Com a virada do ano, a Receita Federal passou a contar com novos instrumentos de fiscalização sobre as transações financeiras realizadas pelos contribuintes. As informações são do G1. A partir de agora, o órgão vai passar a receber também dados das operadoras de cartão de crédito e das chamadas “instituições de pagamento”. De menor porte, as instituições de pagamento (IP) são empresas que viabilizam compra, venda e movimentação de recursos, mas não oferecem empréstimos e financiamentos a seus clientes. Varejistas de grande porte, bancos virtuais, carteiras digitais são alguns exemplos. Hoje, a Receita já recebe esse tipo de informação dos bancos tradicionais, públicos e privados, em operações como PIX, aplicações financeiras, seguros, planos de previdência e investimentos em ações. A ampliação da fiscalização foi anunciada em setembro do ano passado e entrou em vigor esta semana. O envio dos dados será semestral. As transações feitas entre janeiro e julho deste ano, por exemplo, serão enviadas à Receita em agosto. Essas informações serão repassadas por meio de uma declaração semestral, chamada de “e-Financeira”. Os dados só serão enviados quando o montante total movimentado, por cada tipo de operação financeira (PIX, pagamento ou investimento, por exemplo), for: superior a R$ 5 mil, para pessoas físicas; superior a R$ 15 mil, para empresas. Esses dados serão incorporados à base de dados da Receita Federal com objetivo de “identificar irregularidades e dar efetividade ao cumprimento das leis tributárias”. “As medidas visam aprimorar o controle e fiscalização das operações financeiras, garantindo uma maior coleta de dados. Além disso, reforçam os compromissos internacionais do Brasil no âmbito do Padrão de Declaração Comum (CRS), contribuindo para o combate à evasão fiscal e promovendo a transparência nas operações financeiras globais”, informou o Fisco, por meio de nota.
O Inema concedeu à CPX Baiana Mineração licença prévia para a construção da fábrica de cimento no município de Lajedinho. A portaria, publicada no Diário Oficial do Estado, permite a realização dos estudos e projetos de viabilidade do empreendimento. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 770 milhões para produzir 800 mil de toneladas de cimento por ano. A estimativa dos investidores é gerar 2 mil empregos na fase de obra e 200 empregos diretos após a construção, além de outros 600 empregos indiretos. A empresa pretende fabricar cimento, concreto e argamassa. Entusiasta do projeto, a deputada estadual Ivana Bastos (PSD) falou sobre a importância de aliar os estudos com o desenvolvimento sustentável do município. “Tenho acompanhado de perto, ao lado do prefeito Marcos Mota, o andamento desse projeto. Além de garantir empregos e renda para moradores de um município tão sofrido, o projeto é voltado para o desenvolvimento sustentável, já que a área escolhida para instalação da unidade encontra-se dominada por pasto degradado, com menor impacto sobre a vegetação”, afirmou. Para a parlamentar, a licença é mais um para implantação do empreendimento que mudará a história da cidade.