A Bahia tem 147.322 pessoas atingidas pelas chuvas registradas em algumas regiões do estado, segundo informações da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) que foram atualizadas nesta segunda-feira (19). Além disso, 804 estão desabrigados, 13.907 desalojados e 132.603 foram afetados em decorrência dos efeitos diretos do desastre. Sete pessoas ficaram feridas e uma morreu. Com relação às rodovias baianas, não houve atualização nos números de intervenções realizadas pela Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra). Os dados divulgados nesta segunda correspondem às ocorrências registradas em 80 municípios afetados. Desse total, 62 estão com decreto de situação de emergência, são eles: Aiquara, Alagoinhas, Alcobaça, Arataca, Baixa Grande, Barra do Choça, Barro Preto, Belo Campo, Brejões, Buerarema, Cachoeira, Canavieiras, Caravelas, Cardeal da Silva, Cícero Dantas, Coaraci, Dário Meira, Euclides da Cunha, Eunápolis, Fátima, Firmino Alves, Ibicaraí, Ibicuí, Ibipeba, Iguaí, Ilhéus, Inhambupe, Ipiaú, Itabuna, Itaju do Colônia, Itajuípe, Itambé, Itanhém, Itapé, Itapebi, Itapicuru, Itaquara, Itarantim, Itororó, Jiquiriça, Jussari, Lafaiete Coutinho, Medeiros Neto, Mutuípe, Nova Itarana, Nova Soure, Nova Viçosa, Olindina, Pau Brasil, Porto Seguro, Prado, Ribeira do Pombal, Ribeirão do Largo, Santa Cruz Cabrália, Santa Cruz da Vitória, Santa Luzia, São Félix, Teodoro Sampaio, Ubaitaba, Vereda, Vitória da Conquista e Wenceslau Guimarães.

A primeira etapa das obras do Parque da Cidade, em Brumado, está chegando ao fim. Ao site Achei Sudoeste, o morador José Terto disse que a praça está valorizando bastante a região. "A população fica muita agradecida com essa praça", destacou. Apesar do avanço das obras, Terto pediu que a prefeitura coloque vigilantes na área para preservação do patrimônio público. 

Segundo ele, se a providência não for tomada, os vândalos vão tomar conta do equipamento, que conta com quiosques, mirante e academia pública. "Uma pena os vândalos tomarem conta de uma praça tão bonita como essa. É preciso ter a segurança do patrimônio público", cobrou. Para o morador, a Guarda Civil Municipal deve ser convocada para garantir a segurança da estrutura, que reúne tantos investimentos.

Localizada no Bairro São Félix, a lavanderia pública de Brumado está tomada por muito mato. O site Achei Sudoeste voltou ao local para ouvir o apelo das lavadeiras que trabalham na unidade. Aos 74 anos, a dona Elenir Vieira atua na lavanderia desde o início de suas atividades. Segundo ela, com as chuvas registradas nos últimos tempos, o mato cresceu bastante no estabelecimento, o que tem atraído muitas cobras. 

“Tá muito perigoso. Já pensou as lavadeiras estendendo roupa e embaraçando com alguma cobra”, disse. Vieira pediu que a prefeitura possa fazer uma limpeza no local a fim de evitar um incidente de maior gravidade. A lavadeira Creuza contou que tem de atravessar uma verdadeira “selva” para estender as roupas. Ela cobrou a realização de uma manutenção no local, que é público e de responsabilidade da prefeitura. 

As chuvas constantes que estão caindo em Brumado têm causado uma série de transtornos para os moradores de diversos pontos da cidade. Na Rua Jovina Maria Soares, a dona de casa Lucidalva Meira reclamou da quantidade de buracos abertos na via. Ao site Achei Sudoeste, ela relatou que, em frente de sua residência, um buraco enorme já quebrou até o passeio. Meira chegou a acionar a Defesa Civil logo nas primeiras chuvas devido ao risco de desabamento do imóvel. “Depois dessa madrugada, quando vi a cratera com a água represada eu me desesperei. Pedi ajuda pra sair de casa. Agora, meu passeio vai todo embora e a casa vai ser alagada”, contou. Com 63 anos, a idosa mora sozinha e tem vários problemas de saúde. Ela fez um apelo em virtude da gravidade do problema. “A Defesa Civil chegou vir aqui, fez vídeo e disse que o caso era feio, mas não resolveu nada. Estou quase entrando em depressão. Não tenho pra onde ir”, disse, pedindo socorro diante da situação.

