Os feirantes de Livramento de Nossa Senhora, sofreram grandes prejuízos na manhã deste sábado (23). Uma chuva forte alagou a Feira Livre fazendo os trabalhadores perderem produtos que vendiam. Imagens recebidas pelo site Achei Sudoeste mostram barracas submersas, caixas embaixo d’água e pessoas ilhadas, sem condições de vender seus produtos. Apesar dos estragos nenhum feirante se feriu. A chuva também deixou estragos no Mercado Municipal de Riacho de Santana neste sábado. Os comerciantes foram surpreendidos por alagamentos que comprometeram a estrutura do local.
Neste sábado, (23), a feira livre de Riacho de Santana, tornou-se palco de indignação e apelo por mudanças. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, em um dia marcado por intensas chuvas, feirantes e comerciantes foram surpreendidos por alagamentos que comprometeram a estrutura do local e colocaram em risco sua mercadoria e meio de sustento. Um dos feirantes registrou em vídeo a situação caótica. “Será que nós, que pagamos nossos impostos e dependemos dessa feira para sobreviver, merecemos viver nesse descaso?”, questiona o trabalhador, em tom de apelo ao prefeito João Vitor Martins Laranjeira (PSD). As imagens mostram barracas submersas, caixas embaixo d’água e pessoas ilhadas, sem condições de vender seus produtos. “O mercado está pronto do outro lado, mas continuamos aqui nessa situação, que parece mais uma favela do que uma feira”, desabafou o feirante, destacando que o problema se arrasta há tempos, mesmo com uma estrutura alternativa já disponível na cidade. Em Riacho de Santana, um homem de 57 anos, identificado como Carlos Lúcio de Carvalho morreu após ser arrastado por uma forte chuva no último dia 10 de novembro.
Na tarde desta sexta-feira (22), uma forte chuva caiu sobre a cidade de Brumado. Diversos pontos de alagamento foram registrados nos tradicionais locais críticos. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a Avenida Coronel Santos, nas proximidades da ponte do Rio do Antônio, que liga o Bairro São Félix ao centro da cidade, ficou completamente alagada, assim como outros pontos que costumam alagar em períodos de fortes chuvas. A previsão aponta que a chuva com trovoadas deve se estender por todo final de semana. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já havia emitido alerta laranja de chuvas intensas para toda região neste e nos próximos dias.
Uma forte precipitação está caindo no município de Guanambi nesta sexta-feira (22). Segundo apurou o site Achei Sudoeste, diversas ruas da cidade ficaram alagadas por conta do temporal. De acordo com moradores, as águas invadiram diversas residências e o Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, no bairro São Francisco. Na unidade educacional, uma obra de reforma inacabada possibilitou a entrada de água em vários ambientes devido à obstrução da drenagem. Ilhados, muitos alunos estão dentro da escola sem poder sair. Um vídeo gravado por nossa reportagem no local mostra os estudantes pedindo socorro e exigindo respeito. A situação é crítica, alarmante e exige providências imediatas. A nossa equipe denunciou o caso em janeiro deste ano. Até o momento, o Governo do Estado e a Secretaria Estadual de Educação (SEC) não deram um prazo para finalizar a obra. Dados extraoficiais apontam que, somente hoje, já choveu cerca de 80 mm na cidade.
O 20º Batalhão de Bombeiro Militar (BBM) segue monitorando pontos de acúmulo de água devido às chuvas em Bom Jesus da Lapa, na região oeste da Bahia, e permanece de prontidão para eventuais intervenções na cidade. Segundo informou a corporação ao site Achei Sudoeste, nesta quinta-feira (14), uma das equipes foi acionada pelo Centro Integrado de Comunicação (Cicom) para auxiliar motoristas que ficaram com os carros parcialmente submersos em um alagamento na Avenida José Carvalho Neves, no bairro Maravilha I. Todos os procedimentos de segurança, incluindo o reboque dos veículos, foram adotados para prevenir incidentes. Ninguém ficou ferido. O 20º BBM alerta que, em caso de chuvas fortes e alagamentos, evite áreas de risco, mantenha-se afastado de locais alagados e, se precisar de ajuda, ligue para o 193.
No último sábado (09), um cavalo de vaquejada morreu após ser atingido por um raio durante as chuvas intensas que caíram no município de Palmas de Monte Alto. O animal estava em um terreno aberto na comunidade do Pote, zona rural da cidade. Segundo o radialista Vilson Nunes, o cavalo estava em fase de treinamento para participar de competições de vaquejada na região. A morte do animal ilustra os riscos que fenômenos naturais como raios representam, especialmente em áreas rurais.
