A epidemia de dengue, causada pelo mosquito aedes aegypti, segue como um desafio para a saúde pública. Na Bahia, por exemplo, a Secretaria da Saúde (Sesab) registrou 232 mil casos prováveis da doença em 2024. Buscando uma alternativa natural para combater esse vetor e outras arboviroses, os estudantes Gabriel Teixeira, Yan Alves e João Paulo Almeida, do Colégio Estadual de Correntina, na região oeste da Bahia, desenvolveram um repelente à base de cravo, capim santo, casca de laranja e óleos naturais. O jovem cientista João Paulo explicou que os ingredientes foram selecionados por conterem substâncias que, juntas, combatem diretamente o aedes aegypti e outros insetos. Segundo ele, trata-se de um produto sustentável e de baixo custo. Os testes foram realizados em diferentes tipos de peles e os resultados foram promissores. Com o apoio da Secretaria da Educação (SEC) e sob orientação da professora Zélia Nascimento, os estudantes afirmam que qualquer pessoa pode produzir o produto de forma caseira. “O repelente é feito de elementos naturais que podem ser facilmente comprados e, se armazenados da maneira correta, qualquer pessoa pode fazer em casa para se proteger das arboviroses causadas pelo aedes aegypti”, concluiu Paulo.