Mais uma galeria desabou na Rua Padre Cícero, no Bairro São José, em Brumado, com as chuvas dos últimos dias. A rua faz interligação entre a policlínica regional de saúde e o campus do Ifba. A moradora Cleonice Nascimento se assustou com o barulho do desabamento, ocorrido durante a madrugada desta quarta-feira (14). Ao site Achei Sudoeste, ela contou que, ao acordar pela manhã, viu o “desastre”. “Pra mim é muito preocupante porque a água invade. É perigoso. Tô com medo”, disse. Para os moradores, a estrutura da obra é frágil e, se continuar chovendo, a outra parte do canal pluvial deve desabar também. A comunidade cobra que a prefeitura, responsável pela obra, feche o canal a fim de dar mais segurança para todos os moradores.

Com as chuvas dos últimos dias, as estradas vicinais foram bastante danificadas na zona rural de Brumado. Muitas delas estão, inclusive, sem condições de trafegabilidade. Ao site Achei Sudoeste, o secretário de educação do município, João Nolasco, disse que a Secretaria de Educação tem prestado todo apoio aos estudantes que moram na zona rural. “Estamos dando socorro naqueles locais mais críticos fazendo todo possível. Vamos esperar a chuva passar para fazer um trabalho melhor”, pontuou. Segundo Nolasco, um trabalho efetivo de recuperação das estradas só poderá ser feito após o período chuvoso. “Como o próprio prefeito diz, às vezes, o Município passa o ano inteiro alisando estrada, mas uma chuva que vem detona tudo. Isso é uma realidade. Estamos muito preocupados. O momento é crítico, mas só poderemos fazer um trabalho melhor quando a chuva passar”, completou. No caso dos alunos que, por ventura, perderem aulas em razão das condições das estradas, o secretário disse que a escola está tomando as medidas necessárias para que o mesmo não seja prejudicado.

Após inúmeras queixas da população da zona rural, a prefeitura de Brumado contratou uma empresa para serviços com retroescavadeira, pá carregadeira, motoniveladora, caminhão basculante, caminhão pipa, caminhão munck e escavadeira hidráulica para recuperação de estradas vicinais no município. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a contratada foi a ISM Construtora e Empreendimentos Ltda. De acordo com o Diário Oficial do Município, a empresa receberá o valor de R$ 3.061.660,00 para realização dos serviços. O contrato tem vigência de 12 meses. Ainda não foi divulgado o cronograma para realização das obras.

Com as chuvas registradas neste final de semana em Brumado, diversas casas voltaram a ser invadidas pela enxurrada na Rua Rui Barbosa. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a moradora Adriana Alves culpou novamente a prefeitura pela situação, tendo em vista as obras que modificaram o nível da via. “Depois dessa obra feita aqui, colocaram a caída da água pra casa da gente. Por isso, vem a chuva e entra na casa da gente. Antes, nada acontecia”, explicou. Alves adiantou que, diante dos prejuízos causados pelo problema, ela e os vizinhos irão acionar o Ministério Público (MP) contra a prefeitura. “Vamos procurar nossos direitos como cidadãos. Estamos sendo prejudicados. Não podemos ser atingidos e ficarmos quietos. Queremos uma solução. Só Deus pra aliviar os nossos corações”, disse. A moradora espera que o MP resolva a situação, seja com uma indenização ou com o nivelamento da rua.

