Pacientes com câncer de mama podem contar com o medicamento Trastuzumabe Entansina. Indicado em monoterapia - método em que o processo de tratamento é realizado utilizando apenas uma droga ou procedimento - para tratamento de pacientes classificados no nível HER2-positivo da doença. A Portaria que incorpora o medicamento ao Sistema Único de Saúde (SUS) foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira (12). “A tecnologia recebeu recomendação favorável de incorporação ao Sistema Único de Saúde SUS após passar por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), responsável por assessorar a pasta nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS”, informou o ministério. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2018, mais de 620 mil mulheres morreram de câncer de mama em todo o mundo. No Brasil, o número total de novos diagnósticos ao ano chega a 60 mil, resultando em uma taxa de incidência de 60/100 mil habitantes. Em 2017, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) reportou 16.724 mortes em mulheres. No ano de 2018, o Brasil foi o quarto país com a maior incidência em câncer de mama e o quinto em mortalidade. Estima-se que a incidência entre as brasileiras nos próximos 20 anos terá um aumento de 47%, diz OMS.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta quarta-feira (14) que o mundo nunca esteve em melhor posição para encerrar a pandemia de covid-19. “Ainda não chegamos lá, mas o fim está à vista”, destacou, ao lembrar que, na semana passada, o número de mortes reportadas pela doença foi o menor desde março de 2020. “Já conseguimos ver a linha de chegada. Estamos em posição de vencer. Mas agora é o pior momento para se parar de correr. É o momento de correr mais rápido, de garantir que cruzaremos a linha de chegada e colheremos os frutos de todo o nosso trabalho árduo”, avaliou Tedros. O diretor-geral da OMS alertou ainda que, caso o mundo não utilize essa oportunidade, corre sério risco do surgimento de novas variantes da covid-19, de mais mortes provocadas pela infecção e de ainda mais incerteza de cenários futuros. “Então, vamos aproveitar a oportunidade”, completou. “Pedimos a todos os países que invistam em vacinas para 100% dos grupos de risco, incluindo trabalhadores da saúde e idosos”, disse Tedros, citando como prioridade manter a taxa de imunização em 70%. “Continuem testando a sequenciando o SARS-CoV-2, além de integrar a vigilância e os serviços de testagem para outras doenças respiratórias, incluindo a influenza”.
A Bahia tem 26 novos casos de "Monkeypox", doença conhecida como varíola dos macacos, nesta quarta-feira (14). Com isso, o estado chega a 101 pacientes infectados, conforme o boletim do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), divulgado no site da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Os municípios que já registraram casos da doença são: Salvador, Lauro de Freitas, Conceição da Feira, Castro Alves, Conceição do Almeida, Conceição do Coité, Santo Antônio de Jesus, Cairu, Caldeirão Grande, Conceição do Jacuípe, Conde, Feira de Santana, Ilhéus, Irecê, Itabela, Jeremoabo, Juazeiro, Maracás, Mutuípe, Teixeira de Freitas, Pé de Serra, Vitória da Conquista e Xique-Xique. Os sintomas apresentados mais recorrentes são: febre, inchaço nos gânglios (adenomegalia), erupção cutânea, dor de cabeça (cefaleia) e nas costas. Além dos confirmados, a Bahia tem 392 casos suspeitos notificados que aguardam diagnóstico laboratorial, e outros 24 casos prováveis, segundo a Sesab.
O município de Carinhanha, na região sudoeste da Bahia, confirmou, na última sexta-feira (9), a primeira morte por leishmaniose visceral em 2022. O paciente era um homem de 46 anos, morador do Bairro São Francisco. Ele deu entrada na emergência do Hospital Municipal Maria Pereira Costa com febre. Além disso, estava com anemia grave e quadro de perda de peso. De acordo com o Folha do Vale, o paciente teria ido embora da unidade sem receber alta médica, mas, como houve piora, retornou com convulsões. Ele não resistiu e morreu pouco depois de dar entrada na unidade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, há outro paciente internado no hospital com o mesmo diagnóstico, porém tem reagido bem ao tratamento. A Vigilância Epidemiológica informou que existem vários cães que testaram positivo para leishmaniose visceral na cidade. Ao primeiro sintoma procure uma unidade de saúde. A doença pode ser fatal se não for tratada em 90% dos casos.
