Em recente entrevista ao site Achei Sudoeste, o pré-candidato ACM Neto disse que o Governo da Bahia perdeu a guerra para o crime organizado e fez duras críticas à segurança pública no estado (veja aqui). No município de Brumado nesta quarta-feira (25), o governador Rui Costa (PT) rebateu a declaração afirmando que a mesma se trata apenas de “retórica de candidato”. “Na minha opinião, não tem conteúdo pra apresentar. Ao invés de apresentar uma proposta, ele fica falando frases de efeito. Qual a proposta que ele tem pra segurança? Ele só vai revelar o que vai fazer quando ganhar? Isso é demagogia, conversa de candidato”, definiu ao site Achei Sudoeste. Para Costa, ACM Neto se uniu à Bolsonaro e ao partido UB para destruir importantes equipamentos na Bahia e no país. “A união dele com Bolsonaro fez com que o gás de cozinha chegasse a R$ 150, colocou a gasolina em R$ 150, elevou a inflação a 12%. O partido dele. Então, ele é responsável, junto com Bolsonaro, por tudo que estamos vivendo. Eles destruíram o Brasil”, disparou. Nesse ano, Costa disse que os brasileiros terão de decidir entre a turma da esperança de Lula e a turma de Bolsonaro, que ajudou a aumentar o desemprego, a pobreza e a violência no país. “A política que ele e Bolsonaro defendem é a política da morte e da fome”, concluiu.
O diretor do Presídio Nilton Gonçalves, em Vitória da Conquista, Alexsandro Oliveira, também fez parte da visita técnica à unidade prisional de Brumado, ocorrida nesta quinta-feira (19). A previsão é de que o empreendimento seja inaugurado no final do mês de julho. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o diretor tranquilizou a comunidade brumadense ao frisar que a unidade prisional trará impactos muito positivos para a cidade. “Uma unidade prisional gera empregos e renda. Pra segurança pública também é muito boa porque você vai conseguir conter aqueles presos que estão cometendo crimes na cidade e região, coisa que, quando não tem um presídio, prejudica”, defendeu. Além disso, o diretor falou sobre o projeto de ressocialização promovido pelo presídio. “Não podemos pensar apenas em conter e castigar o preso. Temos que pensar que ele vai retornar à sociedade e é, nesse momento, que o Estado tem que atuar. Esse preso tem que sair melhor do que quando entrou no sistema prisional”, avaliou.
Nesta quarta-feira (30), o Centro Integrado de Comunicação (Cicom) iniciou a instalação de seis novas câmeras nos principais logradouros da cidade de Brumado. Os equipamentos foram doados desde 2018 pela prefeitura municipal e, agora, efetivamente, substituem os modelos obsoletos e servirão para fortalecer a atividade de monitoramento no município. Com a possibilidade de ampliar o campo de visão em 360°, essas câmeras mais modernas contribuirão para uma segurança pública mais eficiente. Além destes equipamentos, já estão sendo instaladas nas vias públicas as câmeras do projeto Vídeo Polícia em Expansão (VPE), que contará com câmeras de leitura de placa de carro e face em Brumado. Ao todo, deste projeto, já foram instaladas 10 câmeras, de um total de 17, cuja operacionalidade ficará a cargo do Cicom.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado da Bahia (ADPEB), Fábio Lordelo, acusou o Governador Rui Costa (PT) de, durante toda sua gestão, menosprezar a Polícia Civil. Segundo Lordelo, as tentativas de diálogo com o governo são sempre muito difíceis. “Infelizmente, chegamos a esse estágio. Falta de investimento, de estrutura em todos os sentidos e falta de pessoal. O governador é autoritário, arbitrário, avesso aos postulados democráticos que todos nós defendemos. Chegamos a uma situação vexatória”, disparou. O presidente ainda acusou Costa de retirar direitos dos delegados de polícia, investigadores e escrivães, bem como de causar prejuízos incalculáveis para as forças sindicais. “A situação dos delegados é caótica. Eles estão se desdobrando para suprir a falta de pessoal. Isso tudo prejudica a investigação de maneira geral e, consequentemente, toda sociedade”, frisou. Os altos índices de criminalidade na Bahia, segundo colocou, se devem à incompetência do Governo do Estado em gerir a pasta da segurança pública. “Rui Costa não assumiu, durante a sua gestão, a responsabilidade de um governante com uma pasta de uma essencialidade tão grande. Lamentamos muito tudo que estamos vivendo. É uma vergonha”, concluiu.
