Achei Sudoeste
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20º BBM monitora pontos de alagamentos devido às chuvas em Bom Jesus da Lapa Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

O 20º Batalhão de Bombeiro Militar (BBM) segue monitorando pontos de acúmulo de água devido às chuvas em Bom Jesus da Lapa, na região oeste da Bahia, e permanece de prontidão para eventuais intervenções na cidade. Segundo informou a corporação ao site Achei Sudoeste, nesta quinta-feira (14), uma das equipes foi acionada pelo Centro Integrado de Comunicação (Cicom) para auxiliar motoristas que ficaram com os carros parcialmente submersos em um alagamento na Avenida José Carvalho Neves, no bairro Maravilha I. Todos os procedimentos de segurança, incluindo o reboque dos veículos, foram adotados para prevenir incidentes. Ninguém ficou ferido. O 20º BBM alerta que, em caso de chuvas fortes e alagamentos, evite áreas de risco, mantenha-se afastado de locais alagados e, se precisar de ajuda, ligue para o 193.

Cavalo é atingido por raio durante fortes chuvas e morre em Palmas de Monte Alto Foto: Vilson Nunes

No último sábado (09), um cavalo de vaquejada morreu após ser atingido por um raio durante as chuvas intensas que caíram no município de Palmas de Monte Alto. O animal estava em um terreno aberto na comunidade do Pote, zona rural da cidade. Segundo o radialista Vilson Nunes, o cavalo estava em fase de treinamento para participar de competições de vaquejada na região. A morte do animal ilustra os riscos que fenômenos naturais como raios representam, especialmente em áreas rurais.

Inmet emite alerta de chuvas para Brumado, Bom Jesus da Lapa e Vitória da Conquista Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em torno de 115 municípios baianos podem registrar chuvas intensas nesta sexta-feira (1°). A informação é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que emitiu alerta amarelo [risco moderado] para esses locais. Menor em escala de risco, o alerta prevê chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 mm por dia. A previsão é que as chuvas atinjam cidades do Sul, Extremo Sul, Sudoeste e Oeste, a exemplo de Teixeira de Freitas, Mucuri, Nova Viçosa, Ilhéus, Brumado, Vitória da Conquista, Bom Jesus da Lapa, Canápolis, Barreiras, entre outras. Em casos de alerta amarelo há mesmo que em menor grau a possibilidade de risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Chuva: Secretaria de Saúde de Guanambi alerta para prevenção contra a dengue Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Com a chegada do período chuvoso, a Secretaria de Saúde de Guanambi já deu início às medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito da dengue. Ao site Achei Sudoeste, o secretário de saúde da cidade, Edmilson Júnior, informou que as equipes intensificaram os trabalhos de rotina e a população está sendo alertada sobre a importância de agir em colaboração com o Município a fim de impedir o aumento de casos de arboviroses em Guanambi. “Só precisamos de 10 minutos por semana para fiscalizarmos a nossa casa, o nosso quintal e dialogarmos com nossos vizinhos para que a gente evite qualquer tipo de recipiente que acumule água e sirva de criadouro para o mosquito da dengue”, afirmou. Diante de um problema tão complexo, o secretário pediu que as pessoas façam sua parte, em parceria com a prefeitura, visto que a região reúne as condições ideais para proliferação do aedes aegypt. Vale lembrar que 80% dessa proliferação de focos do mosquito acontece dentro dos domicílios. “Pedimos que as pessoas participem do combate e recebam bem nossos agentes de saúde, que têm um papel importantíssimo e diferenciado nesse controle da proliferação do mosquito da dengue”, reiterou. No primeiro semestre deste ano, a região viveu uma epidemia da doença.

