Na segunda-feira (18), um porco-espinho foi resgatado dentro de uma oficina mecânica localizada na Avenida Silêncio Fernandes, em Igaporã. O bombeiro civil Douglas Barbosa realizou o resgate do animal seguindo todas as normas de proteção à vida selvagem. A ação foi registrada em um vídeo. Em seguida, ele foi devolvido à natureza. Barbosa orientou às pessoas que, em caso de encontrar um animal em perigo, é preciso pedir a ajuda adequada a fim de proteger os animais e preservar o meio ambiente. “Quero enfatizar a importância de proteger a vida selvagem e a nossa responsabilidade de cuidar do meio ambiente. Se você encontrar um animal em perigo, não hesite em pedir ajuda”, afirmou ao radialista Vilson Nunes.
Nesta quinta-feira (07), brigadistas do grupo Guardiões Ambientais da Serra das Almas (Gasa) resgatou uma coruja buraqueira em Livramento de Nossa Senhora. A ave foi capturada no Bairro Benito Gama com uma das asas ferida. O animal permanecerá alguns dias na sede do grupamento até se recuperar totalmente. Assim que estiver pronta, será solta em um local seguro e apropriado. A coruja-buraqueira é uma ave strigiforme da família Strigidae, também conhecida pelos nomes de caburé, caburé-de-cupim, caburé-do-campo, coruja-barata, coruja-do-campo, coruja-mineira, corujinha-buraqueira, corujinha-do-buraco, corujinha-do-campo, guedé, urucuera, urucureia, urucuriá, coruja-cupinzeira e capotinha. Recebe esse nome por cavar buracos no solo. Vive cerca de 9 anos em habitat selvagem. Costuma viver em campos, pastos, restingas, desertos, planícies, praias e aeroportos.
Representantes da causa animal em Guanambi se reuniram na última terça-feira (9) com o prefeito Arnaldo Pereira de Azevedo (Avante), o Nal, para tratar de ações e programas relacionados à proteção dos animais na cidade. Na pauta do encontro a instalação do Conselho de Bem Estar Animal; o encaminhamento à Câmara de Vereadores do Projeto de Lei do Fundo Municipal do Bem-Estar Animal, cuja minuta já se encontra em análise no jurídico da prefeitura; a castração de cães e gatos na forma estabelecida na Lei Municipal nº 900/2014; a instalação de bebedouros e comedouros em pontos estratégicos da cidade; a celebração de convênios com clínicas particulares para atender eventuais emergências com animais em situação de rua e a reforma do canil público. O prefeito se comprometeu com a imediata instalação do Conselho Municipal de Bem-Estar Animal e com a iniciativa do PL do Fundo Municipal, a ser incluída na primeira sessão do legislativo. Para atender a realização de castrar cães e gatos, ação que será desenvolvida em parceria com a iniciativa privada, a prefeitura fará o cadastramento dos protetores que terão prioridade no procedimento. Já sobre a reforma do canil, o gestor informou que já há um projeto em curso e, assim que o mesmo for finalizado, a intervenção será executada com mão de obra direta da prefeitura. A possibilidade de convênio com clínicas particulares e a aquisição de um veículo apropriado para o resgate ou socorro de animais de rua foram compromissos assumidos pelo prefeito. O encontro articulado pelo vereador Paulo Costa (PCdoB) ocorreu após uma onda de envenenamento de animais registrada no município.
Desde o dia 1º de maio deste ano, o Estado da Bahia foi declarado zona livre sem vacinação da febre aftosa. O reconhecimento nacional foi feito pelo Ministério da Agricultura. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, José Neder Moreira Alves, coordenador estadual do Programa Nacional de Vigilância Para Febre Aftosa, disse que a luta contra a doença vinha sendo travada há quase 60 anos. “Agora chegamos a esse status que faz parte de todo avanço para erradicação da doença. Esse status é de muita importância para todos nós que militamos e atuamos no setor agropecuário”, destacou. Segundo Neder, a supressão da vacinação e a substituição por outras medidas de prevenção para doença fazem parte do programa estratégico de febre aftosa no Brasil. Em abril, foi realizada a última etapa da vacinação contra febre aftosa no país. Até o dia 17/05, os produtores devem fazer a declaração, comprovando a imunização do rebanho. Finalizado esse processo, o coordenador explicou que as novas medidas de prevenção contra a doença se baseiam nos cuidados do produtor com o rebanho e, em caso de identificação de sintomas suspeitos, a Agência Nacional de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) deverá ser imediatamente notificada. “Os laços entre o produtor e a Adab terão de estar mais estreitados e a participação do pecuarista baiano tem que estar mais forte do que nunca porque não teremos mais a vacina para proteção do nosso rebanho. A detecção precoce, o rápido reconhecimento da doença no campo e a comunicação da Adab para tomada das providências será a arma fundamental para convivermos dentro da zona livre da doença com controle”, ressaltou. Hoje, o rebanho da Bahia é o sétimo maior do país, com 13 milhões de cabeças.
