Achei Sudoeste
Achei Sudoeste
secretariadesaúdedebarreiras
Município de Barreiras registra alta incidência de dengue e zika Foto: Divulgação

A taxa de incidência de dengue em Barreiras, ou seja, a quantidade de pessoas com a doença a cada 100 mil habitantes, é uma das mais altas do país. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a zika e a chikungunya.  O baiano Rafael Dias relata que quando teve dengue, sentiu falta de ar, cansaço e sonolência, “demorou uns sete dias para eu ficar bem. E, não precisei ir para o hospital. Estou me preocupando mais e minha família também.  Estou me precavendo, não deixando água parada nas plantas, água exposta, para que nem eu e mais nenhum familiar pegue dengue”. De acordo com o Brasil 61, só no município de Barreiras foram registrados 6.206 casos de dengue e 4.263 de zica, em 2021. A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Bahia, Ana Cláudia Nunes, alerta para o combate ao mosquito, “a recomendação é a eliminação dos criadouros do mosquito, intensificação dos modelos de controle da dengue, intensificação das ações de controle do vetor, identificando quais as áreas de maior infestação, distribuição de pontos estratégicos, desenvolvimento de ações esclarecendo população, manutenção de vistorias, articulação permanente com áreas de comunicação. Lembrando de cobrir caixas, cisternas, poços e evitar entupimento de calhas, vedar com cimento cacos de vidro nos muros que podem acumular. Não deixar pneus expostos ao tempo, limpar bandejas externas de geladeiras e ar condicionado”. O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país. Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar, “o vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápido e muito grande, tanto que se a gente pegar regiões onde a gente tem uma baixa transmissão que sejam contíguas, principalmente regiões metropolitanas, regiões vizinhas, a gente vê essa expansão muito rápida. Porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões”.

Arquivo