Cidades da região de Guanambi registram chuvas após altas temperaturas Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste

Após um período de 200 dias sem precipitações expressivas, a chuva chegou na região de Guanambi, neste domingo (20). Na área central, o acumulado na estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no Aeroporto Isaac Moura Rocha, foi de 28 mm. Desde a última quarta-feira (26), pancadas leves de chuva haviam ocorrido no município. Até sábado (19), o acumulado era de apenas 7 mm, tendo em vistas à irregularidade das precipitações. Somente no domingo, as chuvas caíram com intensidade depois de um período de altas temperaturas. No dia 9 de outubro, os termômetros chegaram a marcar máxima de 39,4°C em Guanambi. Com a chuva, o clima ficou mais ameno na cidade. Diversas cidades da região também registraram a ocorrência de chuvas. De acordo com dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Palmas de Monte Alto registrou acumulado de 68 mm, Tanque Novo 56,6 mm, Igaporã 56,6 mm, Carinhanha 44,6 mm, Urandi 23,4 mm e Matina 22,8 mm.

Chuvas já mataram 163 pessoas no Rio Grande do Sul Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil

O governo do Rio Grande do Sul confirmou mais uma morte em decorrência das fortes chuvas que atingem o estado desde o fim de abril. As informações são da Agência Brasil. Com isso, o número de óbitos subiu para 163. A informação consta na atualização do boletim da Defesa Civil gaúcha, divulgado na manhã desta quinta-feira-feira (22). Neste momento, 72 pessoas continuam desaparecidas e a tragédia deixou feridas 806 pessoas. No maior desastre climático do estado, mais de 647 mil gaúchos ainda estão fora de suas residências, vivendo em abrigos, na casa de amigos e parentes ou em acampamentos à beira de rodovias do estado. Apesar do número de pessoas em abrigos estar diminuindo, ainda são 65.762 desabrigados nesses 805 locais, como quadras, salões e abrigos. O estado também registra 581.643 desalojados. Mais da metade da população desabrigada é da região metropolitana de Porto Alegre (56,88%). A segunda maior região do estado com pessoas abrigadas é o Vale dos Sinos (26,69%). Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 468 tiveram suas rotinas impactadas pelas fortes chuvas, o equivalente a 94,17% do total. Cerca de 21,5%, ou 2.342.460 pessoas dos 10,88 milhões de habitantes do estado foram atingidas de alguma forma pelas catástrofes causadas pelas cheias e enxurradas. O registro de pessoas resgatadas permanece em 82.666. O boletim da Defesa Civil contabiliza ainda resgates de 12.440 animais silvestres e domésticos com vida. Sobretudo, são cães e gatos retirados das inundações.

Governo anuncia Pix de R$ 5,1 mil para famílias vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anuncia nesta quarta-feira (15), em São Leopoldo (RS), um pacote de ações voltadas para famílias atingidas pelas chuvas e cheias no Rio Grande do Sul. Como adiantou o blog do Valdo Cruz, o governo federal deve anunciar a criação de um auxílio em parcela única para famílias de baixa renda que ficaram desabrigadas. Lula também deve incluir famílias em estado de vulnerabilidade na folha de pagamento do Bolsa Família, programa de transferência de renda do governo federal. “Estamos aqui para anunciar outras medidas. Essas, voltadas ao cidadão, à pessoa física [...] Para as pessoas que perderam sua geladeira, seu fogão, sua televisão, seus móveis, seu colchão. Uma ajuda para essas pessoas. Será atestado pela Defesa Civil de cada município aquela poligonal, aquelas ruas onde as pessoas perderam seus objetos”, informou Rui Costa, da Casa Civil. Segundo Rui Costa, a medida deve beneficiar 200 mil famílias – o custo é estimado em R$ 1,2 bilhão, mas pode aumentar até o fim das chuvas.

