Uma gestante de sete meses foi estuprada dentro de um carro na manhã deste domingo (4) no Jardim Maria Antônia, em Sumaré (SP). A mulher, de 20 anos, caminhava na rua quando começou a ser perseguida por um carro. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que um homem desce do veículo e agarra a vítima. As informações são do G1. Segundo a Polícia Militar, a mulher conseguiu anotar parte da placa. Ela acionou os policiais após o estupro e as equipes identificaram e fizeram o rastreamento do carro. O veículo havia sido alugado em uma locadora, que ajudou com os dados do locatário. O carro foi localizado sem ninguém dentro, mas a polícia buscou o homem, conforme a descrição da vítima, nas residências da área. O autor reside na região do Jardim Maria Antônia e foi “reconhecido pela vítima sem sombra de dúvidas”. Ele foi preso em flagrante. Enquanto isso, a mulher foi medicada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Matão e encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) de Americana (SP).
“Sempre nos demos bem, mas nunca estivemos muito próximos. Depois do transplante, tudo mudou porque tem uma parte dele em mim”. Dessa forma, o morador de Sumaré (SP) Luiz Fernando Sturaro, de 36 anos, resume a emoção de receber um rim idêntico doado pelo irmão, Lucas Sturaro, 5 anos mais novo. Paciente renal crônico, Luiz Fernando convive com problemas de saúde desde a infância. Com 1 ano e meio de idade, precisou retirar um dos rins e, desde então, toma medicamentos. A situação piorou há cerca de um ano, quando começou a fazer hemodiálise de três a quatro vezes por semana. “Eu fui fazendo hemodiálise sem muitas esperanças, porque não é fácil encontrar um doador e eu não queria prejudicar ninguém. Fui passando por isso sozinho. E aí, acho que ele viu meu sofrimento e correu atrás pra saber se poderia me doar o rim, mas eu não sabia de nada”. Ao ver a situação assustadora e sensível do irmão mais velho, Lucas decidiu tentar ajudar. Fez exames de compatibilidade e esperou ansiosamente pelo resultado. “Quando soube que podia dar essa esperança para ele, não tive dúvidas. Nunca tive. O meu medo era não ser compatível. Eu estava com o queijo e a faca na mão e esperei cerca de 15 dias para saber se podia cortar o queijo”.
O resultado foi surpreendente. Das três opções possíveis (não compatível, compatível e idêntico), os irmãos obtiveram a melhor compatibilidade possível. A chance de encontrar um órgão considerado idêntico é de cerca de 25% a 30%, e a cirurgia deles durou aproximadamente quatro horas. “As duas cirurgias foram feitas simultaneamente. Eu e meu irmão fomos em salas uma ao lado da outra com duas equipes trabalhando”, explicou Lucas ao G1. O transplante de rim com esse nível de compatibilidade garante mais vida ao órgão e diminui a chance de complicações, já que reduz as dosagens de imunossupressores - remédios que diminuem as defesas imunológicas contra agressões de agentes externos e contra o rim transplantado, que tem uma probabilidade menor de ser rejeitado, segundo a médica dos irmãos Sturaro. O transplante, realizado em 12 de novembro de 2022 no Centro Médico de Campinas, foi bem sucedido. Lucas, o doador, postou um vídeo no Instagram no dia 7 de dezembro. A publicação ganhou repercussão e, até este sábado (14), contava com cerca de 1 milhão de visualizações em diversas redes sociais.