O número de casos de dengue caiu na Bahia em 4,6%, em comparação com 2021. No total, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou, de 1º de janeiro a 19 de abril deste ano, 12.924 casos: 624 a menos que no último ano, quando 13.548 ocorrências foram contabilizadas. Já os casos de zika e chikungunya, que também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, tiveram crescimento.
Em recente entrevista ao site Achei Sudoeste, o secretário de saúde de Brumado, Cláudio Soares Feres, disse que a terceirização é o caminho para a qualificação e melhoria dos trabalhos no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto (veja aqui). Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Brumado (Sindsemb), Jerry Adriano, vê como contraditória a afirmação do secretário, visto que o próprio está sempre na mídia elogiando a saúde pública no município. “Mesmo sem condições, aqueles guerreiros e guerreiras estão lá prestando um bom serviço. No hospital falta soro e muito medicamento, mas os guerreiros estão lá trabalhando. Por que agora querem terceirizar?”, questionou. Adriano apontou que a terceirização pode implicar no apadrinhamento dos funcionários e, por isso, é a favor da realização do concurso público. “Sou a favor do concurso público. Os terceirizados estão à mercê do gestor”, reiterou. Por fim, o presidente do sindicato mandou um recado ao prefeito Eduardo Lima Vasconcelos. “Prefeito, terceiriza esse secretário porque ele que não atende o cidadão que paga o seu salário. Ele humilha os servidores. O Sindsemb tem várias reclamações contra ele. Se é pra ter um bom atendimento, vamos terceirizar o secretário”, ironizou.
Um novo caso de ebola registrado na República Democrática do Congo motivou as autoridades sanitárias do país a declararem no sábado (23) novo surto da doença. É o terceiro surto de ebola no país desde 2018. O último havia sido encerrado em dezembro do ano passado. A diretora regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) na África, Matshidiso Moeti, expressou preocupação com o caso. “O tempo não está do nosso lado. A doença iniciou há duas semanas e agora nós estamos correndo atrás. A notícia positiva é que as autoridades da República Democrática do Congo têm mais experiência que quaisquer outras no mundo em controlar rapidamente surtos de ebola”. O novo caso de ebola foi registrado na cidade de Mbandaka. O paciente, um homem de 31 anos, começou a ter os sintomas em 5 de abril e depois de mais de uma semana tratando em casa, buscou tratamento no hospital. No dia 21 de abril, ele foi levado a um centro de tratamento intensivo de ebola, mas morreu mais tarde, ainda no mesmo dia. Todos que tiveram contato com o paciente passaram a ser monitorados. Espera-se que uma campanha de vacinação tenha início nos próximos dias. O país já tem estoques do imunizante rVSV-ZEBOV nas cidades de Goma e Kinshasa. Vacinas serão enviadas para Mbandaka, segundo a OMS. A vacinação deverá começar por quem teve contato com a vítima, ampliando para os que tiveram contato com esse primeiro grupo. A estratégia, chamada “vacinação em anel”, em tradução livre, é usada para conter a propagação do vírus. O último surto teve duração de 42 dias. Na ocasião, foram notificados 11 casos (oito confirmados e três prováveis) e seis mortes na província do Kivu Norte. Foi nessa mesma província que ocorreu o surto de 2018, que durou dois anos.