Mais de 80 mil pessoas estão desabrigadas no Rio Grande do Sul Foto: Ricardo Stuckert/PR

O número de pessoas que estão temporariamente morando em abrigos no Rio Grande do Sul chegou a 80 mil (80.826), conforme o mais recente boletim da Defesa Civil estadual, divulgado às 9h desta segunda-feira (13). As informações são da Agência Brasil. Devido às fortes chuvas que causaram estragos em centenas de cidades do Rio Grande do Sul, há duas semanas, mais de meio milhão (538.241) de gaúchos estão desalojados, porque foram obrigados a abandonar a própria casa para ficar em segurança. As consequências dos temporais afetam cerca de 90% do estado, ou 447 dos 497 municípios, e mais de 2,11 milhões de pessoas foram impactos direta ou indiretamente pelos eventos climáticos extremos. De domingo para hoje, mais quatro mortes foram confirmadas, elevando para 147 o número de vítimas. Os nomes das pessoas mortas identificadas e localidades dos óbitos podem ser consultados no site da Defesa Civil estadual. Ainda há 127 pessoas desaparecidas. No levantamento oficial, em todo o estado, há 806 feridos. Mais de 76,4 mil pessoas foram resgatadas. Somam-se a esses salvamentos 10.814 animais domésticos e silvestres resgatados. Oficialmente, atuam nestes salvamentos 27.651 agentes públicos federais, do Rio Grande do Sul e de estados parceiros.

Gêmea de 7 meses que caiu de barco em resgate é achada morta em Canoas Foto: Reprodução/RBS TV

A bebê Agnes da Silva Vicente, de sete meses, foi encontrada sem vida. A morte foi confirmada pelos pais, em publicações nas redes sociais no domingo (12). As informações são do G1. As buscas mobilizaram voluntários e equipes de forças de segurança. A menina estava desaparecida desde o dia 4 de maio, após cair do barco que resgatava ela e familiares de uma região inundada em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A irmã gêmea de Agnes também estava na embarcação e conseguiu ser salva. “Infelizmente, a história não acabou como queria. Agora, este vazio da foto vai ser eterno. Agora, a saudade e a lembrança vão fazer morada”, escreveu a mãe da bebê, Gabrielli Rodrigues da Silva, de 24 anos. De acordo com o relato dos parentes, o barco virou no bairro Harmonia, um dos mais atingidos no município. As duas bebês foram retiradas da água, uma delas por bombeiros e outra por voluntários. No entanto, uma das crianças não foi mais vista depois do socorro. Na postagem, Gabrielli afirma que não há responsáveis pela morte da filha. Ela definiu como “heróis” as pessoas que estão auxiliando nos resgates. “Sei que ninguém teve culpa. Ninguém! Muito menos as pessoas que se disponibilizaram em nos salvar. A todos que estavam dando a vida para nos salvar, toda a minha gratidão. Vocês são meus heróis”, disse a mãe. Agnes é gêmea de Ágata, que foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Canoas. A avó delas, Dina Rodrigues, estava no barco quando ele virou e não soube determinar o número de outras pessoas presentes na embarcação naquele momento. O pai não estava presente no momento do resgate, pois, de acordo com ele, “primeiro [os socorristas] estavam resgatando as mulheres e crianças”. O casal ainda cuida de mais dois filhos: Gabriel Yuri, de dois anos, e Alice, de sete anos.

Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirma 107 mortes devido às chuvas no estado Foto: FAB

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quinta-feira (9), mais duas mortes em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26. As informações são da Agência Brasil. Com isso, sobe para 107 o total de óbitos confirmados. Uma morte ainda está em investigação. Segundo o boletim mais recente do órgão estadual, divulgado às 9h de hoje, pelo menos 136 pessoas estão desaparecidas, no desastre climático já que afetou 1,47 milhão de pessoas, nos 425 municípios atingidos. Os dados contabilizam ainda 164.583 pessoas desalojadas, que tiveram de, em algum momento, buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas destas seguem aguardando que o nível das águas baixe para poder retornar a suas casas. Outras 67.542 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, e precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais. Segundo a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil estadual, a prioridade, neste momento, é concluir o resgate de pessoas que permanecem ilhadas em locais de difícil acesso e conseguir fazer com que a ajuda humanitária e os donativos cheguem aos municípios mais atingidos pelas fortes chuvas. Entre os itens mais necessários, estão água mineral, roupas e alimentos.

