A Bahia é o terceiro estado da região Nordeste com a maior redução das mortes violentas entre os meses de janeiro e junho de 2022. Depois do Rio Grande do Norte (-20,2%) e do Maranhão (-16,9%), a Bahia aparece com diminuição de 11% de homicídio, latrocínio e lesão dolosa seguida de morte. Os dados foram coletados do Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública do Nordeste (CIISPR NE), que fica sediado no Ceará. Os noves estados da região têm representantes na unidade. A Bahia disponibilizou dois servidores. Além do RN, MA e BA, aparecem na sequência o Ceará, Paraíba e Sergipe, com diminuições de 7,4%, 5% e 4,8%, respectivamente. Pernambuco (10,6%), Piauí (5,7%) e Alagoas (3,6%) apresentaram aumento das mortes violentas no mesmo período.
A Polícia Militar da Bahia forma, nesta sexta-feira (16), 248 alunos no Curso Especial de Formação de Sargentos (CEFS) em todo o estado. Em Salvador, a solenidade será realizada na área cívica do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), em Ondina, onde serão formados 69 sargentos. O evento contará com as presenças do comandante-geral da PM, coronel Paulo Coutinho, do diretor do CFAP, coronel Saulo, oficiais e praças da corporação, além de familiares dos formandos. Além da capital baiana, serão formados novos sargentos nos Batalhão de Ensino, Instrução e Capacitação (Beic) nas cidades de Feira de Santana (16), Ilhéus (84), Juazeiro (2), Vitória da Conquista (65), Barreiras (5) e Teixeira de Freitas (7).
Uma força-tarefa montada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), que tem como objetivo impedir novos conflitos entre fazendeiros e indígenas, foi enviada ao extremo sul da Bahia, nesta terça-feira (13). Dentre os integrantes do grupo, está o delegado titular da 20ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), Paulo Henrique de Oliveira. Além de ampliar o policiamento na região, a ação visa identificar e prender os envolvidos na morte de um adolescente Pataxó de 14 anos, em Prado. A equipe conta com integrantes das polícias Militar, Civil, Técnica e Rodoviária Federal (PRF). Ainda nesta terça, os integrantes da operação se reuniram em Porto Seguro, a cerca de 200 quilômetros de Prado, e montaram um planejamento de visitas e coleta de depoimentos na região.
A força-tarefa foi criada após uma reunião de lideranças indígenas com o secretário de Segurança Pública, Ricardo Mandarino, na última sexta-feira (9), em Salvador. Na última segunda-feira (12), grileiros voltaram a atacar indígenas Pataxós na Aldeia Nova, que fica na cidade de Prado, extremo sul da Bahia. Para escapar dos tiros, homens, mulheres, crianças e idosos precisaram se refugiar nas matas. Ao todo, 38 famílias indígenas são vítimas dos ataques. Na segunda, o crime foi praticado antes das 20h e denunciado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). A organização pediu que o Estado brasileiro, por meio de equipes de saúde, dê apoio ao povo Pataxó. Segundo a Apib, os indígenas estão "vivendo em meio à violência e sofrendo com os ataques físicos, mas também com o terror psicológico instaurado pelos pistoleiros". A articulação pediu ainda investigação e punição dos responsáveis, antes que haja mais um massacre.
O mês de agosto registrou o menor número de mortes violentas em 2022, na Bahia. A polícia contabilizou 366 casos, nos 417 municípios do estado. No acumulado do ano, os assassinatos tiveram redução de 11,4%. Em 2022 foram registrados 405 casos em janeiro, 422 em fevereiro, 497 em março, 440 em abril e 465 casos em maio. Nos três meses seguintes, a polícia contabilizou os menores números do ano. Foram 404 crimes em junho, 402 no mês de julho e 366 ocorrências em agosto. Em todos os meses de 2022, na comparação com o ano passado, as mortes violentas (homicídio, latrocínio e lesão dolosa seguida de morte) apresentaram diminuições. “A Bahia aparece entre os 10 estados com as maiores diminuições de mortes violentas em 2022 e esse resultado reflete a competência das nossas polícias e bombeiros”, salientou o secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino.
