A Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa) divulgou, na edição deste sábado (22) do Diário Oficial do Estado, o reajuste da tarifa de água/esgoto da Embasa. A Agersa autorizou a aplicação de 5,8% de reajuste tarifário, menor do que o percentual de 9,09% solicitado pela empresa. O percentual será aplicado de forma linear nas faixas de todas as categorias tarifárias, com exceção da Tarifa Social, destinada aos usuários inscritos no Bolsa Família, que permanecerão isentos pelo segundo ano consecutivo. Atualmente, mais de 540 mil pessoas na Bahia usufruem desse benefício, que reduz o valor da água a menos da metade da tarifa normal. A nova tarifa valerá a partir de 1º de agosto, mas vai produzir reflexos no valor das contas com vencimento em setembro. Para os imóveis residenciais na faixa de até seis mil litros de consumo, o valor da água passa dos atuais R$ 38,92 para R$ 41,18 por mês, uma diferença de R$ 2,26. É a 11ª tarifa residencial mais barata do país. Já a tarifa residencial social, para o mesmo consumo mínimo, continuará custando apenas R$14,97 por mês, o equivalente a 50 centavos por dia. Para se inscrever na tarifa social da Embasa, é necessário ser beneficiário do programa Bolsa Família. O reajuste autorizado pela Agersa visa compensar a inflação e aumento dos custos dos insumos utilizados nos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, como energia elétrica, produtos químicos, entre outros, além de garantir investimentos.
O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Brumado (Sindsemb) e a prefeitura municipal iniciaram as negociações para reajuste salarial da categoria. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o presidente do sindicato, Jerry Adriano, relatou que, em reunião realizada na última semana, o Sindsemb apresentou uma proposta de reajuste para a administração. A contraproposta ainda será apresentada em reunião agendada para o próximo dia 24. “O último reajuste salarial dos servidores públicos foi em 2017, de 4%, bem abaixo da inflação. Já se passaram cinco anos. Sem um reajuste real, já são mais de dez anos”, informou. Segundo o presidente, a categoria soma uma perda total de 32.50% nesse período. Além disso, o salário base dos servidores do município ainda não atendeu ao piso, permanecendo em R$ 730,10. “O Município só equipara ao salário mínimo porque a Lei Federal não permite o servidor ganhar menos que o mínimo”, criticou. Diante da crise provocada pela pandemia, Jerry acredita que a prefeitura será obrigada a conceder algum reajuste. “Nós, servidores, sem um reajuste salarial, vai chegar um momento que não teremos condições de pagar nem a conta de luz. Temos que pensar positivo”, resumiu.