Mais de 11,5 bilhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram administradas em pessoas de pelo menos 184 países, segundo um levantamento realizado pela Bloomberg. O desafio é ampliar ainda mais rapidamente, já que, para a imunização, algumas vacinas requerem a aplicação de mais de uma dose. No Brasil, o número de unidades aplicadas é de 426.574.607. A China é o país com mais doses aplicadas. Até o momento, são 3,32 bilhões de vacinas administradas no gigante asiático – ao todo, 88,2% da população do país está imunizada com duas doses. No fim de junho de 2021, a Índia assumiu a segunda colocação no ranking de unidades totais aplicadas. Atualmente, o número é de 1,87 bilhão de doses, o equivalente a 62,8% dos habitantes protegidos. Já nos Estados Unidos, a vacinação começou em 14 de dezembro de 2020 e até agora foram aplicadas 571,7 milhões de doses. Isso foi suficiente para imunizar com duas injeções 65,4% dos norte-americanos. Também se destacam no mapa os Emirados Árabes Unidos (104% dos habitantes vacinados), Portugal, com 91,3%, a Coreia do Sul, com 86%, Espanha, que aplicou duas doses (ou a dose única) em 85,6% dos adultos, a França, que já inoculou 80,6% das pessoas, a Itália, que tem 80,3% da população totalmente protegida, a Bélgica (79,3%) e o Reino Unido (74%), primeiro país do Ocidente a vacinar. Na América Latina, o Chile é a nação melhor colocada em relação à proporção de doses de vacina aplicadas e sua população, com 89,6% dos chilenos totalmente protegidos com as duas injeções. Na sequência aparece Cuba, com 87,7%, a Argentina, com 81,9%, o Uruguai, com 81% e o Equador, com 79,1,6% da população imunizada.
O Ministério da Saúde publicou na sexta-feira (22) portaria encerrando oficialmente a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Covid-19. Publicada em edição extra do Diário Oficial da União, a portaria passa a valer daqui a 30 dias para adequação dos governos federal, estaduais e municipais. A norma foi assinada no dia 22 pelo ministro Marcelo Queiroga. O texto alerta para a necessidade de manutenção do Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus, “com base na constante avaliação técnica dos possíveis riscos à saúde pública brasileira e das necessárias ações para seu enfrentamento”. Na ocasião da assinatura da portaria, Queiroga afirmou que o Sistema Único de Saúde tem condições de manter as ações e o aporte de recursos para a vigilância em saúde. “Mesmo que tenhamos casos de Covid-19, porque o vírus vai continuar circulando, se houver necessidade de atendimento na atenção primária e leitos de UTI, temos condição de atender”, disse ele, em entrevista coletiva. Um dos impactos do fim da emergência recai sobre as medidas de restrição e prevenção, como a obrigatoriedade do uso de máscaras, definida por estados e municípios. Queiroga afirmou que “não faz mais sentido esse tipo de medida”. Outro efeito do fim da emergência será sobre a exigência de vacinação para acesso a locais fechados, medida, aliás, criticada pelo ministro.
A ex-diretora do Hospital Municipal Professor Magalhães Neto (HMPMN), em Brumado, Lucidalva Oliveira Santos Bomfim, foi nomeada na última terça-feira (19) para o cargo de subsecretária de Saúde de Guanambi. Lucidalva atuou no HMPMN entre os anos de 2017 e 2021. Oliveira foi exonerada da unidade de saúde da capital do minério (veja aqui), após seu esposo, o vereador Amarildo Bomfim Oliveira (PSB), votar contra projetos polêmicos, a “Pauta Bomba”, do prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), na Câmara Municipal de Brumado. Natural da cidade Urandi, Santos é formada em Gestão Hospitalar, pós-graduada em Saúde Pública, Socorrista - Atendimento Pré-hospitalar (APH nível avançado) e Técnica em Farmácia, Enfermagem e Laboratório.
O número de casos prováveis de dengue, em todo o país, quase dobrou desde o começo do ano comparado ao mesmo período de 2021, segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. De acordo com o levantamento, foram registrados quase 400 mil casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 95% em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, são 184 casos para cada 100 mil habitantes neste ano. O boletim do Ministério da Saúde aponta que, até o momento, está confirmada a morte de 112 pessoas, das 280 que desenvolveram agravamento da dengue no país. Os registros ocorreram, principalmente, nos estados de São Paulo, seguido de Goiás, Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais. Além disso, mais de 170 mortes ainda são investigadas e podem estar associadas à dengue.
