezes ao ano. Além disso, é feita a borrifação, para bloqueio em áreas de casos notificados e, nas lagoas, tabuas e canais de drenagem, a equipe de zoonoses aplica produtos químicos para eliminar focos do mosquito.
O Brasil chegou a 40 mortes confirmadas por dengue, de acordo com informações do Ministério da Saúde divulgadas nesta terça-feira (06). As informações são da CNN. O ministério ainda divulgou que outras 265 mortes estão em investigação para saber se há relação com a dengue. Ainda de acordo com a pasta, o país atingiu a marca de 364.855 casos prováveis da doença. A incidência da doença segue maior em mulheres, com 54,9% dos infectados. Entre as idades, o maior número é em adultos de 30 a 39 anos, sendo 39.160 mulheres e 32.884 homens. O estado de Minas Gerais é onde se concentra o maior número de casos prováveis da doença, com 121.161 diagnósticos e o segundo estado com maior coeficiente de incidência com 589,9 por 100 mil habitantes. O Distrito Federal, com 47.224 casos prováveis, lidera no quesito coeficiente de incidência com 1.676,4 casos por 100 mil habitantes. O Acre, com 4.139 casos prováveis, é o terceiro estado da federação no registro de incidência com 498,7 casos por 100 mil habitantes. Em São Paulo, o governo estadual anunciou a criação do Centro de Operações de Emergência (COE), em coletiva realizada nesta terça-feira (6), para intensificar o combate à dengue. O estado é o segundo no país em diagnósticos prováveis, com 59.381 casos.
A explosão de casos de dengue em diversas regiões do país fez com que pelo menos quatro estados – Acre, Minas Gerais e Goiás, além do Distrito Federal – decretassem situação de emergência em saúde pública. As informações são da Agência Brasil. O decreto do estado de Goiás foi publicado na última sexta-feira (2). Dados da Secretaria de Saúde indicam que, este ano, foram registrados 22.275 casos de dengue e duas mortes no estado – um aumento de 58% na comparação com o mesmo período de 2023. Minas Gerais publicou decreto de emergência em saúde pública no último dia 27. Até o dia 29, foram registrados 64.724 casos prováveis e 23.389 casos confirmados da doença, além de um óbito confirmado e 35 em investigação. Já o Distrito Federal publicou seu decreto no último dia 25. O boletim epidemiológico mais recente aponta 29.492 casos prováveis de dengue nas primeiras quatro semanas do ano, além de seis mortes pela doença. O decreto do estado do Acre foi publicado logo no início do ano, no dia 5. Até meados de janeiro, o estado havia contabilizado 2.532 notificações de casos de dengue. A capital, Rio Branco, lidera o quantitativo de casos. Além das quatro unidades federativas, a cidade do Rio de Janeiro também declarou emergência em saúde pública em razão da dengue. O decreto foi publicado nesta segunda-feira (5), em meio a 20.064 casos prováveis da doença contabilizados até 1º de fevereiro.
Em Guanambi, a Secretaria de Saúde chama a atenção da população, onde foi constatado um nível de infestação do Aedes Aegypti, que é o mosquito causador da Dengue, Zika e Chikungunya, em vários bairros da cidade. Segundo preconiza o Ministério da Saúde o índice de infestação máximo deve ser de 1%, entretanto, a Vigilância Epidemiológica (Vigep) já detectou em vários bairros infestação de até 14,9%. A diretora da Vigep do município, Eugênia Oliveira, divulgou os dados em entrevista ao site Achei Sudoeste. De acordo com a prefeitura local, os 56 Agentes de Combates às Endemias, trabalhando na sede e distritos, realizam visitas domiciliares para o tratamento focal e eliminação de criadouros domésticos do mosquito, a cada 60 dias, cinco vezes ao ano. Além disso, é feito a borrifação, para bloqueio, em áreas de casos notificados.