Mesmo com o anúncio de sua inauguração para o mês de abril, o presídio de Brumado continua em estado de abandono, com rachaduras e muito mato tomando conta de suas dependências. O problema já havia sido reportado pelo site Achei Sudoeste no mês de agosto de 2018 (veja aqui), porém, desde então, a única ação do Estado foi enviar uma equipe técnica para fazer um levantamento das avarias na unidade. Quase quatro anos depois, nossa reportagem retornou ao local e o presídio continua nas mesmas condições precárias.
Outro problema diz respeito à principal estrada de acesso ao complexo prisional: a via chegou a ser patrolada no ano passado, com alargamento para melhorar o acesso, porém nada mais foi feito. Em abril de 2016, a Câmara de Vereadores de Brumado aprovou, por unanimidade, uma indicação para que o então prefeito Aguiberto Lima Dias (PSL) realizasse a pavimentação asfáltica e iluminação do trecho, o que não saiu do papel. Com as fortes chuvas do último trimestre do ano passado, o mato tomou conta de metade da via e a outra metade está intrafegável diante dos imensos buracos obstruindo a passagem. A expectativa é que as secretarias de ressocialização e de infraestrutura do estado atuem nas próximas semanas para sanar os problemas e liberar o complexo para inauguração e operação.
Na última semana, o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) e o secretário municipal de educação, João Nolasco, recepcionaram representantes da empresa MAP - Grupo PAM (Presídio de Administração Moderna), que administrará a unidade prisional de Brumado (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Nolasco informou que o presídio deve ser inaugurado na primeira quinzena do mês de abril deste ano. Na oportunidade, segundo adiantou, também foram discutidos aspectos para implantação de um sistema de educação na unidade para auxiliar no processo de ressocialização dos detentos. “O presídio tem sala e toda estrutura e o Município entrará com a mão de obra. Será na modalidade EJA Prisional (Educação de Jovens e Adultos), com aulas ministradas dentro do próprio presídio por medida de segurança. Estamos prontos pra contribuir, aguardando apenas os próximos passos”, destacou. O secretário explicou que o professor que for selecionado para atuação no EJA Prisional se dedicará exclusivamente às aulas no presídio. A empresa iniciará o mais breve possível o recrutamento de funcionários para atuação na unidade - estima-se que até 180 pessoas serão contratadas.
Na última sexta-feira (04), o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) e o secretário municipal de educação, João Nolasco, receberam o diretor do Grupo PAM (Presídio de Administração Moderna), Edmundo Memeri Dumet, e a coordenadora Márcia Novais para discutir a melhor data para inauguração do Presídio de Brumado. Na reunião, também foram discutidos aspectos fundamentais acerca do sistema de educação que será implantado na unidade prisional para os detentos. Através deste, o Município disponibilizará profissionais da educação para ministrar aulas aos detentos no próprio presídio por meio do EJA Prisional (Educação de Jovens e Adultos), em conformidade com o que determina a lei.
O aumento da criminalidade na zona rural de Brumado tem feito crescer as cobranças dos moradores por policiamento nestas áreas. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a Major Leila Silva, comandante da 34ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), explicou que a presença da polícia nas comunidades é algo difícil diante da extensão do território rural. Para tentar conter os crimes praticados na zona rural, a comandante disse que a 34ª CIPM está traçando uma estratégia diferenciada. “Vamos precisar muito do apoio da comunidade local. Na zona rural, é imprescindível a ajuda da comunidade local. Eles serão os nossos olhos e nossos maiores colaboradores”, destacou. Isso porque, conforme explicou, uma pessoa que não é da comunidade é facilmente identificada pelos próprios moradores. “Conclamamos o apoio da comunidade para que nos informe sobre indivíduos que frequentem a localidade. Nossa estratégia será baseada no apoio da comunidade, tendo em vista que a ação policial tem que ser específica e pontual. Iremos agir energicamente com o braço armado do Estado nessas comunidades”, reforçou.
