Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O Sargento Rodrigo Camargo foi nomeado o novo chefe de instrução do Tiro de Guerra 06/024 em Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o Sargento detalhou que, no último dia 07 de março, foram matriculados 46 atiradores na entidade, os quais devem permanecer no local até o mês de novembro cumprindo o serviço militar obrigatório. Da cidade de Cristalina (Goiás), Camargo destacou que, hoje, o maior desafio com a juventude na unidade é o fator motivacional. “É convencer os jovens da importância do serviço militar obrigatório. Nessa fase, eles acabam não tendo muita noção de que o não cumprimento desse serviço acaba travando muitas atividades no futuro”, afirmou. Nesse ponto, o Sargento citou que determinados empregos exigem a quitação do serviço militar obrigatório e, por isso, o TG clama que os jovens que, neste ano, completarem 18 anos compareçam ao Tiro de Guerra para alistamento e quitação do serviço. “Ele resolve uma incumbência que terá para o resto da vida”, pontuou. Além da formação militar, o TG busca integrar o jovem na sociedade para que ele conheça a comunidade em que vive.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O Tiro de Guerra de Brumado está realizando a chamada dos jovens que se alistaram para o serviço militar. Ao site Achei Sudoeste, o Subtenente Lexsandro Lemos, chefe de instrução do TG, informou que os jovens que se alistaram em julho do ano passado até o dia 30 de junho deste no devem comparecer ao TG entre os dias 9 e 19 de setembro. Segundo o Subtenente, existe um agendamento individualizado para cada jovem e as informações acerca da data foram enviadas por e-mail. O não comparecimento do jovem ao Tiro de Guerra tem várias implicações, dentre as quais ser considerado refratário, ou seja, ter um débito com o Serviço Militar. Lemos detalhou que isso pode trazer consequências como não poder prestar concurso público, tirar passaporte e ser matriculado em universidade, além do pagamento de multa. “Ele terá que se regularizar”, alertou.
Foto: Reprodução/Exército Brasileiro Mulheres que queiram se alistar no serviço militar poderão fazê-lo voluntariamente a partir dos 18 anos de idade. Decreto publicado nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial da União autoriza o recrutamento, a partir do próximo ano, quando deverão ser estabelecidos os municípios onde haverá o alistamento feminino pelo plano geral de convocação. De acordo com as diretrizes estabelecidas, a apresentação voluntária de mulheres poderá ser feita no período de janeiro a junho do ano em que elas alcançam a maioridade. Antes, só podiam ingressar nas Forças Armadas as profissionais admitidas nos cursos de formação de suboficiais e de oficiais. Com a mudança, após o alistamento voluntário, elas passarão ainda pelas etapas de seleção, que incluem a inspeção de saúde e a incorporação, que começa com um ato oficial e termina com a conclusão de um curso de instrução para o exercício das funções gerais básicas. A desistência do processo é admitida até o ato de incorporação. Após essa etapa, o serviço militar passa a ser de cumprimento obrigatório e a militar fica sujeita aos deveres e penalidades previstos na legislação, como aplicação de multas e retenção do certificado de serviço militar. As selecionadas serão incorporadas de acordo com as necessidades das Forças Armadas e o período de serviço militar inicial, com duração de 12 meses, pode ser prorrogado de acordo com critérios definidos pelas Forças Armadas. Assim como os homens convocados ou voluntários que se alistam, as mulheres não terão estabilidade no serviço militar e passarão a compor a reserva não remunerada das Forças Armadas após serem desligadas do serviço.
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