O brumadense Moabe Amorim reside na capital paulista e viu de perto os estragos causados pelas fortes chuvas na terra da garoa. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, ele relatou que a situação em São Paulo é crítica. “Há muitos pontos de alagamento, pessoas ilhadas, lugares que estão ainda debaixo d’água... temos vivido uma situação crítica”, afirmou. As zonas sul e leste, segundo detalhou, foram especialmente afetadas pelas enchentes devido à falta de locais para escoamento da água das chuvas. “Temos sobrevivido”, acrescentou. Segundo Amorim, com o trânsito parado e caótico, é impossível precisar a hora da chegada em casa. O brumadense já chegou a ficar 5 horas parado no trânsito, quando, na verdade, o percurso levaria apenas 25 minutos. “Tá tudo travado, um caos. Não está fácil. Muitas pessoas perderam muitas coisas”, lamentou.
Uma criança de 7 anos morreu após cair em uma galeria de água enquanto brincava no Parque Municipal do Povo Roberto Nasraui, no município de Itapecerica da Serra (SP). Segundo a Defesa Civil do estado de São Paulo, essa é a 17ª vítima relacionada às fortes chuvas no estado desde 1º de dezembro, quando se iniciou a Operação Chuvas 2024/2025. No final de semana, outras duas vítimas relacionadas às chuvas no estado foram encontradas. No sábado, o corpo de um homem de 73 anos foi encontrado dentro de sua residência, na capital paulista. A casa foi alagada na sexta-feira (24), dia em que a cidade registrou o terceiro maior volume de chuva da série histórica, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia. No domingo, foi encontrado o corpo de um motociclista que foi arrastado por enxurrada no bairro Cumbica, em Guarulhos, no dia anterior. Segundo a Defesa Civil, a enxurrada se formou após uma forte chuva que caiu na cidade. As informações são da Agência Brasil.
Localizada na microrregião de Itapetinga, Itambé ainda tenta se reestruturar após as fortes chuvas que se abateram sobre a cidade. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Wilson Alves, repórter na Rádio Ativa, informou que várias famílias ficaram desabrigadas com as chuvas que caíram nos dias 14 e 15 deste mês. A cheia do Rio Pardo provocou diversos alagamentos e há muitos pontos críticos na cidade. Algumas famílias sequer conseguiram voltar para avaliar os estragos em suas casas.
Segundo o repórter, muitos locais são considerados de risco, tendo em vista a possibilidade de novas enchentes. “A prefeitura já alojou essas pessoas, mas a situação ainda é crítica”, acrescentou. Além do rio, a barragem local causa preocupação devido ao nível da água. No entanto, Alves detalhou que, por ora, a questão está sob controle. Diante dos estragos, Itambé aguarda no momento uma ajuda comunitária do Governo do Estado para auxiliar no socorro às famílias atingidas.
Na quarta-feira (15), a Agência Fluvial de Bom Jesus da Lapa (AgBJLapa) apoiou o resgate de famílias que tiveram suas casas alagadas em decorrência das fortes chuvas e cheia do Rio São Francisco no município de Bom Jesus da Lapa, na região oeste da Bahia. Duas equipes, composta por seis militares e duas embarcações, prestaram socorro às famílias afetadas no bairro Beira Rio em parceria com a Prefeitura. Durante a operação, um bebê de apenas 15 dias de vida foi resgatado com segurança. A AgBJLapa mantém duas embarcações e equipes mobilizadas no local até o término do resgate das vítimas afetadas.
De acordo com dados do pluviômetro localizado no Bairro Esconso, foram registrados 159 mm de precipitações pluviométricas entre os dias 1º e 15 de janeiro, no município de Brumado. Segundo as aferições, realizadas até às 6h desta quarta-feira (15), choveu 8 mm no dia 1; 18 mm no dia 07, 11 mm no dia 09, 20 mm no dia 13, 7 mm no dia 14 e 95 mm no dia 15.
Na madrugada desta quarta-feira (15), uma forte chuva caiu sobre a cidade de Brumado. O pluviômetro localizado no Bairro Esconso registrou uma precipitação de 95 mm. O prefeito Fabrício Abrantes (Avante) percorreu diversos pontos críticos no início da manhã de hoje para verificar pessoalmente os estragos causados pelas chuvas no município. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, o prefeito destacou que muitos pontos são problemas antigos que não foram resolvidos pela gestão anterior. “São buracos que já existiam e que, infelizmente, a antiga gestão deixou acomodar. Com as fortes chuvas, esses buracos naturalmente se alargaram”, apontou.
