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Caculé: Pedido de CPI para apurar cobrança de propina envolve empresa de Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em sessão na Câmara Municipal de Caculé, o vereador Paulo Henrique da Silva (União Brasil) propôs a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas irregularidades na prefeitura. Na oportunidade, ele apresentou um abaixo-assinado com cerca de 500 assinaturas de populares cobrando a investigação da denúncia de pagamento de propina. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Silva destacou que existe na cidade um clamor popular pedindo esclarecimentos diante das denúncias. “É justo que nós, cumprindo nosso dever, tenhamos respeito com a população no sentido de esclarecer todos esses problemas. Acho importante os fatos serem investigados”, afirmou. O parlamentar garantiu que as denúncias são graves e dizem respeito à cobrança de propina por parte de um sobrinho do prefeito. “Um empresário não estava mais aguentando ser coagido com a cobrança da propina e gravou um vídeo. Está aí claro e notório. Isso nos deixou muito preocupados porque Caculé não tem esse histórico na administração pública. Com a CPI, iremos elucidar tudo o que está acontecendo e punir os culpados”, acrescentou. O empresário que aparece no vídeo denunciando a cobrança de propina é dono de uma empresa de limpeza pública da cidade de Brumado que prestava serviço para prefeitura de Caculé.

Vereador propõe aberutra de CPI para apurar denúncia de pagamento de propina em Caculé Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Na última segunda-feira (2), em pronunciamento na Câmara Municipal, o vereador Paulo Henrique da Silva (União Brasil), propôs a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas irregularidades na prefeitura de Caculé. Na oportunidade, Henrique apresentou um abaixo-assinado com cerca de 500 assinaturas de populares cobrando a investigação da denúncia de pagamento de propina na prefeitura. “Acabamos de receber um abaixo-assinado contendo em torno de 500 assinaturas da população de Caculé, solicitando de nós vereadores que instalemos aqui uma CPI para que possamos investigar os atos de propina que foram denunciados. Afinal, nós somos eleitos para isso, e eu tenho a certeza que é isso que a população de Caculé espera de todos nós vereadores”, afirmou. O parlamentar assegurou que fará sua parte e pediu o apoio dos colegas para que a proposta seja aprovada. “A minha parte eu garanto que farei. Conto com o apoio de todos os nossos colegas vereadores dessa casa”, concluiu. A denúncia já foi encaminhada para o Ministério Público, que deverá investigar as acusações de forma independente.

Naná chama Tubaína de 'psicopata' e populares de 'palhaços' em sessão na Câmara de Caculé Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste

A sessão legislativa na Câmara Municipal de Caculé, na última segunda-feira (10), ficou marcada pelas falas do vereador Manoel Inácio Teixeira Filho (PSB), o Naná de Manoel de Maroto. Durante seu pronunciamento, Naná chamou o seu colega vereador, Edmílson Coutinho dos Santos (MDB), o Tubaína, de “psicopata”. Dois populares que assistiam a sessão no plenário após aplaudirem Tubaína foram chamados de “palhaços” por Manoel. Seguindo com seu discurso, Filho ainda sugeriu para Santos e membros da plateia acompanhamento psicológico. O vídeo com o pronunciamento do parlamentar viralizou nas redes sociais. Moradores da cidade repudiaram o pronunciamento e esperam um alto nível para os debates no Poder Legislativo.  

Vereador sugere abertura de CPI para apurar irregularidades do prefeito de Caculé Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em Caculé, o vereador Edmilson Coutinho dos Santos (PSB), mais conhecido como Tubaína, cobrou a Câmara Municipal, durante sessão legislativa, na segunda-feira (18), a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os áudios vazados do vice-prefeito, Willian Lima Gonçalves (PSB), apontando irregularidades praticadas pelo prefeito Pedro Dias da Silva (PSB), o Pedrão. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Coutinho disse que as denúncias são muito graves e precisam ser apuradas. “Os áudios são verídicos e cabe a nós vereadores apurar essas denúncias gravíssimas. Se for verdade mesmo, temos que pedir o afastamento do prefeito e do vice”, afirmou. Segundo o parlamentar, as irregularidades reveladas pelo vice-prefeito já haviam sido denunciadas pela oposição na Câmara e, agora, conforme frisou, com a confirmação através dos áudios, a CPI é fundamental para tomadas das providências cabíveis ao caso. “A situação é muito grave. Ontem pedi ao presidente da Câmara que apure e, lá na frente, comprovando que é verdade, vamos pedir o afastamento do prefeito e do vice. A cidade é polo aqui na região, não dependemos da prefeitura. Nosso papel é legislar e fiscalizar. Estamos aqui pra defender os direitos do povo”, reiterou.