Um cachorro da raça shih-tzu de cinco anos morreu em Vitória da Conquista após ser levado para um petshop no município. Na denúncia feita pela esteticista Rosemeire de Oliveira Martins, tutora do animal, foi informado que o pet ficou esquecido dentro de um carro do estabelecimento. De acordo com a TV Sudoeste, filiada da TV Bahia, o caso está sendo investigado pela delegacia da cidade. A dona do animal conta que o bichinho de estimação, Snow, já frequentava o estabelecimento desde que nasceu, há cinco anos e nunca teve nenhum problema. Na última visita, que ocorreu no sábado, o animal foi entregue pela manhã e a tutora estranhou a demora na liberação do animal. Ao tentar entrar em contato com o estabelecimento, Rosemeire não foi atendida. “Eu estava no mercado e minha mãe ligou avisando que ele [o cão] ainda não tinha chegado. Ele disse que entregou Snow para minha irmã e eu disse que era impossível porque não tenho irmã disponível para ir lá buscar. Ele desligou e minutos depois ligou de novo dizendo que aconteceu algo grave. Então eu disse: 'meu filho morreu?'. E ele confirmou”, relatou a TV Sudoeste. Segundo a dona do animal, o petshop ainda desobedeceu um pedido dela para que não levasse o animal para a casa da mãe. “Depois de me dar a notícia [da morte do cachorro], ele disse: 'estou indo levar o cachorro na casa de sua mãe'. Eu pedi que ele não fosse, não sei se ele não ouviu por causa da situação e acabou levando. Minha mãe é uma pessoa doente, ele [Snow] era o filho caçula dela”. O estabelecimento não quis se pronunciar sobre a situação.
O trabalho de controle da leishmaniose em Brumado é feito através de um convênio firmado entre a União, o Estado e o Município. No entanto, há cerca de três meses, a Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep) suspendeu a realização dos testes de leishmaniose canina devido à falta dos kits. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador de endemias da Vigep, Fábio Azevedo, explicou que os kits foram solicitados, porém estão em falta. “Não tem os kits de triagem na 19ª Dires. Infelizmente, cães chegam aqui com características suspeitas, mas não posso fazer o exame”, justificou. Para dar continuidade ao trabalho de controle, a Vigep depende da chegada desses kits de triagem, que são distribuídos pelos Governos do Estado ou Federal. Azevedo explicou que a leishmaniose é uma zoonose, que é transmitida do mosquito palha para o animal. Este apresenta sintomas como magreza progressiva, anemia profunda, crescimento do fígado e do baço, lesões no focinho e nos olhos e queda de pelo acentuada.
O “cachorro mais valioso do mundo”, Rope Daddy, um buldogue francês com uma pelagem cor creme, olhos dourados e bochechas enormes, vale 95 mil euros, o equivalente a R$ 605 mil, segundo seu tutor Julian Montoya. As informações são do jornal o Globo. Seu corpo enorme e musculoso, juntamente com sua cabeça quadrada, o tornam lucrativo devido à estética Big Rope, um termo usado para descrever cães com muitas rugas ou dobras acima do nariz. Apesar de sua aparência impressionante, manter Rope Daddy não é barato. Julian gasta cerca de 275 euros por mês (cerca de R$ 1.753) só em alimentação para o cão, que geralmente inclui carne crua, vegetais e iogurte grego. Além disso, ele desembolsa aproximadamente 3.300 euros por ano (R$ 21 mil) em dieta e suplementos para manter o pet com a melhor aparência. Embora Rope Daddy seja conhecido por sua natureza amigável e temperamento equilibrado, muitos especialistas em animais de estimação expressam preocupação com raças como a sua. A conformação extrema desses cães pode levar a uma série de problemas de saúde, como infecções de pele devido à umidade, sujeiras presas nas dobras da pele e problemas respiratórios devido ao focinho achatado. Enquanto Julian Montoya investe consideravelmente para manter Rope Daddy saudável e feliz, alguns críticos argumentam que raças como a sua deveriam ser desencorajadas devido aos riscos à saúde que enfrentam. A controvérsia em torno dessas raças continua a gerar debates entre os amantes de animais e os especialistas em bem-estar animal. Por outro lado, muitas pessoas são atraídas pelo charme único dos buldogues franceses, especialmente aqueles como Rope Daddy, que além de sua aparência marcante, são conhecidos por serem ótimos companheiros, especialmente para crianças e outros cães. O temperamento equilibrado desses cães contrasta com as preocupações de saúde levantadas pelos especialistas.