Chega a 100 o número de mortes confirmadas no Rio Grande do Sul Foto: Reprodução

Já chega a 100 o número de pessoas mortas em consequência das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul ao longo da última semana. As informações são da Agência Brasil. Segundo a Defesa Civil estadual, quatro óbitos estão sendo investigados para determinar se, de fato, foram causados por efeitos adversos das chuvas, como enxurradas, enchentes, inundações, deslizamentos e desmoronamentos. De acordo com a Defesa Civil, há ao menos 128 pessoas desaparecidas em todo o estado. O boletim divulgado ao meio-dia desta quarta-feira (8) informa que cerca de 1,45 milhão de pessoas já foram afetados pelas consequências das chuvas em 417 municípios gaúchos. Conforme o boletim, há 163.720 desalojados – pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas delas esperam o nível das águas baixar para voltar para casa. E 66.761 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais. Ao menos 372 pessoas se feriram. Meteorologistas preveem que parte do estado deve voltar a ser atingido por chuvas intensas e fortes rajadas de vento a partir de hoje. Segundo o Centro de Hidrografia da Marinha, a faixa litorânea entre as cidades de Chuí, no Rio Grande do Sul, e Laguna, em Santa Catarina, pode ser afetada pela passagem de uma frente fria, com ventos de até 88 quilômetros por hora. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta para que pessoas resgatadas de áreas atingidas pelas chuvas não retornem a estes locais. “O solo dessas localidades ainda está instável, com o terreno alagado e perigo de deslizamentos”, disse a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil. Quanto às chuvas previstas para começar hoje, Sabrina destacou que o alerta continua, especialmente da metade para baixo da Laguna dos Patos. "Em toda situação em que for identificado algum risco para a população, articularemos com o Poder Público municipal para que [as prefeituras] adotem as medidas previstas nos planos de contingências. Às vezes, há uma certa resistência [de parte da população, que não quer sair de casa], mas temos trabalhado para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de não se colocarem em situação de risco e ficarem atentas aos alertas”.

Mais de 78% dos municípios gaúchos foram impactados pelas chuvas Foto: Reprodução/Agência Brasil

O número de municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas fortes chuvas chega a 388, o que representa 78,13% dos 497 do estado. Os dados constam no boletim da Defesa Civil estadual  divulgado nesta terça-feira (7). O balanço aponta ainda 90 mortes confirmadas decorrentes dos temporais e outros quatro óbitos em investigação para confirmar se há relação com os eventos meteorológicos recentes. No momento, o número de desaparecidos chega a 132. No levantamento oficial, em todo o estado há 361 feridos. Com 10,88 milhões de habitantes, de acordo com o Censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já são 1,36 milhão de pessoas afetadas pelas chuvas que ocorrem desde 29 de abril, o que representa 12,55% dos habitantes do estado. O governo contabiliza ainda 155.741 pessoas desalojadas, e 48.147 pessoas estão temporariamente em abrigos.

Bombeiros baianos resgatam mais de 200 vítimas dos temporais no Rio Grande do Sul Foto: CBMBA