Abrantes informou que três equipes da operação tapa-buracos, composta por cerca de 50 operários, estão nas ruas trabalhando para sanar os problemas de maior gravidade. Embora a falta de esgotamento sanitário dificulte as tratativas, o prefeito tranquilizou a população de que tudo será solucionado gradativamente. Ele ainda criticou as obras executadas pela antiga gestão. “De péssima qualidade. Tapava um buraco hoje e, com uma simples chuva, abria novamente. Estamos empenhados em fiscalizar essas obras e o trabalho dos prestadores de serviço para que realizem obras com qualidade. São problemas antigos, recorrentes, mas que agora passam a ser nossa responsabilidade”, frisou. Um levantamento prévio realizado pela prefeitura constatou a existência de mais de 280 pontos críticos nas vias públicas da cidade.
Em nota, o Polo Sindical dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Sudoeste da Bahia manifestou solidariedade às 65 cidades baianas atingidas pelas fortes chuvas registradas nos últimos dias. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o coordenador da unidade, Valdinei Araújo, destacou que em algumas cidades o cenário é de destruição, com rodovias interditadas, residências danificadas, estradas alagadas e pontes comprometidas. Araújo pede o apoio do poder público para que sejam intensificadas as ações de socorro emergencial, assistência às famílias desabrigadas e recuperação das áreas afetadas. “A gente precisa que o governo e os órgãos municipais coloquem o estado de emergência e até a própria sociedade possa ajudar”, completou. Ele reforçou que o papel do movimento sindical é lutar a favor das comunidades rurais, especialmente nesse momento de emergência. "As pessoas estão sofrendo. Precisamos ajudar", enfatizou.
O 17º Batalhão de Bombeiros Militar (BPM) tem monitorado a ocorrência de chuvas na região de Barreiras, no oeste da Bahia. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, o Tenente Bernardo Almeida, coordenador de planejamento operacional da unidade, destacou que, até o momento, a situação está sob controle. Hoje, o 17º BBM atende 15 cidades. “Não houve maiores chamados que ensejem preocupação. Nada de relevância nesses 15 municípios”, salientou. Apesar disso, o coordenador informou que a região está inserida no contexto estadual da Operação Chuva, que acontece anualmente. Nela, os bombeiros atuam de maneira preventiva. “A unidade está pronta e apta para atuar, se necessário for, dentro da sua competência territorial”, completou. No ano passado, nessa mesma época, inundações e enchentes foram registradas em algumas cidades da região. Diante disso, o Tenente garantiu que o 17º BBM está pronto para agir em qualquer eventualidade. “Estamos permanentemente atentos para que, na eventualidade de uma ocorrência, não se perca tempo e não se saiba o que fazer para que a gente possa ter uma atuação incisiva, correta, técnica e tranquila. A população precisa dessa sensação de segurança que apenas uma atuação técnica pode proporcionar”, afirmou. O coordenador alertou que as prefeituras devem monitorar o volume de chuvas, o nível dos rios e os riscos de cada comunidade a fim de mobilizar a Defesa Civil e a Assistência Social conforme a necessidade. Para população em geral, ele orientou cautela e a busca de locais seguros, em caso de riscos de desabamento ou escorregamento de terra.
Devido ao fenômeno da La Niña, neste ano de 2025, serão registradas chuvas intensas nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril em todo sudoeste baiano. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Rosalve Lucas, climatologista do Departamento de Geografia da Uesb (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia), detalhou que será um período bastante chuvoso na região, com possibilidade de alagamentos e inundações em vários locais. “Esses eventos bagunçam tudo. Isso é perfeitamente aceitável”, pontuou. Rosalve frisou que, apesar do aumento das chuvas, o calor continuará intenso. Após abril, segundo afirmou, a tendência é que o clima se normalize. “Em geral, depois de eventos extremos como La Niña e El Niño, a tendência é que o clima volte à normalidade, ou seja, o calendário das chuvas voltará ao normal”, destacou.
Macaúbas enfrentou uma tarde de transtornos nesta segunda-feira (16), após ser atingida por chuvas intensas acompanhadas de ventos fortes, raios, trovões e quedas consecutivas de energia. De acordo com a Macaúbas FM, o grande volume de água provocou o desmoronamento de parte de uma calçada e de uma parede de proteção nas proximidades da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), local que já sofreu danos similares em outras ocasiões de chuva forte. Registros gravados por moradores mostram os estragos e indicam que medidas provisórias de sinalização foram adotadas para alertar motoristas, motociclistas e pedestres sobre os riscos no local. Apesar disso, a situação requer atenção urgente das autoridades competentes, que estão sendo procuradas para prestar esclarecimentos e tomar providências. Diante do ocorrido, a população é orientada a evitar áreas vulneráveis, especialmente regiões de baixadas e locais propensos a alagamentos ou deslizamentos.