Nas lagoas, tabuas e canais de drenagem, a equipe de zoonoses aplica produtos químicos para eliminar focos do mosquito. É realizada também, a coleta de pneus nas borracharias da cidade, para a correta destinação. “A contaminação pela doença em 75% dos casos é provocada por focos de mosquito dentro da própria residência”, destaca Eugênia Cotrim, diretora da Vigilância Epidemiológica. “Nós da Secretaria de Saúde estamos empenhados, mas precisamos da participação da população para combater o mosquito. Tivemos um período chuvoso e agora as temperaturas altas, condição propícia para proliferação do mosquito. Precisamos da participação de todos, para evitar um surto de dengue em nosso município”, enfatiza o secretário de saúde Edmilson Júnior. O Estado da Bahia e vários estados estão em situação de alerta pra um possível surto de dengue, e em Guanambi não é diferente. Já foram notificados 23 casos da doença e um caso confirmado, 11 casos notificados de Chikungunya aguardando resultados e seis casos de Zika vírus notificados aguardando resultados.
A Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep) tem encontrado, durante a visita dos agentes de endemias, cerca de 30% dos imóveis fechados em Brumado. A situação dificulta o trabalho do setor. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador de endemias do órgão, Fábio Azevedo, disse que, nesses casos, o dono do imóvel pode entrar em contato com a Vigep através do 3441-2757 para agendar uma visita. Além disso, segundo destacou, os próprios moradores devem reforçar os cuidados em casa para evitar a proliferação do aedes-aegypt. “Não podemos deixar o mosquito vencer uma grande comunidade como Brumado”, alertou. De acordo com o coordenador, as amostras coletadas pela Vigep até o momento já sinalizam que haverá um alto índice de notificações de arboviroses na cidade neste ano. “Estamos fazendo as análises. Temos que estar sempre em alerta, não podemos relaxar porque o mosquito não relaxa”, enfatizou.
Em 2023, a Vigilância Epidemiológica (Vigep) registrou 17 casos de chikungunya, 2 casos de zika vírus e 42 casos de dengue, 3 com sinais de alerta, 1 grave e 1 óbito, em Brumado. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador de endemias do órgão, Fábio Azevedo, chamou a atenção para a necessidade de cada cidadão fazer a sua parte, inspecionando os seus quintais, haja vista que o agente passa de domicílio em domicílio a cada dois meses. Azevedo destacou que o morador não deve deixar água parada em casa, evitando assim a formação de focos do mosquito aedes-aegypti. “Temos que ter esse cuidado, principalmente agora nesse período de chuva. Olhar as calhas, vasilha de cachorro para eliminar todo criadouro. Se a gente olhar uma vez por semana e eliminar esses focos não vai eclodir o mosquito e o risco diminui sensivelmente”, afirmou. O Ministério da Saúde já emitiu uma alerta nacional para o risco de um possível surto neste ano em diversas partes do país. No município, o coordenador informou que, no primeiro ciclo do levantamento anual, a Vigep já registrou 1 caso de chikungunya na Vila Presidente Vargas e 2 casos de dengue na zona urbana. Azevedo alertou que se trata de um período propício para proliferação do mosquito, com temperaturas ideais, e as pessoas devem redobrar os cuidados.
Desde 2009, pesquisadores do Instituto Butantan estudam a produção de nova vacina contra a dengue. O imunizante se encontra atualmente em fase final de ensaios clínicos – em junho, o último paciente voluntário a receber a dose experimental completa cinco anos de acompanhamento. A previsão do instituto é que, entre junho e julho, o pedido de registro seja submetido para análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Maior produtor de vacinas e soros da América Latina e principal produtor de imunobiológicos do Brasil, o Butantan é responsável pela maioria dos soros utilizados no país contra venenos de animais peçonhentos, toxinas bacterianas e o vírus da raiva. Também responde por grande volume da produção nacional de vacinas – produz, por exemplo, 100% das doses contra o vírus influenza usadas na Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Classificada pelo próprio Butantan como problema de saúde pública no Brasil, a dengue contabiliza um total de quatro sorotipos. O tipo 3, que não circulava de forma epidêmica no país há mais de 15 anos, voltou a registrar casos. Quem pega dengue uma vez, portanto, pode ser reinfectado por outro sorotipo. Quando isso acontece, o quadro pode evoluir para o que é popularmente chamado de dengue grave, com risco aumentado de morte do paciente. A vacina em desenvolvimento pelo Butantan, assim como a Qdenga, do laboratório japonês Takeda, é tetravalente e contém os quatro tipos do vírus atenuados. “Por estarem enfraquecidos, os vírus atenuados induzem a produção de anticorpos sem causar a doença e com poucas reações adversas”, destacou o instituto. O imunizante brasileiro, entretanto, conta com um diferencial: será administrado em dose única, contra as duas doses necessárias da Qdenga.