O médico brumadense Marlúcio Abreu Filho participou recentemente de mais um Congresso Nacional de Oftalmologia, desta vez na cidade de Curitiba. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Abreu contou que o evento reuniu oftalmologistas de todo país para ouvir, entre outros, palestrantes de renome internacional. O médico disse que o congresso foi bastante proveitoso. “A cada ano que passa são mais lançamentos e a gente sempre procura aperfeiçoar cada vez mais os nossos conhecimentos”, afirmou. A tendência, segundo o oftalmologista, é que a tecnologia seja cada vez mais utilizada para diagnóstico e tratamento das doenças oculares, as quais cresceram bastante em virtude da pandemia. Isso porque, conforme explicou, o uso excessivo de telas no período aumentou o ressecamento dos olhos. “É uma grande felicidade retornar aos congressos presenciais. Foi uma honra e de grande importância. É uma oportunidade para discutir casos com profissionais do mundo todo”, avaliou.
A Vigilância Epidemiológica de Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado, identificou o segundo caso confirmado da Monkeypox (varíola dos macacos). Trata-se de uma criança do sexo feminino, de 11 anos, que há três meses reside, temporariamente, em Salvador para tratamento de saúde. O caso foi notificado e investigado laboratorialmente na capital baiana, no dia 1º de setembro, sem comunicação prévia com a Vigilância Epidemiológica de Vitória da Conquista. A paciente teve resultado positivo no dia 7 de setembro e foi divulgado no boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). De acordo com a investigação da vigilância municipal, pela data de início de sintomas da criança, a infecção ocorreu no município de Salvador, onde ela se encontra em bom estado de saúde. Nesta sexta-feira (9), a secretaria notificou dois novos casos suspeitos para Monkeypox. Até o momento, o município registra sete casos suspeitos notificados, sendo dois confirmados para a doença, três descartados e dois em investigação.
Neste sábado (10), acontece o Dia D de vacinação antirrábica para cães e gatos em Brumado. Ao Achei Sudoeste, o coordenador de endemias na Vigilância Epidemiológica Municipal, Fábio Azevedo, informou que, com o apoio de associações protetoras dos animais, os cães e gatos de rua serão coletados para imunização. Segundo Azevedo, na oportunidade, será feita a triagem do Calazar e a vacinação antirrábica. Feito isso, o animal será identificado com uma placa numérica para acompanhamento. “O animal vai ser sinalizado com um número. Aí já saberemos os animais de rua que foram vacinados e os que não foram. Estes, ao longo do tempo, serão imunizados”, afirmou.
Neste sábado (10), será realizado o Dia D de vacinação antirrábica para cães e gatos em Brumado. Ao Achei Sudoeste, o coordenador de endemias na Vigilância Epidemiológica Municipal, Fábio Azevedo, explicou que a raiva é uma zoonose que não tem cura e que deixa graves sequelas nos sobreviventes. Ele alertou que a única prevenção contra a doença é a vacinação, por isso a sua grande importância. A imunização dos animais acontece nos principais postos da zona urbana: na UBS Liziane Alves, UBS Fernando Trindade, UBS Dr. Nilton Castro, UBS Paulo Vargas, UBS Wilson Tibos, UBS do Bairro Baraúnas, UBS Ivaneide, UBS do São Félix e UBS Joaquim de Castro Donato. Nos locais, o atendimento será de 8h às 17h. A campanha será encerrada no dia 20 de setembro. A meta é vacinar mais de 8 mil animais na cidade.