O temporal de 135 mm que caiu na cidade de Riacho de Santana neste domingo (10) deixou uma vítima fatal. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o prefeito João Vitor Laranjeira (PSD) relatou que uma pessoa muito conhecida no município, identificada como Carlos Lúcio de Carvalho, o Lú, foi carregada pela enxurrada ao tentar recuperar sua moto. “O veículo estava sendo carregado pela enxurrada, aí ele foi tentar buscar a moto e, infelizmente, aconteceu essa fatalidade. Ele ficou preso debaixo de um carro e veio a óbito. Mandamos os pêsames à família. Todos nós estamos sensibilizados”, lamentou. O incidente aconteceu na Rua Grande. O local, segundo o gestor, é topograficamente abaixo do nível e, por isso, acumula muita água durante as chuvas.
Após a fatalidade, Laranjeira se reuniu com o secretário municipal de infraestrutura para analisar a possibilidade de criação de um sistema de drenagem nesses pontos a fim de dar vazão à água, diminuindo o seu acúmulo. “Esse é um problema crônico em nossa cidade quando acontece essas chuvas torrenciais, de grande volume de água em um curto espaço de tempo. Consequentemente esse acúmulo de água causa alguns estragos”, pontuou. A tempestade também provocou buracos em várias ruas e queda de muros. O poder público já iniciou os trabalhos de recuperação na cidade.
Um homem, identificado como Carlos Lúcio de Carvalho 57 anos, mais conhecido como Lú, acabou sendo levado pela enxurrada ao tentar resgatar sua motocicleta durante chuva no município de Riacho de Santana, na noite deste domingo (10), por volta das 18h30. O incidente registrado na Rua Doutor Francisco de Castro, conhecida como Rua Grande, no bairro Peral, foi filmado por moradores e o vídeo viralizou nas redes sociais. Nas imagens recebidas pelo site Achei Sudoeste é possível verificar um riachense narrando os fatos. A vítima e um amigo, tentaram resgatar uma motocicleta, que é carregada pela enxurrada. Os dois foram surpreendidos pela água. Carvalho acabou ficando preso debaixo de um carro e não conseguiu se salvar. Já seu amigo escapou sem ferimentos graves.
A 38ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foi acionada para atender a ocorrência. O corpo de Carlos foi levado para o Hospital Municipal de Riacho de Santana e o óbito foi confirmado. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) fez o levantamento cadavérico. O corpo de Lúcio foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Guanambi para ser necrospiado. Não há informações sobre velório e sepultamento. Até o momento, não se sabe a quantidade de precipitação na cidade. Moradores informaram que diversas localidades ficaram alagadas devido a força do temporal.
Em torno de 115 municípios baianos podem registrar chuvas intensas nesta sexta-feira (1°). A informação é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que emitiu alerta amarelo [risco moderado] para esses locais. Menor em escala de risco, o alerta prevê chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 mm por dia. A previsão é que as chuvas atinjam cidades do Sul, Extremo Sul, Sudoeste e Oeste, a exemplo de Teixeira de Freitas, Mucuri, Nova Viçosa, Ilhéus, Brumado, Vitória da Conquista, Bom Jesus da Lapa, Canápolis, Barreiras, entre outras. Em casos de alerta amarelo há mesmo que em menor grau a possibilidade de risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.
Com a chegada do período chuvoso, a Secretaria de Saúde de Guanambi já deu início às medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito da dengue. Ao site Achei Sudoeste, o secretário de saúde da cidade, Edmilson Júnior, informou que as equipes intensificaram os trabalhos de rotina e a população está sendo alertada sobre a importância de agir em colaboração com o Município a fim de impedir o aumento de casos de arboviroses em Guanambi. “Só precisamos de 10 minutos por semana para fiscalizarmos a nossa casa, o nosso quintal e dialogarmos com nossos vizinhos para que a gente evite qualquer tipo de recipiente que acumule água e sirva de criadouro para o mosquito da dengue”, afirmou. Diante de um problema tão complexo, o secretário pediu que as pessoas façam sua parte, em parceria com a prefeitura, visto que a região reúne as condições ideais para proliferação do aedes aegypt. Vale lembrar que 80% dessa proliferação de focos do mosquito acontece dentro dos domicílios. “Pedimos que as pessoas participem do combate e recebam bem nossos agentes de saúde, que têm um papel importantíssimo e diferenciado nesse controle da proliferação do mosquito da dengue”, reiterou. No primeiro semestre deste ano, a região viveu uma epidemia da doença.
