Em busca de práticas agrícolas sustentáveis, o uso do biofertilizante tem sido uma alternativa de adubação. Adenilton Santana, estudante pesquisador do Centro Territorial de Educação Profissional do Litoral Sul, comunidade quilombola, da cidade de Maraú, idealizou um projeto em conjunto com a professora Laís Costa, ao dividir experiências de cultivação ecologicamente amigáveis nas próprias plantações, resultando em um biofertilizante obtido da borra de café. O produto é um adubo caseiro e, de acordo com Laís, a solução demonstra ser uma excelente fonte de nitrogênio para as plantas. “O fertilizante caseiro pode ser utilizado de diversas formas, sendo na maior parte dos casos aplicado diretamente em torno das plantas, hortas, misturadas em canteiros, vasos ou, como é o caso do nosso produto, usado de forma líquida, à base de borras de café”, diz. A fabricação ocorre ao combinar borra de café, água e um agente fermentador, como, por exemplo, lactobacilos ou leveduras. Todos os itens são depositados em um recipiente com pequenos furos na tampa, possibilitando a entrada de ar durante o processo de fermentação, que dura cerca de uma semana. A professora conta que os estudantes têm mudado a forma de agir com o descarte do lixo orgânico e que este é um trabalho em formação. “A escola está movimentando atividades que envolvem a separação desses materiais orgânicos, incluindo a borra de café. Com a implantação da horta mandala no ambiente escolar, iniciativa do Governo do Estado, a utilização do projeto ‘biofertilizante a partir da borra de café’ tende a se fortalecer”, afirma. O projeto, que foi desenvolvido no âmbito do Programa Ciência na Escola, da Secretaria da Educação (SEC), também conta com a colaboração do professor Silvio Roque.
Um bebê de 6 meses morreu asfixiado ao se enrolar em um lençol na quarta-feira (23), no povoado de Algodões, na cidade de Maraú, no baixo sul da Bahia. As informações são do G1. O corpo do bebê foi encaminhado nesta quinta-feira (24), para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Ilhéus, a cerca de 75 quilômetros de onde ocorreu a morte, e passará por necropsia. De acordo com Andréia Oliveira, titular da delegacia de Maraú, a mãe do bebê disse em depoimento que não estava em casa quando a situação aconteceu e que a criança estaria com uma prima. A delegada também informou que a mãe da criança não foi não autuada em flagrante, mas caso seja responsabilizada pela morte, a polícia vai solicitar a prisão preventiva da mulher. O caso é investigado pela Polícia Civil.
Uma criança de três anos morreu afogada na caixa d'água da fazenda da família, na zona rural da Península de Maraú, no baixo sul da Bahia. De acordo com o G1, o caso aconteceu na tarde de terça-feira (22). Não há detalhes sobre as circunstâncias do afogamento. Segundo a Polícia Civil, a menina foi identificada como Acksa Noemy Silva. Ela foi socorrida por familiares para o Hospital Municipal da cidade de Maraú, mas não resistiu. O caso é caracterizado pela Polícia Civil como morte acidental, mas será instaurado um processo de investigações para análise de negligência. A perícia será realizada pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) do município de Ilhéus.
Um homem foi preso após esfaquear um cachorro e pendurá-lo em cima de uma cerca de arame farpado, em Maraú, no baixo sul da Bahia. O caso aconteceu na manhã de terça-feira (5). De acordo com a delegada Andréa Oliveira, responsável pela investigação, o homem informou que estava a caminho do trabalho quando o cachorro começou a latir para ele, como se fosse mordê-lo. Por causa disso, ele esfaqueou o cachorro e, com o animal ainda vivo, o colocou em cima de uma cerca de arame farpado. Ainda segundo a delegada, o homem está preso em Maraú e uma audiência de custódia será realizada nesta quarta-feira (6), para definir se a prisão em flagrante será convertida em preventiva ou se o homem terá liberdade provisória. O autor do crime já era investigado por suspeita de maus tratos a animais, no entanto, não há detalhes de quando as investigações começaram. De acordo com testemunhas, o homem cria cachorros e cavalos e os maltrata. Os cavalos ficam o dia todo no sol, amarrados, sem comida e sem água. Já os cachorros apanham com cipó, pau e ficam sem comer. Há cerca de 20 dias um cavalo e um cachorro foram resgatados na casa dele e levados para veterinários. Não há detalhes sobre o estado de saúde deles.