Mais da metade dos donos de motocicletas no país não tem habilitação para a categoria, é o que mostra uma pesquisa pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Segundo o estudo, divulgado ontem (9), dos 32,5 milhões de proprietários de motos, motonetas e ciclomotores registrados no Brasil, 17,5 milhões, o que equivale a 53,8% do total, não são têm Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida para conduzir esses veículos. Segundo a Senatran, os resultados podem ser explicados, entre outros fatores, pelo custo acessível do veículo, pelo crescimento de negócios com veículos compartilhados, pelo aluguel de motocicletas ou motonetas, e pela dificuldade de acesso à CNH por parte da população. O estudo também destaca a expansão das áreas urbanas, a necessidade de transporte individual em regiões com infraestrutura limitada, como fatores podem explicar o alto número de proprietários sem habilitação. Os homens representam 80% dos proprietários de motocicletas, com a maioria dos proprietários na faixa etária de 40 a 49 anos, seguida por aqueles de 50 a 59 anos. Entre os que possuem habilitação, a maioria está na faixa etária de 30 a 39 anos.

Nesta segunda-feira (26), a Uneb está promovendo uma audiência pública para debater culturas, artes e movimentos democráticos no Campus XX, em Brumado. Ao site Achei Sudoeste, a diretora do campus, Luciana Cruz, destacou que a ideia é desenvolver uma discussão em toda comunidade a respeito da importância das atividades culturais para um movimento democrático social. “É um tema extremamente importante porque, depois de passarmos por todo o processo da pandemia, a cultura passou a ser fundamental para recuperação do desenvolvimento social. Assim como a educação transforma, a cultura também transforma”, defendeu. Presente na audiência, Rosane Vieira, da pró-reitoria de extensão da Uneb na Bahia, disse que esse tipo de iniciativa faz parte de um projeto de gestão da professora Adriana Maumori, que busca estar aonde a universidade acontece. “A universidade acontece nos territórios. Então, a audiência é um movimento de escuta dos movimentos sociais, dos coletivos artísticos, para que a universidade faça cada vez mais sentido para o próprio território e contribua para o desenvolvimento territorial”, salientou. Durante a audiência, os participantes serão instruídos sobre como participar de editais e executar a Lei Rouanet, a exemplo da Lei Paulo Gustavo. A agenda de audiências continua em outros campi da Uneb.

No Clube Social de Brumado, o escritor e poeta Paulo Esdras participa de uma exposição de artes diversas baseada no livro de sua autoria, “De Versos Sentidos”. O lançamento aconteceu no último sábado (04). Ao site Achei Sudoeste, Esdras destacou que mais de 20 obras de artes visuais, entre quadros, esculturas, fotografias e desenhos, estão sendo expostas no local. Além disso, seis macroterritórios da Bahia são representados na exposição. “Cada obra representa um poema do livro Diversos Sentidos. É uma honra e um prazer”, afirmou. Segundo o escritor brumadense, há muitos anos, a cidade não realizava um evento de arte desse porte e as pessoas, principalmente o público que gosta de consumir arte, estão sedentas por mais cultura. “As pessoas conseguiram descobriram os segredos dos poemas. É muito interessante e o público superou nossas expectativas”, completou. A exposição se encerra nesta terça-feira (27).

No próximo dia 26 deste mês, a Uneb vai promover uma audiência pública para debater culturas, artes e movimentos democráticos na extensão universitária. O encontro será realizado no campus XX, em Brumado. Ao site Achei Sudoeste, a diretora do campus, Luciana Cruz, destacou que o objetivo da audiência é escutar e dialogar com a comunidade acadêmica e externa (coletivos culturais, pessoas trabalhadoras da cultura, artistas e movimentos sociais), primando pela horizontalidade e pelo partilhar de experiências. “A ideia é fazer uma importante discussão no que diz respeito a como promover ações, captar recursos e de que maneira nós podemos nos associar a outros grupos para o desenvolvimento de políticas públicas para a cultura e da arte”, afirmou. Durante a audiência, segundo Cruz, os participantes serão instruídos sobre como participar de editais e executar a Lei Rouanet, a exemplo da Lei Paulo Gustavo, visto que muitos artistas acabam deixando de ser contemplados com os recursos por não saberem se inscrever nesses instrumentos. As professoras Rosana Vieira e Daniela Galdino estarão presentes no encontro para orientar a todos os interessados acerca do fomento à cultura no nosso território. O evento acontece nos turnos vespertino e noturno. As inscrições são feitas na abertura.