A vice-prefeita e secretária de Saúde do município de Laje, Eliene Batista, de 37 anos, morreu nesta terça-feira (19), em Salvador. A prefeitura de Laje, cidade que fica no interior da Bahia, não divulgou a causa da morte da gestora. Enfermeira e pedagoga, a vice prefeita já havia ocupado a pasta da Secretaria de Assistência Social, e vereadora por dois mandatos. Na última eleição, em 2020, ela foi eleita vice-prefeita na chapa do prefeito Kledson Duarte (Binho), e em 2021 assumiu a Secretaria de Saúde da cidade. Eliene estava internada desde o dia 8 de abril. Um dia antes, no dia 7 de abril, ela postou nas redes socias imagens do seu aniversário, uma festa surpresa preparada por amigos e familiares. Ela havia acabado de completar 37 anos. No dia seguinte, ela passou mal, e deu entrada no Hospital Municipal Ranulfo José de Almeida, em Laje. No entanto, com agravamento do seu estado de saúde, ela precisou ser transferida para Salvador. No último domingo (17), ela sofreu um AVC. Nesta terça-feira, ela não resistiu ao tratamento e morreu. Eliene era casada e mãe de duas crianças, Edu e Bella, a mais nova, que tem apenas 1 ano.
A coordenação de vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado, emitiu um alerta aos pais sobre a ocorrência da doença mão-pé-boca no município. A doença tem acometido principalmente crianças menores de 5 anos, em Vitória da Conquista, embora também possa afetar os adultos. De acordo com o G1, a mão-pé-boca provoca irritação na pele, que forma bolhas e provoca febre, além de mal estar. Um quadro que pode ser confundido com inflamação da garganta. A Secretaria de Saúde de Vitória da Conquista informou que casos da doença foram registrados em creches e escolas do município. A situação tem preocupado mães e pais. A doença mão-pé-boca é infecção viral contagiosa, que provoca lesões na boca e erupções nas mãos e pés. A transmissão se dá por via oral ou fecal, através do contato direto com secreções de via respiratória feridas que se formam nas mãos e pés, pelo contato com as fezes de pessoas infectadas ou através de alimentos e objetos contaminados. Os sintomas podem durar por uma semana, quando ocorre o maior risco de contágio da doença. Entre os principais estão febre alta e manchas vermelhas pelo corpo.
Em Caetité, a 100 km de Brumado, a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) é mantida através de uma parceria do Governo do Estado com a Prefeitura Municipal. Os repasses são feitos à Fundação Terra Mãe, que gerencia a unidade. No local, funcionários alegam que os salários referentes ao mês de março estão atrasados. Em nota, a Fundação esclareceu que tem se empenhado em manter os compromissos financeiros em dias, com colaboradores e parceiros, apesar dos atrasos cumulativos referentes ao recebimento de recursos. Segundo a entidade, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) repassou parcialmente o recurso de dezembro, restando pendentes as demais competências a partir de janeiro de 2022. Já na esfera municipal, são 8 meses de atrasos acumulados. “Seguimos buscando junto à Sesab e à Prefeitura Municipal de Caetité celeridade na liberação destes recursos com o objetivo de promover o quanto antes a regularização da folha de pagamento referente a Março. Tão logo sejam creditados os repasses, asseguramos regularização imediata”, garantiu, na nota.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na noite deste domingo (17), em cadeia de rádio e TV, que o governo irá publicar nos próximos ato normativo colocando fim na emergência sanitária provocada pela Covid-19. Em sua fala, o ministro destacou investimentos federais na pandemia e prestou solidariedade às vítimas da doença. Desde fevereiro o ministro vem tratando publicamente do assunto. Nos bastidores pesam há muito tempo nesse sentido a pressão do Palácio do Planalto, tendo em vista que o presidente Jair Bolsonaro (PL) irá disputar a reeleição, e a expectativa do ministro de ser reconhecido como o gestor que terminou com a crise sanitária no Brasil. A chamada Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) dá lastro ao uso emergencial de vacinas, compras sem licitação e outras regras ligadas à pandemia. Somente no Ministério da Saúde, 170 regras podem ser impactadas com o fim da emergência sanitária. Entre as mais sensíveis está a autorização de uso emergencial de vacinas e remédios.Pessoas que têm trabalhado no assunto dizem que estudam um meio de não prejudicar o uso da Coronavac, que tem autorização emergencial. As vacinas da Pfizer, Janssen e AstraZeneca/Oxford já têm o registro definitivo e não sofreriam nenhum impacto com o fim da emergência sanitária.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o secretário de saúde de Brumado, Cláudio Soares Feres, disse que acredita que a terceirização é o caminho para a qualificação e melhoria dos trabalhos não apenas na área de saúde. “A diferença do atendimento muda. É outro padrão”, destacou. Apesar da constatação, o secretário colocou que, hoje, infelizmente, o Município não dispõe de recursos suficientes para terceirizar todo serviço no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto. “Fizemos um estudo de viabilidade antes da pandemia de terceirização completa do hospital. Isso ficou em quase R$ 4 milhões. Naquela época, estava muito acima do valor que a gente gastava no hospital, que era em torno de R$ 2,5 milhões”, afirmou. Para Feres, se o estudo de viabilidade fosse realizado no atual momento daria muito mais do que R$ 4 milhões. “Não temos ainda suporte financeiro para fazer uma terceirização completa, mas seria um sonho, o melhor dos mundos. Não é uma realidade para agora”, avaliou.