O Brasil registrou aumento de quase 100 mil casos de dengue em apenas uma semana. Os casos passaram de 120 mil para o total de 217 mil apenas em janeiro. O mês teve crescimento de 233% em relação ao mesmo período do ano passado. São 15 mortes já confirmadas no país e quase 150 estão em investigação. Os dados são do Ministério da Saúde e foram apresentados ontem, durante encontro de representantes das secretarias estaduais e municipais de saúde, em Brasília.
A cidade de Guanambi, na região sudoeste da Bahia, assim como todo país, está em alerta devido ao aumento do número de casos de dengue. A Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep) está em campo visitando os domicílios para realização do primeiro ciclo anual de combate às arboviroses. Ao site Achei Sudoeste, a diretora do órgão, Eugênia Oliveira, detalhou que, além de visitas para orientação aos moradores, a Vigep trabalha na retirada de materiais que podem se tornar possíveis criadouros do aedes aegypt das ruas, a exemplo de pneus, e na promoção de ações educativas para prevenir e evitar a proliferação do mosquito transmissor. O preconizado pelo Ministério da Saúde é que o índice de infestação seja menos de 1%. Porém, segundo Oliveira, em apenas um bairro da cidade o índice é de 14%, o que preocupa bastante. A diretora alertou que a população precisa colaborar com os agentes de endemias e fazer a sua parte. “O agente de endemias retorna de casa em casa a cada sessenta dias, que é o determinado pelo Ministério da Saúde. É um período longo. Enquanto isso, o morador precisa fazer a sua parte: fechando os reservatórios, evitando água parada, sempre deixar as garrafas de boca pra baixo para o mosquito não estar proliferando. É importante que cada morador inspecione o seu quintal. É uma luta de todos nós”, destacou. Até o momento, a Vigep notificou 23 casos de dengue na cidade, sendo 1 já confirmado, 06 notificações de zika e 11 notificações de Chikungunya. Nos locais onde são registrados esses casos, a Vigep realiza o bloqueio e todas as providências necessárias para combate ao mosquito.
O ano de 2024 deve registrar 1.960.460 casos de dengue no Brasil. Essa estimativa, entretanto, pode variar de 1.462.310 até 4.225.885 de casos. Os números foram divulgados nesta terça-feira (30), em Brasília, pelo Ministério da Saúde, durante encontro entre representantes da Sala Nacional de Arboviroses, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Nas quatro primeiras semanas do ano, o país já contabiliza um acumulado de 217.841 casos prováveis da doença. Há ainda 15 mortes confirmadas e 149 em investigação. A incidência é de 107,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto a taxa de letalidade está em 0,9%. No balanço anterior, que englobava as três primeiras semanas de 2024, o país registrava 12 mortes e 120.874 casos prováveis da doença. Havia ainda 85 óbitos em investigação.
A Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal vai pedir ao Ministério da Defesa apoio do Exército para o combate ao mosquito Aedes aegypti. Em nota, a secretaria informou que o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros já auxiliam na fiscalização do descarte irregular de resíduos visando eliminar criadouros. “A vacina vem nos dar um alento. Mas temos de fazer nosso dever de casa, nossa parte. Vamos conversar com o Ministério da Defesa e pedir apoio também ao Exército para ampliar a nossa frente de combate ao mosquito”, declarou a secretária de Saúde do DF, Luciene Florêncio, para a Agência Brasil. O governo do Distrito Federal (DF) declarou situação de emergência no âmbito da saúde pública em meio a uma explosão de casos de dengue. O decreto foi publicado nessa quinta-feira (25) em edição extra do Diário Oficial do DF. Os casos de dengue no DF - registrados nas três primeiras semanas de 2024 - aumentaram 646% em relação ao mesmo período do ano passado. Neste período, houve 17.150 ocorrências suspeitas da doença, das quais 16.628 são classificados como casos prováveis pela Secretaria de Saúde. Em 2023, foram 2.154 casos prováveis da doença. Dados do boletim epidemiológico mostram que a região administrativa da Ceilândia aparece com maior incidência de dengue (3.963 casos), seguida por Sol Nascente/Pôr do Sol (1.110), Brazlândia (1.045) e Samambaia (997). Há ainda três óbitos provocados pela doença já confirmados em 2024.
