Um trecho de 42,5 quilômetros da BA-617 está passando por recuperação. A obra, realizada pelo Governo da Bahia, por meio da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), tem previsão de ser finalizada ainda neste mês de abril. Outra obra em andamento, dessa vez no município de Caetité, nos 18 quilômetros do acesso ao distrito de Pajeú do Vento, na BA-397, irá permitir que os usuários da rodovia tenham melhores condições de trafegabilidade. A pavimentação do acesso ao distrito diminuirá o tempo de deslocamento entre Caetité e Pajeú do Vento de 1h e 20 minutos para cerca de 40 minutos, atendendo também ao escoamento da produção de frutas e hortaliças e atração de novos parques eólicos no Sertão Produtivo. A estimativa é de que os serviços sejam concluídos em junho deste ano. Também na região, a pavimentação dos 16 quilômetros da BA-612, de Candiba até o distrito de Mutãs, em Guanambi, será importante para o desenvolvimento econômico local. Prevista para terminar em janeiro de 2024, a ação diminuirá o tempo de viagem entre as localidades de 40 minutos para aproximadamente 20 minutos.
As caravanas do Programa de Governo Participativo (PGP), do pré-candidato Jerônimo Rodrigues (PT), realizarão 28 reuniões em diversas cidades da Bahia. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, municípios que, assim como Brumado, integram o território Sertão Produtivo serão visitados pela comitiva dos pré-candidatos apoiados pelo Governador Rui Costa (PT), mas Brumado não foi incluído na caravana da pré-candidatura petista, o que tem rendido especulações na cidade. No território do Sertão Produtivo, a capital do minério foi trocada por Guanambi, local onde será realizada a plenária em 15 de maio. Ainda desconhecido pela Bahia, Jerônimo busca popularidade e se apega ao “time de Lula” para buscar vencer o pleito de 2022. Como território de identidade, Brumado continua sendo uma cidade esquecida pelo PT, inclusive pelo atual governador, já que obras de grande relevância e estruturantes ainda são almejadas, como, por exemplo, o esgotamento sanitário e a elevação da Barragem de Cristalândia. Nos bastidores da política brumadense, muito se fala que, se for para prometer sem cumprir os compromissos, é melhor que o PGP fique distante da cidade, pois nas duas caravanas realizadas aqui o esgotamento sanitário e a elevação da barragem foram promessas não realizadas por Rui.
Possíveis novas descobertas minerais na região do Vale do Paramirim, considerada a nova fronteira mineral do país, prometem revolucionar o segmento mineral do estado da Bahia com a exploração de grafeno, cobre e minério de ferro. A notícia foi dada em primeira mão ao vice-governador João Leão, secretário do Planejamento pelo CEO da Companhia Vale do Paramirim (CVP), o geólogo João Cavalcanti. O governo do Estado está prospectando novas jazidas minerais na extensão da Fiol e essa descoberta, de acordo com Leão, pode dinamizar a atração de investidores. De acordo com o geólogo, foram encontradas na nova província, que é formada por diversos distritos minerais distintos, quatro amostras de minérios. Filito Carbono Grafitoso (Grafeno), aproximadamente 200 km de reserva que se estende de Jacaraci a Igaporã; Minério de Cobre com 3%, aproximadamente 100 milhões de toneladas; Minério de ferro rico com hematita acima de 60% e Minério de ferro com magnetito acima de 60%. Segundo Cavalcanti, os estudos apontam que a exploração dessas jazidas no estado dentro em breve deverá abrir frente em diversas minas na região de Caetité. As jazidas em Ibipitanga são equivalentes às reservas de Kiruna, que abastecem o parque siderúrgico europeu. Como exemplo a reserva de rocha fosfática que tem 30% de P5O2, enquanto a média mundial é 5%. A nova fronteira mineral é constituída por 32 municípios e o achado pode potencializar, segundo a CVP, a produção baiana e superar uma das maiores reservas minerais do Brasil, que é Carajás, no Pará, além de aumentar significativamente a geração de emprego, arrecadação para o estado e os municípios. Os estudos apresentados estão sendo analisados junto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e a Companhia Bahia de Pesquisa Mineral (CBPM).