A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) está realizando trabalho de campo em 23 municípios da Chapada Diamantina. O objetivo é checar e confirmar em campo feições interpretadas através de fotografias aéreas. A etapa é necessária para a homologação do conjunto de dados geoespaciais vetoriais referentes ao Lote 1 - Chapada Diamantina, do projeto de cartografia básica da Bahia na escala 1:25.000. Estão sendo percorridos, desde o dia 20 de maio, por uma equipe da Coordenação de Cartografia e Geoprocessamento (Cartgeo/SEI), os municípios de Abaíra, Andaraí, Barra da Estiva, Boa Vista do Tupim, Ibicoara, Ibiquera, Ibitiara, Ipirá, Itaberaba, Itaetê, Ituaçu, Lajedinho, Lençóis, Mucugê, Nova Redenção, Novo Horizonte, Palmeiras, Piatã, Rio do Pires, Ruy Barbosa, Seabra, Utinga e Wagner. A equipe é formada pela geógrafa Eliza Maia e o biólogo Francisco Sanches, ambos Especialistas em Produção de Informações Econômicas, Sociais e Geoambientais da SEI, além da geógrafa da empresa prestadora (Topocart), Jéssica Medeiros. Além da confirmação de feições adquiridas remotamente, eles consolidam metodologias e conceitos para a elaboração do conjunto de dados vetoriais para compor a cartografia básica sistemática do Estado. “Nosso objetivo é checar incertezas na classificação das feições, como alguns casos de massas d’água em que pode haver confusão entre lago/lagoa e represa, confirmar a existência ou não de cursos d’água e de terrenos sujeitos à inundação e checar lacunas em relação à falta de classificação de feições como “floresta”, já que é de conhecimento público e científico a existência de grandes redutos de vegetação de floresta estacional decidual (Mata Atlântica) ao longo da região da Chapada Diamantina”, explica a geógrafa da SEI Eliza Maia. Durante mais de 50 anos, a Bahia contou com uma cartografia de base de referência na escala 1:100.000. Para promover sua atualização e oferecer um material mais detalhado, a SEI vem recobrindo todo o estado com a nova Base Cartográfica de Referência nas escalas 1:25.000 e 1:50.000. A base oferece informações geoespaciais nas categorias de Hidrografia, Relevo, Vegetação, Sistema de Transporte, Energia e Comunicações, Abastecimento de Água e Saneamento Básico, Educação e Cultura, Estrutura Econômica, Localidades, entre outras. As informações são essenciais para vários setores de atividade, a exemplo da construção de estradas, implantação de infraestrutura energética e hídrica e mapeamento de áreas de preservação.
Uma mulher foi presa por envenenar e matar o próprio filho, de 5 anos, na cidade de Ibiquera, no interior da Bahia. Segundo a polícia, ela confessou ter cometido o crime porque o menino tinha transtorno do espetro autista, “mexia nas panelas e desarrumava a casa”. A vítima foi o Romério Sampaio Vaz. O caso aconteceu no último domingo (1º), mas a polícia só ficou ciente depois de denúncia de moradores, feita na quinta-feira (5) – mesmo dia em que a investigada e outras duas mulheres foram presas. O avô da criança, que também é suspeito de ter participado da ação, é procurado. Na quinta, quando os policiais chegaram na casa da mulher e questionaram sobre o paradeiro do menino, ela informou que o filho estava viajando. Ao ser questionada mais vezes, ela confessou que matou Romério com veneno para rato, contaminando a água e a comida da criança, ainda no sábado (30). O menino não resistiu ao envenenamento morreu no dia seguinte, quando ela, as duas mulheres e o avô da criança resolveram ocultar o corpo, em uma área de difícil acesso, na zona rural do município. O corpo foi encontrado e uma cova rasa. A Polícia Civil segue na investigação e ainda não detalhou a participação das duas no caso, mas disse que elas deverão responder pelos crimes de destruição, subtração ou ocultação de cadáver. A mãe também responderá pelos mesmos delitos, além de homicídio. O nome de nenhum dos investigados foi divulgado, por causa da Lei de Abuso de Autoridade. O caso é investigado pela Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Itaberaba.