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Reestruturada, Ceapa retoma atividades para reabilitação carcerária na Bahia
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Central de Acompanhamento de Alternativas Penais (Ceapa) retomou suas atividades na Bahia. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, o coordenador geral da entidade, Ramon Bagano, explicou que a Ceapa é o setor que executa a alternativa penal decidida pelo Tribunal de Justiça (TJ). Criada em 2002, a Ceapa/Bahia chegou a ser referência nacional no segmento. No entanto, perdeu força a partir de 2009, paralisando suas atividades por um período. Segundo Bagano, com o entendimento do atual secretário estadual de ressocialização sobre a importância da alternativa pena, a Ceapa foi retomada com vistas à reabilitação da comunidade carcerária no estado. Segundo o coordenador, a alternativa penal é uma válvula de escape para a superlotação nos presídios. “Graças à aplicação das alternativas penais, o público carcerário diminui”, apontou. Atualmente, a população carcerária na Bahia é de cerca de 14.200 internos, porém, em alternativa penal, há mais de 16.500 mil pessoas acompanhadas. “Imagina se ela não existisse, como não estariam os presídios na Bahia?”, refletiu. De acordo com Bagano, os dados reforçam a importância da Ceapa para conter o avanço da população carcerária e, por isso, os governos estadual e federal estão dispensando especial atenção à atividade.

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