Em Brumado, o Mutirão de Saúde de Cirurgias Eletivas, que teve por objetivo zerar a fila de espera para realização de cirurgias de histerectomia, vesícula, hérnias, varizes e catarata, chegou ao fim na última segunda-feira (11). A iniciativa foi promovida pela prefeitura ao custo de R$ 1,5 milhão, com recursos obtidos através do Ministério da Saúde. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o secretário municipal de saúde, Cláudio Soares Feres, disse que o mutirão foi um sucesso. “Ao longo desse quase 1 mês de mutirão, nós realizamos 503 cirurgias de catarata, 141 cirurgias de pterígio, 163 cirurgias de vesícula, hérnia e histerectomia e 270 tratamentos de varizes”, informou. A partir de agora, o mutirão será continuado até o dia 12 de maio com consultas de revisão. Na próxima semana, o secretário adiantou que irá se reunir na Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) a fim de cobrar o credenciamento do Hospital Professor Magalhães Neto no Mutirão Estadual. “Os documentos já foram entregues. Iremos apenas pedir celeridade para continuar os tratamentos, não só de Brumado, como também de toda região”, disse.
A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) tem tendência de alta entre crianças e jovens. É isso que revela o boletim da Fiocruz sobre casos de SRAG publicado nesta semana. O documento considera a notificação dos casos feita pelos estados até o dia 11 de abril. Desde fevereiro, os diversos estados têm demonstrado tendência de alta, especialmente entre crianças de 0 a 11 anos. Quase todo o país está classificado como epidêmico em decorrência do número de casos. O Distrito Federal, o Nordeste de Minas Gerais e o Noroeste do Mato Grosso do Sul foram as regiões que apresentaram maior incidência por 100 mil habitantes. “Nos menores de cinco anos esse cenário é um pouco mais acentuado. Porque, para essa faixa etária, ainda não tem vacina e, além disso, é uma faixa etária em que predomina a questão dos vírus respiratórios, sendo causa de mais de 35% dos casos de síndrome respiratória aguda”, analisa a infectologista Joana Darc. De acordo com o Brasil 61, apesar de o boletim também apontar a tendência de platô (estabilização), a médica indica que o momento é de cautela, uma vez que entre maio e setembro há maior circulação de vírus respiratórios no Brasil, como a influenza e a própria Covid-19. “Mais de 80% das crianças que morreram nessa faixa etária foram por Covid e não por outros vírus respiratórios. A gente tem que continuar mantendo certa cautela e cuidado com relação aos nossos filhos para evitar as infecções.”, considera Joana. Para o infectologista Hemerson Luz, é fundamental avançar na vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. “O aumento dos casos de SRAG em crianças relaciona-se com a baixa adesão à vacina pediátrica. “Muitos pais e responsáveis estão resistentes em vacinar seus filhos, tal fato associado com a volta às aulas presenciais, aumentaram a exposição das crianças ao SARS-CoV-2”, considera o médico. Já entre a população adulta, há uma tendência de queda nos registros de SRAG nas últimas seis semanas. Segundo a plataforma Our World in Data, 76,4% da população brasileira está com o esquema vacinal completo contra a Covid-19 até a segunda semana de abril. Foram cerca de 424 milhões de doses aplicadas.
