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Produção industrial da Bahia registra queda de 5,4% em abril Foto: Divulgação/Acelen

A produção industrial baiana, incluindo transformação e extrativa mineral, registrou uma queda de 5,4% em abril, em comparação ao mês de março deste ano, que registrou taxa de 0,3%. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (14) e fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisadas pela equipe de Acompanhamento Conjuntural da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI-BA). No primeiro quadrimestre deste ano, o setor cresceu 1,6%, e no indicador acumulado dos últimos 12 meses manteve estabilidade com taxa de -0,2% em relação ao mesmo período anterior. Em comparação com abril de 2023, a indústria baiana apresentou queda de 3,5%, com cinco das 11 atividades pesquisadas assinalando recuo da produção. Entre os segmentos mais prejudicados, o de Derivados de petróleo (-11,4%) registrou a maior contribuição negativa, devido à redução na produção de gasolina, óleo combustível e GLP. Em seguida os setores de Metalurgia (-33,8%), Produtos químicos (-2,2%), Produtos de minerais não metálicos (-6,3%) e Celulose, papel e produtos (-1,1%) também registraram déficit. O segmento de Produtos alimentícios, por sua vez, exerceu a principal influência positiva no período, com 8,2% de crescimento, explicada especialmente pela maior fabricação de carnes de bovino frescas ou refrigeradas e carnes e miudezas de aves congeladas. Outros resultados positivos no indicador foram observados em Produtos de borracha e material plástico (13,0%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (65,8%), Indústrias extrativas (11,1%), Bebidas (11,3%) e Couro, artigos para viagem e calçados (7,7%).

Luís Eduardo Magalhães passou a ter o 5° maior PIB da Bahia Foto: Divulgação

Entre 2020 e 2021, Luís Eduardo Magalhães, na região oeste da Bahia, ultrapassou Vitória da Conquista e ocupou o posto de 5º maior PIB da Bahia, com R$ 8,820 bilhões. A 'Suíça baiana', como é conhecida a cidade do sudoeste do estado, ficou na 6ª posição pela primeira desde 2010, com R$ 8,208 bilhões. De acordo com o jornal Correio, os dados são do último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na sexta-feira (15). O agronegócio é o setor responsável pelo crescimento econômico de Luís Eduardo Magalhães, município conhecido como a capital baiana do agro. Isso é o que aponta o coordenador de contas regionais e finanças públicas da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI-BA), João Carlos Caetano. As atividades de apoio ao setor agrícola também são pontuadas pela supervisora de disseminação de informações do IBGE na Bahia, Mariana Viveiros. “A cidade tem crescido principalmente por causa das atividades agrícolas, que acabam sendo refletidas no fomento de outras atividades relacionadas ao serviço de apoio, como circulação e exportação de mercadorias”. O município de Candeias também ganhou uma nova posição no ranking, ultrapassando Simões Filho, e se tornando o 9º maior PIB do estado, com R$ 6,819 bilhões. A cidade vizinha caiu para a 10ª posição, com R$ 6,334 bilhões.

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