O Laboratório Central da Bahia (Lacen-BA) identificou, pela primeira vez na Bahia, a nova cepa da dengue: a sorotipo 2 (DENV-2) pertencentes ao genótipo II – cosmopolita. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) nesta quinta-feira (8). A cepa foi identificada em oito amostras nos municípios de Feira de Santana (6) e Camaçari (2), na região metropolitana. Após a identificação feita pelo Lacen-BA, a Sesab emitiu um alerta para os núcleos regionais de saúde e para as secretarias municipais sobre a importância da detecção precoce de sinais e sintomas da dengue. Conforme o alerta da Sesab, este genótipo é o mais disseminado no mundo. No entanto, ainda não há dados suficientes para associá-lo a maior transmissão e gravidade dos casos. Entre as recomendações feitas pela secretaria estão: atualizar e executar os planos municipais de contingência das arboviroses; mobilizar e orientar a população sobre a situação epidemiológica local e as estratégias de prevenção e controle da dengue; desenvolver ações de rotina no combate ao mosquito Aedes aegypti, como forma de conter a disseminação do vírus; atualizar profissionais de saúde em todos os níveis de atenção da rede pública e privada sobre os sinais e sintomas da doença, diagnóstico, diagnóstico diferencial e manejo clínico adequado.
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A cidade de Brumado aderiu à campanha Setembro Verde para conscientização sobre a importância da doação de órgãos. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a enfermeira Daiara Dourado Pires, que faz parte da Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos do município, disse que, embora seja pouco debatido, o tema é de extrema relevância. 27 de setembro será o Dia D da campanha. Segundo Dourado, o objetivo da data é chamar a atenção da população para a importância da doação para diminuição das filas de espera por um transplante. Na Bahia, a espera maior é por rim, córnea e fígado. “Todo mundo pode ser doador. Sendo um doador com morte encefálica quem autoriza é os familiares. Por isso, a gente precisa falar com nossos familiares se essa for a nossa vontade”, orientou. Em Brumado, o Hospital Municipal Professor Magalhães Neto (HMPMN) está habilitado para fazer a captação e doação de órgãos, já tendo realizado 3 cirurgias nesse sentido.
A Bahia confirmou mais seis casos de "Monkeypox", doença conhecida como varíola dos macacos, nesta quarta-feira (7). Com isso, o estado chega a 66 pacientes infectados, de acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Três dos novos infectados moram em Salvador, dois em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, e um em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana. Os sintomas apresentados mais recorrentes são: febre, inchaço nos gânglios (adenomegalia), erupção cutânea, dor de cabeça (cefaleia) e nas costas. Além dos confirmados, a Bahia tem 326 casos suspeitos notificados que aguardam diagnóstico laboratorial, segundo a Sesab.
O Ministério da Saúde vai prorrogar a campanha de vacinação contra a poliomielite até 30 de setembro diante da ainda baixa cobertura vacinal contra a doença. O prazo inicial da campanha que começou em 8 de agosto era até esta sexta-feira (9). Até o momento, segundo dados do Ministério, 34% do público-alvo de 1 a 4 anos tomou a vacina que previne contra a paralisia infantil. A meta do Ministério é vacinar 95% do público-alvo de 14,3 milhões de pessoas. A campanha nacional contra a pólio busca alcançar crianças menores de 5 anos que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante (que é aplicado as 2, 4 e 6 meses de idade, via injeção intramuscular) e incentivar a aplicação da dose de reforço, que acontece por meio da conhecida gotinha. O Ministério prorrogou também a campanha de multivacinação, que acontece de maneira concomitante à da poliomielite. A campanha busca incentivar a atualização de caderneta de vacinação das crianças pelos responsáveis. Estão disponíveis 18 vacinas que compõem o calendário nacional de vacinação. A doença, também chamada de paralisia infantil, tem certificado de erradicação no país desde 1994, mas a baixa cobertura vacinal nos últimos anos preocupa especialistas. A prefeitura de Rorainópolis, em Roraima, investiga um caso suspeito da doença.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a Lei 14.443/22 que diminui de 25 para 21 anos a idade mínima para esterilização voluntária e permite que, na mulher, o procedimento seja feito logo após o parto. De acordo com a Agência Brasil, o texto, que altera a Lei do Planejamento Familiar, também exclui da legislação a necessidade de consentimento expresso de ambos os cônjuges para a esterilização. De acordo com o texto, a idade mínima não é exigida de quem já tiver pelo menos dois filhos vivos. A lei mantém o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o procedimento cirúrgico de esterilização, mas inova ao permitir à mulher a esterilização durante o período do parto. O texto garante ainda a oferta de qualquer método e técnica de contracepção no prazo máximo de 30 dias. Atualmente a Portaria 48/99 do Ministério da Saúde, que regulamenta a lei, proíbe a laqueadura durante períodos de parto, aborto ou até o 42º dia do pós-parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade. A lei foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (5) entrará em vigor 180 dias após a publicação.