Moradores da comunidade do Barreiro Branco, na zona rural de Brumado, estão muito preocupados com as condições precárias da ponte que liga o local ao Distrito de Umburanas, bem como dá acesso à sede do município. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a moradora Poliana Silva contou que a única providência da prefeitura foi colocar novamente uma terra vermelha sobre a cabeceira da ponte. “A ponte está deslizando muito. A água desceu e acabou inundando a ponte novamente. Não vemos nem a laje da ponte direito”, afirmou. Segundo ela, a situação está um verdadeiro perigo para quem trafega pelo local diariamente. “A ponte está inundada. A laje está cedendo. Fiz o vídeo, coloquei nas redes sociais, mas, até agora, não apareceu ninguém. Estamos muito revoltados”, disse. Muitos pais sequer deixaram que os filhos fossem para a escola no transporte escolar por conta do medo da ponte cair a qualquer momento.

Entre a noite de domingo (20) e a madrugada desta segunda-feira (21), choveu 122 mm na cidade de Brumado. A chuva forte causou estragos em diversas partes do município. Na Rua São Cristóvão, muitas casas foram invadidas pela correnteza que se formou pela via. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a dona de casa Ilda Gomes disse que não é a primeira vez que os moradores têm prejuízos causados pelas chuvas. O problema, segundo ela, já foi levado ao conhecimento do prefeito, que prometeu realizar um serviço de drenagem na região, mas, até hoje, nada foi feito. “Ele prometeu passar uma manilha aqui na rua para o retorno da água da chuva. Mas o prefeito disse que não assinou nenhum contrato e que não iria fazer. Estamos sendo prejudicados. Isso está sempre acontecendo”, afirmou. Um verdadeiro mar de água e lama se formou na rua, que recebe toda água das vias de cima. Para o morador Juracy Alves, a tempestade foi uma catástrofe no local”. “Se a chuva vem sem previsão como foi ontem acontece uma inundação total. Dava pra andar de canoa aqui. Já tivemos vários prejuízos aqui. O prefeito veio aqui, mas só ficou na conversa. Falta uma drenagem adequada aqui”, cobrou. Além das residências, diversos pontos comerciais foram alagados na via.

A Rua Rui Barbosa, em Brumado, foi um dos pontos mais atingidos pela forte chuva que caiu na cidade entre a noite de domingo (20) e a madrugada de hoje (21). A casa da baiana Val do Acarajé foi invadida por uma enxurrada de água e lama. A última ocorrência no local havia acontecido em 22 de outubro de 2019 (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ela disse que a obra realizada pela prefeitura na via acabou contribuindo para que a enxurrada invadisse as casas na via. “Eles tinham que ter construído uma galeria maior de água porque o fluxo aqui é muito grande. Vem água de todo lugar e a galeria não dá conta”, afirmou. A baiana explicou que a prefeitura aumentou o nível da rua por conta da obra, o que faz com que a água das chuvas acumule em sua residência, que está em um patamar mais baixo. “Antigamente, a água descia direto, não tinha problema nenhum. Eles aterraram a rua e criou esse problema sério aqui”, lamentou. A obra está inacabada há quase dois meses e a moradora pediu urgência na solução do problema. “Foi uma engenharia burra porque não pensaram no bem-estar dos moradores. Foi um serviço mal feito.  É um descaso com a gente”, completou.

De acordo com comunicado da Embasa, o abastecimento nos bairros Nobre, Olhos D'água, Parque Alvorada e Alto do Escalavrado, em Brumado, será temporariamente interrompido durante obra de pavimentação realizada pela Prefeitura Municipal na Praça Jazon Meira Lobo. O abastecimento será restabelecido gradativamente em até 24 horas após a conclusão do serviço, prevista para o final da tarde desta quinta (10). Por este motivo, a Embasa recomenda o uso criterioso da água armazenada nos reservatórios domiciliares, evitando usos que possam ser adiados e todas as formas de desperdício.