Uma forte chuva foi registrada na cidade de Guanambi, na tarde desta quarta-feira (04). Após a chuva, diversos estragos foram registrados no município, na sede e na zona rural. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, no Bairro Vomitamel, houve registro de árvores caídas devido à intensidade da precipitação. Em outros pontos, telhados foram arrancados e curtos-circuitos foram flagrados na rede elétrica local. Além disso, dois acidentes de trânsito ocorreram na cidade. Os fortes ventos provocaram muitos estragos em pontos diferentes. Os atendimentos para contornar os transtornos seguem em andamento. A chuva chegou a 50 mm. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inemt) está com alerta amarelo emitido para a cidade beija flor.
Moradores do município de Macaúbas cobram da Secretaria de Infraestrutura e da Prefeitura Municipal a realização da operação tapa-buracos após o período chuvoso. De acordo com a Macaúbas FM, os buracos abertos pela força das águas têm causado transtornos para pedestres, motoristas e motociclistas. Ruas com maior fluxo de veículos foram especialmente afetadas. Um morador relatou um incidente envolvendo seu veículo ao passar por um dos buracos. Com o impacto, o pneu foi cortado, gerando danos materiais. Felizmente, o motorista não sofreu ferimentos. O alerta é válido principalmente para motociclistas e ciclistas, que devem redobrar os cuidados para evitar possíveis acidentes. Até o momento, a gestão municipal não se pronunciou sobre o início da operação tapa-buracos.
Entre os dias 09 e 25 de novembro, a cidade de Livramento de Nossa Senhora registrou um volume de 88.8 mm de precipitações pluviométricas, registro feito pelo pluviômetro localizado na sede da Associação do Distrito de Irrigação do Brumado (Adib). De acordo com a Rádio Portal Sudoeste, o volume acumulado é equivalente a dois períodos de precipitações. Segundo informações obtidas pelo Achei Sudoeste, o nível da Barragem Luiz Vieira, que abastece o município, recebeu após as chuvas das últimas semanas, uma recarga de 1.026.422 m³ até o dia (25/11) - o volume registrado no reservatório Luiz Vieira totaliza 47.138.842 m³, cota 1.018,03 m, equivalente a 47,44% de sua capacidade.
Depois de um longo período de estiagem, a cidade de Brumado registrou chuvas intensas no período de 9 a 25 de novembro. Em sete dias de precipitações, o pluviômetro do Espaço João de Barro, localizado no Bairro Esconso, registrou acumulado de 175 milímetros (mm) de chuvas. O maior volume, de 50 mm, foi registrado no dia 10/11, e o menor, de 5 mm, no dia 09/11. Os acumulados podem ser diferentes do registrado em outras partes do município e até mesmo em partes diferentes da cidade. O volume de precipitações no período melhorou os níveis dos reservatórios da cidade, como o da Barragem de Cristalândia, que chegou em sua capacidade máxima, de 17 milhões de metros cúbicos em seu vertedouro nesta segunda-feira (25).
Os feirantes de Livramento de Nossa Senhora, sofreram grandes prejuízos na manhã deste sábado (23). Uma chuva forte alagou a Feira Livre fazendo os trabalhadores perderem produtos que vendiam. Imagens recebidas pelo site Achei Sudoeste mostram barracas submersas, caixas embaixo d’água e pessoas ilhadas, sem condições de vender seus produtos. Apesar dos estragos nenhum feirante se feriu. A chuva também deixou estragos no Mercado Municipal de Riacho de Santana neste sábado. Os comerciantes foram surpreendidos por alagamentos que comprometeram a estrutura do local.