Os bombeiros baianos enviados ao Rio Grande do Sul para auxiliar equipes de salvamento resgataram pelo menos 208 cidadãos até esta segunda-feira (6). Idosos e crianças estavam no grupo de socorridos, além de uma pessoa com indícios severos de desidratação. Diante desse cenário, o governo da Bahia enviou 22 bombeiros, já experientes em operações decorrentes de fenômenos naturais, para colaborar com o trabalho no município de Caxias do Sul. As equipes baianas estão divididas em duas cidades — Galópolis, distrito de Caxias do Sul, onde permanecem em busca de pessoas soterradas pelos deslizamentos de terra na região, e Santa Lúcia do Piaí, para o resgate de 11 moradores que estão isolados na região de Faria Lemos, distrito de Bento Gonçalves. “Dividimos nossos militares em três frentes, para que pudéssemos atender um maior número de cidadãos. Nossa atuação acontece em conjunto com outros corpos de bombeiros e outros órgãos, como a defesa civil”, explicou o comandante-geral do CBMBA, Coronel BM Adson Marchesini. Os militares baianos usam uma aeronave, além de quadriciclos para chegar a alguns trechos remotos.

Sobe para 83 o total de mortos com chuvas no Rio Grande do Sul com 111 desaparecidos Foto: Divulgação/Prefeitura de São Leopoldo

O número de mortos em razão dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul subiu para 83, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil na tarde desta segunda-feira (6). São investigadas outras 4 mortes. Além disso, há 111 desaparecidos e 291 pessoas feridas. Conforme o levantamento da Defesa Civil, são 149,3 mil pessoas fora de casa, sendo 20 mil em abrigos e 129,2 mil desalojadas (nas casas de familiares ou amigos). Ao todo, 364 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 873 mil pessoas. O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, está fechado por tempo indeterminado. Imagens mostram áreas alagadas no local. A previsão de chuva para a partir da metade desta semana em áreas já castigadas por temporais volta a deixar o estado em alerta. Imagens feitas pelo satélite Amazônia 1, operado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e obtidas com exclusividade pelo G1 mostram uma visão em escala do antes e depois da maior tragédia do Rio Grande do Sul. O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15 desta segunda-feira (6), o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

Chuvas no Rio Grande do Sul deixam 31 mortos e 74 desaparecidos Foto: Defesa Civil/RS

O boletim divulgado pela Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul atualizado na manhã desta sexta-feira (3) confirmou 31 pessoas mortas, 56 feridas e 74 desaparecidas em todo o estado, por causa das fortes chuvas que atingem a região desde a última terça-feira 30. Há ainda 7.165 pessoas em abrigos e outras 17.087 desalojadas, em 235 municípios atingidos. A Polícia Rodoviária Federal também informou que até o momento, há 53 trechos de rodovias federais no estado com bloqueios, sendo 39 totais e 14 parciais. Alguns foram interditados por quedas de barreiras, desmoronamentos, erosão e acúmulo de água e outros foram realizados de forma preventiva por apresentarem rachadura na pista ou ponte coberta pelas águas dos rios. O Ministério da Defesa determinou, nesta sexta-feira (3), o estabelecimento de um comando operacional das Forças Armadas para atuar em apoio logístico às ações de proteção e Defesa Civil dos municípios gaúchos afetados pelas chuvas intensas. Foram estabelecidas diretrizes semelhantes às estabelecidas na região em setembro de 2023. De acordo com portaria publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União, os militares deverão ativar Comando Operacional Conjunto Taquari 2 que deverá ser instruído pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, o general Richard Nunes. Desde a última quarta-feira, 626 militares já haviam sido deslocados à região para atuarem no apoio às vítimas. Também foram mobilizadas 45 viaturas, 12 embarcações e oito aeronaves, além de equipamentos de engenharia para transporte de material e pessoal. Um hospital de campanha está sendo montado no município de Lajeado com estrutura de enfermaria, 40 leitos, dois consultórios de atendimento médico e um de triagem. As diretrizes para o comando operacional foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União dessa quinta-feira (2), após o reconhecimento do estado de calamidade pública em todo o estado Rio Grande do Sul pela Defesa Civil Nacional.

MIDR reconhece situação de emergência após chuvas intensas em Caetité Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a situação de emergência na cidade de Caetité após chuvas intensas. A portaria com o reconhecimento foi publicada na edição desta terça-feira (12) do Diário Oficial da União (DOU). Com a medida, o município pode solicitar recursos do Governo Federal para atendimento à população afetada, restabelecimento de serviços e reconstrução de infraestruturas e moradias.