Na última semana, alunos da região de Furado de Maria Nova tiveram de voltar para casa porque o ônibus do transporte escolar não conseguiu passar pela estrada vicinal que liga a comunidade à sede do município (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Marcondes Leite, morador da região, disse que, nesta segunda-feira (07), após um período de estiagem, os ônibus conseguiram circular normalmente. No entanto, ele deixou claro que as estradas continuam em péssimas condições de trafegabilidade. “Ouvi relatos de pessoas com carros pequenos que não conseguiram passar de jeito nenhum. Sabemos que estamos entrando em um período de chuvas e isso é uma preocupação muito grande pra nós, pais de alunos. Com o retorno das chuvas, o transporte escolar não vai ter condições de rodar nessas estradas do jeito que está”, afirmou. Leite enfatizou que, há muitos anos, a estrada de Furado de Maria Nova não é patrolada, embora a reivindicação dos moradores quanto ao pleito seja constante. “Nossa preocupação maior é com os alunos. Vemos muitos buracos, pedras e lama”, completou.

Na região de Furado de Maria Nova, zona rural de Brumado, os estudantes foram obrigados a descer dos ônibus que faziam o transporte escolar por causa das péssimas condições de trafegabilidade da estrada vicinal (veja aqui). Morador da localidade, Marcondes Leite contou ao site Achei Sudoeste que o veículo ficou atolado na região do Jatobá. Isso porque, segundo explicou, a prefeitura jogou uma terra na estrada, porém sem compactação. “Com as chuvas, os ônibus não conseguiram passar. Os alunos tiveram de descer e voltaram a pé pra casa”, relatou. Muitos estudantes percorreram até cerca de 5 km para retornar para suas residências. Marcondes denunciou que há muitos anos as estradas da região não são patroladas. O que a prefeitura vinha fazendo, conforme disse, era apenas jogar terra nos pontos mais críticos, sem qualquer compactação. “Com as chuvas agora o transporte não consegue passar. Os alunos perderam o dia de aula. Um absurdo. Não poderíamos estar vivendo isso não. Não tem condições nenhuma de os ônibus rodarem aqui na nossa região no período de chuva”, afirmou. Vale lembrar que as previsões meteorológicas apontam a ocorrência de chuvas até a próxima semana.

O proprietário de uma obra que prefere não ser identificado denunciou ao site Achei Sudoeste que a prefeitura de Brumado está atuando irregularmente ao afirmar que o mesmo estaria invadindo a calçada. Ele garantiu que está construindo em seu terreno, estritamente dentro da legalidade. “É ao contrário, a prefeitura que está invadindo meu terreno. Tenho escritura pública com as medidas, tudo registrado, tudo dentro da legalidade. A prefeitura, por meio de ato ilegal, está demolindo a minha obra”, acusou. O proprietário estima que o seu prejuízo diante da ação arbitrária da prefeitura está em cerca de R$ 10 mil. Até a polícia compareceu ao local em virtude da divergência. “Como vou ficar satisfeito? É meu dinheiro! Não tem nada ilegal aqui”, garantiu. Engenheiro da prefeitura, Gilton Lélis informou que o proprietário, que não possui alvará, está construindo em cima da calçada. “Ele foi notificado para regularizar sua situação junto à prefeitura e não apresentou nenhuma justificativa. A prefeitura está cumprindo a ordem de demolição por conta de uma invasão feita por ele ao que é público”, explicou.

Na Rua Ruy Barbosa, no Bairro Novo Brumado, em Brumado, uma boca de lobo mal instalada tem causada prejuízos para quem circula no local. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Marcos dos Santos disse que todo carro que passa na via engancha na boca de lobo, que está mal colocada. Ele pediu que o poder público tomasse providências urgentes para corrigir o problema. “A boca de lobo cede e o carro engancha. A gente sempre ajuda a desenganchar”, relatou. O tráfego de veículos no local é intenso e o problema tem afetado os motoristas.