O modelo fotográfico brumadense Willian Novais está internado há quatro meses para tratamento contra a Síndrome de Guillain-Barré, que é uma doença inflamatória dos nervos. Mãe do modelo, Cícera Novais Brito disse ao site Achei Sudoeste que a infecção apareceu depois que o filho foi contaminado com a chikungunya. “Ele perdeu as forças dos braços, das pernas, não anda, não senta. Está atrofiado. Ele grita de dor. Estamos nessa luta”, contou. No momento, Novais está em tratamento na capital baiana, onde a família tem tido uma série de despesas com alimentação, aluguel, água, luz, transporte e medicamentos. Dona Cícera pediu a colaboração da comunidade brumadense para custeio das despesas. “Não temos condições. Um salário só não cobre tanta coisa”, disse. Para ajudar, basta doar qualquer quantia através do Pix [email protected] (e-mail) ou 09515516552 (CPF).
A Administração Nacional de Produtos Médicos da China (NMPA), órgão similar à Anvisa no Brasil, aprovou a primeira vacina nasal contra a Covid-19 do mundo. As informações são do jornal o Globo. O imunizante Convidecia, desenvolvido pela farmacêutica CanSino Biologics, será utilizado como dose de reforço no país. A informação foi divulgada pela empresa em comunicado. Segundo a Biomm, laboratório responsável pela comercialização da vacina no Brasil, a versão injetável da Convidecia – aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e utilizada em países como Chile e México – está sob análise da Anvisa, e a solicitação de um aval para o modelo nasal no país também está nos planos da empresa em breve. O novo imunizante, que não utiliza agulha, é mais fácil de armazenar e é administrado pelo nariz, através de um spray de aerossol. Cientistas de vários países do mundo, como Cuba, Canadá e Estados Unidos, estão trabalhando em novas vacinas que podem ser administradas de forma nasal. Especialistas acreditam que, por ser a via de entrada do coronavírus no organismo, o modelo de aplicação pode oferecer uma melhor proteção contra a contaminação, e ter uma maior eficácia para interromper a transmissão do vírus. No Brasil, também existe um modelo em desenvolvimento pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, em São Paulo, que chegou a solicitar à Anvisa o início dos estudos em humanos no último ano. Porém, com as novas variantes do vírus, os pesquisadores estão avaliando a resposta do imunizante em laboratório às cepas antes de avançar para as etapas com voluntários. Desde 2020, a China já aprovou oito vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas localmente, como a CoronaVac, desenvolvida pela SinoVac e aplicada no Brasil. No entanto, o país ainda não permitiu que imunizantes estrangeiros sejam utilizados no território.
Em Barra da Estiva, a 123 km de Brumado, a família de Isaac Netuno, um bebê de nove meses, está fazendo uma campanha para arrecadação de fundos para realização de uma cirurgia cardíaca. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. Segundo a mãe da criança, Rafaela Espinheira, ele foi diagnosticado com uma cardiopatia congênita conhecida como Tetralogia de Fallout ou "bebê camaleão". Ela acomete crianças que, expostas ao frio ou ao realizar atividades físicas, ficam com as extremidades (pés, mãos e boca) azuladas ou roxas. Aos sete meses, Netuno foi operado em Recife. Foram 30 dias entre a internação, a cirurgia, a recuperação e a alta hospitalar. No entanto, neste ano, exames mostraram que Isaac necessita de uma nova cirurgia para reconstrução da válvula cardíaca. Para a nova cirurgia, serão necessários exames de alta complexidade, medicamentos, consultas, viagens para Salvador, dietas adequadas no pré e pós-operatório e os custos com a reabilitação. Os gastos giram em torno de R$ 30 mil. Para colaborar, basta contribuir com a vaquinha virtual (clique aqui).