Chuvas fortes enchem rios, riachos, cisternas e aguadas na zona rural de Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

As chuvas fortes registradas nos últimos dias encheram rios, riachos, cisternas e aguadas na zona rural de Brumado, fazendo a alegria do homem do campo. No Distrito de Cristalândia, o morador João Alves disse que foi registrada muita chuva. Ao site Achei Sudoeste, ele relatou que o volume de água nos rios e riachos é grande. “Foi muito volume de água mesmo. Uma chuva intensa, bem forte de ontem pra hoje”, contou. Além disso, o volume de água foi suficiente para encher as cisternas e aguadas na região rural. "É água pra todo lado, graças a Deus", comemorou. Apesar da situação, segundo Alves, o acesso dos moradores à sede do município não foi prejudicado. “A ponte é bem alta. Como a estrutura é alta, não corre risco nenhum”, afirmou.

Urandi e Sebastião Laranjeiras recebem grande volume de água em suas barragens Foto: Hudson Faria

Os barramentos de responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) na região de Urandi e Sebastião Laranjeiras receberam grande volume de água com as chuvas recentes. Ao site Achei Sudoeste, Hudson Faria, chefe do escritório de apoio técnico da Codevasf em Guanambi, informou que as barragens de Estreito e Cova de Mandioca, que são interligadas por um túnel, estão com um nível operacional muito bom devido à água captada das chuvas. Para se ter uma ideia, nesta sexta-feira (23), a Barragem do Estreito, que possui capacidade para 70 milhões de m³, está com 40 milhões de m³, o que corresponde a cerca de 60% de sua totalidade. Já a Barragem de Cova de Mandioca, que possui capacidade para 130 milhões de m³, está com volume de 90 milhões de m³, ou seja, acima de 70% de sua totalidade. “A água está chegando. Estamos tendo episódios de chuvas torrenciais na região. É uma alegria, os barramentos estão com níveis operacionais cada vez melhores”, comemorou.

Dados da Defesa Civil apontam variações no acumulado das chuvas em Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

De acordo com dados da Defesa Civil, o acumulado das chuvas em Brumado até o momento é de 362,8 mm, sendo 231 mm em janeiro e 133 mm em fevereiro. Ao site Achei Sudoeste, o agrônomo Djalma Neto, diretor do órgão, disse que o volume de chuvas tem variado em algumas localidades da zona rural do município. Para se ter uma ideia, na Lagoa da Barra, o acumulado das chuvas é de 400 mm só neste mês. Já no Bairro Esconso, na zona urbana, o acumulado do ano até agora é de 524 mm (331 em janeiro e 193 em fevereiro). Neto explicou as causas dessa diferenciação. “A chuva não percorre o município como um todo. Ela tem uma dependência do local da coleta”, afirmou. Segundo o agrônomo, as chuvas intensas acalmaram os ânimos dos produtores rurais, tendo em vista a grave seca registrada na região nos últimos dez meses.

Barragem do Comocoxico volta a sangrar após fortes chuvas na região de Caculé Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Nesta quinta-feira (22), a Barragem do Comocoxico sangrou na cidade de Caculé, em razão das chuvas intensas que caem em toda região. Segundo informou moradores ao site Achei Sudoeste, o manancial verteu por volta das 8h30. A última vez que a barragem sangrou foi em 26 de dezembro de 2021. O manancial, que fica no Rio Paiol, foi construído em consequência do aterro de uma ponte para passagem da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) em Caculé. O objetivo principal da Barragem do Comocoxico é abastecer a cidade. Em Caculé, não há registros de intercorrências, por causa das fortes chuvas.