Nesta terça-feira (27), moradores da comunidade do Brejo, na cidade de Licínio de Almeida, a 148 km de Brumado, fecharam à BA -156 para caminhões. Segundo eles, os veículos que circulam na estrada de acesso à Caetité estão prejudicando a comunidade com a poeira excessiva. No protesto, os moradores solicitam que o Governo do Estado e a prefeitura municipal construam um asfalto por todo o percurso utilizado pelos caminhoneiros. “Precisamos do apoio do Governo da Bahia e da prefeitura de Licínio de Almeida para que essa obra seja realizada. Não sairemos daqui sem uma solução”, disse uma moradora.

Presente na reunião mensal do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), o líder comunitário das Tocadas, na zona rural de Brumado, Djalma Barbosa dos Santos cobrou a construção de uma passagem molhada e a manutenção das estradas vicinais na região. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ele disse que tem mais de dez anos que a prefeitura realizou o conserto das estradas de acesso à comunidade. “A estrada está acabada. A prefeitura não corre atrás, não faz nada”, afirmou. Hoje, os moradores utilizam vias alternativas para acesso à sede do município, como a antiga estrada da ferrovia. Segundo Djalma, a falta d’água também é uma dura realidade na região. Muitos moradores já estão utilizando água de cacimbas, sem tratamento, para consumo. “É difícil. Tenho esperança que a Operação Pipa chegue lá”, completou.

A Praça Armindo Azevedo encontra-se abandonada pelo Poder Público. No local, alguns bancos foram arrancados e os tocos que sobraram estão provocando acidentes com as pessoas que circulam na região. Durante as comemorações do desfile de 7 de setembro, o transeunte Fernando Leal acabou se machucando em um dos tocos. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ele contou como aconteceu o incidente. “Estava assistindo ao desfile nas imediações do Banco Itaú e, quando estava indo embora, tropecei em uma ponta de ferro. Só não cortei meu pé porque a sola é dura. Isso está um perigo”, alertou. Segundo Leal, muitas pessoas tropeçaram nos tocos ao longo do desfile. Ele apelou para prefeitura para correção do problema. “O setor que faz esse tipo de manutenção tem que vir aqui serrar esses tocos ou trocar os bancos para evitar a ocorrência de acidentes”, cobrou. Em 2016, há seis anos, a nossa reportagem já havia registrado que os bancos da praça estavam sendo serrados e furtados. Na época, meliantes levaram os bancos e deixaram apenas os tocos para trás. De lá pra cá, ao que parece, o Poder Público não tomou providências para restaurar o patrimônio público.

Um novo buraco se abriu na galeria de esgoto localizada na Rua Manoel Leobino da Silva, no Bairro Dr. Juracy, em Brumado, e os moradores estão indignados. Isso porque o serviço de restauração do local havia sido feito recentemente. Ao site Achei Sudoeste, o morador Inácio José de Souza disse que, além do mau cheiro insuportável, há o medo de uma tragédia anunciada, visto que, para desviar do buraco, os motoristas acabam batendo na árvore bem perto de sua residência. A árvore está totalmente danificada por conta das batidas. “Todo mundo aqui tá sofrendo”, disse. Ele relatou ainda que a prefeitura já precisou consertar o buraco mais de cinco vezes. “Quebra direto. Eles consertam num dia e, no outro, o concreto cai. É uma vergonha”, criticou. O morador pediu providências do Poder Público para sanar o problema em definitivo.

Os moradores do Distrito de Itaquaraí, na zona rural de Brumado, reclamam do abandono do cemitério da localidade. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Clemilton Aguiar acusou a atual gestão de agir com total descaso diante da situação. Segundo ele, embora o cemitério disponha de uma caixa d’água, a mesma está sempre vazia, visto que, nos últimos tempos, a prefeitura deixou de abastecer o reservatório. Para lavar as sepulturas, os familiares têm de percorrer longas distância para buscar um balde de água. “O prefeito sempre enchia, mas agora virou as costas para população. Tem uns dois meses que essa caixa tá seca”, afirmou. O serviço de manutenção dos cemitérios foi terceirizado pelo Município, que paga caro pelo contrato. Apesar disso, Aguiar disse que ninguém da empresa compareceu ao local para realização de qualquer serviço de revitalização. A estrutura do cemitério está totalmente comprometida, necessitando de uma recuperação urgente. “As famílias que pagam pelos sepultamentos. O cemitério não está virando chiqueiro por causa de nós moradores. É um descaso com a população”, denunciou. O morador disse que o problema se estende para todos os cemitérios da região.