Após um período de 200 dias sem precipitações expressivas, a chuva chegou na região de Guanambi, neste domingo (20). Na área central, o acumulado na estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no Aeroporto Isaac Moura Rocha, foi de 28 mm. Desde a última quarta-feira (26), pancadas leves de chuva haviam ocorrido no município. Até sábado (19), o acumulado era de apenas 7 mm, tendo em vistas à irregularidade das precipitações. Somente no domingo, as chuvas caíram com intensidade depois de um período de altas temperaturas. No dia 9 de outubro, os termômetros chegaram a marcar máxima de 39,4°C em Guanambi. Com a chuva, o clima ficou mais ameno na cidade. Diversas cidades da região também registraram a ocorrência de chuvas. De acordo com dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Palmas de Monte Alto registrou acumulado de 68 mm, Tanque Novo 56,6 mm, Igaporã 56,6 mm, Carinhanha 44,6 mm, Urandi 23,4 mm e Matina 22,8 mm.
Com o início da temporada de chuvas na região sudoeste, o homem do campo está na expectativa de aumento da produção rural. No Armazém do Criador Centenário, em Brumado, o clima de expectativa também é grande. Ao site Achei Sudoeste, o empresário Tadeu Lima comemorou a chegada das chuvas. “Junto com as chuvas chega também a fartura. O homem do campo fica feliz e nós ficamos felizes por essa dádiva que Deus nos oferece”, afirmou. Tedeu lembrou que no armazém há todos os produtos e serviços necessários para que o produtor rural possa cuidar de sua plantação e criação da melhor forma. “Estamos aqui para servi-los. É hora de cuidar da terra e nós temos uma equipe treinada e capacitada para receber o homem do campo, com preços especiais e produtos de alta qualidade”, frisou. Herbicidas, fertilizantes, inseticidas, sementes e muito mais. Procure agora mesmo o Armazém do Criador para o aumento e efetividade da sua produção rural. A loja fica localizada na Avenida Centenário, 2089, no Novo Brumado. O telefone é (77) 3441-5046.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de chuvas intensas para nove estados, incluindo a Bahia. O alerta amarelo é válido até esta sexta-feira (11) e o grau de severidade é de perigo potencial. Ao todo, 23 cidades baianas serão atingidas. Na região sudoeste, Malhada e Urandi serão afetadas pelas fortes chuvas. A previsão é de chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia - sendo a média comum 18 km/h - e ventos intensos com 40/60 km/h. Há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. A orientação é, em caso de rajadas de vento, não se abrigar debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas, além de não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Também é recomendável evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada. Em caso de emergência, é possível acionar a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Moradores de cidades da Região Sul do Rio Grande do Sul registraram o fenômeno da “chuva preta”. Os relatos são de cidades como Arroio Grande, São Lourenço do Sul, Pelotas e São José do Norte e a chuva teria acontecido na segunda-feira (9). Segundo o Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a fuligem da fumaça das queimadas se misturou com a chuva, gerando a cor preta. A meteorologista Josélia Pegorim, da Climatempo, afirma que o fenômeno também foi observado em cidades do norte do Uruguai, na fronteira com o RS. “A 'chuva preta' é o resultado da chuva normal, que está caindo das nuvens, mas que está passando por uma atmosfera muito carregada de fumaça”, explica. A previsão de chuva para os próximos dias pode provocar o fenômeno em outras partes do estado. “Durante esta quarta (11), quinta (12) e sexta-feira (13), com o deslocamento desta frente fria no Sul, nós vamos ter chuva. E com toda essa fumaça que está no Sul do Brasil, sim, nós poderemos ter a ocorrência de 'chuva preta' em vários locais dos três estados do Sul, inclusive em Porto Alegre, que está com muita fumaça”, afirma a meteorologista.