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (UB), cobrou do Governo do Estado maior estruturação da saúde pública na região. Segundo ela, hoje, Conquista recebe do Ministério da Saúde recursos equivalentes à sua população de 350 mil habitantes. No entanto, atende 1.100.000 pessoas em toda regional. “É impossível dar uma saúde de qualidade às pessoas que precisam do SUS em Vitória da Conquista porque o município recebe por 350 mil habitantes e atende 3 vezes mais”, destacou. Lemos explicou que a cidade abarca todo esse montante porque os municípios não estão aparelhados para fazer os atendimentos necessários. “Precisamos melhorar a atenção básica nas cidades, aparelhar os hospitais e as equipes para que as pessoas recorram à Conquista somente nos casos mais graves”, cobrou.
Quem não dispensa um sapato alto certamente já ouviu críticas quanto ao uso constante do salto e os males que pode causar à estrutura corporal. Isso porque, a altura do calçado altera a angulação da coluna, exigindo maior equilíbrio no caminhar. Mas, será que é preciso eliminar esse acessório elegante do guarda-roupa para manter a saúde da estrutura corporal? Um artigo publicado no Brazilian Journal em 2021, avaliou o impacto do uso dos calçados com salto em mulheres com idade entre 18 e 35 anos. Os estudos descrevem que o início do uso de calçados com saltos ocorre na pré-adolescência com altura em torno de 2,5 cm, evoluindo para saltos predominantemente altos (13,5 cm) aos 23 anos de idade, mantendo-se até aos 30 anos, quando começam a reduzir a altura do salto em busca de maior conforto. Cerca de 57% do peso corporal é distribuído sobre região posterior do pé e 43% sobre região anterior, sendo esses valores alterados de acordo com o tipo de calçado e o grau de elevação do salto desencadeando disfunções musculoesqueléticas. Segundo o coordenador do curso de Fisioterapia da Anhanguera Salvador, Fábio Wanderley, o salto não é um mal para a coluna, mas sim a altura, formato e tempo de uso em excesso que as pessoas fazem dele. “Esses fatores combinados é que colaboram para o desenvolvimento de disfunções na coluna vertebral do indivíduo”, explica. O uso de salto provoca a elevação do calcanhar e, com a inclinação do corpo para a frente, a distribuição do peso se concentra no joelho e força a lombar, o que pode gerar dores. Os músculos do calcanhar também ficam menos flexíveis, tendo em vista que podem ser comprimidos. “Geralmente as pessoas sentem dores na coluna vertebral, pernas e pés após o uso de salto alto por mais de seis horas seguidas, e também após caminhar por mais tempo do que está acostumada. Caso a pessoa troque de sapato ou deixe de usá-lo durante uma semana e as dores não desaparecerem é hora de buscar a opinião de um profissional. A dor persistente pode indicar algum outro problema mais sério de saúde”, alerta o coordenador. Fabio destaca ainda que a ausência total de salto também pode causar a dor, mesmo que em proporção menor, se comparado ao salto alto. O formato “rasteira” não amortece o impacto durante a caminhada e podem levando ao desgaste nas cartilagens dos tornozelos, joelhos, quadris e lombar. O ideal é que não sejam utilizados por muito tempo ou para caminhadas longas.
Ao longo do mês, a campanha Setembro em Flor vem para alertar sobre a prevenção e conscientização dos cânceres que atingem o aparelho reprodutor feminino (útero, ovário e endométrio). Indo além do câncer do colo do útero, doença que atinge 16.590 mulheres por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é fundamental também abrir os olhos para os tumores ginecológicos como um todo. Ainda de acordo com o INCA, cerca de 30 mil brasileiras são diagnosticadas com cânceres ginecológicos por ano, sendo mais comum o câncer do colo do útero em mulheres mais jovens e os tumores ovarianos e de corpo uterino naquelas acima de 50 anos. A oncologista Angélica Nogueira, do Grupo Oncoclínicas, comenta ainda que a vacinação é um fator importante e que não pode ser deixada de lado. “Mais de 90% dos casos do câncer do colo do útero estão ligados ao HPV. O câncer do colo do útero é uma das poucas neoplasias malignas que pode ser considerada uma doença amplamente evitável através da vacinação anti-HPV e/ou triagem adequada e tratamento das lesões precursoras, como preventivo de Papanicolau. No entanto, principalmente nas regiões do planeta de maior vulnerabilidade socioeconômica, milhares de mulheres morrem, desnecessariamente, vítimas da doença”.
