A Suécia confirmou nesta quinta-feira (15) seu primeiro caso de mpox do “tipo mais grave” da doença que recebeu esta semana o mais alto nível de alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Tivemos a confirmação durante a tarde de que temos um caso na Suécia do tipo mais grave de mpox, aquele chamado Clado I”, disse o ministro da Saúde do país, Jakob Forssmed, em uma entrevista coletiva. Ainda segundo ele, o paciente em questão foi infectado durante o período em que viajou para o continente africano, onde existe um grande surto de mpox do Clado I. Na Suécia, esse paciente teve a infecção cofirmada e está sob cuidados médicos. A nova variante que está preocupando a OMS faz parte justamente desse clado (mas o Clado Ib, em específico) e parece estar se espalhando mais facilmente por meio de contatos próximos rotineiros, como é o caso entre crianças. A Suécia, contudo, não confirmou se o novo clado é especificamente o Ib, esse que está relacionado com a rápida propagação da mpox que vem acontecendo no continente africano, ou o Ia, que é transmitido principalmente por roedores e tem pouca propagação entre humanos. Se confirmada, contudo, esta seria a primeira vez que o Clado Ib é identificado fora do continente africano. Além do Clado Ib, existem mais outras três variantes reconhecidas do vírus: o Clado Ia, presente na Bacia do Congo, com mortalidade de até 10%, transmitido principalmente por roedores e com pouca propagação entre humanos; o Clado IIa, que ocorre na África Ocidental, com baixa mortalidade; e o Clado IIb, que provocou o surto de 2022 no Brasil e em outros países do mundo. Os cientistas ainda desconhecem a causa genética das diferenças na virulência (sua capacidade de produzir casos graves e fatais) e transmissão desses vírus.Também não está claro se essas mudanças são resultado apenas de fatores comportamentais e ambientais ou se o vírus da mpox está se adaptando a um novo hospedeiro. As informações são do G1.
A rainha e o rei da Suécia visitaram, nesta terça-feira (8), o Complexo de Escuta Protegida, localizado no Centro Integrado dos Direitos da Criança e do Adolescente, em Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado. Sílvia e Carl chegaram no aeroporto da cidade por volta das 11h20, por meio de um jatinho. De acordo com o G1, este é o primeiro complexo criado no país e o único do estado. Ele foi fundado em agosto do ano passado em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Childhood Brasil, organização internacional criada pela rainha Sílvia da Suécia e dedicada à promoção e defesa dos direitos da infância em todo o mundo. A rainha e o rei conheceram as dependências do espaço, que acolhe crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência. A prefeita Sheila Lemos também esteve no local. O equipamento já realizou cerca de 90 atendimentos desde que foi inaugurado, conforme a lei de escuta protegida, que prevê uma escuta especializada e o depoimento especial. Além de combater a violência física, psicológica e sexual cometida contra crianças e adolescentes, a lei da escuta protegida combate também a violência institucional, quando a vítima de violência precisa repetir, sem necessidade, a situação de que vivenciou a diversos órgãos. Com base na lei, a criança ou adolescente vítima de violência presta depoimento apenas uma vez e somente para a pessoa responsável pela entrevista. O depoimento é colhido por profissionais qualificados, através do protocolo brasileiro de entrevista forense. A vítima presta o depoimento em uma sala do local que, por sua vez, é transmitido através de uma câmera para sala de audiência para autoridades como juízes, promotores, defensores e advogados.