O governo do Rio Grande do Sul confirmou mais uma morte em decorrência das fortes chuvas que atingem o estado desde o fim de abril. As informações são da Agência Brasil. Com isso, o número de óbitos subiu para 163. A informação consta na atualização do boletim da Defesa Civil gaúcha, divulgado na manhã desta quinta-feira-feira (22). Neste momento, 72 pessoas continuam desaparecidas e a tragédia deixou feridas 806 pessoas. No maior desastre climático do estado, mais de 647 mil gaúchos ainda estão fora de suas residências, vivendo em abrigos, na casa de amigos e parentes ou em acampamentos à beira de rodovias do estado. Apesar do número de pessoas em abrigos estar diminuindo, ainda são 65.762 desabrigados nesses 805 locais, como quadras, salões e abrigos. O estado também registra 581.643 desalojados. Mais da metade da população desabrigada é da região metropolitana de Porto Alegre (56,88%). A segunda maior região do estado com pessoas abrigadas é o Vale dos Sinos (26,69%). Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 468 tiveram suas rotinas impactadas pelas fortes chuvas, o equivalente a 94,17% do total. Cerca de 21,5%, ou 2.342.460 pessoas dos 10,88 milhões de habitantes do estado foram atingidas de alguma forma pelas catástrofes causadas pelas cheias e enxurradas. O registro de pessoas resgatadas permanece em 82.666. O boletim da Defesa Civil contabiliza ainda resgates de 12.440 animais silvestres e domésticos com vida. Sobretudo, são cães e gatos retirados das inundações.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anuncia nesta quarta-feira (15), em São Leopoldo (RS), um pacote de ações voltadas para famílias atingidas pelas chuvas e cheias no Rio Grande do Sul. Como adiantou o blog do Valdo Cruz, o governo federal deve anunciar a criação de um auxílio em parcela única para famílias de baixa renda que ficaram desabrigadas. Lula também deve incluir famílias em estado de vulnerabilidade na folha de pagamento do Bolsa Família, programa de transferência de renda do governo federal. “Estamos aqui para anunciar outras medidas. Essas, voltadas ao cidadão, à pessoa física [...] Para as pessoas que perderam sua geladeira, seu fogão, sua televisão, seus móveis, seu colchão. Uma ajuda para essas pessoas. Será atestado pela Defesa Civil de cada município aquela poligonal, aquelas ruas onde as pessoas perderam seus objetos”, informou Rui Costa, da Casa Civil. Segundo Rui Costa, a medida deve beneficiar 200 mil famílias – o custo é estimado em R$ 1,2 bilhão, mas pode aumentar até o fim das chuvas.
O número de pessoas que estão temporariamente morando em abrigos no Rio Grande do Sul chegou a 80 mil (80.826), conforme o mais recente boletim da Defesa Civil estadual, divulgado às 9h desta segunda-feira (13). As informações são da Agência Brasil. Devido às fortes chuvas que causaram estragos em centenas de cidades do Rio Grande do Sul, há duas semanas, mais de meio milhão (538.241) de gaúchos estão desalojados, porque foram obrigados a abandonar a própria casa para ficar em segurança. As consequências dos temporais afetam cerca de 90% do estado, ou 447 dos 497 municípios, e mais de 2,11 milhões de pessoas foram impactos direta ou indiretamente pelos eventos climáticos extremos. De domingo para hoje, mais quatro mortes foram confirmadas, elevando para 147 o número de vítimas. Os nomes das pessoas mortas identificadas e localidades dos óbitos podem ser consultados no site da Defesa Civil estadual. Ainda há 127 pessoas desaparecidas. No levantamento oficial, em todo o estado, há 806 feridos. Mais de 76,4 mil pessoas foram resgatadas. Somam-se a esses salvamentos 10.814 animais domésticos e silvestres resgatados. Oficialmente, atuam nestes salvamentos 27.651 agentes públicos federais, do Rio Grande do Sul e de estados parceiros.