Há cerca de dez dias, as obras do Parque da Cidade foram retomadas pelo Município de Brumado no Bairro Alto do Escalavrado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o secretário municipal de planejamento, André Barros, adiantou que a previsão é de que os trabalhos sejam finalizados até o dia 31 de dezembro deste ano. Uma das medições do local já foi realizada e será encaminhada à Caixa Econômica Federal para cumprimento do cronograma físico financeiro. No momento, segundo o secretário, 15 operários atuam no local. No pico da obra, estima-se que 25 trabalhadores sejam empregados na condução dos trabalhos. No projeto, o parque da cidade inclui um mirante, além de outros equipamentos de lazer.

O Município de Brumado concluiu as obras de recuperação da Barraginha de Cristalândia, localizada no Distrito de Cristalândia, na zona rural do município (veja aqui). No final do ano passado, com as fortes chuvas, parte da barragem acabou desabando. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o secretário municipal de planejamento, André Barros, informou que as obras de reconstrução, além de garantirem o perfeito funcionamento da represa, também aumentaram a sua capacidade de armazenamento. “Uma coisa que ficou bem solucionada diante de toda essa situação que ocorreu”, pontuou.

Uma rede de esgoto estourada no Bairro São José, em Brumado, tem causado diversos transtornos aos moradores. Embora a prefeitura esteja fazendo reparos no local, a obra não está sendo executada a contento da comunidade. Ao site Achei Sudoeste, o morador Cássio Adriano de Oliveira explicou que o esgoto corre cerca de 400 metros à céu aberto em toda extensão do canal pluvial na região. “Na época do riacho, tinha o incômodo dos entulhos e o matagal quando crescia, mas o próprio rio absorvia e a gente não sentia mal cheiro. Era um trecho menor do riacho que caía esgoto”, justificou. Com a obra da prefeitura, Oliveira disse que o volume de esgoto que corre pelo canal aumentou bastante e tem gerado muito desconforto à população, inclusive mau cheiro e insetos. Para ele, trata-se de um crime ambiental. “A nossa qualidade de vida, de quem mora perto do canal, piorou”, afirmou.

A prefeitura de Brumado abriu quatro licitações para contratação de empresas para prestação de serviços de construção, recuperação, manutenção, conservação e limpeza de canais pluviais, bem como as urbanizações em seus entornos. As tomadas de preços de números 18, 19, 20 e 21 têm valores máximos orçados em R$ 7.042.729,92. Segundo editais obtidos pelo site Achei Sudoeste, as contratações visam ainda os controles dos escoamentos das águas pluviais, reduzindo os problemas de alagamentos e contribuindo com a urbanização e integração do trânsito nos locais. O primeiro certame será realizado em 26 de agosto e tem orçamento máximo de R$ 3.044.654,10 para o Riacho do Bufão. Já o segundo visa obras no Riacho do Sapé no valor de R$ 1.996.285,45 e será realizado no dia 30 de agosto. Para o Riacho do Bate-Pé será realizado em 1º de setembro e tem preço de R$ 1.348.867,92. O Riacho Santa Inês terá licitação em 05 de setembro, com valor de R$ 652.922,45. Em abril de 2021, o prefeito de Brumado, Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), e empreiteiras foram acionados por obras mal feitas nos canais dos riachos do Sapé e Bate Pé. Na ocasião, o Ministério Público Estadual (MPE), através do promotor de justiça Millen Castro Medeiros de Moura, moveu duas ações civil pública. As peças somadas são no valor de R$ 2.465.021,50 para efeitos fiscais, correspondente ao montante histórico dos contratos objeto. (veja aqui).