Com as obras concluídas desde o mês de novembro de 2016, o presídio de Brumado contava apenas com alguns auxiliares de serviços gerais que foram mantidos como vigias improvisados para tomar conta da obra e evitar a depredação do local. Para resolver o problema, a Secretaria Estadual de Ressocialização Penitenciária realizou a licitação para contratação de empresa de vigilância. A empresa vencedora foi a Ativa Segurança Patrimonial, da cidade de Lauro de Freitas. Com os trâmites burocráticos vencidos, foram designados oito vigilantes para atuar no resguardo do complexo.
O site Achei Sudoeste registrou que a Coelba já concluiu a instalação do gerador, restando poucos equipamentos para a instalação da energia elétrica no local. Por usa vez, a Embasa ainda não iniciou os trabalhos para a canalização da água na unidade. Por parte da prefeitura, ainda resta a conclusão Nossa reportagem foi informada de que recentemente o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (PSB) e uma comitiva de secretários municipais e vereadores estiveram presente no empreendimento, porém, como não tinham autorização prévia, não puderam entrar na unidade prisional. Em vídeo, o governador Rui Costa (PT) declarou que visitará o município ainda neste mês para a inauguração da UTI, no Hospital Professor Magalhães Neto. A expectativa é de que, na oportunidade, também seja lançada a licitação para contratação da empresa que fará a manutenção do presídio brumadense.
Cinco estudantes de Direito suspeitos de integrar uma quadrilha de tráfico de drogas foram presos na sexta-feira (23), na cidade de Mucugê, na Chapada Diamantina. De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), os suspeitos eram responsáveis por abastecer a região com drogas levadas de Salvador para o município. Segundo a SSP, com os estudantes foram apreendidos trouxinhas e mudas de maconha, LSD (comprimidos e adesivos), notas de Real, Dólar e Euro, além de um carro e material plástico usado na embalagem de drogas. A SSP informou que os entorpecentes estavam escondidos na casa de um dos suspeitos presos. Conforme a SSP, os policiais chegaram até os estudantes após um morador da cidade fazer uma denúncia. Os cinco suspeitos foram levados para a Delegacia de Mucugê, onde foram autuados. Os estudantes estão à disposição da Justiça.
Um acidente envolvendo duas ambulâncias, uma carreta e um ônibus deixou, pelo menos, 15 mortos e vários feridos no km 343 da BR-101, em Guarapari, Grande Vitória, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o número de mortos pode ser maior. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a carreta, que transportava rocha, invadiu a contramão e bateu com um ônibus da Viação Águia Branca, que seguia de São Paulo para Vitória. As duas ambulâncias seguiam atrás do coletivo e também foram atingidas. De acordo com o G1, os dois veículos pertencem aos municípios de Jerônimo Monteiro e Alfredo Chaves.
De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), a cada 100 homicídios que ocorrem na Bahia, apenas 8 são elucidados, o que corresponde à resolução de apenas 8% dos assassinatos. O investigador Eustácio Lopes, vice-presidente sindical, destacou que as delegacias territoriais se transformaram em delegacias para registros de ocorrências, com interrupção das investigações criminais e a consequente queda da elucidação dos delitos. Ainda segundo o Sindpoc, dos 417 municípios baianos, cerca de 180 estão sem policiais civis ou possuem efetivo insuficiente para dar conta da demanda. O total de servidores da Polícia Civil é menor que 7,5 mil, quando, conforme o sindicato, deveria ser 12 mil. Para o presidente do Sindpoc, Marcos Maurício, a sociedade baiana vive uma guerra que está sendo maquiada e escondida pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). Em nota divulgada pela SSP-BA, a pasta rebateu a pesquisa e prometeu acionar as instituições realizadoras do Atlas da Violência 2017.