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Gasolina tem redução de 4% a partir desta sexta-feira em toda a Bahia Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A partir de hoje (7), o novo reajuste no preço da gasolina anunciado pela Acelen, gestora da Refinaria de Mataripe, passa a valer em toda a Bahia. A medida foi anunciada nesta quinta (6), e as distribuidoras foram autorizadas a praticarem a redução de 4% no preço do combustível para as distribuidoras.  Em 2024, este é o segundo reajuste no preço da gasolina. Em maio, o índice foi negativo, de 7,3%. Para o diesel, não houve reajuste. Em nota, a Acelen afirmou que segue critérios de mercado que levam em consideração variáveis como por exemplo, o custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais. Apesar da redução no valor do combustível para as distribuidoras, não há confirmação de que haja alguma alteração no valor que a gasolina é comprada pelos consumidores nas bombas. Em nota, o Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniências do Estado da Bahia (SindiCombustíveis), afirma que fica a critério dos distribuidores reduzir ou não o preço de venda.  Já o SindiCombustiveis Bahia, também se pronunciou através de nota, afirmando que cabe a cada revendedor decidir se irá passar ou não os reajustes anunciados pela Acelen ao consumidor, já que eles adquirem os produtos das distribuidoras e não diretamente da administradora da Refinaria Mataripe.  

Sindicombustíveis diz que oferta de gasolina e diesel segue normal Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em relação as notícias veiculadas sobre um possível desabastecimento de combustíveis na Bahia, conforme denúncia do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-Ba), o Sindicombustíveis Bahia informa que em contato com os postos de combustíveis e com as distribuidoras de combustíveis que atuam no mercado baiano, não identificou a falta ou restrição nos fornecimentos de gasolina e diesel. O mercado de combustíveis do Brasil é de responsabilidade da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e, entre as suas atribuições, está a regulação dos estoques de combustíveis em diversas regiões do país, com total controle para eventual contingenciamento de estoque. Além disso, o sindicato esclarece que o abastecimento de combustíveis não acontece única e exclusivamente através das refinarias e petroquímicas, e que, numa eventual necessidade, existe a possibilidade de importação desses produtos. Por esse motivo, não há necessidade de falar em desabastecimento. Após a Acelen, empresa responsável pela administração e produção de combustíveis nas unidades da Refinaria de Mataripe admitir que sua produção foi reduzida, e com isso correr o risco de a Bahia ficar em desabastecimento, o diretor do Sindicombustíveis, Marcelo Travassos, afirmou que não crê em aumento de preços nos postos de gasolina devido à baixa oferta da empresa. De acordo com o diretor, a Acelen atua sob compromissos contratuais que a obriga a não chegar a um desabastecimento total. Caso a produção chegue a um limite crítico, a refinaria pode e deve providenciar no mercado nacional e internacional a oferta de produtos para atender a demanda do estado. “Qualquer empresa que trabalhe no fornecimento de derivados do petróleo tem compromissos contratuais, assim é uma refinaria. Elas têm diversas opções de fornecimento de produtos. Nesse caso de manutenção programada, que toda refinaria tem, ela pode e deve providenciar no mercado internacional a oferta de produtos para atender a demanda. Temos combustíveis que não são produzidos no Brasil, temos importados também”, explicou Travassos.

Bahia tem aumento de 5% no preço da gasolina e 2% no diesel Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O preço da gasolina vendida para as distribuidoras de combustíveis aumentou em 5% na Bahia, conforme foi informado pela Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe. O diesel também sofreu um reajuste de 2%. Segundo o Sindicombustíveis, as distribuidoras podem repassar ou não o aumento para os consumidores. Segundo a Acelen, os preços dos produtos sofrem variações porque seguem critérios de mercado que levam em consideração o custo do petróleo, dólar e frete. Ainda conforme a empresa, nos últimos meses os preços da gasolina acumularam queda de 16%, devido a 10 reduções consecutivas. O diesel teve redução de 31% no mesmo período e o gás de cozinha (GLP), 10% entre março e maio.

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