As despesas das famílias e instituições sem fins de lucro com consumo final de bens e serviços cresceu de forma mais acelerada nos últimos ano do que as do governo. O levantamento Conta-Satélite de Saúde, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (14), mostra que as despesas das famílias e instituições subiram de 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) para 5,8% entre 2010 e 2019. No mesmo período, as do governo ficaram praticamente estáveis, passando de 3,6% para 3,8% do PIB. Em números absolutos, as despesas com saúde das famílias e instituições totalizaram R$ 427,8 bilhões, e as do governo somaram R$ 283,6 bilhões. Ao todo, portanto, a despesa total do país foi de R$ 711,4 bilhões, ou 9,6% do PIB. A despesa per capita (por pessoa) com o consumo de bens e serviços de saúde foi de R$ 2.035,60 para famílias e instituições e de R$ 1.349,60 para o governo. Num recorte detalhado da série histórica, aliás, é possível observar que o gasto do governo teve o seu pico registrado em 2016, quando chegou a 4% do PIB. Já o das famílias e instituições atingiu o seu maior patamar justamente em 2019.
Uma família luta na Justiça para conseguir medicação e tratamento adequados para uma jovem de 22 anos, internada no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), no sudoeste da Bahia, com uma síndrome rara. A doença afeta o sistema nervoso central e, no caso da paciente Milena Santos, tem provocado problemas motores. Milena dos Santos Silva primeiro procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vitória da Conquista. Ela começou a sentir muitas dores e passar mal. Assim que surgiu a vaga, Milena foi transferida imediatamente aqui para o Hospital Geral de Vitória da Conquista. Foi direto para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde está internada. “Essas dores evoluíram para vômito e fazendo muito xixi escuro. Trouxemos ela para a UPA onde ela foi internada e evoluiu para um quadro de convulsão, em seguida uma parada cardiorrespiratória e onde ela foi para sala vermelha. Em seguida ela foi transferida até que surgiu uma vaga na UTI”, disse a tia de Milena, Cida Oliveira. No hospital, Milena foi diagnosticada com uma doença rara, a síndrome de porfiria. A família tem se revezado nos cuidados com a jovem, que completou 22 anos na unidade de saúde, no mês passado. “Uma menina nova, que completou 22 anos dentro do hospital, nesse estado. Não está sendo fácil para a família, nem para ela”, disse a tia de Milena, Eliene da Cruz. A jovem tomou uma medicação que precisou ser importada, por não estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o G1, o remédio que fez com que ela conseguisse voltar movimentar pelo menos os ombros. A família entrou na Justiça para que Milena possa ser transferida pra uma unidade de saúde que ofereça o tratamento adequado, já que no HGVC não está disponível e, segundo a família, a unidade disse que não tem o tratamento disponível na Bahia. A última decisão da Justiça foi na sexta-feira (8), mas até agora, nada da transferência. Por meio de nota, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) disse que a Central Estadual de Regulação está em busca de uma vaga para o perfil de paciente. Explicou que as vagas surgem em duas situações: em caso de alta médica ou de óbito. Disse ainda que não é possível sinalizar quando a paciente será transferida. Sobre a gravidade do estado de saúde de Milena, a Sesab informou que tudo isso é levado em consideração pelas equipes médicas da Central de Regulação quando busca uma vaga.
