Quando uma região enfrenta inundações em decorrência das fortes chuvas, como tem vivido os moradores no Sul do país, outro problema começa a surgir: a leptospirose. Na Bahia não é diferente. Com diversas ocorrências de alagamentos desde o início do ano, o estado já registrou 52 casos da doença infecciosa. Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), com registros até a última quinta-feira (23). Ao todo, 12 municípios tiveram pelo menos um caso. São eles: Salvador (40), Canavieiras (1), Coaraci (1), Cotegipe (1), Feira de Santana (1), Ilhéus (1), Itabuna (1), Itajuípe (1), Jequié (1), Santo Antônio de Jesus (1), Simões Filho (1) e Valença (1). Destes, sete estão no Centro Sul ou Extremo Sul baiano, onde as são chuvas bem distribuídas ao longo do ano. As informações são do jornal Correio.
A Bahia registrou 46 casos de leptospirose em todo o estado, de janeiro a esta sexta-feira (29). Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Desse total de casos registrados, 21,7% foram em Salvador: 10 ocorrências. De acordo com o G1, a leptospirose é uma doença é infecciosa, transmitida pela urina de animais, principalmente dos roedores, com maior incidência nos períodos de chuva, por causa da água contaminada, em contato com a pele, especialmente em casos de arranhões ou cortes. A situação preocupa no estado, já que a Bahia tem registrado períodos prolongados de chuva desde dezembro, em várias regiões do estado. Com os alagamentos, a urina dos animais se mistura à água e à lama, transmitindo a doença. É comum falar que a leptospirose é a "doença do rato", mas a bactéria leptospira, que causa a infecção, também pode estar presente na urina de outros animais, como bois, porcos, cavalos, cabras, ovelhas e cães. A leptospirose é uma infecção curável, principalmente em diagnóstico precoce.