Apesar da cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul, começar a distribuir gratuitamente as primeiras doses da vacina contra a dengue (Qdenga), nesta quarta-feira (3), a Bahia ainda não sabe quando e como vai incorporar o imunizante na rede estadual de saúde. Mesmo o Ministério da Saúde anunciando que a vacina deve ser incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em fevereiro deste ano, a rede estadual de saúde baiana ainda não tem previsão de adotar o imunizante. A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou, ao Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, que a pasta ainda não tem nenhuma informação sobre a vacina contra a doença. O órgão disse que ainda não é possível ter a vacinação em massa, por causa do quantitativo estabelecido pelo Ministério da Saúde. O assunto chega após a Bahia registrar 47.753 casos prováveis de Dengue entre janeiro e o último dia 26 de dezembro. O estado obteve um incremento de 33% nos casos, já que em 2022 foram notificados 35.894 casos. Segundo a sanitarista coordenadora de doenças transmitidas por vetores e outras Antropozoonoses (CODTV/DIVEP), Sandra Oliveira, a Bahia pode adotar a vacinação como uma alternativa a ser utilizada na estratégia de combate a doença. “A vacinação entraria como outra alternativa de prevenção frente a ocorrência de casas de dengue. Entretanto, a gente não pode esquecer de que as condutas preventivas não sejam fortalecidas e não sejam realizadas, já que nós também temos os outros agravos doenças como Chikungunya e Zika que necessitam de ter a mesma atenção para a dengue [...]”, revelou Oliveira. A sanitarista informou que espera outras informações e definições do Ministério da Saúde para que o imunizante seja incorporado na rede estadual de saúde. “A gente precisa primeiro saber o que o ministério vai adotar de fato. Pois a gente já sabe que foi divulgado que o imunizante já está inserido no calendário. Sabemos que vai ser feito essa aquisição e distribuição para os estados. Entretanto, aguardamos outras informações que venham nos favorecer até mesmo para saber quais pessoas serão vacinadas, o público-alvo, as idades, se será em massa, se não então a gente precisa ter maiores informações para que a gente possa de fato traçar o aqui o planejamento mais apropriado”, disse. “Então assim eu não posso dizer com precisão, como vai ser, pois a gente depende do que o ministério vai nos fornecer, do que o programa nacional de imunização passar maiores informações a respeito”, afirmou a especialista.
A Bahia fechou o ano de 2023 com o registro de 47.753 casos prováveis de dengue no estado, o que representa 322,4 ocorrências por 100 mil habitantes. No comparativo com 2022, o aumento foi de 33%, de acordo com os dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) divulgados no último dia 26 de dezembro. Em todo o Brasil, os casos da doença subiram 15,8%, passando de 1,3 milhão, em 2022, para 1,6 milhão, no ano passado. O infectologista Claudilson Bastos, destaca que a população pode evitar a proliferação de Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya – com medidas simples. “Devemos evitar manter água parada em ambientes internos e externos, que é o cenário ideal para a reprodução desse inseto, principalmente durante o verão, porque as chuvas e o calor favorecem a multiplicação dos mosquitos. Por isso, deve evitasse o acúmulo de água em latas, potes, pneus, tampas, garrafas e calhas, deixando-as desobstruídas e livres de folhas e galhos. É necessário também cobrir adequadamente as caixas d'água e tratar as piscinas para evitar que virem moradas do Aedes”, disse ao jornal Tribuna da Bahia. O especialista também recomenda a vacinação contra a doença para prevenir casos graves, com internação e morte. Atualmente, no Brasil, está disponível a vacina Qdenga (TAK-003), do laboratório japonês Takeda. Ela foi a primeira autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e protege contra os quatro tipos do vírus (DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4), sendo que as dos tipos 1, 2 e 4 são as mais comuns no Brasil. A vacina pode ser aplicada tanto em pessoas que nunca tiveram dengue como nas que já tiveram a doença. O imunizante está acessível na rede privada. “A Qdenga é uma vacina segura, com excelente eficiência, e que pode ser administrada em pessoas de 4 a 60 anos”, informa o infectologista, acrescentando que “o imunizante ajuda a prevenir mais de 80% dos casos de dengue, reduzindo em 90% as hospitalizações”. Em fevereiro, ela deverá ser incorporada no Sistema Único de Saúde (SUS), mas focada em públicos e regiões prioritárias.