A bebê Agnes da Silva Vicente, de sete meses, foi encontrada sem vida. A morte foi confirmada pelos pais, em publicações nas redes sociais no domingo (12). As informações são do G1. As buscas mobilizaram voluntários e equipes de forças de segurança. A menina estava desaparecida desde o dia 4 de maio, após cair do barco que resgatava ela e familiares de uma região inundada em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A irmã gêmea de Agnes também estava na embarcação e conseguiu ser salva. “Infelizmente, a história não acabou como queria. Agora, este vazio da foto vai ser eterno. Agora, a saudade e a lembrança vão fazer morada”, escreveu a mãe da bebê, Gabrielli Rodrigues da Silva, de 24 anos. De acordo com o relato dos parentes, o barco virou no bairro Harmonia, um dos mais atingidos no município. As duas bebês foram retiradas da água, uma delas por bombeiros e outra por voluntários. No entanto, uma das crianças não foi mais vista depois do socorro. Na postagem, Gabrielli afirma que não há responsáveis pela morte da filha. Ela definiu como “heróis” as pessoas que estão auxiliando nos resgates. “Sei que ninguém teve culpa. Ninguém! Muito menos as pessoas que se disponibilizaram em nos salvar. A todos que estavam dando a vida para nos salvar, toda a minha gratidão. Vocês são meus heróis”, disse a mãe. Agnes é gêmea de Ágata, que foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Canoas. A avó delas, Dina Rodrigues, estava no barco quando ele virou e não soube determinar o número de outras pessoas presentes na embarcação naquele momento. O pai não estava presente no momento do resgate, pois, de acordo com ele, “primeiro [os socorristas] estavam resgatando as mulheres e crianças”. O casal ainda cuida de mais dois filhos: Gabriel Yuri, de dois anos, e Alice, de sete anos.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quinta-feira (9), mais duas mortes em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26. As informações são da Agência Brasil. Com isso, sobe para 107 o total de óbitos confirmados. Uma morte ainda está em investigação. Segundo o boletim mais recente do órgão estadual, divulgado às 9h de hoje, pelo menos 136 pessoas estão desaparecidas, no desastre climático já que afetou 1,47 milhão de pessoas, nos 425 municípios atingidos. Os dados contabilizam ainda 164.583 pessoas desalojadas, que tiveram de, em algum momento, buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas destas seguem aguardando que o nível das águas baixe para poder retornar a suas casas. Outras 67.542 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, e precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais. Segundo a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil estadual, a prioridade, neste momento, é concluir o resgate de pessoas que permanecem ilhadas em locais de difícil acesso e conseguir fazer com que a ajuda humanitária e os donativos cheguem aos municípios mais atingidos pelas fortes chuvas. Entre os itens mais necessários, estão água mineral, roupas e alimentos.
Já chega a 100 o número de pessoas mortas em consequência das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul ao longo da última semana. As informações são da Agência Brasil. Segundo a Defesa Civil estadual, quatro óbitos estão sendo investigados para determinar se, de fato, foram causados por efeitos adversos das chuvas, como enxurradas, enchentes, inundações, deslizamentos e desmoronamentos. De acordo com a Defesa Civil, há ao menos 128 pessoas desaparecidas em todo o estado. O boletim divulgado ao meio-dia desta quarta-feira (8) informa que cerca de 1,45 milhão de pessoas já foram afetados pelas consequências das chuvas em 417 municípios gaúchos. Conforme o boletim, há 163.720 desalojados – pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas delas esperam o nível das águas baixar para voltar para casa. E 66.761 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais. Ao menos 372 pessoas se feriram. Meteorologistas preveem que parte do estado deve voltar a ser atingido por chuvas intensas e fortes rajadas de vento a partir de hoje. Segundo o Centro de Hidrografia da Marinha, a faixa litorânea entre as cidades de Chuí, no Rio Grande do Sul, e Laguna, em Santa Catarina, pode ser afetada pela passagem de uma frente fria, com ventos de até 88 quilômetros por hora. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta para que pessoas resgatadas de áreas atingidas pelas chuvas não retornem a estes locais. “O solo dessas localidades ainda está instável, com o terreno alagado e perigo de deslizamentos”, disse a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil. Quanto às chuvas previstas para começar hoje, Sabrina destacou que o alerta continua, especialmente da metade para baixo da Laguna dos Patos. "Em toda situação em que for identificado algum risco para a população, articularemos com o Poder Público municipal para que [as prefeituras] adotem as medidas previstas nos planos de contingências. Às vezes, há uma certa resistência [de parte da população, que não quer sair de casa], mas temos trabalhado para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de não se colocarem em situação de risco e ficarem atentas aos alertas”.
O número de municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas fortes chuvas chega a 388, o que representa 78,13% dos 497 do estado. Os dados constam no boletim da Defesa Civil estadual divulgado nesta terça-feira (7). O balanço aponta ainda 90 mortes confirmadas decorrentes dos temporais e outros quatro óbitos em investigação para confirmar se há relação com os eventos meteorológicos recentes. No momento, o número de desaparecidos chega a 132. No levantamento oficial, em todo o estado há 361 feridos. Com 10,88 milhões de habitantes, de acordo com o Censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já são 1,36 milhão de pessoas afetadas pelas chuvas que ocorrem desde 29 de abril, o que representa 12,55% dos habitantes do estado. O governo contabiliza ainda 155.741 pessoas desalojadas, e 48.147 pessoas estão temporariamente em abrigos.