Se nos faltam dentes, os seus antagonistas (dentes do maxilar oposto que entravam em mastigação com os dentes em falta), e os que estão ao lado, tendem a deslocar-se para o espaço livre deixado pelo dente perdido, provocando desequilíbrios nas arcadas dentárias que podem originar a perda de mais dentes, assim como problemas graves na articulação dos maxilares. Acresce ainda que no local do dente perdido irá dar-se a reabsorção (absorção pelo organismo) do osso maxilar onde as raízes dos dentes estavam implantadas (osso alveolar), originando a consequente perda óssea. Os implantes dentários permitem-nos restituir as funções dos dentes naturais (mastigatória, fonética e estética), sendo a mais moderna ou avançada opção para a substituição dos dentes perdidos. O implante dentário é um procedimento em que um pino de titânio é utilizado para substituir a raiz do dente. Ele é fixado ao osso por meio de uma cirurgia e, após a integração óssea, é feita a colocação da prótese definitiva. O material utilizado no pino de fixação do implante é o titânio, pois tem a capacidade de fazer com que o osso grude no pino de forma permanente. Portanto, se trata de um metal que é biocompatível com o nosso organismo, o que elimina o risco de rejeição. Outra característica importante desse material é que ele não é corrosivo, ou seja, não enferruja por estar em contato com o ambiente úmido da nossa boca. Por todas essas características, o implante é uma forma segura e duradoura para a reabilitação oral. Agende agora mesmo a sua avaliação na Dom Odontologia Premium e transforme a sua vida dando um basta na sua dentadura. Entre em contato através do telefone (77) 98108-8430 ou pessoalmente no endereço Avenida Doutor Antônio Mourão Guimarães, 570.
O tártaro corresponde à calcificação da placa bacteriana que recobre os dentes e parte das gengivas, formando uma placa dura e amarelada, que, se não for tratada, pode levar ao aparecimento de manchas nos dentes e favorecer a formação de cáries, gengivite e mau hálito. Para evitar a formação do tártaro, é preciso escovar bem os dentes e usar o fio dental regularmente. Além disso é importante ter uma alimentação saudável, rica em minerais e pobre em açúcar, já que o açúcar favorece a proliferação de microrganismos e, consequentemente, a formação de placas e tártaro. Para remover o tártaro, é importante que o dentista seja consultado para que seja feita uma avaliação e uma limpeza, que consiste na remoção do tártaro. O tártaro normalmente está muito bem aderido ao dente e, por isso, sua remoção em casa muitas vezes não é possível, mesmo que seja feita higienização correta da boca. Assim, a remoção do tártaro deve ser feita pelo dentista durante uma consulta odontológica, em que é feita uma limpeza profunda, que inclui uma espécie de raspagem para retirada das placas, deixando os dentes mais saudáveis e livre de toda a sujeira. Durante a limpeza, o dentista também remove a placa bacteriana acumulada para evitar a solidificação e formação de mais tártaro. Agende agora mesmo a sua avaliação na Dom Odontologia Premium e transforme a sua vida dando um basta na sua dentadura. Entre em contato através do telefone (77) 98108-8430 ou pessoalmente no endereço Avenida Doutor Antônio Mourão Guimarães, 570, Centro.
Empenho, dedicação e trabalho de excelência. Essa vem sendo a fórmula de sucesso utilizada pela equipe do Hospital Regional da Chapada, em Seabra, para aumentar o atendimento à população de municípios da Chapada Diamantina. Somente nos primeiros três meses de 2022, a unidade administrada pela Fundação Fabamed registrou números recordes de atendimentos ambulatoriais, exames e cirurgias. Ao todo, no período entre janeiro e março foram feitos mais de 8 mil exames entre ambulatoriais e de imagem, além de 758 cirurgias entre ortopédicas e gerais. Destas, 227 foram ortopédicas e 531 destinadas a pacientes que necessitavam de outros tipos de atendimentos cirúrgicos. Inaugurado em 2017 e referência para 11 cidades da região, o HRC oferece atendimento de urgência e emergência 24 horas, centro de bioimagem e cirúrgico, ambulatório, dentre outros. Diretor médico da unidade, Everson Matt destaca que o hospital também realiza procedimentos eletivos e atende pacientes cadastrados no sistema Lista Única do Governo do Estado. “Nós temos um serviço de urgência e emergência onde dispomos de cirurgião-geral, anestesista e ortopedista dando suporte 24 horas para Seabra e os municípios pactuados. Associado a esse serviço, temos o ambulatorial, onde realizamos a triagem e as cirurgias eletivas. Seguimos aumentando o número de cirurgias realizadas a cada dia para zerar a lista de pacientes que estavam aguardando em virtude das restrições impostas pela pandemia da Covid-19”, explica.
