Uma jovem de 19 anos, identificada como Maria Daniela Ferreira Alves, foi dopada e estuprada na cidade de Coité do Nóia, no interior de Alagoas. O suspeito pelo crime, que seria colega da vítima, foi denunciado pelo Ministério Público e está foragido. As informações são do portal Terra. O crime ocorreu em 6 de dezembro de 2024. Na ocasião, a jovem participou de uma confraternização da escola onde trabalhava. O pai de Maria Daniela iria buscá-la, mas ela mandou mensagem para a mãe perguntando se poderia dormir na casa de uma amiga. Maria Daniela foi para a casa da amiga e, ao chegar no local, combinou de ver o suspeito. O rapaz, de 18 anos, buscou a jovem e a levou para a chácara da família dele. Ela conta que só lembra de ter dito que não queria ter relação sexual com ele. Os pais da jovem foram informados que a filha estava passando mal em um posto de saúde por volta de 2h. A família teria encontrado a jovem espumando, com a perna ferida, os seios com hematomas e com sangue no vestido. Ela estava desorientada e foi encaminhada para unidade de emergência de Arapiraca. “Ela ficou em coma, na UTI, cinco dias. Passou 19 dias internada e mais ou menos dez dias sem conseguir falar, nem nada. Foi quando a partir do 10º dia eles [equipe médica] resolveram fazer uma ressonância da cabeça e acharam coágulos no cérebro dela, viram que o cérebro estava inchado, vários edemas. Foi o que justificou ela estar sem falar direito, com as mãos travadas”, afirmou o advogado Ikei Bento, que faz a defesa de Daniela. Ainda de acordo com o advogado, Daniela ficou de cadeiras de rodas e, atualmente, é acompanhada por neurologista. Os movimentos da mão também foram comprometidos e ela precisa de auxílio dos familiares para realizar atividades diárias. Por meio Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, a Polícia Civil de Alagoas informou que concluiu o inquérito sobre crime de estupro de vulnerável. O caso foi encaminhado à Justiça. A prisão preventiva já foi deferida. De acordo com o Ministério Público de Alagoas (MPAL), os exames periciais apontaram que na corrente sanguínea da moça havia substâncias de Diazepan, Fenitopina, Haloperidol, Nordiazepan e Prometazina.