A procura pelas tradicionais fogueiras de São João começou mais cedo na cidade de Brumado. Ao site Achei Sudoeste, o comerciante Roberto Rocha da Silva, popular Betinho da Fogueira, informou que as vendas estão indo muito bem. “Todo dia sai uma, duas, três. Estão boas as vendas”, avaliou. Em comparação ao ano passado, o comerciante disse que as vendas estão bastante aquecidas. Segundo ele, em 2023, as pessoas deixaram para comprar a fogueira na véspera e no dia de São João. Neste ano, os interessados se anteciparam e garantiram o item dias antes. “As compras foram antecipadas”, pontuou. Rocha comercializa madeira de algaroba, cuja venda não é proibida. Cada fogueira custa R$ 70 e pode ser obtida na Rua Virgílio Ataíde, nº 40. O telefone do vendedor é (77) 99959-3455.
As mudanças climáticas imprevisíveis e fogueiras juninas, típicas desta época do pode desencadear problemas respiratórios. As temperaturas trazidas pelos períodos de chuva resultam em um clima vantajoso para os agentes infecciosos que causam patologias respiratórias, como a asma ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), fazendo com que os portadores destas doenças tenham irritações mais pronunciadas. Segundo o Ministério da Saúde, atualmente a DPOC é a terceira causa de óbitos no mundo. No entanto, existem medidas que podem ser tomadas para a prevenção de doenças respiratórias, não apenas durante os períodos de inverno, mas também em geral. “A prevenção de doenças respiratórias começa antes do inverno chegar, com hábitos de vida saudáveis, a prática de atividades físicas regulares, uma alimentação balanceada, boa noite de sono. Isso é fundamental, mas também não deixa de ser importante, aliás é muito importante a vacinação contra a gripe e a pneumonia.”, explica Guilhardo Fontes Ribeiro, pneumologista e diretor da Associação Bahiana de Medicina (ABM). “As pessoas subestimam a lavagem das mãos, mas é extremamente importante lavá-las com frequência. Com o tempo frio, o ar fica muito seco, ressecado e a mucosa das vias aéreas ficam hipersensíveis tanto a fatores alérgicos quanto a fatores infecciosos. Com a mudança de tempo, as pessoas ficam muito em ambientes fechados, e isso aumenta a proliferação dos vírus”, afirma. Segundo o especialista, essas medidas são essenciais para a parcela mais vulnerável da população, crianças e idosos, que se tornam os principais alvos destas doenças durante os meses mais frios. “Principalmente as infecciosas, que acometem mais as crianças, pois estão com o sistema imunológico em formação. E os idosos porque já estão com o sistema imunológico em declínio, e eles têm comorbidades, que deixam [os idosos] mais vulneráveis”, diz Ribeiro. Aqueles que já sofrem de problemas respiratórios, como asma ou DPOC, precisam configurar medidas para que não apenas contraiam problemas secundários, mas também para garantir que suas condições pré-existentes não sejam agravadas pelo clima.