Mesmo com a ocorrência de chuvas na cidade de Dom Basílio, na região sudoeste da Bahia, o índice de precipitação ainda não foi suficiente para encher os mananciais e amenizar a grave seca que assola a região. Ao site Achei Sudoeste, o prefeito Roberval Meira (PL) disse que a situação é de alerta no município. “Saímos de um estado crítico, mas ainda de alerta. Nossos mananciais estão com volume muito baixo. Eles não adquiriram água suficiente para nos dar tranquilidade. Estamos em observação”, afirmou. O gestor está na expectativa de que a previsão de chuvas para o final deste mês de janeiro seja concretizada a fim de refletir positivamente na distribuição de água para abastecimento humano, bem como para utilização na lavoura. “Estamos na esperança de que essas chuvas do final de janeiro nos tragam uma recarga. Torcendo para que a chuva venha em quantidade suficiente”, completou. Devido à seca, o racionamento continua mantido em Dom Basílio.
A seca tem castigado a cidade de Dom Basílio e toda região do sudoeste baiano. Com reserva de apenas 20%, a água do manancial que abastece o município está sendo racionada. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o prefeito Roberval Meira disse que, sem chuvas, a cidade está em alerto amarelo e a água tem sido usada com critério e equilíbrio até a passagem dessa fase mais crítica. “Estamos em alerta e a liberação de água já está controlada”, afirmou. Mesmo com o abastecimento sendo feito através de uma autarquia municipal e 80% da população atendida com água encanada, o gestor apontou que esse é um dos momentos mais críticos de seca e escassez hídrica. Diante da situação, o Município acompanha diariamente o volume de água dos mananciais e conscientiza os moradores sobre o uso com economia da água. O temor do prefeito é que o problema se agrave sem a ocorrência de chuvas e a cidade entre no alerta vermelho a partir do mês de janeiro, quando a capacidade do manancial entre em um nível bastante crítico. “Pedimos o apoio da população nesse momento senão vamos entrar na fase vermelha, onde o limite de água vai ser controlado quase que por hidrômetro. Temos que ter equilíbrio e racionalidade no uso da água. O momento é de rezar, de penitência, e de pedir a Deus que mande chuva para superar essa fase tão difícil que estamos vivendo”, concluiu.