Neste sábado, (23), a feira livre de Riacho de Santana, tornou-se palco de indignação e apelo por mudanças. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, em um dia marcado por intensas chuvas, feirantes e comerciantes foram surpreendidos por alagamentos que comprometeram a estrutura do local e colocaram em risco sua mercadoria e meio de sustento. Um dos feirantes registrou em vídeo a situação caótica. “Será que nós, que pagamos nossos impostos e dependemos dessa feira para sobreviver, merecemos viver nesse descaso?”, questiona o trabalhador, em tom de apelo ao prefeito João Vitor Martins Laranjeira (PSD). As imagens mostram barracas submersas, caixas embaixo d’água e pessoas ilhadas, sem condições de vender seus produtos. “O mercado está pronto do outro lado, mas continuamos aqui nessa situação, que parece mais uma favela do que uma feira”, desabafou o feirante, destacando que o problema se arrasta há tempos, mesmo com uma estrutura alternativa já disponível na cidade. Em Riacho de Santana, um homem de 57 anos, identificado como Carlos Lúcio de Carvalho morreu após ser arrastado por uma forte chuva no último dia 10 de novembro.
Na tarde desta sexta-feira (22), uma forte chuva caiu sobre a cidade de Brumado. Diversos pontos de alagamento foram registrados nos tradicionais locais críticos. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a Avenida Coronel Santos, nas proximidades da ponte do Rio do Antônio, que liga o Bairro São Félix ao centro da cidade, ficou completamente alagada, assim como outros pontos que costumam alagar em períodos de fortes chuvas. A previsão aponta que a chuva com trovoadas deve se estender por todo final de semana. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já havia emitido alerta laranja de chuvas intensas para toda região neste e nos próximos dias.
Uma forte precipitação está caindo no município de Guanambi nesta sexta-feira (22). Segundo apurou o site Achei Sudoeste, diversas ruas da cidade ficaram alagadas por conta do temporal. De acordo com moradores, as águas invadiram diversas residências e o Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, no bairro São Francisco. Na unidade educacional, uma obra de reforma inacabada possibilitou a entrada de água em vários ambientes devido à obstrução da drenagem. Ilhados, muitos alunos estão dentro da escola sem poder sair. Um vídeo gravado por nossa reportagem no local mostra os estudantes pedindo socorro e exigindo respeito. A situação é crítica, alarmante e exige providências imediatas. A nossa equipe denunciou o caso em janeiro deste ano. Até o momento, o Governo do Estado e a Secretaria Estadual de Educação (SEC) não deram um prazo para finalizar a obra. Dados extraoficiais apontam que, somente hoje, já choveu cerca de 80 mm na cidade.
O 20º Batalhão de Bombeiro Militar (BBM) segue monitorando pontos de acúmulo de água devido às chuvas em Bom Jesus da Lapa, na região oeste da Bahia, e permanece de prontidão para eventuais intervenções na cidade. Segundo informou a corporação ao site Achei Sudoeste, nesta quinta-feira (14), uma das equipes foi acionada pelo Centro Integrado de Comunicação (Cicom) para auxiliar motoristas que ficaram com os carros parcialmente submersos em um alagamento na Avenida José Carvalho Neves, no bairro Maravilha I. Todos os procedimentos de segurança, incluindo o reboque dos veículos, foram adotados para prevenir incidentes. Ninguém ficou ferido. O 20º BBM alerta que, em caso de chuvas fortes e alagamentos, evite áreas de risco, mantenha-se afastado de locais alagados e, se precisar de ajuda, ligue para o 193.
No último sábado (09), um cavalo de vaquejada morreu após ser atingido por um raio durante as chuvas intensas que caíram no município de Palmas de Monte Alto. O animal estava em um terreno aberto na comunidade do Pote, zona rural da cidade. Segundo o radialista Vilson Nunes, o cavalo estava em fase de treinamento para participar de competições de vaquejada na região. A morte do animal ilustra os riscos que fenômenos naturais como raios representam, especialmente em áreas rurais.
Em torno de 115 municípios baianos podem registrar chuvas intensas nesta sexta-feira (1°). A informação é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que emitiu alerta amarelo [risco moderado] para esses locais. Menor em escala de risco, o alerta prevê chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 mm por dia. A previsão é que as chuvas atinjam cidades do Sul, Extremo Sul, Sudoeste e Oeste, a exemplo de Teixeira de Freitas, Mucuri, Nova Viçosa, Ilhéus, Brumado, Vitória da Conquista, Bom Jesus da Lapa, Canápolis, Barreiras, entre outras. Em casos de alerta amarelo há mesmo que em menor grau a possibilidade de risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.
