O lateral José Hugo de la Cruz Meza, de 39 anos, morreu em campo após ser atingido por um raio durante jogo no Peru na tarde do último domingo (3). As informações são do Correio 24h. Além dele, outros quatro atletas que estavam disputando o confronto entre Juventud Bellavista e Familia Chocca, clube de José Hugo, ficaram feridos por causa da descarga elétrica. Dentre os sobreviventes, o goleiro Juan Choca apresenta quadro de queimaduras graves, enquanto o estado de saúde dos outros três jogadores que caíram com o raio, Erick Estiven Ccente, 19, Joshep Gustavo Chocca, 16, e Cristian César Pituy, 24, ainda é desconhecido. A partida aconteceu em Coto Coto, na cidade de Huancayo, e foi suspensa por conta de um temporal. No momento em que os jogadores estavam deixando o campo pelo risco apresentado pela tempestade, o raio atingiu os jogadores. Os feridos foram encaminhados para o hospital Carrión, e seguem sob observação médica.
A morte do guia Leilson Souza, de 36 anos, após ser atingido por um raio na Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, chamou atenção para um sério problema no país: o Brasil é recordista mundial em quedas de raios. De acordo com o Fantástico, da Rede Globo, na última década, 835 pessoas morreram atingidas por descargas elétricas. Foram 59 só neste ano — e a previsão é piorar. A estimativa é de que, até o final do século, a incidência de raios no país aumente 40%. “Quando a gente vai fazer um passeio como esse, em ambiente aberto, a primeira coisa é não realizar em dias que a gente tem uma previsão de chuvas. Pode estar chovendo a 10 km do local, mas, mesmo assim, o raio pode acontecer onde a gente esteja, mesmo que não esteja chovendo, por isso que é muito importante observar também a previsão do tempo que está em volta”, afirma o Major Fábio Contreiras, do Corpo de Bombeiros.