Com a chegada do período de chuvas, a Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep) de Brumado reforça o alerta à comunidade com relação à proliferação do mosquito aedes-aegypti, transmissor da dengue e de outras arboviroses. Ao site Achei Sudoeste, Fábio Azevedo, coordenador de endemias da Vigep, pediu que as pessoas estejam atentas à potenciais criadouros, como calhas, pneus, vasilhas, tampas e qualquer outro recipiente que possa acumular água. “O mosquito só precisa de 10 dias. Ele bota os ovos, os ovos levam 2 dias para embrionar, mais 5 dias no período de larva e 3 dias no período de pupa. Cada fêmea bota em torno de 100 ovos”, afirmou. Azevedo pediu que, a cada chuva, as pessoas possam vistoriar o seu domicílio, descartando os criadouros do mosquito. “Devemos ficar alertas e trabalhar com prevenção. Não podemos deixar o mosquito vencer toda uma cidade”, reiterou.
Um homem de 50 anos, diagnosticado com raiva humana, morreu após passar 20 dias internado no Hospital Regional de Gurupi (HRG), no Tocantins. A morte de Gilmar Sampaio da Silva no último domingo (10) foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Tocantins (SES). A confirmação do diagnóstico se deu no dia 30, após o Instituto Pasteur, localizado em São Paulo, confirmar a infecção do paciente pela variante AgV 3, transmitida por morcegos. A morte preocupa as autoridades de saúde e acende um alerta quanto à doença. Ao site Achei Sudoeste, Fábio Azevedo, coordenador de endemias na Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep), em Brumado, explicou que a raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, como cães, gatos e o próprio homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae. A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais. Segundo o coordenador, os sintomas incluem dificuldade de deglutir, salivação em excesso, dor de cabeça, mal-estar geral e paralisias. Diante da gravidade da doença, Azevedo salientou que o principal é a prevenção, a exemplo da vacinação. Os proprietários de animais de estimação devem ficar atentos à sintomas como apatia e dificuldade de beber água e se alimentar.