Depois de dois anos, a Bahia registrou menos de mil casos ativos da Covid-19, de acordo com dados divulgados neste sábado (09) pelo boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Em todo o estado, o número de casos ativos está em 953. Desde o dia 20 de abril de 2020, quando foram registrados 979 casos ativos, a Bahia não apresentava um número abaixo de mil. O índice é registrado um dia após o governador Rui Costa anunciar a possível desobrigação do uso de máscaras em ambientes fechados. Na última sexta-feira (08), o governador postou no Twitter que a desobrigação estava sendo planejada para quando o número de infectados estivesse abaixo de mil. O boletim epidemiológico da Sesab indica que, nas últimas 24 horas, foram registrados 476 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de 0,03%) e 524 recuperados (+0,03%) e mais seis óbitos. Dos 1.536.763 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.506.042 são considerados recuperados e 29.768 tiveram óbito confirmado.
O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (7) o primeiro caso da ômicron XE no Brasil, recombinação das sublinhagens BA.1 e BA.2 da variante do coronavírus. A informação, segundo a pasta, foi enviada pelo Instituto Butantan, de São Paulo. Embora apontada pela OMS como cerca de 10% mais transmissível que a BA.2, os estudos sobre essa transmissibilidade da recombinação são iniciais. A própria Organização Mundial da Saúde, a OMS, informou que aguarda novas pesquisas sobre o assunto.
Sem citar datas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a dizer nesta quinta-feira (7) que “nos próximos dias”, o Brasil mudará a classificação de pandemia para endemia. A declaração ocorreu durante a cerimônia de lançamento do “BB Antecipa Frete” e “BB CPR Preservação”, que contou com a presença, entre outras, do presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro. “Eu acho que nos próximos dias, passaremos de pandemia para endemia. Até conversei agora com o Fausto. Quem tá de máscara aí, por ventura, ele acabou de dizer para mim que é facultativo, não é obrigado usar máscara mais. A gente vai se adequando, a gente vai buscando cada vez mais agir de forma correta no tocante a essa pandemia que está acabando”, alegou ao Correio Braziliense. A data prevista até então era fim de março, o que não ocorreu. Na semana passada, no entanto, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a mudança “depende de uma série de análises”.
De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), divulgado no início da noite de quarta-feira (06), a Bahia tem 1.200 casos ativos de Covid-19. Nesta quinta-feira (07), em agenda no município de Araci, o governador Rui Costa afirmou que, assim que o índice baixar para menos de 1000 casos, será tirada a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados no estado. “Aí sim teremos um risco menor de contaminação”, disse. Ele aproveitou para reforçar o pedido para que a população se imunize contra o coronavírus e complete o esquema vacinal. “A recomendação maior é que todo mundo se vacine. A vacina protege e salva vidas. Meu pedido é que o povo complete o esquema vacinal e tome a primeira, segunda e terceira doses”, destacou.
O Laboratório Central da Bahia (Lacen-BA) registrou uma redução de mais de 86% na proporção de diagnósticos do coronavírus em relação aos testes realizados no estado, nos últimos 19 dias. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (4), no boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Segundo o levantamento da Sesab, no dia 15 de março, a cada 100 amostras analisadas, 4,25% eram positivas. No domingo (3), o número caiu para 0,59%. No gráfico divulgado pela secretaria, é possível perceber que, durante o período, a queda não foi constante. Entre 16 e 17 de março, a taxa de amostras positivas para a Covid-19 aumentou principalmente nos dias 23, 27 e 30 de março. Nesses dias, as amostras registravam 1,12%, 3,23% e 1,37% casos do vírus a cada 100 testes avaliados.
Nas últimas 24 horas, a Bahia não registrou novos casos de Covid-19, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (4), pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Essa é a primeira vez que não há novos registros da doença em um dia, desde o início da pandemia em março de 2020. Conforme o boletim, cinco óbitos foram registrados nas últimas 24 horas. Além disso, 35 casos são considerados recuperados. Desde o início da pandemia, dos 1.534.051 casos confirmados, 1.503.032 já são considerados recuperados, 1.288 encontram-se ativos e 29.731 morreram. O boletim divulgado pela Sesab contabiliza ainda 1.817.063 casos descartados e 327.880 em investigação. Além disso, 62.999 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Os dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta segunda.