O projeto Balança o Chão da Praça acontece toda primeira sexta-feira de cada mês na Praça Pompílio Leite, popular Praça do Jurema, em Brumado. Nas redes sociais, artistas se mobilizam em uma campanha para manter vivo o projeto. Ao site Achei Sudoeste, o cantor Bruno Caires ressaltou que a iniciativa busca movimentar o segmento cultural na cidade e é muito importante para a classe artística. “O Balança o Chão da Praça é um evento cultural na sua essência. A gente traz música, literatura, poesia, cordel, teatro, capoeira, dança, além das apresentações musicais”, detalhou. Caires disse que, embora estejam indo para quinta edição do projeto no dia 12 de abril, a organização está tendo muita dificuldade para cobrir os custos do evento. O artista frisou que a estrutura do projeto é grande, dispondo de palco, painel de led, banheiros químicos e iluminação, e trata-se de um evento cultural caro. Na campanha, os artistas pedem mais apoio do empresariado local e da população, haja vista que o Balança o Chão da Praça é uma iniciativa pública, gratuita e que beneficia todos os brumadenses. “´É um evento aberto, público e a verba precisa vir de algum lugar pra custear toda essa estrutura. Não temos receita, bilheteria e precisamos do apoio da população que frequenta o evento”, completou. Quem quiser colaborar com iniciativa, basta transferir qualquer valor para a chave pix 73988270253.

Em Brumado, o edital da Lei Paulo Gustavo, que prevê o rateio do recurso proveniente do Governo Federal, não estaria atendendo todas as classes. Por conta da situação, diversos agentes culturais protestaram na porta da prefeitura. Para se ter uma ideia, o projeto “Adote um Capoeirista”, que tem mais de 30 anos na cidade, ficou de fora da lista para recebimento do benefício. Ao site Achei Sudoeste, o contramestre Zumbi, que está à frente do projeto, explicou que a lei prevê 70% dos recursos para o audiovisual e 30% para as demais linguagens artísticas. Em Brumado, segundo Zumbi, os 30% que seriam para as diversas manifestações artísticas, como artesanato, grupos de capoeira e reisado, foi destinado apenas para um festival. Para o agente cultural, o formato do edital no município foi injusto. “Ficamos sem oportunidade de concorrer a esse recurso. O formato do edital de outras cidades, como Guanambi, Caetité e Livramento, previu os 30% para todas as linguagens. Inclusive o edital foi criado com a escuta dos artistas. Os artistas puderam opinar na formulação do edital, o que não ocorreu aqui. É injusto”, apontou. Zumbi colocou ainda que, em Brumado, o edital é bem complexo, limitado e não contempla todas as linguagens artísticas e culturais. Os artistas que se sentiram prejudicados com o edital poderão mover uma ação na justiça para rever a questão.

Nesta quarta-feira (03), o prefeito da cidade de Guanambi, Arnaldo Pereira de Azevedo (Avante), se reuniu com artesãos do Mercado das Artes a fim de ouvir as demandas dos trabalhadores e conhecer de pertos os problemas estruturais do local. O mercado completará 40 anos em breve e é um ponto de referência para visitação na cidade. Muitos turistas vão ao espaço para comprar uma lembrança do artesanato local. Na reunião, o prefeito autorizou a elaboração de um projeto de reforma do Mercado das Artes para atender melhor aos profissionais e aos visitantes. O gestor destacou que a unidade está localizada em pleno centro comercial, chamando a atenção de quem passa pelo local. “Temos um artesanato destacado e elogiado por todo o Brasil, por isso, determinamos a elaboração de um projeto de reforma, ouvindo quem aqui trabalha, pois são eles que conhecem de perto. Queremos oferecer melhores condições de trabalho aos profissionais e aos que frequentam e consomem neste espaço”, disse.

Diversas autoridades já se encontram na região para a primeira edição do Festival Literário e Artístico de Rio de Contas, na Chapada Diamantina. Curadora do evento, Nadja Márcia disse que representantes do Conselho Estadual de Educação e a diretora da Fundação Pedro Calmon, entre diversas outras autoridades, irão participar do projeto. Ao site Achei Sudoeste, Márcia informou que o festival terá uma programação muito rica e que visa atender a todos os públicos. Nesta quinta-feira (19), acontece a pré-abertura do evento com uma grande apresentação em praça pública às 18h30. “A gente mistura música, artes plásticas e teatro”, afirmou. Na sexta-feira (20), o festival contará com shows artísticos, declamação de poesias e muita música popular brasileira. Também haverá ao longo da programação shows para crianças, palestras, exposição sobre democracia, lançamento de livros, desfiles, noite das lanternas, desfile de mascarados e a biblioteca ambulante. O festival celebra os 300 anos da cidade de Rio de Contas e, segundo Márcia, o objetivo é mostrar as belezas culturais e artísticas de Rio de Contas. “Nesse festival queremos mostrar o que é Rio de Contas. Rio de Contas não é só do rio-contense, é do Brasil. É um patrimônio cultural do Brasil”, destacou. Comitivas de estudantes de escolas estaduais da região também irão participar do festival.

