Durante os festejos juninos, a Superintendência de Telecomunicações da Bahia entregou unidades móveis equipadas com câmeras de reconhecimento facial para auxiliar os trabalhos do Centro Integrado de Comunicação (Cicom) em municípios do interior. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o Major Moisés Travessa, superintendente de telecomunicações, destacou que, no período, 15 prisões foram efetuadas através do sistema de reconhecimento facial do Cicom. “Nosso trabalho foi de total integração com as forças de segurança. Nós operacionalizamos essa tecnologia cedida pela Secretaria de Segurança Pública”, destacou. Segundo o Major, as prisões foram realizadas nas cidades de Ipiaú, Itabuna, Irecê, Porto Seguro, Santo Estevão, Jaguaquara, Jequié e Salvador. Ao todo, o Cicom já prendeu 1687 pessoas utilizando a ferramenta de reconhecimento facial. Só neste ano, 434 prisões foram efetuadas com o uso da tecnologia. Os motivos são variados: homicídio, tráfico de drogas, roubo e outros delitos. “29% são mandados de prisão por roubo, 22% homicídios, 16% prisão civil (pensão alimentícia) e 14% tráfico de drogas”, pontuou.
O Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública será utilizado na tradicional Festa do Divino, na cidade Poções, Sudoeste baiano. A ferramenta que localiza foragidos da Justiça, será empregada no evento que acontece até o próximo domingo (19). As câmeras estarão distribuídas nos acessos da festa e também em outros pontos. Uma Plataforma de Observação Elevada (POE) dará suporte na parte operacional. Os alertas de foragidos, com ordens judiciais inseridas no Banco Nacional de Mandados de Prisões, serão emitidos para o Centro Integrado de Comunicações (Cicom). Desde a implementação do Sistema de Reconhecimento Facial, em dezembro de 2018, as Forças da Segurança alcançaram 1.577 foragidos. A ferramenta é utilizada em diversas cidades do estado e empregada nos principais eventos.
Bastante emocionado. Desta forma que um pai ficou, após reencontrar a sua filha, uma criança autista de 11 anos, com o auxílio das câmeras de monitoramento do Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública. Um laço no cabelo da garota foi fundamental para que os policiais de prontidão no Centro Integrado de Comunicações (Cicom) de Itabuna, em cinco minutos, a encontrassem. Por volta das 9h, o pai da pequena, morador do município de Itacaré, acionou o Cicom através do número 190 e informou que havia levado a filha para um exame em uma clínica e, após se distrair, não a encontrou mais na área da brinquedoteca do local. “Ele entrou em contato conosco e, desesperado solicitou apoio de alguma viatura. Nós o acalmamos e, com o auxílio das câmeras do Projeto Vídeo Polícia, tentamos acompanhar os passos da menina”, detalhou o coordenador adjunto do Cicom, subtenente Ricardo Nepomuceno. O policial questionou onde a clínica ficava, qual horário a criança desapareceu e, a partir daí, começou o trabalho de busca pelas imagens. “Percebemos que nas proximidades da Praça Adami, no Centro de Itabuna, uma criança com as mesmas características estava próxima a uma ótica. Comparamos as imagens com a chegada dela e do pai na clínica”, detalhou. Com o homem no telefone, o subtenente foi guiando-o até o local onde a garota estava, promovendo o reencontro.