O Brasil lidera o número de casos de dengue no mundo, com 2,9 milhões registrados em 2023, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os casos são mais da metade dos 5 milhões registrados mundialmente. A organização chamou atenção, na sexta-feira (22), para a doença que tem se espalhado para países onde historicamente a doença não circulava. Entre as razões para o aumento está a crise climática, que têm elevado a temperatura mundial e permitido que o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti sobreviva em ambiente onde antes isso não ocorria. O fenômeno El Niño de 2023 também acentuou os efeitos do aquecimento global das temperaturas e das alterações climáticas. Em todo o mundo a OMS relatou mais de 5 milhões de infecções por dengue e 5 mil mortes pela doença. A maior parte, 80% desses casos, o equivalente a 4,1 milhões, foram notificados nas Américas, seguidas pelo Sudeste Asiático e Pacífico Ocidental. Nas Américas, o Brasil concentra o maior número de casos, seguido por Peru e México. Os dados são referentes ao período de 1º de janeiro e 11 de dezembro.
A Secretaria de Saúde de Guanambi, através do Departamento de Vigilância Epidemiológica promoveu uma importante capacitação para os agentes de combate às endemias. No auditório da nova sede, localizada no bairro Santo Antônio foi realizada as devidas orientações acerca do novo produto, o larvicida BTI, que passará a ser usado em janeiro, no controle do Aedes aegypti, mosquito causador da Dengue, Zika e Chikungunya. Segundo o secretário de Saúde Edmilson Júnior, “a atualização e capacitação em novas técnicas, produtos e tecnologias é fundamental para que a pasta siga dentro das normas nacionais de combate às endemias, principalmente após o período chuvoso”. O BTI - é um larvicida biológico eficaz na eliminação das larvas que originam o mosquito, nos focos de água parada. Este larvicida passou a ser usado em todo o país por determinação do Ministério da Saúde.
Os riscos apresentados pelas mudanças climáticas no Brasil podem levar à proliferação de vetores, como o mosquito Aedes aegypti e, em consequência, ao agravamento de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. O alerta é de levantamento na área da saúde feito pela plataforma AdaptaBrasil, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As projeções indicam também expansão da malária, leishmaniose tegumentar americana e leishmaniose visceral. O trabalho levou em conta as temperaturas máxima e mínima, a umidade relativa do ar e a precipitação acumulada para associar a ocorrência do vetor, que são os mosquitos transmissores das diferentes doenças em análise. A AdaptaBrasil avalia também a vulnerabilidade e a exposição da população a esses vetores. “Uma temperatura maior, com uma precipitação maior, pode levar a uma maior proliferação de diferentes mosquitos, insetos que são transmissores dessas doenças, conhecidas como arboviroses”, explicou à Agência Brasil o coordenador científico da plataforma, Jean Ometto. “Normalmente, a gente tem ocorrência maior de dengue e chikungunya no verão”, observou. Outro elemento analisado na plataforma é o quanto a população está exposta e o quão vulnerável ela é à ocorrência dessas doenças. “A gente percebe que, em determinadas regiões, pode haver um aumento da ocorrência dessas enfermidades e populações mais vulneráveis e expostas ficam mais suscetíveis a adoecerem por essas diferentes doenças”, disse Ometto, acrescentando que a identificação de que regiões poderão ser mais atingidas depende do tipo da doença.
Os casos de dengue no Brasil aumentaram 15,8% em 2023 em relação ao ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Ministério da Saúde. As ocorrências passaram de 1,3 milhão em 2022 para 1,6 milhão este ano. Já a taxa de letalidade ficou em 0,07% nos dois anos, somando 1.053 mortes confirmadas em 2023 e 999 no ano passado. “Fatores como a variação climática, o aumento das chuvas, o número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento”, avaliou o ministério em nota. Os estados com maior incidência de dengue são Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás. Em relação à chikungunya, até dezembro de 2023, foram notificados 145,3 mil casos da doença no país, com taxa de incidência de 71,6 casos por 100 mil habitantes. Em comparação com o mesmo período de 2022, quando foram notificados 264,3 mil casos (123,9 casos por 100 mil habitantes), a redução foi de 45%. Este ano, foram confirmados ainda 100 óbitos provocados pela doença. As maiores incidências estão em Minas Gerais, no Tocantins e Espírito Santo. Já os dados de zika foram coletados pela pasta até o fim de abril de 2023. Ao todo, foram notificados 7.275 mil casos da doença, com taxa de incidência de 3,6 casos por 100 mil habitantes. Houve aumento de 1% em relação ao mesmo período de 2022, quando 7.218 mil ocorrências da doença foram notificadas. Até o momento, não há registro de óbitos por zika.
