Até junho de 2024, a Bahia registrou 3.323 mortes por infarto agudo do miocárdio, com 1.909 óbitos masculinos e 1.414 femininos. A faixa etária predominante entre as vítimas é de 80 anos ou mais, embora tenha sido registrada uma morte em um menor de um ano. Esses dados revelam a gravidade da condição cardiovascular no estado. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, o infarto é a segunda principal causa de morte no Brasil, atrás do Acidente Vascular Cerebral (AVC), com uma diferença de 8,78%. A estimativa do Ministério da Saúde é de que ocorram entre 300 mil e 400 mil casos anuais de infarto no país, com uma taxa de mortalidade de cerca de 20% a 25% dos casos. Os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares incluem tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada, colesterol alto e estresse excessivo.