Os bombeiros baianos enviados ao Rio Grande do Sul para auxiliar equipes de salvamento resgataram pelo menos 208 cidadãos até esta segunda-feira (6). Idosos e crianças estavam no grupo de socorridos, além de uma pessoa com indícios severos de desidratação. Diante desse cenário, o governo da Bahia enviou 22 bombeiros, já experientes em operações decorrentes de fenômenos naturais, para colaborar com o trabalho no município de Caxias do Sul. As equipes baianas estão divididas em duas cidades — Galópolis, distrito de Caxias do Sul, onde permanecem em busca de pessoas soterradas pelos deslizamentos de terra na região, e Santa Lúcia do Piaí, para o resgate de 11 moradores que estão isolados na região de Faria Lemos, distrito de Bento Gonçalves. “Dividimos nossos militares em três frentes, para que pudéssemos atender um maior número de cidadãos. Nossa atuação acontece em conjunto com outros corpos de bombeiros e outros órgãos, como a defesa civil”, explicou o comandante-geral do CBMBA, Coronel BM Adson Marchesini. Os militares baianos usam uma aeronave, além de quadriciclos para chegar a alguns trechos remotos.
O número de mortos em razão dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul subiu para 83, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil na tarde desta segunda-feira (6). São investigadas outras 4 mortes. Além disso, há 111 desaparecidos e 291 pessoas feridas. Conforme o levantamento da Defesa Civil, são 149,3 mil pessoas fora de casa, sendo 20 mil em abrigos e 129,2 mil desalojadas (nas casas de familiares ou amigos). Ao todo, 364 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 873 mil pessoas. O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, está fechado por tempo indeterminado. Imagens mostram áreas alagadas no local. A previsão de chuva para a partir da metade desta semana em áreas já castigadas por temporais volta a deixar o estado em alerta. Imagens feitas pelo satélite Amazônia 1, operado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e obtidas com exclusividade pelo G1 mostram uma visão em escala do antes e depois da maior tragédia do Rio Grande do Sul. O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15 desta segunda-feira (6), o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.
O boletim divulgado pela Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul atualizado na manhã desta sexta-feira (3) confirmou 31 pessoas mortas, 56 feridas e 74 desaparecidas em todo o estado, por causa das fortes chuvas que atingem a região desde a última terça-feira 30. Há ainda 7.165 pessoas em abrigos e outras 17.087 desalojadas, em 235 municípios atingidos. A Polícia Rodoviária Federal também informou que até o momento, há 53 trechos de rodovias federais no estado com bloqueios, sendo 39 totais e 14 parciais. Alguns foram interditados por quedas de barreiras, desmoronamentos, erosão e acúmulo de água e outros foram realizados de forma preventiva por apresentarem rachadura na pista ou ponte coberta pelas águas dos rios. O Ministério da Defesa determinou, nesta sexta-feira (3), o estabelecimento de um comando operacional das Forças Armadas para atuar em apoio logístico às ações de proteção e Defesa Civil dos municípios gaúchos afetados pelas chuvas intensas. Foram estabelecidas diretrizes semelhantes às estabelecidas na região em setembro de 2023. De acordo com portaria publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União, os militares deverão ativar Comando Operacional Conjunto Taquari 2 que deverá ser instruído pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, o general Richard Nunes. Desde a última quarta-feira, 626 militares já haviam sido deslocados à região para atuarem no apoio às vítimas. Também foram mobilizadas 45 viaturas, 12 embarcações e oito aeronaves, além de equipamentos de engenharia para transporte de material e pessoal. Um hospital de campanha está sendo montado no município de Lajeado com estrutura de enfermaria, 40 leitos, dois consultórios de atendimento médico e um de triagem. As diretrizes para o comando operacional foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União dessa quinta-feira (2), após o reconhecimento do estado de calamidade pública em todo o estado Rio Grande do Sul pela Defesa Civil Nacional.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a situação de emergência na cidade de Caetité após chuvas intensas. A portaria com o reconhecimento foi publicada na edição desta terça-feira (12) do Diário Oficial da União (DOU). Com a medida, o município pode solicitar recursos do Governo Federal para atendimento à população afetada, restabelecimento de serviços e reconstrução de infraestruturas e moradias.