O Ministério da Saúde vai destinar R$ 256 milhões para ações de fortalecimento da vigilância para o enfrentamento de arboviroses como dengue, chikungunya, Zika. Os recursos serão formalizados por meio de portaria nos próximos dias. O monitoramento do cenário de arboviroses no Brasil é uma ação constante do Ministério da Saúde, que está em alerta para o início do período de chuvas em que o número de casos, tradicionalmente, começa a aumentar. O momento é de intensificar os esforços, reforçar a vigilância e as medidas de prevenção por parte de todos os entes da federação e da população para reduzir a transmissão das doenças. Do valor total do investimento, R$ 111,5 milhões serão efetivados até o fim deste ano, em parcela única, para fortalecer as ações de vigilância e contenção do Aedes aegypti - sendo R? 39,5 milhões para estados e o Distrito Federal e outros R$ 72 milhões para municípios. Além disso, a mesma Portaria fará o repasse de R$ 144,4 milhões para fomentar ações de vigilância em saúde.
Dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) mostram um aumento de 37,2% dos casos de Dengue no Estado, tendo 14 mortes confirmadas pela Câmara Técnica Estadual/Municipal de Investigação de Óbito. Segundo o órgão, 44.790 registros da doença foram contabilizados entre os meses de janeiro e setembro de 2023, no mesmo período de 2022, houve 32.640 notificações da doença. Os casos de Dengue não param de crescer em todo o Brasil, inclusive na Bahia, mesmo com a passagem das estações mais frias, época em que os registros tendem a diminuir. Com a chegada da primavera, aumenta a temperatura e tem chuvas recorrentes, incidindo em acúmulo de água e proliferação do mosquito, aumentando o número de casos da doença. Em 2023 no total, 386 municípios realizaram notificação para esse agravo, sendo que 178 destes municípios apresentaram incidência e 13 municípios em situação epidêmica. As regiões da Bahia com epidemia grave de dengue de acordo com as últimas semanas de análise epidemiológica da Sesab são Botuporã, Porto Seguro, Camaçari Rodelas, Conceição do Almeida, Santo Antônio de Jesus, Feira de Santana Teodoro Sampaio, Gandu, Uruçuca, Guanambi, Vitória da Conquista e Piripá. A preocupação se estende a outras doenças transmitidas através de mosquito Aedes Aegypti infectado, como o Zika Vírus, que obteve 14.256 de casos registrados em 2023 até o momento, mas em comparação ao ano de 2022, apresentou uma redução de 15,7%. E a Chikungunya, que dentre os 1.617 casos registrados desde o último ano, apresentou um aumento de 61,5%.
O número de casos de zika vírus no país subiu 20% de janeiro até o dia 8 de julho de 2023. As notificações passaram de 5.910 para 7.093, na comparação com mesmo período de 2022. A Região Sudeste teve o maior aumento de casos, com percentual de 11,7%. As informações são da Agência Brasil. O Ministério da Saúde informou “que os dados são preliminares e sujeitos a alterações e que a vigilância das arboviroses – o que inclui as infecções causadas pelo vírus zika – é de notificação compulsória, ou seja, todo caso suspeito e/ou confirmado deve ser obrigatoriamente notificado aos serviços de saúde”. No mês de abril, em meio ao aumento de casos de dengue, zika e chikungunya no Brasil, as arboviroses, o governo federal lançou uma campanha nacional de combate às doenças, transmitidas por um mesmo vetor, a picada do mosquito Aedes aegypti. Na ocasião, o Ministério da Saúde acionou o Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE) e foram realizadas ações de apoio nos 11 estados com maior número de casos e mortes por dengue e chikungunya. Outra ação foi investimento de R$ 84,3 milhões em compra de inseticida, larvicida, distribuição de kits de diagnóstico e capacitação de profissionais de saúde. Em junho, o COE foi desativado após ter sido constatada queda no risco de transmissão das arboviroses em todos os estados. O número de casos notificados de zika vírus caiu 87% entre abril e julho.