A educadora, compositora, poeta e cantora e membro da Academia de Letras e Artes de Brumado (Alab) e da Academia de Letras e Artes de Lisboa (Portugal), Silvia Mello, estará no próximo sábado (21), em Salvador, participando de vários eventos. Representando a Alab/Brumado, Mello participará do I Colóquio das Academias de Letras da Bahia. Diversos representantes de academias dos municípios baianos estarão reunidos no evento, que acontece pela manhã. À tarde, Silvia receberá uma premiação da Academia de Letras, Música e Artes de Salvador, a Comenda Dom Pedro II, pela sua produção artística e literária como cantora e escritora. Na Casa do Oludum, Mello também será agraciada com o prêmio “personalidade do ano”.

O primeiro Festival Literário e Artístico de Rio de Contas (Fliarc) promete movimentar o turismo na cidade da Chapada Diamantina. O evento acontece entre os dias 19 e 22 deste mês de outubro. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a curadora do evento, Nádia Márcia, explicou que o festival falará sobre literatura, artes visuais e música. Durante o evento, haverá a participação de grupos populares, entre músicos, pintores, poetas e escritores. Artistas de toda região e de outros estados já confirmaram presença no Fliarc. “Trabalhamos pra que seja uma programação muito rica”, afirmou. Além da exposição de trabalhos artísticos, o projeto também inclui a realização de palestras. O tema do Fliarc é Rio de Contas 300 anos: resistência e memória. Márcia enalteceu a cidade de Rio de Contas como patrimônio histórico e cultural do Brasil. “Quando olhamos para as resistências e as memórias, temos que olhar como um todo, principalmente neste ano em que comemoramos o bicentenário da independência do Brasil. Tudo vai estar muito em torno dessas atividades. Vamos trazer diversas atividades para que os turistas possam conhecer a história de Rio de Contas, que também é a história do Brasil”, destacou.

Os artesãos desocuparam o Mercado Municipal de Artes para início das obras de reforma e manutenção do local. Ao site Achei Sudoeste, a artesã Ana Revenster, que atua no espaço há quase 15 anos, disse que o mercado é um patrimônio do município e necessita ser reformado. “Muita gente sobrevive daqui, dos seus artesanatos. Pedimos a Deus que essa reforma se conclua e que nós voltemos, em breve, para o mercado, onde temos nossos boxes e nossas artes. Isso aqui é um lugar ótimo”, afirmou. Receosa, Revenster falou que está entregando uma parte de sua vida e quer de volta. “A gente espera que, em novembro, estejamos de volta, com fé em Deus. Tenho fé e confiança”, completou.  

Morreu, nesta quinta-feira (5), em Salvador, o cineasta e artista plástico Chico Liberato, de 87 anos. A morte do artista foi confirmada por sua filha, a atriz Ingra Lyberato. Chico morreu em um hospital da capital baiana. Segundo Ingra, os filhos do cineasta foram chamados para Salvador nas últimas 48 horas para se despedirem do pai. “Amores, essa madrugada meu pai amado Chico Liberato fez a passagem. Há 48 horas recebemos o chamado para vir a Salvador nos despedir e ontem estávamos todos os 5 filhos reunidos para esse fim, regido sempre por um dos protetores da família, Senhor do Bonfim”, escreveu Ingra. A atriz disse que passou o mês de dezembro na companhia do pai e postou um vídeo onde divide momentos com o pai. Com uma vida dedicada às artes, Chico atendeu ao chamado do amigo Juarez Paraíso para ajudar na realização da primeira Bienal de Arte da Bahia. Com Guido Araújo, que morre eu 2017, formou uma parceria de mais de 40 anos de trabalhos. Foi diretor do Museu de Arte Moderna da Bahia. Chico Liberato foi diretor do Departamento de Imagem e Som do Estado da Bahia (DIMAS), de onde se aposentou como diretor. A trajetória de Chico nas artes plásticas passa por quadros, objetos e esculturas. Também trabalhou com artes gráficas e arte em animação. Em 2006, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Corporativa das Américas (UNIAMERICAN) por conta da sua atuação em prol da educação, arte, cultura e atividades sociais. O velório de Chico será a partir das 13h desta quinta, no Jardim da Saudade, Salvador. O sepultamento será às 17h. Chico era casado com a também cineasta Alba Liberato.