'Pior prefeito da história', diz vereador ao deixar a base de Pedrão na Câmara de Caculé Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O prefeito Pedro Dias da Silva (PSB), o Pedrão, está com duas baixas na Câmara Municipal de Caculé. O primeiro a romper com o grupo da situação foi o odontólogo e vereador George Pereira Malheiros Tolentino (PSB). Doutor George, como é conhecido o parlamentar, lançou pré-candidatura à prefeitura de Caculé. Na sessão legislativa de segunda-feira (04), o vereador Edmilson Coutinho dos Santos (PSB), mais conhecido como Tubaína, declarou oposição ao governo municipal. “O pior prefeito da história”, disparou o vereador durante uso da palavra na tribuna livre. Segundo o edil, a cada sessão legislativa ele mostrará os reais motivos de ter deixado a base e colocará em xeque a reeleição de Pedrão. “99% perdida”, garantiu. Além do atual prefeito, o ex-prefeito Luciano Ribeiro (União Brasil) e o Doutor George devem disputar as eleições 2024 em Caculé.

Professores reivindicam na Câmara de Caculé pagamento do reajuste salarial de 14,95% Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Nesta segunda-feira (29), professores da cidade de Caculé, a 100 km de Brumado, compareceram à sessão da Câmara Municipal para reivindicarem o pagamento do reajuste de 14,95%, estabelecido pela lei do Piso do Magistério, em vigor desde janeiro 2023. Na oportunidade, a categoria criticou a gestão do prefeito Pedro Dias devido à falta de diálogo ou de qualquer explicação quanto ao não pagamento do reajuste. Além disso, os professores cobram o pagamento dos precatórios assegurados por lei desde o ano de 2022. A categoria disse que não vai aceitar reajuste abaixo do piso estabelecido para 2023, previsto pela Lei federal 11.738/2008 e atualizado todos os anos. Eles alegam que a lei do piso é uma conquista importante para a valorização dos profissionais da educação e para a qualidade da educação no Brasil, garantindo a todos os professores e professoras da educação básica o direito a um salário digno.

Ex-prefeito de Caculé é multado pelo TCM Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Na sessão desta quarta-feira (12), os conselheiros da 2ª Câmara do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) acataram denúncia apresentada contra o ex-prefeito de Caculé, José Roberto Neves (União Brasil), o Beto Maradona, em razão de irregularidades no edital de uma Tomada de Preço, realizada no exercício de 2020, e que teve por objeto a contratação de serviço de pavimentação de vias da zona rural, no valor estimado de R$ 874.752,81. O conselheiro Nelson Pellegrino, relator do processo, imputou ao gestor uma multa no valor de R$2 mil. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a denúncia foi apresentada pelo ex-vereador Ari Rodrigues Teixeira (União Brasil), que alegou – em síntese – que a administração municipal incluiu no edital cláusula restritiva de competitividade e que as despesas previstas pelo certame ultrapassavam o último quadrimestre da gestão, em violação ao art. 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Para o conselheiro Nelson Pellegrino, a cláusula 17.6 do edital da Tomada de Preços nº 07/2020, que exigiu a declaração de vistoria “realizada por técnico da empresa perante o CREA”, limitou a ampla competitividade do certame, ao prever um ônus injustificável aos possíveis interessados. Pontuou que, apesar de ser possível a exigência de declaração de vistoria aos licitantes, como meio para “que avaliem as condições do local em que executarão o encargo, de maneira a fixar seus preços”, não há elemento que justifique essa exigência, muito menos por técnico específico, ligado à empresa interessada. “O ônus da cláusula 17.6 se revelou especialmente irrazoável, na medida que impediu que outro técnico qualquer, com poderes de representação da empresa, que não aquele técnico diretamente ligado à empresa interessada, realizasse a vistoria”, concluiu o relator, que considerou procedente esta parte da denúncia. Já em relação à violação do artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal, a relatoria considerou improcedente, vez que, independentemente da data de encerramento do contrato, a prestação de contas do município e seu julgamento revelam que não houve ofensa ao artigo citado. O Ministério Público de Contas opinou, em sua manifestação, pelo conhecimento parcial e procedência da denúncia, com aplicação de multa ao responsável. Cabe recurso da decisão.

Caculé: Morre o vereador Fábio Rocha de Brito aos 47 anos Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Nesta sexta-feira (03), morreu o vereador da cidade de Caculé, Fábio Rocha de Brito (PSB), mais conhecido como Fabiano de Rael, aos 47 anos. Brito faleceu na cidade de Vitória da Conquista, onde fazia tratamento contra um câncer. Após o falecimento, a Prefeitura Municipal de Caculé decretou luto oficial de três dias no município. Nascido em Caculé, casado com Zuleide Correia e pai da pequena Isabela, Fábio era muito querido por todos os familiares, amigos e eleitores. Filho de Rael Francisco e Dona Maria Rosa, é o décimo de uma família de onze irmãos. Fábio trabalhou por muitos anos como motorista de caminhão pipa na zona rural do município. Disputou sua primeira eleição em 2012 pelo Partido Republicano Progressista (PRP). Já nas eleições de 2016, foi eleito pelo Democratas (DEM). Em 2019, filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Atualmente, fazia parte da Mesa Diretora da Câmara Municipal como segundo secretário e também era presidente da Comissão de Justiça e Redação.

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