Tempestade com ventos causa destruição e derruba árvore centenária em Paramirim Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Uma tempestade com ventos causou destruição e derrubou arvore centenária na Praça Santo Antônio, em Paramirim, na tarde desta sexta-feira (16). Segundo informou o prefeito da cidade, Gilberto Martins Brito (PSB), o Beto, ao site Achei Sudoeste, em 27 minutos choveu 69 mm. A tempestade com rajadas de vento provocou diversos prejuízos em todo o município. Casas tiveram telhas arrancadas, diversos calçamentos danificados. A prefeitura local está com equipes de infraestrutura trabalhando nos reparos das vias públicas. De acordo com o gestor municipal, não há registro de feridos, desalojados e desabrigados.

Brumado: Chuva com rajadas de vento provoca queda de árvore no canteiro da Fiol Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Uma forte chuva foi registrada na tarde desta sexta-feira (16), na cidade de Brumado. As fortes rajadas de vento provocaram a queda de uma árvore no antigo canteiro da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) localizado na região. Segundo informações obtidas pelo site Achei Sudoeste, a árvore caiu sobre o muro e acabou atingindo um veículo que estava estacionado no local. Apesar do transtorno, não houve feridos.

Temporal causa alagamentos e deixa cidades da Grande São Paulo debaixo d'água Foto: Reprodução/TV Globo

Ao menos três cidades da Grande São Paulo estão embaixo d’água nesta quarta-feira (14), após o temporal que atingiu a região na noite desta terça (13). De acordo com o G1, Itapevi, Cotia, Jandira e Carapicuíba são as mais afetadas. Os quatro municípios amanheceram com bairros inteiros alagados e ruas completamente intransitáveis.

Malhada de Pedras registra 387 mm de chuvas em janeiro deste ano Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O mês de janeiro de 2024 terminou como um dos mais chuvosos dos últimos anos em Malhada de Pedras. Ao todo, foram registrados 387 mm de chuvas no município. De acordo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a média mensal para o município no mês de janeiro é de 75 mm. O elevado volume de precipitação veio em um momento muito importante, em que toda a região enfrentava um longo período de estiagem devido à falta de chuvas nos meses de outubro, novembro e dezembro. A chuva amenizou o sofrimento do homem do campo, porém também causou alguns estragos na zona rural. Algumas comunidades estão com dificuldade de acesso à sede em virtude das correntezas que atravessam as estradas vicinais. As comunidades de Murici, Bastião e Caatinga Grande estão parcialmente isoladas. A previsão é de que continue chovendo até domingo (04).

Com famílias desabrigadas, cidade de Wanderley busca recomeço após enchente Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

A cidade de Wanderley, no oeste baiano, ainda lida com os impactos causados pelas chuvas intensas que caíram na região no último final de semana. Cerca de 920 pessoas estão desalojadas e 204 desabrigadas devido aos alagamentos que atingiram o município. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o secretário municipal de administração, José Fernandes de Freitas, disse que, apesar dos estragos, a situação está sob controle. Para isso, a força tarefa montada pelo 17º Batalhão do Corpo de Bombeiros foi fundamental, visto que, segundo o secretário, as equipes conseguiram prestar socorro e assistência às pessoas nos locais mais críticos. Com o apoio do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar da Bahia, os Bombeiros levaram cestas básicas para as pessoas que ficaram ilhadas na zona rural. Freitas informou que, em dois dias, foram distribuídas mais de cinco toneladas de alimentos e água mineral para essas pessoas. No momento, apesar de a situação estar sob controle, o secretário disse que ainda há muitas pessoas alojadas em unidades de ensino da cidade, visto que perderam tudo durante a enchente ou tiveram a estrutura de suas casas comprometidas. A prefeitura já decretou estado de calamidade pública em virtude da dimensão do problema na cidade. Quem quiser ajudar às famílias atingidas pode entrar em contato pelo telefone (77) 99993-6645. “Toda ajuda será bem-vinda”, destacou Freitas.

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