Na sessão legislativa desta segunda-feira (05), os artistas de Brumado voltaram à Câmara de Vereadores para defender o projeto de lei que estabelece uma cota de 30% de participação de artistas da terra em eventos festivos do município (veja aqui), bem como para cobrar a criação de um Conselho Municipal de Cultura. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o artista plástico Robson Trindade disse que o pleito é antigo e precisa do apoio dos vereadores para ser viabilizado. Segundo frisou, há 32 anos, a classe artística do município já reivindicava o seu espaço, com provocações ao Poder Público. “A cultura faz parte da economia criativa, movimenta toda uma cadeia de trabalhadores”, argumentou.

Depois de dois anos, o projeto Arte na Praça retomou as suas atividades com a tradicional feira de artesanatos na Praça Pompílio Leite, popular Praça do Jurema, em Brumado. Organizadora da iniciativa, Zalete Cruz comemorou o sucesso do evento realizado na última sexta-feira (06). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ela enfatizou que o projeto não pode acabar. “Foi muito bom. A praça já está pequena para o projeto porque só tem lugar para 33 artesãos, mas, hoje, quatro pessoas já vieram me perguntar se tem vaga. Infelizmente, não tem”, destacou. Para Cruz, o projeto é uma vitrine para os artesãos de Brumado. Expositora no evento, Rogéria Grijó abrilhantou a feira com deliciosos doces e salgados. “Estamos modificando a noite brumadense. É alegria pra todo mundo, muita diversão, novidade”, afirmou. A feira acontece em toda primeira sexta-feira do mês. A feira retornou após a pandemia de Covid-19.

A Feira de Artesanatos “Arte na Praça” será retomada após dois anos de pandemia em Brumado. O evento acontece na próxima sexta-feira (06), na Praça Pompílio Leite, popular Praça do Jurema. Organizadora da iniciativa, Zalete Cruz disse ao site Achei Sudoeste que os preparativos para a feira estão a mil. “Tentamos retornar no final do ano, mas a chuva não deixou muito e agora estamos começando a voltar com toda garra”, adiantou. Nesta retomada, Cruz informou que diversas atrações estão programadas para os eventos comemorativos, como Terno de Reis, apresentação junina e Papai Noel. Nesta sexta-feira (06), o cantor Bruno Caires e uma orquestra mirim irão abrilhantar a Feira de Artesanato. “Vocês não podem perder”, salientou. Hoje, 31 pessoas expõem seus produtos durante a ação, que mobiliza o artesanato na cidade de Brumado.

Neste final de semana, a 1ª Feira Cultural do Campo Seco foi realizada na zona rural de Brumado. Vice-presidente do Campo Seco I, Cassemiro Silveira, popular Miro, disse ao site Achei Sudoeste que a iniciativa é uma oportunidade para a comunidade mostrar tudo o que é produzido na própria região. “Reunimos novamente a comunidade para mostrar o que produzimos e que, às vezes, nem nós mesmos conhecemos. Esse foi o intuito. Graças a Deus, acredito que alcançamos os nossos objetivos”, destacou. Na feira, foram apresentados artesanatos e comidas típicas para valorização da cultura local. “Me surpreendeu demais o que aquelas pessoas mostraram: tanta coisa bonita e maravilhosa. Foi acima das expectativas”, completou. A Feira Cultural foi organizada pela associação de moradores e pela própria comunidade. Segundo Miro, o evento deverá ser promovido uma vez por ano.

Neste domingo (03), foi realizada a Primeira Amostra de Paisagens da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em Brumado. Presidente da entidade, Genival Moura disse que a feira de artesanatos foi um grande sucesso. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ele destacou que o evento foi uma oportunidade de valorizar a arte dos brumadenses. “Isso aqui, hoje, me deixou orgulhoso, não como presidente da Apae, mas como cidadão brumadense. Foi uma amostra de paisagens que nos mexeu. Estou muito feliz pelo sucesso dessa feira”, pontuou. Moura ressaltou que, na feira, os artesãos, poetas, músicos e artistas da cidade puderam mostrar um pouco de sua arte para quem passou pelo local. 