A Argentina registrou três mortes por uma pneumonia bilateral (ou seja, nos dois pulmões) de origem desconhecida. As autoridades médicas investigam quem foi o doente zero. A terceira morte ocorreu na província de Tucumán, informaram os órgãos de saúde nesta quinta-feira (1º). Trata-se de uma paciente de 70 anos que estava internada num hospital privado, informou o ministro provincial da Saúde, Luis Medina Ruiz, em coletiva de imprensa. O Ministério da Saúde descartou Covid, gripe e influenza como causas. “Estamos estudando a origem do surto e o vínculo epidemiológico. Ainda estamos em processo de investigação”, disse o ministro. Até quarta-feira, as autoridades haviam relatado seis casos e, nesta quinta, mais três infecções. A terceira falecida era a única que não pertencia à equipe de saúde de uma clínica privada de San Miguel de Tucumán, onde os casos foram identificados. O local foi isolado por precaução.
O Senado Federal aprovou, nesta segunda-feira (29), o projeto de lei que impede a limitação de cobertura de tratamentos pelos planos de saúde independentemente de estar no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde (ANS). Após votação simbólica, o texto segue para sanção ou veto presidencial. Essa lista servia como um parâmetro do que deveria ser oferecido pelas operadoras e convênios e deixava em aberto a concessão de tratamentos e medicamentos não listados, o que muitas vezes acabava sendo decidido na Justiça. O relator do projeto, senador Romário (PL/RJ), manteve o texto aprovado pela Câmara dos Deputados e justificou que o mais importante da proposta é que mesmo com a prescrição do tratamento pelo médico ou odontólogo, este deve atender os requisitos mínimos para não prejudicar a saúde dos pacientes. “Mesmo que não conste do rol de procedimentos definido pela ANS, deverá ser coberto pela operadora de saúde se atender a pelo menos um dos seguintes requisitos: ser comprovadamente eficaz, segundo as evidências científicas e plano terapêutico; ou ser recomendado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) ou por outro órgão de avaliação de tecnologias em saúde de renome internacional”, afirmou no documento. O senador ainda explicou no relatório que essa previsão legal tem o objetivo de pacificar o entendimento sobre a abrangência da cobertura a ser garantida pelas operadoras de saúde, que ficariam obrigadas a custear tratamentos necessários ao paciente mesmo que eles não estejam listados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS. O PL aprovado no Senado derruba decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pois altera a Lei dos Planos de Saúde e disponibiliza ao consumidor mais de uma oportunidade para comprovar a necessidade do tratamento, desde que tenha embasamento científico ou tenha sido aprovado por agências de saúde internacionais. No entendimento dos ministros do STJ, os requisitos impostos deveriam ser cumulativos e o tratamento deve ser liberado apenas se não houver mais nenhuma alternativa para o beneficiário. E ainda, a determinação não dava margem a outras interpretações — o que, segundo usuários de planos de saúde, limitou o acesso a exames, medicamentos, tratamentos e hospitais.
O Ministério Público Estadual (MPE) recomendou ao Município de Guanambi, a 141 km de Brumado, a divulgação, em site oficial, das listas de espera para consultas e exames especializados na Rede Municipal de Saúde. As listas devem ser atualizadas semanalmente, por especialidade de consulta médica ou exame especializado, abrangendo todos os usuários inscritos nas unidades da Rede. O Município deve, ainda, divulgar o quantitativo reprimido de cirurgias eletivas contabilizadas, por especialidade do procedimento, assegurando que cada cidadão consulte a sua própria situação. A recomendação, destinada à Prefeitura e à Secretaria de Saúde, foi expedida na última quarta-feira, dia 24, pela promotora de Justiça Tatyane Caires. É recomendado, também, que seja elaborado um Plano de Ação para Execução de Cirurgias Eletivas no Município de Guanambi, para potencializar estrategicamente as áreas das especialidades com maior demanda reprimida, visando ampliar o acesso aos serviços públicos de saúde aos usuários do SUS; solidificar a Rede Assistencial e assegurar transparência na aplicação dos recursos públicos, viabilizando a sua fiscalização pelos cidadãos e pelos órgãos de controle. O Plano deverá conter informações sobre o quantitativo mensal de oferta de cirurgias eletivas por especialidade, custeadas através de recursos próprios, convênios ou termos de parceria, no âmbito do SUS; os locais de realização das cirurgias eletivas; a lista de pacientes que aguardam a realização das cirurgias eletivas, por especialidade; as metas a serem alcançadas e recursos a serem empregados; além do cronograma mensal de realização de cirurgias eletivas em Guanambi.
