O juiz Tadeu Santos Cardoso, da 2ª Vara Cível da Comarca de Brumado, concedeu uma ação de desapropriação por utilidade pública, ajuizada pelo Município de Brumado em face de Wanderlei dos Santos Coqueiro e Joilson Rocha Pereira, para a construção de via pública asfaltada, ligando diversos distritos e regiões da zona rural. Segundo decisão recebida pelo site Achei Sudoeste, o magistrado justificou que o valor ofertado foi avaliado por engenheira civil contratada pelo próprio autor, não sendo irrisório ou insignificante, ao menos em uma análise sumária. Além disso, destacou que se trata de uma obra importante, que trará inúmeros benefícios para a população local. “Sendo assim, e em virtude de tais fatos, acolho provisoriamente o valor indicado ao bem expropriado quando da avaliação prévia feita para fins de imissão provisória. Ante o exposto, e considerando a comprovação do depósito dos valores, concedo o pedido de imissão provisória na posse, para imitir a parte autora na posse provisória do imóvel descrito na exordial, devendo para tanto ser expedido o competente mandado, bem a averbação da decisão junto ao Cartório de Registro de Imóveis correlato (Decreto-Lei 3.365/1941, art. 15, § 4º)”, sentenciou.
Umas das principais vias de circulação na cidade de Brumado, a Avenida Otávio Mangabeira possui um grande buraco sinalizado com galhos secos. Ao site Achei Sudoeste, o morador Deusdete José Silva disse que alguns motoristas já se acidentaram no local e o buraco tem causado prejuízos financeiros aos condutores. Silva contou que a prefeitura não sinalizou o trecho com cones e os próprios moradores é quem providenciaram os galhos para chamar a atenção dos motoristas. Para o morador Claudionor Lima Porto, a situação está bem perigosa na via. Segundo ele, mesmo passando no local várias vezes ao dia, o prefeito não toma nenhuma providência para corrigir o problema. “Esses galhos estão servindo de árvore de Natal”, criticou. A população está se sentindo prejudicada, visto que a prefeitura não ornamentou a cidade para o Natal e tem ignorado as ruas esburacadas sinalizadas com galhos de árvore.
O prefeito de Brumado, Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), cortou em mais de R$ 4 milhões os recursos destinados para a Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Recursos Hídricos no orçamento de 2023. Ao site Achei Sudoeste, o presidente do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável de Brumado, Márcio Aguiar, criticou a decisão do gestor. “O prefeito precisa entender que o desenvolvimento rural tem de acontecer. As famílias e comunidades rurais precisam ser atendidas”, destacou. Questionado se o corte do prefeito no orçamento da agricultura seria uma espécie de vingança eleitoral pelos candidatos do PT terem tido uma votação expressiva na cidade, Aguiar preferiu sair pela tangente afirmando que “na política, busca caminhar para frente”. “Acho que a palavra vingança é muito forte. Acredito que a gestão municipal é inteligente e sabe que as comunidades rurais precisam ser atendidas. A população está de olho nesse corte”, declarou.
O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Brumado (Sindsemb) conseguiu ganhar na justiça o direito trabalhista de um agente de trânsito que atua na Superintendência Municipal (SMTT). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o presidente do órgão, Jerry Adriano, explicou que o agente é frequentador da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que, por doutrina, guarda os sábados, ou seja, não trabalha nesse dia. Jerry disse que, na época que o agente procurou o Sindsemb, o órgão tentou negociar amistosamente com o Município, porém sem êxito. “Nos restou entrar com uma ação e, graças a Deus, tivemos êxito a favor desse agente de trânsito”, afirmou. Assessor jurídico do sindicato, José Bento frisou que o respeito à liberdade religiosa tem que ser prioridade e uma garantia fundamental no país. “O Estado é laico e não vai dar prevalência a nenhum tipo de religião, mas as pessoas que estão sob esse Estado têm o direito à liberdade religiosa e isso tem que ser respeitado pelo Poder Público”, destacou. O agente em questão acredita que a recusa da administração em fazer uma escala diferenciada tenha a ver com perseguição política, uma vez que o mesmo já se posicionou em alguns momentos contrários à atual gestão.