O líder de uma organização criminosa com atuação no estado da Bahia está entre as 72 pessoas presas nas primeiras horas da 6ª fase da Operação Unum Corpus, deflagrada no interior da Bahia e em Salvador, nesta sexta-feira (9). O criminoso, preso no município de Valença, alvo de dois mandados de prisão, é investigado por mais de dez homicídios. Outro envolvido com o crime organizado naquela região também foi preso na ação. Mais de mil policiais civis dos Departamentos de Polícia do Interior (Depin), de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cumprem mandados de prisão, de busca e apreensão e prendem suspeitos em flagrante, em cidades das 26 Coordenadorias Regionais de Polícia do Interior (Coorpins) e em Salvador. Dos presos, 26 são acusados de crimes contra a vida, 27 de tráfico de drogas, sete de violência doméstica, seis de estupro, 16 de crimes contra o patrimônio e 13 de outros crimes. Além das prisões, 15 quilos de drogas e 20 armas de fogo foram apreendidas e uma central de monitoramento do tráfico de drogas foi desarticulada, em Ilhéus. Dentre as ações, o DCCP cumpriu 45 mandados de busca e apreensão durante a semana, prendeu dois criminosos em flagrante e apreendeu 11 armas de fogo. A Operação está sendo coordenada a partir do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA).
Um vereador da cidade de Itaetê, na Chapada Diamantina, que não teve o nome divulgado, é alvo de uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira (6). As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), o edil, que é policial, é acusado junto com outros homens de um homicídio, cometido em 2018. Denominada de “Stone”, a operação cumpre mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Criminal de Barra da Estiva, também na Chapada Diamantina. Atuam na ação equipes da Força-Tarefa de Combate a Grupos de Extermínio e Extorsão Mediante Sequestro da Corregedoria Geral (Coger) e da SSP-BA. A operação busca documentos e outros materiais que possam comprovar a participação dos acusados no crime.
Entre 1 de janeiro e 31 de agosto de 2022, a Bahia reduziu em 11,4% os índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), categoria que engloba os crimes de homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. Dados preliminares apontam que o mês de agosto fechou com redução de 17,9% em todo o estado, passando de 446 em 2021 para 366 em 2022. Nos oito meses deste ano, o estado contabilizou 436 casos de mortes violentas a menos do que no mesmo período do ano passado. O destaque maior ficou para a capital baiana, que alcançou uma queda de 14,8% nos índices, saindo de 943 casos em 2021, para 803 ocorrências neste ano. Na Região Metropolitana de Salvador, os casos saíram de 441 (2021) para 396 (2022), sendo preservadas 45 vidas. Já nos municípios do interior do estado, o trabalho da polícia baiana ajudou a proteger a vida de 251 pessoas, com um decréscimo de 2.454 casos no ano passado para 2.203 ocorrências neste ano. “Nós tivemos resultados positivos no primeiro semestre e seguiremos assim. O trabalho das Polícias Militar, Civil, Técnica e do Corpo de Bombeiros tem apresentado resultados consecutivos. Conseguimos reduzir os CVLIs em todos os meses deste ano”, disse o secretário da Segurança Pública, Ricardo César Mandarino.
A Bahia está entre os 10 estados brasileiros com as maiores reduções de mortes violentas em 2022. No primeiro semestre deste ano, as forças de segurança baianas alcançaram a diminuição de 11,5% dos homicídios, latrocínios e lesões dolosas seguidas de morte. Além da Bahia, também apresentaram reduções os estados de Roraima (34%), Distrito Federal (21%), Rio Grande do Norte (18%), Amapá (17%), Maranhão (17%), Espírito Santo (16,5%), Rio de Janeiro (16%), Acre (15%) e Goiás (14%). “Policiais militares, civis e técnicos, além dos bombeiros provam diariamente a competência no combate à criminalidade. Os baianos sentem orgulho de vocês. Parabéns a todos os profissionais baianos”, declarou o secretário da Segurança Pública da Bahia, Ricardo Mandarino.