Segundo o documento, 1ª Promotoria de Justiça de Guanambi tomou conhecimento da inobservância da fila de espera (“fura fila”) na realização de histerectomia total no município, para atender aos interesses particulares de uma paciente beneficiada e do médico responsável pela realização do procedimento cirúrgico, diante de vínculo de amizade existente entre as partes. A Promotoria também instaurou, em fevereiro deste ano, procedimento administrativo requisitando ao Município informações sobre a quantidade total de consultas ofertadas pela rede municipal de saúde nos últimos seis meses e as medidas a serem adotadas para minimizar a demanda reprimida de consultas, exames e procedimentos cirúrgicos. Na oportunidade, foi solicitada a divulgação de plano de ação e cronograma de mutirões a serem realizados nos bairros, objetivando a descentralização dos serviços, o que ainda não foi cumprido pelo Município. Na recomendação, a promotora de Justiça Tatyane Caires destaca que “a ingerência política e pessoal na organização da “fila” de procedimentos eletivos, exames e consultas, com a consequente entrada de pacientes em posições privilegiadas, sem motivos técnicos de embasamento, pode constituir na prática dos crimes de prevaricação, falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistema de informações, além de configurar ato de improbidade administrativa”. A promotora destaca, ainda, que o direito de informação assiste a todos os usuários do SUS sobre a extensão e a evolução da fila de espera para as cirurgias eletivas, consultas e exames contabilizados na Rede Municipal de Saúde de Guanambi.
Moradores da região de Cristalândia, na zona rural de Brumado, têm reclamado da oferta de atendimentos na Unidade Básica de Saúde (UBS) local. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Marcos Leandro contou que a médica atende na unidade apenas às terças e quintas, com a distribuição de 10 senhas por dia. Ou seja, 20 consultas semanais. Em razão da baixa oferta, Leandro disse que a comunidade acaba tendo de buscar atendimento na sede do município. “A gente vem 22h pra ficar na calçada, no relento, pra conseguir uma senha. Às vezes, não conseguimos a senha e temos de voltar pra casa ou ir pra Brumado para conseguir atendimento”, relatou. A médica também atende na UBS de Umburanas. Para o morador, o profissional de saúde deveria atender no posto durante todo dia a fim de assistir a população com qualidade. “Nem o Distrito de Umburanas, nem o Distrito de Cristalândia é atendido de forma eficiente”, criticou.
O Estado do Rio de Janeiro registrou nesta segunda-feira, 29, a primeira morte por varíola dos macacos (monkeypox). A vítima foi um homem de 33 anos que morava em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense. É o segundo óbito registrado no Brasil - o primeiro ocorreu em Minas, em julho. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Campos, o paciente tinha comorbidades e baixa imunidade, o que agravou seu quadro de saúde. Ele estava internado no Hospital Ferreira Machado, inicialmente na enfermaria e desde o dia 19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A pasta afirmou que está monitorando a saúde das pessoas que tiveram contato com essa vítima. Até esta segunda-feira, não havia suspeita de novas contaminações. O Estado do Rio registrou 611 casos de varíola dos macacos até esta segunda-feira, conforme a secretaria estadual de Saúde. Existem ainda 61 casos prováveis e 474 em investigação. Embora a doença tenha se espalhado mais rapidamente entre homens gays e bissexuais, especialistas alertam que outros grupos também podem se infectar com o vírus.