O ginecologista Felipe Sá, acusado de abusar sexualmente de 38 mulheres no consultório em que atendia em Maringá, no Paraná, foi condenado a 35 anos de prisão. As informações são do G1. A sentença foi expedida na sexta-feira (30). A defesa do médico disse que vai recorrer da decisão. Durante a investigação, Sá chegou a ser preso em junho de 2023, mas na data da condenação, estava em liberdade. O médico deve responder em liberdade até que se esgotem as chances de recurso. O ginecologista foi condenado 13 vezes pelo crime de violação sexual mediante fraude. A pena total dada ao médico foi de 35 anos, um mês e nove dias em regime fechado. Conforme a decisão, Felipe Sá deverá pagar uma indenização de danos morais no valor de R$ 15 mil para cada uma das 38 vítimas que compuseram o inquérito policial. Somadas, as multas chegam a R$ 570 mil. No julgamento, a titulação em ginecologia de Felipe Sá foi cassada e ele foi proibido pela Justiça de atuar na área da medicina. Em nota, a defesa do médico disse que está analisando a sentença, mas afirmou que vai recorrer da decisão junto ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
O 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM) prendeu nesta terça-feira (28), em Guanambi, um homem acusado de receptação. Ele possuía um mandado de prisão em aberto. A prisão ocorreu após informações chegadas à Polícia Militar dando conta de que um homem teria comprado objetos oriundos de um furto a uma oficina localizada no Bairro Liberdade, durante a madrugada. O acusado, de 59 anos, informou à guarnição que teria adquirido os objetos de um homem magro, estatura mediana e pele morena, com várias tatuagens no corpo, e que teria pago por eles a quantia de R$ 70. Na delegacia, foi constatado que o homem possuía um mandado de prisão em seu desfavor, expedido pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
O Tribunal do Júri de Iporã, no Paraná, condenou um homem acusado de matar duas pessoas durante uma discussão provocada pelo anúncio do resultado das eleições presidenciais de 2022. Erick Hiromi Dias foi condenado a 51 anos e sete meses de prisão em regime fechado. O julgamento foi realizado na terça-feira (16). O crime ocorreu no município paranaense de Cafezal do Sul, na noite de 30 de outubro de 2022, após a Justiça Eleitoral anunciar a vitória do então candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Apoiadoras de Lula, as duas vítimas foram atingidas por tiros disparados por Eric, que estava descontente com a derrota de Jair Bolsonaro, que disputava a reeleição. Segundo o Ministério Público, o crime teve motivação política. O acusado tinha certificado de colecionador, atiradores e caçadores (CAC). Eric Hiromi foi condenado por dois crimes de homicídio qualificado. Ele já está preso e não poderá recorrer da sentença em liberdade.