Com a chegada do período chuvoso, a Secretaria de Saúde de Guanambi já deu início às medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito da dengue. Ao site Achei Sudoeste, o secretário de saúde da cidade, Edmilson Júnior, informou que as equipes intensificaram os trabalhos de rotina e a população está sendo alertada sobre a importância de agir em colaboração com o Município a fim de impedir o aumento de casos de arboviroses em Guanambi. “Só precisamos de 10 minutos por semana para fiscalizarmos a nossa casa, o nosso quintal e dialogarmos com nossos vizinhos para que a gente evite qualquer tipo de recipiente que acumule água e sirva de criadouro para o mosquito da dengue”, afirmou. Diante de um problema tão complexo, o secretário pediu que as pessoas façam sua parte, em parceria com a prefeitura, visto que a região reúne as condições ideais para proliferação do aedes aegypt. Vale lembrar que 80% dessa proliferação de focos do mosquito acontece dentro dos domicílios. “Pedimos que as pessoas participem do combate e recebam bem nossos agentes de saúde, que têm um papel importantíssimo e diferenciado nesse controle da proliferação do mosquito da dengue”, reiterou. No primeiro semestre deste ano, a região viveu uma epidemia da doença.
Após um período de 200 dias sem precipitações expressivas, a chuva chegou na região de Guanambi, neste domingo (20). Na área central, o acumulado na estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no Aeroporto Isaac Moura Rocha, foi de 28 mm. Desde a última quarta-feira (26), pancadas leves de chuva haviam ocorrido no município. Até sábado (19), o acumulado era de apenas 7 mm, tendo em vistas à irregularidade das precipitações. Somente no domingo, as chuvas caíram com intensidade depois de um período de altas temperaturas. No dia 9 de outubro, os termômetros chegaram a marcar máxima de 39,4°C em Guanambi. Com a chuva, o clima ficou mais ameno na cidade. Diversas cidades da região também registraram a ocorrência de chuvas. De acordo com dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Palmas de Monte Alto registrou acumulado de 68 mm, Tanque Novo 56,6 mm, Igaporã 56,6 mm, Carinhanha 44,6 mm, Urandi 23,4 mm e Matina 22,8 mm.
O governo do Rio Grande do Sul confirmou mais uma morte em decorrência das fortes chuvas que atingem o estado desde o fim de abril. As informações são da Agência Brasil. Com isso, o número de óbitos subiu para 163. A informação consta na atualização do boletim da Defesa Civil gaúcha, divulgado na manhã desta quinta-feira-feira (22). Neste momento, 72 pessoas continuam desaparecidas e a tragédia deixou feridas 806 pessoas. No maior desastre climático do estado, mais de 647 mil gaúchos ainda estão fora de suas residências, vivendo em abrigos, na casa de amigos e parentes ou em acampamentos à beira de rodovias do estado. Apesar do número de pessoas em abrigos estar diminuindo, ainda são 65.762 desabrigados nesses 805 locais, como quadras, salões e abrigos. O estado também registra 581.643 desalojados. Mais da metade da população desabrigada é da região metropolitana de Porto Alegre (56,88%). A segunda maior região do estado com pessoas abrigadas é o Vale dos Sinos (26,69%). Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 468 tiveram suas rotinas impactadas pelas fortes chuvas, o equivalente a 94,17% do total. Cerca de 21,5%, ou 2.342.460 pessoas dos 10,88 milhões de habitantes do estado foram atingidas de alguma forma pelas catástrofes causadas pelas cheias e enxurradas. O registro de pessoas resgatadas permanece em 82.666. O boletim da Defesa Civil contabiliza ainda resgates de 12.440 animais silvestres e domésticos com vida. Sobretudo, são cães e gatos retirados das inundações.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anuncia nesta quarta-feira (15), em São Leopoldo (RS), um pacote de ações voltadas para famílias atingidas pelas chuvas e cheias no Rio Grande do Sul. Como adiantou o blog do Valdo Cruz, o governo federal deve anunciar a criação de um auxílio em parcela única para famílias de baixa renda que ficaram desabrigadas. Lula também deve incluir famílias em estado de vulnerabilidade na folha de pagamento do Bolsa Família, programa de transferência de renda do governo federal. “Estamos aqui para anunciar outras medidas. Essas, voltadas ao cidadão, à pessoa física [...] Para as pessoas que perderam sua geladeira, seu fogão, sua televisão, seus móveis, seu colchão. Uma ajuda para essas pessoas. Será atestado pela Defesa Civil de cada município aquela poligonal, aquelas ruas onde as pessoas perderam seus objetos”, informou Rui Costa, da Casa Civil. Segundo Rui Costa, a medida deve beneficiar 200 mil famílias – o custo é estimado em R$ 1,2 bilhão, mas pode aumentar até o fim das chuvas.