O advogado e pré-candidato a prefeito de Brumado, Guilherme Bonfim, se reuniu na última sexta-feira (01) com representantes da Ong Auau para discutir projetos em defesa dos animais de rua. Na oportunidade, Bonfim se comprometeu a trabalhar em prol do bem-estar animal e da saúde pública na cidade. A Ong Auau desempenha um papel crucial na proteção desses animais e o advogado destacou a importância de ações efetivas para lidar com a situação. Durante a reunião, foram discutidos planos e estratégias para aprimorar os serviços oferecidos pela organização no município e possíveis parcerias para ampliar o alcance dessas ações em benefício dos animais abandonados.
Com surto de virose canina em Brumado, o veterinário Leonardo Viana lançou uma campanha para estímulo à vacinação dos animais. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Viana explicou que, em alguns períodos do ano, as doenças virais são comuns, porém, no momento atual, algumas doenças estão surgindo de forma atípica nos animais. Os principais sintomas são: vômito e diarreia. “A gente consegue associar que isso está acontecendo devido à falta de vacinação. A maioria dos animais atendidos na clínica hoje estavam com o protocolo de vacina desatualizado. É uma preocupação nossa”, afirmou. Segundo o veterinário, a ideia da campanha é atuar preventivamente para evitar o surgimento e agravamento dessas doenças. “O intuito dessa campanha é prevenir mesmo através da vacinação”, reiterou. Vale salientar que na rede privada há mais opções de vacinas do que as disponíveis na rede pública.
Neste domingo (21), foi realizado o primeiro encontro Pitbul Monster na cidade de Brumado. Vários criadores da região participaram do evento. Ao site Achei Sudoeste, uma das organizadoras do encontro, Daniele Amorim, explicou que a iniciativa teve por objetivo combater o preconceito contra a raça através da informação. “Os cachorros não são agressivos, são dóceis. Tem outras raças que são bem mais perigosas. Pitbul não é essa raça perigosa e valente como as pessoas pensam. As pessoas precisam parar de banalizar e falar mal”, defendeu. Criadora de sete animais da raça, Amorim destacou que, apesar do instinto, o comportamento do animal vai depender de sua criação, assim como acontece com outros cães. “Veja o animal com outros olhos. Não é legal criticar e falar mal se você não conhece ou não quer conhecer. Vá com o coração aberto. A raça não é o que as pessoas falam”, reiterou.
Mais de 50 araras-azuis, que foram reabilitadas em um centro na cidade de Curaçá, no norte da Bahia, serão soltas na natureza no dia 11 de junho. De acordo com o G1, a espécie é nativa da Caatinga, bioma predominante na região, e voltará a povoar o céu do sertão do São Francisco. A arara-azul chegou a ser considerada extinta na região durante os anos 2000. Desde então, pesquisadores e grupos de ambientalistas iniciaram uma mobilização para tentar reintroduzir as aves ao habitat natural. O projeto é um acordo de Cooperação Técnica entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e a ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP). Em março de 2020, 52 araras chegaram da Alemanha e da Bélgica e foram levadas para a unidade de conservação em Curaçá, para serem preparadas para voltar à natureza. Com isso, a ideia é que haja mais soltura nos próximos anos até que exista uma população estável da espécie, em liberdade no norte da Bahia.
No país, são cada vez mais comuns casos de maus-tratos a animais domésticos. Para o deputado estadual Marcell Moraes (PV), conhecido pela luta a favor da causa animal, atitudes como estas, que levam sofrimento e riscos a vida do animal, devem acabar. “No Brasil, maltratar animais de qualquer espécie é considerado crime ambiental, com pena, inclusive, de detenção. Mas, ainda assim, tem gente que insiste em praticar atos de violência contra animais indefesos. Pedimos sempre que, se o tutor não tiver mais condições de cuidar de um animal, que faça o que é mais certo e seguro para o animal: a adoção responsável. Prefiro acreditar que o número de pessoas que amam e cuidam dos animais seja maior do que aqueles que os maltratam”, disse o parlamentar. Moraes é autor de vários projetos que levam benefícios aos animais, bem como para seus tutores, como o projeto de lei nº 21.303/2015, que autoriza o transporte de animais em coletivos em toda a Bahia.
De autoria do deputado estadual Marcell Moraes (PV), o projeto de lei nº 20.954/2015 visa expandir o Castramóvel para toda a Bahia. Em dois anos, 16 mil cirurgias de cães e gatos foram realizadas em Salvador e, agora, o parlamentar que expandir o serviço. “A ideia é levar para todo o estado um trabalho que vem sendo feito na capital de forma gratuita para que todos tenham acesso. Em clínicas veterinárias particulares, a castração pode ultrapassar mil reais”, afirmou Marcell. A cirurgia previne doenças e a procriação indiscriminada, fazendo com que a quantidade de animais soltos nas ruas e situações de maus-tratos diminuam.