A Bahia foi o estado brasileiro que registrou a maior quantidade de mortes violentas no primeiro semestre de 2022, conforme mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25). Em números absolutos, o estado contabilizou 2.630 mortes violentas (homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte) entre janeiro e junho deste ano. Destas, 2.557 foram enquadradas como homicídio doloso, 43 como latrocínio e 30 como lesão corporal seguida de morte. O mês mais violento de 2022, conforme o Monitor da Violência, foi março, com 498 crimes, seguido do mês de maio, que contabilizou 461 mortes violentas. O estado que teve a segunda maior quantidade de mortes violentas em 2022 foi Pernambuco, com 1.854 casos. São Paulo, com 1.592 casos. Em seguida vieram São Paulo (1.592) e Rio de Janeiro (1.515). No primeiro semestre de 2021, a Bahia também registrou maior quantidade de mortes violentas, com 2.931 casos. Em comparação com os dados do mesmo período no ano passado, o estado teve queda de 10,26%, com 301 mortes violentas a menos. O Nordeste com 9.160 mortes no primeiro semestre de 2022, teve uma queda de 4,7% em comparação ao mesmo período de 2021, quando registrou 9.609. Entre janeiro e junho deste ano, a Bahia foi responsável por 28,71% dos casos na região.
Os primeiros seis meses de 2022 apresentaram redução nos crimes de homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte em todo o estado. Os dados oficiais foram publicados nesta quarta-feira (17), no Diário Oficial do Estado (DOE). De 1 de janeiro a 30 junho de 2022, a Bahia contabilizou 2.630 casos de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), 328 casos a menos do que no ano passado, quando o estado contabilizou 2.958 mortes. A maior redução aconteceu na Região Integrada de Segurança Pública (Risp) Sudoeste, que registrou a diminuição de 20,7% nas ocorrências (saindo de 226 em 2021, para 179 este ano). Atualmente a região sudoeste detém a segunda maior taxa populacional, com mais de 2,1 milhões de habitantes. Os dados serão considerados para o pagamento do Prêmio por Desempenho Policial (PDP) realizado pelo Governo do Estado, para as equipes que conseguiram reduzir as mortes violentas na Bahia, no primeiro semestre do ano, após atingirem e ultrapassarem a meta de 6% de redução. “O resultado do empenho das forças policiais da Bahia está aí e mostra o quanto somos capazes de trabalhar ainda mais para reduzirmos ainda mais esses números. Reforçaremos o trabalho para chegarmos ao final do segundo semestre com mais números positivos”, destacou o secretario da SSP, Ricardo César Mandarino.
O Ministério Público estadual e a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP) deflagraram na manhã de hoje, dia 12, a ‘Operação Verdugo’, para cumprimento de nove mandados de busca e apreensão nos municípios de Salvador, Vitória da Conquista, Lauro de Freitas e Contendas do Sincorá. Já foram apreendidas quatro armas de fogo, três na capital e uma em Contendas, além de cofres e munições, em Vitória da Conquista. Os alvos são as sedes da 78ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), da Rondas Especiais (Rondesp) do Sudoeste, localizadas em Vitória da Conquista, do Batalhão de Polícia de Choque, em Lauro de Freitas, e as residências de seis policiais militares investigados, entre eles dois oficiais, por cometerem crimes de homicídio qualificado ocorridos em 2018 e 2019. A pedido do MP, a Justiça determinou o afastamento cautelar dos PMs da função pública por um período de um ano. A operação, que decorre de dois inquéritos policiais, foi deflagrada por meio dos Grupos de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) e de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP, e pela Força-Tarefa de Combate a Grupos de Extermínio e Extorsão da SSP. O afastamento e os mandados de busca foram decretados pela Vara do Júri da Comarca de Vitória da Conquista, atendendo pedido do Ministério Público. Segundo as investigações, os policiais militares, à época dos delitos lotados em Vitória da Conquista, estavam em serviço quando teriam executado sumariamente Valdomiro de Jesus Meira Filho e Thiago Menezes de Oliveira, no interior de residências, em razão de suposto envolvimento das vítimas com o tráfico ilícito de drogas. Eles também são investigados por fraude processual.