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Mulher é presa ao tentar entrar em presídio de segurança máxima com maconha no ânus Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma mulher foi presa em flagrante após tentar entrar no Complexo Penitenciário de Serrinha, com maconha escondida no próprio ânus. A suspeita foi autuada por tráfico de drogas na Delegacia Territorial da cidade, na terça-feira (3). A droga foi descoberta após o scanner do presídio detectar um corpo estranho na região pélvica da mulher, que foi ao presídio para visitar um detento. Segundo a Polícia Civil, ela tentou ludibriar as monitoras, alegando que teria um problema de saúde. Mas foi encaminhada ao Hospital Municipal de Serrinha, com escolta policial, e foi constatado que escondia a maconha na parte íntima. Investigações preliminares e o depoimento da suspeita indicam que o objetivo era entregar a droga para um interno do sistema prisional. A mulher foi submetida a exame de corpo de delito e segue custodiada à disposição da Justiça.

MP-BA combate entrada de celulares em presídio de segurança máxima em Serrinha Foto: Divulgação/MP-BA

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) deflagrou nesta quinta-feira (21), operação contra esquema criminoso de entrada de celulares e passagem de informações privilegiadas entre um ex-monitor de ressocialização e detentos do Presídio de Segurança Máxima de Serrinha, na região nordeste da Bahia. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em trabalho conjunto com o Grupo Especial de Execução Penal (Gaep) e a 1ª Promotoria de Justiça de Serrinha, com apoio de policiais penais da Secretaria de Administração Penitenciária (CMEP/Seap), cumpriu quatro mandados de busca e apreensão nas residências do agente e em celas da unidade prisional. O ex-monitor foi preso em flagrante. Na sua residência, foram apreendidos celulares, arma e droga. Segundo as investigações do MP, iniciadas a partir de apreensões de telefones celulares pela Seap, o ex-monitor negociava regularmente com os detentos a entrada dos aparelhos telefônicos e carregadores, além de passar informações sensíveis aos internos, inclusive sobre a rotina de fiscalizações. As investigações apontam ainda que há indícios de envolvimento do agente em transação ilegal de armas para facção criminosa local comandada por um dos presos. Os alvos são investigados por crimes de favorecimento e corrupção passiva, no caso do ex-monitor, corrupção ativa, quanto aos detentos, e todos por associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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