A artesã Aninha Revenster participou da feira exibindo a sua arte em crochê. “Foi uma opção de pandemia, fiz como terapia. Tinha aprendido há uns anos atrás com a minha irmã e resolvi investir nesse negócio de artesão. Faço tudo em crochê. Tenho uma lojinha no mercado de artes e participo de feiras de artesanatos”, disse. Para ela, a feira promovida pela Apae deve continuar como forma de incentivar os pequenos artesãos. “Foi exemplar. Brumado é um polo artístico”, definiu. A amostra será realizada em algumas edições comemorativas ao longo do ano.

No próximo domingo (02), será realizada na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) uma mostra de paisagens. Presidente da Apae em Brumado, Genival Moura explicou ao site Achei Sudoeste que a mostra visa dar espaço e oportunidade aos artistas brumadenses de expor a sua arte. O evento acontece de 16h às 20h30 e toda população está convidada a prestigiar a iniciativa. “É uma mostra do que temos em nossa cidade, da pintura, da comida, do desenho... esses artistas estarão lá presentes”, disse. No total, 25 artesãos farão parte da mostra. A iniciativa contará também com um momento de descontração, com música, poesia e coral. Nesse sentido, Moura defendeu a arte e o lazer como parte fundamental da vida em sociedade. “É um momento de abraçar esses brumadenses, de irmos lá passar uma tarde confortável. Brumado tem muita coisa que a gente precisa ver”, pontuou. A ideia, além de dar espaço aos artistas brumadenses, é apresentar o trabalho da Apae à comunidade. A entrada é franca.

O Brasil registrou queda de 60,4% na média móvel de mortes por covid-19 desde o pico nas ocorrências causadas pela variante Ômicron. O recuo foi de uma média de 895,36 óbitos em 18 de fevereiro deste ano para média de 354,3 na última segunda-feira, 21, segundo o mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. De acordo com o Tribuna da Bahia, a Covid deixou também de liderar o ranking de mortes por doenças no País. Com a queda de óbitos em março, o coronavírus passou a ocupar a terceira posição em letalidade, atrás do enfarte e do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Conforme dados do Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil, na semana de 16 a 22 de março, os AVCs causaram 843 mortes no país, o dobro dos registros de óbitos por covid-19, que ficaram em 421. As mortes pelo vírus também foram superadas pelos 782 óbitos causados pelos enfartes. Desde a semana de 16 a 22 de janeiro, quando foram contabilizados 1.976 óbitos, a covid vinha liderando o ranking de mortes. Na época, o Brasil vivia o ápice da terceira onda, causada pela forte circulação da variante Ômicron e pelos efeitos das festas do fim de ano. O pico foi de 30 de janeiro a 5 de fevereiro, quando 6.641 morreram de Covid-19.

Após quase dois anos de pandemia, a cidade de Riachão do Bacamarte, localizada no agreste da Paraíba, confirmou a primeira morte por Covid-19. De acordo com o G1, o óbito foi confirmado no boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (SES) neste sábado (5). Com isso, os 223 municípios paraibanos passam a ter mortes causadas pela Covid-19. Apesar da morte ter sido confirmada só neste sábado, ela aconteceu na verdade em 31 de outubro do ano passado. De acordo com a SES, os dados de óbitos podem demorar até 2 anos para revisão. Outras 20 mortes foram confirmadas no estado. A vítima que morreu é uma mulher de 35 anos. Segundo a Saúde estadual, o município não informou se a vítima tinha comorbidade e esquema vacinal completo. Riachão do Bacamarte tem uma população de pouco mais de 4.500 habitantes, segundo dados do IBGE. Em julho de 2021, quando a cidade já era a única da Paraíba sem mortes por Covid-19, a TV Paraíba fez uma reportagem sobre o combate à pandemia no local. Moradores relataram que entre as medidas de prevenção estava o uso de carros de som que informava os moradores sobre os protocolos sanitários. Na ocasião, a cidade contava com duas unidades de saúde, uma delas para atendimento exclusivo de casos suspeitos de Covid-19. Conforme os dados da SES, do início da pandemia até este sábado, Riachão do Bacamarte registrou 704 casos de Covid-19.

Passados 16 anos do crime de homicídio, o acusado Antônio Silva Fernandes, conhecido como Antônio de Catulino, será levado a júri popular no dia 8 de agosto. O réu matou, no dia 18 de agosto de 2001, Luciano Pereira da Silva, de 48 anos. O crime aconteceu no Povoado Marquinhos, no Distrito de Ubiraçaba, em Brumado. O acusado portava ilegalmente um revólver calibre 38, com o qual efetuou cinco disparos contra a vítima, que morreu na hora. Os tiros foram feitos durante uma discussão em que a vítima, que estava embriagada, ofendeu o acusado. Catulino foi pronunciado pela prática de homicídio qualificado por recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima.