A produção de tomates na região de Brumado aumentou bastante e fez o preço do fruto despencar no Sertão Produtivo da Bahia. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o produtor Irenio Meira explicou que a superprodução impactou nas vendas do tomate. “Não tem vendagem pra tudo. Colheu todo mundo junto, é uma mercadoria que não espera, o giro é rápido, o máximo que ela espera na banca é 3 ou 4 dias e acabou causando esse transtorno”, afirmou. Segundo o produtor, que também tem uma quitanda, uma caixa de tomates custava, em média, R$ 100. Hoje, após o transtorno, a caixa do fruto de primeira qualidade está sendo vendida por R$ 10 ou R$ 20. Meira sugeriu que os produtores de tomate da região deveriam se unir para evitar o plantio na mesma época, visto que o homem do campo não tem capital e acaba ficando endividado diante de uma situação como essa. “O prejuízo vai ser grande pra todos, principalmente para o homem do campo”, completou.
Em Brumado, o Armazém do Criador promoveu um dia especial em campo com lavradores e agrônomos. Ao site Achei Sudoeste, o sócio da empresa, Robson Lima explicou que o objetivo da proposta é mostrar na prática a eficácia dos produtos vendidos na loja através de sua aplicação em uma lavoura de tomate. Segundo Robson, na região do Laranjão, São Sebastião, Salobro e adjacências, zona rural de Brumado, os produtores possuíam produtividade média de 250 a 300 caixas de tomate e o desafio era superar esses números por meio da aplicação dos produtos e tecnologias adequadas. “O cliente apostou, trouxemos nossas tecnologias pra cá e mostramos a realidade aos agricultores aqui presentes. Fizemos acima de 500 caixas. Ou seja, dobramos a produtividade com qualidade e sabor”, afirmou.
Robson destacou que os tomates não apresentam resíduos químicos e os consumidores podem comer com a garantia de estar saboreando um produto natural. “É um tomate limpo”, afirmou. Com a nutrição do Armazém do Criador, além de aumentar a produção, os frutos são maiores e de melhor qualidade. A tecnologia empregada pela loja tem atraído produtores de regiões mais distantes em busca do melhor para suas produções. Faça agora mesmo uma visita ao estabelecimento, que fica localizado na Avenida Doutor Antônio Mourão Guimarães, 514, no Centro, em Brumado. O telefone é (77) 3441-7939.
O preço do tomate subiu no comércio da cidade de Brumado. A comerciante Rosane Meira justificou que a alta se deve à queda na produção do fruto e à diminuição da mão de obra no campo. Ao site Achei Sudoeste, Meira disse ainda que o aumento ocorreu há cerca de 60 dias. Apesar da explosão no preço do tomate, segundo ela, a expectativa é de que em breve o valor caia novamente. Hoje, o fruto está custando, em média, entre R$ 7 e R$ 10. “Tá a preço de ouro”, falou.
Um novo vírus, apelidado de “gripe do tomate”, foi identificado em 82 crianças com menos de 5 anos no estado de Kerala e Tamil Nadu, no sul da Índia. Os casos foram registrados entre 6 de maio e 26 de julho deste ano, segundo o artigo “Surto de gripe do tomate na Índia”, publicado na revista científica “The Lancet” nesta semana. Além disso, o Centro Regional de Pesquisa Médica em Bhubaneswar relatou que 26 crianças de 1 a 9 anos em Odisha também teriam sido infectadas. Segundo o artigo, nenhuma outra região da Índia além de Kerala, Tamil Nadu e Odisha foi afetada pelo vírus. A “gripe do tomate” ganhou esse nome por conta das erupções vermelhas e bolhas dolorosas que eclodem em todo o corpo e alcançam o tamanho de um tomate. Essas manchas se assemelham àqueles vistos em casos de varíola. Segundo os pesquisadores, a infecção viral também pode atingir adultos imunossuprimidos, mas ainda é considerada rara, está em estado endêmico e não oferece risco de morte. Mesmo assim, o Departamento de Saúde de Kerala está tomando medidas de precaução para monitorar a infecção viral e impedir sua propagação em outras regiões da Índia. Embora o vírus da gripe do tomate apresente sintomas semelhantes aos da covid-19, como febre, fadiga e dores no corpo, o vírus não está relacionado ao SARS- CoV-2. A hipótese dos pesquisadores é de que a gripe do tomate pode ser um efeito posterior de chikungunya ou da dengue em crianças. Outra hipótese é que o vírus seja uma nova variante da doença viral ‘mão-pé-boca’, uma infecção comum que atinge principalmente crianças com idades entre 1 e 5 anos e adultos imunocomprometidos. O tratamento da “gripe do tomate” é, por isso, semelhante ao adotado para tratar essas doenças: isolamento, repouso, abundância de líquidos, esponja de água para o alívio da irritação e das erupções cutâneas, e uso de paracetamol para febre e dor no corpo.